Novo Fuzil para o EB

[Túlio]

PUTZ, juro que vi uma charla tempos atrás, se não engano o Cel. Jauro estava participando e deu o preço de CONVERSÃO do FAL para IA2, algo entre 6 e 8 mil reais cada. Alguém lembra onde está? Ah, posso estar recordando mal ou ter entendido errado, claro...

[FCarvalho]

aí vai peso do inglês L85 que tem 5.56 de calibre. dados da WORLD GUNS. coloquei aqui só pra confirmar que o peso do nosso IA2 em 7.62 não chega a ser nenhum absurdo.
Weight: 4.13 kg (with SUSAT optical sight and no magazine); 5 kg withSUSAT and loaded with magazine with 30 rounds of ammunition

dalton, tem fuzis por aí na casa dos 3,0- 3,8kgs, carregados. Mas isso eles limpos. Agora se juntar todos aqueles salamaleques que se põe nos fuzis atuais, aí meu caro, não tem jeito. A porcaria vai ficar pesada da mesma forma.

Imagino que para troas lvs isto não seja evidentemente uma vantagem, e menos ainda para tropas de slv. O negócio é fechar a questão em volta do 5,56 e acabou-se a história, já que esta versão tende a pesar pouco mais que 2,8kgs e, com todos os adicionais poderia chegar a 3,2 a 3,6kgs. E já está bom demais.

Se o EB quer manter algo em 7,62 na infantaria, que o faça com as metralhadoras de apoio, que servem é pra isso mesmo. Cuspir fogo e botar o capeta pra correr atrás do inimigo. O que não falta por aí são modelos e versões, inclusive, podem trocar canos e calibres.

Mas imagine-se, levamos mais de 40 anos para trocar um simples fuzil e está essa confusão e discussão toda por causa de calibre e tal, imagina quanto resolverem trocar os FAP's e MAG' da vida...

abs.

[rodrigo]

O 7,62x39 nem a Rússia usa mais.

Mas uma pá de Exércitos pelo mundo usa. Do mesmo modo que usam o 5,56 e o 7,62 x 51. Não entendi teu ponto...

As duas principais alianças militares, a OTAN e o extinto Pacto de Varsóvia, que praticamente determinavam os calibres a serem utilizados pelos países mais importantes naquele contexto, mudaram os calibres para munições mais leves. Os países que ainda utilizam os calibres antigos, como o o 7,62x51 e o 7,62x39, o fazem por completa falta de capacidade, seja técnica ou econômica, de evoluir. Nada é derivado de experiência, estudos, ciência nenhuma. É atraso mesmo.

[dalton romao]

amigo carvalho, existem controvérsias. o 7.62 parece estar novamente ganhando força, mas é claro que um 5.56 é mais fácil de atirar e carrega mais munição, isso já cansamos de discutir aqui e concordo mas vamos com calma, olha aqui esse link pra fuzil ACE israelense em 7.62. é coisa nova e em 7.62 o que significa que ainda é um calibre que não está morto. abraços.

[dalton romao]

outro link sobre o futuro dos fuzis e de seus calibres. pincei uma parte no final onde fica bem claro que uma arma em 7.62 não pode ser tão leve quanto um SCAR, por exemplo. o recuo fica muito forte.
www.quarry.nildram.co.uk/futuresmallarms.htm

Below left, the 7.62mm SCAR H is light for such a powerful cartridge; the gun jumped considerably and the target had to be reacquired for each shot.

Below right: the 7.62mm HK417 is heavier, steadier and more comfortable to shoot

[FCarvalho]

amigo carvalho, existem controvérsias. o 7.62 parece estar novamente ganhando força, mas é claro que um 5.56 é mais fácil de atirar e carrega mais munição, isso já cansamos de discutir aqui e concordo mas vamos com calma, olha aqui esse link pra fuzil ACE israelense em 7.62. é coisa nova e em 7.62 o que significa que ainda é um calibre que não está morto. abraços.

dalton, eu parto do pressuposto de que a maior parte da nossa infantaria, em tese, pelo planejamento do EB, será toda transforma em infantaria lv, quer seja, Pqdt, móvel, Mth, slv. As que estiverem ligadas a OM's mecanizada e blda, tanto inf quanto cav, imagino que levar algo como um 7,62 dentro de um bldo seja de trp ou outro não venha a ser a melhor opção.
dentro desta perspectiva, podemos antever a necessária diminuição tanto das dimensões quanto do peso do novo fuzil para os nossos infantes, seja pelo que se planeja em termos organizacionais, seja pelo fato de que, o calibre adotado, o 5,56, tem se mostrado eficiente naquilo para o que ele se propôs quando foi adotado.
então voltamos a velha discussão de qual calibre é mais indicado para a nossa realidade e coisa tal. bom, do meu ponto de vista, o melhor será aquele que obedeça à regra de ouro do EB para compras de produtos novos: bom, nem tão bonito assim, mas sumamente barato. E o 5,56 cumpre com sobras penso eu estes quesitos.
embora exitam empresas capazes de operar "milagres" emagrecendo um fuzil 7,62 para níveis aceitáveis, infelizmente, nem isso conseguimos com o IA2, que apesar dos avanços, ainda tem, e muito das soluções, e limitações de seu predecessor. até em função disso, não sei porque não se tem noticias sobre os testes do fuzil da Taurus, que até onde sei, me parece ser, este sim, um novo modelo fruto das aprendizagens da empresa, e que não obstante não contar com o apoio formal do EB, a meu ver, poderia muito bem ser o próximo fuzil das ffaa's, a depender de suas avaliações no CTEx.
a ver.

abs

[dalton romao]

já temos uma logística toda em função do 7.62, será que vamos abandonar isso de uma vez só?
eu já acredito que o 5.56 vai entrar aos poucos e ainda veremos por muito tempo o 7.62.
só não concordo com você é com relação ao peso do IA2 7.62, já coloquei aqui o que especialistas acham de se disparar com o SCAR 7.62 que é bem mais leve. coronel jauro e guerra, o que acham? sai o 7.62?

[J.Ricardo]

Se logistica for condicionante pra tudo, vamos ficar eternamente com os FAL, F-5, UH...

[rodrigo]

já temos uma logística toda em função do 7.62, será que vamos abandonar isso de uma vez só?

É só trocar o calibre da arma, não tem nada grave na troca da logística, principalmente por um calibre mais leve, mais barato e fabricado aos montes pela CBC. O calibre já é usado pela FAB, MB, DPF, PRF, PMs e algumas PCs. 7,62 fica somente para unidades de operações especiais, que demandem isso.

[Túlio]

Vou repetir, para mim 7,62 é para metralhadora (nível pelotão) e, na versão match, para Caçador. Em FUZIL não vejo como levar a sério esse calibre nos dias atuais (talvez, e no máximo, como OPÇÃO para algumas unidades de FFEE), mesmo não gostando do 5,56.

Seria necessário um calibre mais leve e armas decentes para dispará-lo, ou seja, fz e fz mtr. A seguir, como diz o GUERRA, a estrutura e doutrina operacional do GC deveria necessariamente ser revista.

E creio ter razões para acreditar que isso acabará sendo feito entre nós, com a entrada em operação plena do Guarani e a definitiva adoção da Infantaria Leve e renovação dos meios e doutrinas da Cavalaria...

[dalton romao]

aí é que o bicho pega, túlio. um novo GC com novas armas. espero que saia um dia do papel. por enquanto vai ser FAL verde e o velho FAP como já disse por aqui o jauro e olhe lá.

[FCarvalho]

É isso. é mais fácil mudar a doutrina do EB do que algumas das mentes do EB.

abs.

[cabeça de martelo]

Saiu uma noticia no fire arm blog que o 22º SAS está a pensar voltar a usar espingardas-automáticas em 7.62x51mm.

[NettoBR]

http://www.youtube.com/watch?v=nXe3ncUkFMo

[dalton romao]

que video ruim, o cara que narra narra muito mal e erra na hora do comprimento do FAL e fala outras bobagens como coronha de madeira no FAP e mostra foto de FAP com coronha sintética, o guarda-mão é que é de madeira. se foi feito pela IMBEL é claro que precisam de gente no marketing e na comunicação.