Fórum Defesa Brasil

Nos documentos, o serviço de inteligência brasileiro se baseia em informes obtidos pelos contatos mais constantes com os argentinos. A proximidade territorial e a identificação com o governo vizinho - também comandado por militares, como o Brasil - fazia com que a inteligência nacional desse mais credibilidade às informações recebidas diretamente dessa fonte. E os argentinos aproveitaram a situação para tentar vender sua força militar.

O ministro da Marinha da época, alte. Maximiano da Fonseca nunca perdoou o SNI por sua incompetência. O almirante declarou ter ficado sabendo da invasão argentina ouvindo o rádio do seu carro. Ele perguntou: "o SNI tinha agentes em Buenos Aires. O que eles estavam fazendo lá"?

"Apesar de sua evidente superioridade qualitativa e quantitativa, a esquadra britânica encontrará dificuldades para sobrepor-se à Armada argentina, caso haja confronto entre as forças dos dois países em virtude da superioridade aérea local argentina", cita o Sumário Diário de Informações nº 8-E2.1, produzido pelo Estado Maior do Exército do Brasil, em 15 de abril de 1982.

Mas, interpretando ao pé da letra, penso que esta avaliação não pode ser considerada de todo errônea. O analista declara, simplesmente, que os britânicos teriam de confrontar-se com superioridade aérea local, e isto o deixaria em dificuldades. O que ocorre é que o analista sugere as ações que, na teoria, seriam as corretas para o problema militar argentino, ou seja, após a ocupação das ilhas, tratar de consolidar uma superioridade aérea local, preparando bases e pistas de pouso para acomodar fortes elementos aéreos de qualidade. Se os argentinos não seguiram o "script" problema deles.

"Militarmente, os argentinos poderão obter êxitos em combates isolados e mesmo, efetuando-se um desembarque nas Malvinas, impor severas perdas aos britânicos. No entanto, o governo argentino não pode esperar uma vitória militar final nessa disputa, especialmente considerando a decisão do governo americano de apoiar militarmente a Grã-Bretanha", diz o texto.

Esta foi a chave da questão: ainda que os argentinos tivessem conseguido colocar fora de ação os porta-aviões britânicos, os americanos já tinham navios prontos para serem enviados para uso pelos britânicos neste último caso. Se não engano era um daqueles grandes porta-helicópteros de desembarque anfíbio que poderia ser utilizado por aviões do tipo "Harrier".

O fracasso das tropas argentinas diante da Grã-Bretanha foi registrado com preocupação pelos militares brasileiros. Documentos secretos mostram a pressão que as Forças Armadas brasileiras passaram a fazer para garantir o reequipamento de suas tropas, sob pena de o País ficar exposto em qualquer conflito parecido com a Guerra das Malvinas.

Curiosamente, uma das lições principais, a de que um exército de recrutas de serviço militar de curto prazo não pode fazer frente a um exército de profissionais não parece ter sido assimilada. Também o fato de que um exército voltado para ações tipo polícia política acaba perdendo o foco de sua razão de ser: a vitória no campo de batalha. Um exemplo emblemático foi o do oficial argentino, Alfredo Aztiz. Era muito bom em torturar e assassinar suas vítimas, incluindo adolescentes e freiras. Na hora que teve de lutar contra soldados de verdade, rendeu-se.

Até nossos generais acreditavam que a argantina teria alguma chance de vencer aquele conflito?

Chance tinham e era perfeitamente possivel com o que os argentinos possuiam.

Agora concordo que a vantagem era pros ingleses depois do efeito surpresa. QUe nao foi bem aproveitado pela argentina.

suntsé escreveu: Até nossos generais acreditavam que a argantina teria alguma chance de vencer aquele conflito?

Meu deus, A nossa segurança nacional estava a cargo de amadores.

Eu tb penso assim toda vez que vejo um resultado da megasena. Eu penso: "como eu sou incompetente era só ter marcado esses 6 numeros e estava milionário".

Lendo sobre o ocorrido e vendo documentários, a minha impressão é que caso o Brasil estivesse bem informado sobre as Malvinas, eles esperariam que a luta se desse posteriormente, tem até um documentário mostrando se o Galtieri tivesse esperado um pouco mais a Inglaterra teria problemas de enviar as tropas.

Acredito que poucos também tinham ideia que a logística argentina seria deficiente e que os oficiais enviados no momento do combate seriam pelo eles preparados. Nem vou tocar no assunto, acho que o Clemont arranhou ele, mas alguns relatos são quase inacreditáveis.

Acreditar que a Argentina vencesse, é bom ler o relatório todo para com a exposição dos motivos entender a conclusão, mas dependendo do que se acreditava-se que a Inglaterra pudesse mobilizar.

Site Terra - 14/09/2011

Empresa britânica anuncia descoberta de petróleo nas Malvinas
14 de setembro de 2011 • 08h18 • atualizado 08h25comentarios
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Noticia

A empresa britânica Rockhopper anunciou nesta quarta-feira uma nova descoberta de petróleo em uma área de avaliação de uma jazida na bacia norte do arquipélago das Malvinas, cuja soberania é destinada por Argentina e Grã-Bretanha. "No poço de 2.696 m de profundidade foi detectado um depósito de grande qualidade que fica na margem alta das expectativas", afirma a Rockhopper em um comunicado.

Esta é a quinta prova positiva da empresa no bloco conhecido como Sea Lion. Os trabalhos prosseguirão para avaliar com mais precisão o potencial de Sea Lion antes de uma eventual exploração da jazida. Uma eventual exploração demandaria grandes investimentos e poderia aumentar ainda mais a tensão entre Argentina e Grã-Bretanha.

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Wingate

O ministro da Marinha da época, alte. Maximiano da Fonseca nunca perdoou o SNI por sua incompetência. O almirante declarou ter ficado sabendo da invasão argentina ouvindo o rádio do seu carro. Ele perguntou: "o SNI tinha agentes em Buenos Aires. O que eles estavam fazendo lá"?

O SNI apenas ficou no mesmo patamar do MI6.

Empresa britânica descobre grande quantidade de petróleo nas Malvinas
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DA EFE

Uma empresa britânica que faz trabalhos de prospecção de petróleo em águas das ilhas Malvinas afirmou nesta quinta-feira ter encontrado grande quantidade de petróleo e espera iniciar os trabalhos de extração até 2016.

A companhia petrolífera Rockhopper Exploration informou que necessitará de US$ 2 bilhões para estes trabalhos, mas não precisou de onde virá este montante.

Segundo a empresa, o petróleo foi encontrado na área de Sea Lion, onde já havia descoberto óleo cru em março.

A companhia estima que há cerca de 350 milhões de barris recuperáveis no campo petrolífero, quantidade suficiente para fazer com que as Malvinas se transformem em um importante centro de produção de petróleo, segundo os especialistas.

Os trabalhos de prospecção, que começaram no ano passado, foram condenados pela Argentina, país que reivindica a soberania das ilhas desde 1833.

A Rockhopper calcula que no momento de maior produção, por volta de 2018, poderá extrair 120 mil barris diários.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/97 ... inas.shtml

Agora que a Argentina vai "espernear" mesmo... Quem sabe isso não viabiliza alguns J-10 pros ermanos...

Quem sabe não apanham de novo e a arrogância diminui.

20/09/2011 - 14h52
Denominação das Ilhas Malvinas são centro de ameaça de Seul a Londres

ANSA

LONDRES E SEUL, 20 SET (ANSA) - As Ilhas Malvinas, denominadas Ilhas Falkland pelos britânicos e seus aliados e que ainda são reivindicadas pela Argentina, foram o centro de uma recente ameaça da Coreia do Sul à Grã Bretanha.

De acordo com o jornal JoongAng Ilbo, Seul planeja utilizar a denominação argentina "Mar das Malvinas" ao que os britânicos chamam de "Mar das Ilhas Falkland" como uma retaliação ao fato de Londres ter se negado a utilizar a denominação sul-coreana "Mar do Leste", chamando-o em seu lugar de "Mar do Japão".

A Coreia do Sul tem tentado convencer a comunidade internacional a também adotar sua denominação para as águas que banham seu litoral leste. Porém, muitos países ainda adotam o nome de referência à colonização japonesa do início do século 20, como os Estados Unidos, que confirmaram no último mês essa denominação.

Segundo um funcionário do governo sul-coreano entrevistado pelo jornal JoongAng Ilbo, "até agora, em nossos mapas aparecia como Mar das Falkland, considerando as ilhas como território britânico".

"Mas, levando em consideração que a disputa pela soberania [das Malvinas] entre a Grã Bretanha e a Argentina não terminou, e que, pelo contrário, está crescendo, estamos revisando positivamente o uso simultâneo de Mar das Malvinas", afirmou.

A decisão de Londres em janeiro do ano passado de iniciar prospecção de petróleo no arquipélago reacendeu a disputa histórica com Buenos Aires sobre a soberania dos territórios.

O conflito remonta à época da colonização, quando os britânicos conseguiram estabelecer seu domínio sobre as ilhas em 1833. Durante o governo da Junta Militar que governou a Argentina sob uma ditadura de 1973 a 1986, o país atacou as ilhas, dando início à Guerra das Malvinas.

Apesar de Londres ter saído vitorioso, Buenos Aires ainda reclama seus direitos sobre as ilhas.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ndres.jhtm

Kirchner na ONU

Cristina Kirchner renovó el reclamo por la soberanía de las Malvinas y amenazó con interrumpir los vuelos. La Presidenta dijo que si no consiguen dialogar con las autoridades británicas para discutir la soberanía del territorio, se "verán obligados" a revisar la declaración conjunta para que pueda haber un vuelo semanal desde Chile hacia las Islas.

"Nadie puede alegar dominio territorial a más de 14 mil kilómetros de ultramar. Está claro que es una ocupación ilegítima", aseguró Cristina durante su exposición ante los representantes de las Naciones Unidas.

La Presidenta criticó la postura del Reino Unido, de no sentarse a discutir la soberanía de las Islas, y repudió los ensayos militares que se produjeron en los últimos meses. "En estos días se han producido verdaderas provocaciones, ensayos misilísticos en mayo y en julio que fueron denunciados ante la Organización Marítima Internacional (OMI)", manifestó.

Cristina dijo que hubo 10 resoluciones que invitaron al Reino Unido a negociar con Argentina por la soberanía de las Islas, pero la potencia europea se negó sistemáticamente utilizando su derecho a veto como miembro del Consejo de Seguridad.

"Vamos a esperar un tiempo razonable más, pero sino, nos vamos a ver obligados a comenzar a revisar los entendimiento aún vigentes", manifestó Cristina. Y resaltó que uno de los acuerdos firmados fue el del 14 de julio de 1999, cuando se dispuso la realización de un vuelo semanal operado por Lan Chile entre Punta Arenas y las Malvinas, con dos escalas mensuales en Río Gallegos.

"Argentina no tiene intenciones de agravar la situación de nadie, pero también es justo que esta asamblea y que el Reino Unido tome conciencia de que es necesario dar cumplimiento a las resoluciones", añadió.

El vuelo desde el aeropuerto de Punta Arenas (sur de Chile) hasta las Malvinas cuesta aproximadamente 800 dólares. El próximo vuelo hacia las Islas sale el domingo al mediodía desde Punta Arenas y el viaje dura 1 hora y 40 minutos. Dos de los cuatro viajes que se realizan por mes realizan una escala en Río Gallegos. En este caso, el viaje dura 2 horas y 55 minutos.

Los vuelos hacia las Malvinas se reanudaron a mediados de 1999, después que estuvieran suspendidos durante seis meses. En ese momento, el Gobierno chileno decidió prohibir los viajes ante la reacción de Gran Bretaña de mantener en Londres bajo arresto al ex dictador Augusto Pinochet.

Para realizar estos viajes, Lan utiliza un Airbus A320-100/200, que puede llevar a cerca de 170 pasajeros. Estos viajes son indispensables para los habitantes de las Malvinas porque los abastece especialmente de frutas y verduras.

http://www.clarin.com/politica/Cristina ... 44341.html

Reino Unido caga e anda para o choro da Kirchner. Ela deveria saber que o único jeito de ter aquelas ilhas é outra guerra, e claro, vencendo essa outra guerra.

Com o rascunho de forças armadas que a Argentina tem hoje, não dá nem pro cheiro.

Boss escreveu:Reino Unido caga e anda para o choro da Kirchner. Ela deveria saber que o único jeito de ter aquelas ilhas é outra guerra, e claro, vencendo essa outra guerra.

Com o rascunho de forças armadas que a Argentina tem hoje, não dá nem pro cheiro.

Bem que eu gostaria que a Argentina, voltasse a se equipar...assim talvez ouve-se mais boa vontade política para com nossas forças armadas.

Só lembrando: é ano de eleições presidenciais na Argentina.

[]'s a todos.

A Argentina tem que aproveitar que sua economia parece recuperada da crise de 2001 e se reequipar, quem sabe não consegue comprar caças chineses, o Brasil pode fornecer algum equipamento também, já os ingleses pelo contrário, sua economia não se recuperou da crise global de 2008 e suas FAs definham(eu sei que tem recebido material novo, mas em pequena quantidade, uma operação como a de 1982 a curto prazo é impensável).

Saudações

FOXTROT escreveu:A Argentina tem que aproveitar que sua economia parece recuperada da crise de 2001 e se reequipar, quem sabe não consegue comprar caças chineses, o Brasil pode fornecer algum equipamento também, já os ingleses pelo contrário, sua economia não se recuperou da crise global de 2008 e suas FAs definham(eu sei que tem recebido material novo, mas em pequena quantidade, uma operação como a de 1982 a curto prazo é impensável).

Saudações

Eu acho que se a argentina tivesse forças armadas decentes ( A nivel de média potência militar), teriam condições reais de conseguir anexar a Ilha.