OSÓRIO x TAMOIO

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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helio
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#106 Mensagem por helio » Dom Dez 09, 2007 9:32 am

Amigos
Segundo uma palestra que o Sr joão Verdi presidente da Avibrás deu em São Paulo no dia 28/11/07, que contou com a presença de alguns foristas que vcs já conhecem aqui e em outros forums( eu, André Mileski, Reginaldo Bacchi e Felipe "Hammer" Salles) a Avibrás declinou o convite, pois originalmente o projeto do Urutu III tinha sido concebido pela própria Avibras, e por isto imaginavam que por direito não haveria licitação.

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Vinicius Pimenta
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#107 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Dez 09, 2007 10:48 am

Ou não seria porque ela está devendo impostos e pela lei não pode participar de licitações?

Até parece que a Avibras está com essa bola toda para "declinar" de algum convite.

Ela não está participando porque de alguma maneira não pode, não por orgulho.




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#108 Mensagem por helio » Dom Dez 09, 2007 10:57 am

Vinicius
A Avibrás está devendo há muito tempo, entretanto ela é convidada para participar em todas as licitações pois é fornecedora regular de equipamentos tanto para o EB ou para a FAB; tanto que o Ministério da Defesa constantemente faz visitas de cortesia a Avibrás, bem como a Avibrás tem usado com frequencia o Campo de Instrução de Formosa para testar seus Astros.
Nesta concorrencia ouvi muitas histórias, até de um dos convidados que puxou o tapete de um dos participantes de um consorcio (empresa QT) em favor de um consorcio com um grupo sul-africano.

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#109 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Dez 09, 2007 11:04 am

Mas o que foi dito aqui mesmo no fórum, se não me engano por um advogado (PRick?), é que a Avibras não poderia participar de licitações pelo fato de estar devedo. Não conheço a lei, estou só repassando uma impressão minha. Compra direta, como as FFAA fazem, não tem problema, mas licitação, parece que não pode.

Se há alguma suspeita na licitação, basta acionar o TCU para que faça uma auditoria.




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Carlos Mathias

#110 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Dez 09, 2007 11:40 am

Lei? Onde?




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#111 Mensagem por Paisano » Dom Dez 09, 2007 11:51 am

Sem CND não há como participar de uma licitação.




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#112 Mensagem por J.Ricardo » Seg Dez 10, 2007 8:05 am

No entanto se a dívida já foi negociada e parcelada não há problemas, no entanto se ela é inadimplente, "necas" de licitação!




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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#113 Mensagem por pafuncio » Seg Dez 10, 2007 4:44 pm

Perfeito.

Ademais, e se não houver licitação ? Não é a "modelagem" (prestem atenção, é a nova coqueluche em termos de linguagem jurídica :roll: :?) normativa que estão pretendendo adotar ? :?: :idea:




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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#114 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Dez 10, 2007 5:04 pm

Mas houve licitação. E ao que parece a Avibras está inadimplente, sem dívida negociada nem nada.




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#115 Mensagem por Paisano » Seg Dez 10, 2007 9:50 pm

alexandre lemos escreveu:Perfeito.

Ademais, e se não houver licitação ? Não é a "modelagem" (prestem atenção, é a nova coqueluche em termos de linguagem jurídica :roll: :?) normativa que estão pretendendo adotar ? :?: :idea:


Creio que sem CND não tem jeito. Nem com a utilização dessa tal "modelagem normativa que estão pretendendo adotar".




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#116 Mensagem por delmar » Seg Dez 10, 2007 10:05 pm

Existem vários cadastros que impossibilitam às empresas de participarem de licitações. A comprovação de estarem em dia com o recolhimento do FGTS e Previdência Social é básica, mesmo para compras sem concorrência.

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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#117 Mensagem por A-29 » Seg Dez 10, 2007 11:04 pm

simplesmente digitando "Avibrás" e "CNPJ" no goole é possível descobrir o nº da empresa. E com esse número, acessando o sistema on-line
de emissão de certidões negativas, obtemos o seguinte documento:
Imagem

Apesar de a empresa estar devendo, ela talvez possa sim participar de licitações, pois sua certidão tem "efeitos de negativa", já que está "discutindo" (ou mais provavelmente empurrando com a barriga) o mérito das dívidas.

Seria de ser verificar sua situação nos outros órgãos federais.




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#118 Mensagem por WalterGaudério » Seg Dez 10, 2007 11:24 pm

Bolovo escreveu:
FIGHTERCOM escreveu:
Bolovo escreveu:
FIGHTERCOM escreveu:
Bolovo escreveu:Eu acho que se for para construir algo novo, que seja na Avibras e não em uma outra empresa qualquer que cinco anos depois vai falir também. A Avibras tem maquinário, tem pessoal qualificado e tá afundando nas dívidas. Nada melhor que um projeto moderno, com um bom número de vendas para tira-la do buraco. Até agora não entendi porque o Urutu III (que é um lixo se comparado com o Sucuri II) não vai ser fabricado lá, mas numa empresa nova, que vai falir em 5 anos também.



A Iveco falir? Mas você é um fanfarrão..... :D :D :D :D :D

Você precisa visitar Minas Gerais mais vezes.


Abraços,


Wesley

Não a IVECO, mas a outra lá (não tem uma outra empresa?). A IVECO vive de construir caminhões pra todo mundo, ela tá salva do EB, graças a Deus.



Agora fiquei confuso. Tinha outra empresa associada? Sabia somente da Iveco/Fiat.

Abraços,

Wesley

Não tinha uma outra?

Mesmo assim, deixar pros italianos da Fiat/Iveco é dose. Sendo que temos a Avibrás aqui quase indo pro espaço. Dar um help pra industria nacional que é bom (ainda mais quando ela é justificada com a compra de 1200 veiculos novos) nada....


Eu ainda acho que pode haver uma reviravolta nessa história de IVECO no Urutu III. SE US$ 300 mi era muito em 2003, é sempre bom lembrar que agora US$ equivalem a uns 540mi de reais, contra cerca de R$ 880 mi em 2003 (...)




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
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Os sábios PENSAM
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#119 Mensagem por FIGHTERCOM » Ter Dez 11, 2007 10:30 am

cicloneprojekt escreveu:
Bolovo escreveu:
FIGHTERCOM escreveu:
Bolovo escreveu:
FIGHTERCOM escreveu:
Bolovo escreveu:Eu acho que se for para construir algo novo, que seja na Avibras e não em uma outra empresa qualquer que cinco anos depois vai falir também. A Avibras tem maquinário, tem pessoal qualificado e tá afundando nas dívidas. Nada melhor que um projeto moderno, com um bom número de vendas para tira-la do buraco. Até agora não entendi porque o Urutu III (que é um lixo se comparado com o Sucuri II) não vai ser fabricado lá, mas numa empresa nova, que vai falir em 5 anos também.



A Iveco falir? Mas você é um fanfarrão..... :D :D :D :D :D

Você precisa visitar Minas Gerais mais vezes.


Abraços,


Wesley

Não a IVECO, mas a outra lá (não tem uma outra empresa?). A IVECO vive de construir caminhões pra todo mundo, ela tá salva do EB, graças a Deus.



Agora fiquei confuso. Tinha outra empresa associada? Sabia somente da Iveco/Fiat.

Abraços,

Wesley

Não tinha uma outra?

Mesmo assim, deixar pros italianos da Fiat/Iveco é dose. Sendo que temos a Avibrás aqui quase indo pro espaço. Dar um help pra industria nacional que é bom (ainda mais quando ela é justificada com a compra de 1200 veiculos novos) nada....


Eu ainda acho que pode haver uma reviravolta nessa história de IVECO no Urutu III. SE US$ 300 mi era muito em 2003, é sempre bom lembrar que agora US$ equivalem a uns 540mi de reais, contra cerca de R$ 880 mi em 2003 (...)



Walter,

Não entendi.... Está sugerindo que a IVECO pode pular fora?


Abraços,

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#120 Mensagem por lobo_guara » Ter Dez 11, 2007 3:46 pm

:cry: O que não consegui entender é por que a AGRALE não brigou pela licitação do URUTU III, pois acredito que essa empresa possui todas as credenciais para vir a ocupar o lugar da extinta ENGESA, com a vantagem de ser mais auto-sustentável em função da sua expressiva linha de produtos para o mercado civil (agricola e transportes). Realmente uma pena!!!




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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