Re: Última Fronteira do Brasil
Enviado: Ter Jul 29, 2008 11:58 am
Vamos ver se a gente consegue primeiro extrair esse oleo do pre sal, para depois pensar neste nódulos polimetálicos
É fusão, e já foi conseguida, por um estudante de Michigan, dentro do porão da casa dele. Só que ainda não é comercialmente interessante, porque consome mais energia do que produz.Oziris escreveu:É hidrato mesmo. Hidreto é um composto inorgânico que tem Hidrogênio como ânion. NaH- Hidreto de Sódiocicloneprojekt escreveu: O nome da bagaça é hidreto. È o futuro sim, até o surgimento da FUsão nuclear.
Fusão ou fissão?
[]'s
Ps. Daqui á pouco vão chamar a gente de Dandolo.
Mas eu estou falando de vários montinhos de barro espalhados pelo chão (seco) e jorrando barro.soultrain escreveu:Acho que a explicação mais simples é serem nascentes de água.
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Essa seria a exlicação mais logica, mas porque jorrar o barro? Porque o barro é branco, então não pode estar vindo de uma camada próxima superficie, pensou eu.brisa escreveu:Gas metano, proveniente da decomposicao de folhas , madeira, etc.
E infelizmente sempre será assim, fusão à frio ou controlada será a pedra filosofal da nossa era.glauberprestes escreveu:Fusão ou fissão?
É fusão, e já foi conseguida, por um estudante de Michigan, dentro do porão da casa dele. Só que ainda não é comercialmente interessante, porque consome mais energia do que produz.
http://www.engadget.com/tag/thiago+olson/
SGT GUERRA escreveu:Outra coisa. Na selva é comum em certas regiões a gente ver pequenas erupções de barro. É um barro branco que sai em abundancia. Dziem que é esse barro que corroe o calçado e o equipamento.
Enfim, o que faz esse barro saltar da terra? Seria gas do tipo que tem na Bolivia?
SGT GUERRA escreveu:Mas eu estou falando de vários montinhos de barro espalhados pelo chão (seco) e jorrando barro.soultrain escreveu:Acho que a explicação mais simples é serem nascentes de água.
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SGT GUERRA escreveu:Essa seria a exlicação mais logica, mas porque jorrar o barro? Porque o barro é branco, então não pode estar vindo de uma camada próxima superficie, pensou eu.brisa escreveu:Gas metano, proveniente da decomposicao de folhas , madeira, etc.
brisa escreveu:Normalmente exitem abaixo destas erupcoes depósitos de agua, ja que em areas de selva a umidade é bem elevada.Quanto à cor do barro, deveria ser feito uma análise de solo para matarmos a xarada.
100% meio off-topic, mas 100% bom. Alcantara tb é cultura...Alcantara escreveu:SGT GUERRA escreveu:Outra coisa. Na selva é comum em certas regiões a gente ver pequenas erupções de barro. É um barro branco que sai em abundancia. Dziem que é esse barro que corroe o calçado e o equipamento.
Enfim, o que faz esse barro saltar da terra? Seria gas do tipo que tem na Bolivia?SGT GUERRA escreveu: Mas eu estou falando de vários montinhos de barro espalhados pelo chão (seco) e jorrando barro.SGT GUERRA escreveu: Essa seria a exlicação mais logica, mas porque jorrar o barro? Porque o barro é branco, então não pode estar vindo de uma camada próxima superficie, pensou eu.brisa escreveu:Normalmente exitem abaixo destas erupcoes depósitos de agua, ja que em areas de selva a umidade é bem elevada.Quanto à cor do barro, deveria ser feito uma análise de solo para matarmos a xarada.
Acredito em uma combinação de três fatores: água, gás e depósito mineral. Guerra, o material expelido, esse barro branco, se parece com isso aqui:
Se for, creio que o "barro branco" que você se refere deva ser CAOLIM, mineral o qual a bacia amazônica é abundante. O Brasil é o segundo maior produtor de caulim do mundo, sendo os estados do Pará e do Amazonas os principais produtores nacionais.
RESUMO
A dimensão do Brasil e a diversidade da geologia se reflete em vários meios nos quais montagens de caulinita foram formadas. Os meios geológicos dos caulins brasileiros podem ser divididos nos seguintes grupos - caulins sedimentares, caulins oriundos de pegmatitas, de rochas graníticas, de rochas vulcânicas, e caulins derivados de anortosito. As argilas sedimentares são encontradas principalmente na bacia amazônica e aquelas adjacentes ao rio Jari estão sendo exploradas comercialmente para exportação como argilas para recobrimento de papel. Os caulins amazônicos são caracterizados por alto teor de ferro e titânia (estruturais) com baixos níveis de álcalis e exibindo cristais de caulinita euédricos. As pegmatitas do sudeste, quando não recobertas com óxido de ferro, tem extremamente baixos teores de ferro e titânia e uma mistura de caulinita 7Å / haloisita 10Å ocorre em todos depósitos. As pegmatitas do nordeste produzem caulins constituídos somente por caulinitas euédricas com ausência de haloisita. Os caulins de granito tem geralmente maiores teores de ferro quando comparados com pegmatitas e são raros os depósitos constituídos somente por caulinita, sendo comum uma mistura de caulinita 7Å / haloisita. Os caulins obtidos da pegmatita e do granito são utilizados como cobertura de papel e em cerâmica em geral. Argilas de origem vulcânica são utilizadas em cerâmicas na região. Os caulins obtidos de anortosito são semelhantes em níveis de ferro e titânia àqueles obtidos de caulins graníticos. Montagens de caulinita e pequenas quantidades de haloisita 7Å são encontrados. Essas argilas são usadas tanto em cerâmicas de mesa quanto em preenchimentos para papel.
INTRODUÇÃO
O Brasil é hoje um dos grandes produtores mundiais de caulins processados industrialmente, em uma quantidade da ordem de 0,8 milhões de toneladas por ano. Doze companhias são responsáveis por cerca de 97% da produção; a maior produtora é a CADAM - Caulim da Amazônia Ltda. (ou Caulim do rio Jari; como é muitas vezes conhecida), com uma produção de cerca de 380.000 t/ano, seguida pela ECC do Brasil Mineração Ltda. (130.000 t/ano) e pela Empresa de Mineração Horii (120.000 t/ano) [26].
O Brasil está constituído predominantemente por um embasamento Precambriano de granitos e migmatitos associados com quartzitos, gnaisses e rochas calcáreas de idade semelhante. Essas rochas de embasamento são recobertas no interior do Sul do Brasil por rochas mais jovens variando do Devoniano para o Cenozóico e na costa pela Formação Barreiras de natureza sedimentar e por aluviões mais jovens. O Escudo Brasileiro é separado do embasamento das Guianas pela Bacia Amazônica, a qual é ocupada por sedimentos. O tamanho do Brasil e a diversidade da sua Geologia estão refletidos pelos vários ambientes em que diferentes tipos de caulins se formaram. Além deles, outras argilas são encontradas em muitas partes do Brasil constituídas por uma mistura de caulinita e haloisita.
Por conveniência, neste artigo os ambientes geológicos dos caulins foram divididos nos seguintes grupos:
(a) Caulins sedimentares.
(b) Caulins derivados de pegmatitos.
(c) Caulins derivados de rochas graníticas.
(d) Caulins derivados de rochas vulcânicas.
(e) Caulim derivado de anortosito.
CAULINS SEDIMENTARES
Caulins sedimentares são encontrados principalmente na área da Bacia Amazônica e nas regiões costeiras. Vários depósitos foram descobertos na última década dentro da Bacia Amazônica principalmente como resultado da pesquisa de exploração de outros minérios por grandes empresas [1]. Muitos dos objetivos das pesquisas foram encontrados pelo Projeto RADAM, cuja tarefa era a de mapear 1,5 milhões de km2 da selva Amazônica. Como a região está quase todo o tempo coberta por uma densa camada de nuvens, radar de observação lateral (Slar-Side Look Radar) foi usado como o sistema primário de varredura porque ele pode fornecer imagens da superfície da Terra à noite, através de nuvens e durante quase todas as perturbações do clima. A instrumentação foi levada por um jato Caravelle voando a 12.000 metros. O radar de visão lateral fornece dados extremamente detalhados sobre a hidrologia, geologia, solo e as condições da vegetação em uma dada área. Em partes da Bacia Amazônica, áreas de plateaux foram reveladas sob uma cobertura espessa de floresta e foi demonstrado por estudos de campo que eram constituídos por bauxito do tipo metalúrgico e que, em alguns lugares, estavam sobre camadas de caulim.
Se na área que você avistou houver um depósito de caulim hidratado (por, sei lá, infiltração do lençol freático na camada de caulim, por exemplo), o peso da camada superior de sedimentos pode "empurrar" porções desse caulim à superfície, ocasionando o aparecimento destas pequenas "erupções" de barro branco que você falou.
Ou pode ser gás, mas não sei se tem registro deste tipo de combinação. Eu nunca vi.
Abraços!