Fórum Defesa Brasil

Fábio Machado escreveu:É o Centauro B1! Honestamente, prefiro o guarani 6x6 com canhão de 90mm, padronizando nossa força blindada, do que um blindado que já esta sendo substituído no seu país de origem. É uma solução porca.

Eu sempre defendi aqui a oferta da CMI como sendo a melhor para a VBR-LR.
Se vamos ter estes bldos na inf mec, acredito que manter a mesma plataforma 6x6 com um canhão de 90mm seria o ideal.
A cav mec pode se virar com o 105mm, enquanto a cav mec afeta as bgda bldas poderia utilizar uma torre com um canhão de 120mm.
Uma torre e dois calibres sobre uma mesma base veicular na cav mec.
Uma torre e calibre sobre a mesma base veicular para a inf mec.
O que há de complicado nisso?

abs.

Bolovo escreveu: Não gosto dessa história de 8x8...

Por que?

Marechal-do-ar escreveu:

Bolovo escreveu: Não gosto dessa história de 8x8...

Por que?

Porque a escolha pelo VBTP 6x6 já foi feita. Estão aí sendo entregues. Não me agrada ver todo um desenvolvimento em paralelo acontecer para criar um veículo 8x8 para a VBR. O talha já postou uns trechos do Diário Oficial alocando recursos para o desenvolvimento dessa nova versão. Eu sou a favor de economizarmos tempo e custos criando uma versão VBR no que já temos, ou seja, no chassis 6x6. Se a VBTP básica fosse 8x8, minha opinião será justamente a oposta.

Espero honestamente que se vamos ter VBr-SL 8x8, que a sua evolução natural seja esta:



Não gostaria que este projeto se restringisse somente aqueles tipo de bldos.
Se podemos colocar um canhão em cima dele, também podemos, naturalmente, colocar soldados.
Acredito que a cav mec do EB, e futuramente quem sabe o CFN, seria muito bem aquinhoada com este modelo de VBTP e/ou VBCI.

abs.

Bolovo escreveu:

Marechal-do-ar escreveu: Por que?

Porque a escolha pelo VBTP 6x6 já foi feita. Estão aí sendo entregues. Não me agrada ver todo um desenvolvimento em paralelo acontecer para criar um veículo 8x8 para a VBR. O talha já postou uns trechos do Diário Oficial alocando recursos para o desenvolvimento dessa nova versão. Eu sou a favor de economizarmos tempo e custos criando uma versão VBR no que já temos, ou seja, no chassis 6x6. Se a VBTP básica fosse 8x8, minha opinião será justamente a oposta.

Bolovo, concordo com você.

Quanto maior for a difusão de tipos de VBTP/VBR (90 mm/105 mm/6X6/8X8), mais temos chance de não termos nada.

Bacchi

Bolovo escreveu:

Marechal-do-ar escreveu: Por que?

Porque a escolha pelo VBTP 6x6 já foi feita. Estão aí sendo entregues. Não me agrada ver todo um desenvolvimento em paralelo acontecer para criar um veículo 8x8 para a VBR. O talha já postou uns trechos do Diário Oficial alocando recursos para o desenvolvimento dessa nova versão. Eu sou a favor de economizarmos tempo e custos criando uma versão VBR no que já temos, ou seja, no chassis 6x6. Se a VBTP básica fosse 8x8, minha opinião será justamente a oposta.

Pelo que lembro, o mestre Bacchi já defendia essa ideia, quando a maioria criticava a escolha do EB por uma VBTP-MR 6x6! Ironicamente, o tempo tem mostrado que poderia ser a opção mais racional, para um exército com orçamento instável, como o nosso.

Suspeito que o projeto Guarani esteja na UTI.

E, se não morrer completamente, ficara com sequelas...

arcanjo escreveu:

Lucas Lasota escreveu:Amigos, o jauro respondeu brilhantemente ao questionamento do Bacchi ontem, todavia não consigo encontrar o diálogo deles aqui no fórum. Foi apagado?

Qual diálogo, este aqui?

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic ... 0#p5467804

abs.

arcanjo

Conforme disponivel no documento AS FORÇAS MECANIZADAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO - UMA PROPOSTA DE MODIFICAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO" de autoria de alguns militares brasileiros da arma de Cavalaria. Fiquei com a impressão que as recem criadas Bda Inf Mec teriam uma estrutura quaternaria com suas unidades de manobras sendo contituidas por:
- 3x Bt Inf Mec
- 1x RC Mec

http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/ind ... &Itemid=68

No entanto o que notei no post do colega Jauro, eh que na verdade não será assim. Mas conforme descrito abaixo:
- 3x Bt Inf Mec
- 1x RCC-SR

Logo, assumo que o VBR será o mesmo tanto para a arma de Cav quanto de Inf, ou seja, o VBR-MR Guarani 8x8 irá mobiliar ambas as GUs, Bda C Mec (RC Mec) e Bda Inf Mec (RCC-SR).

Dado as missões de ambas as GUs, não ha como discutir o armamanto, deverá ser 105mm e portanto sobre uma viatura/plataforma 8x8.

Se ficar comprovado este entendimento meu, creio que a melhor estrutura organizacional deverá ser conforme unidades Striker do US Army (SBCT).

Sendo assim os Bt Inf Mec deveriam possuir apoio de fogo organico nas unidades e não centralizados em uma unidade distinta de outra arma, neste caso RCC-ST de Cav.

Uma proposta seria incluir um pelotão de apoio de fogos, Pel Ap F, com uma Sec VBC-CCSR 105mm (seção com 03 viaturas VBR-MR Guarani 8x8) e uma Sec Mrt Me (03 morteiros 81mm) em viaturas VBR-MR Guarani 6x6.

Assim teriamos uma Bda Inf Mec ternária:
- 1x Esqd C Mec
- 3x Pel C Mec
- 3x Bt Inf Mec
- 3x Cia Fzo Mec
- 3x Pel Fzo Mec
- 1x Pel Ap F
- 1x Sec VBC-CCSR (03x VBR-MR Guarani 8x8 e 105mm)
- 1x Sec Mrt Me (03x VBR-MR Guarani 6x6 Mrt 81mm)
- 1x GAC Ap SR
3x Bia 155mm (06x peças cada -> total = 18 peças 155mm)

Abs,

Reginaldo Bacchi escreveu:

Bolovo escreveu: Porque a escolha pelo VBTP 6x6 já foi feita. Estão aí sendo entregues. Não me agrada ver todo um desenvolvimento em paralelo acontecer para criar um veículo 8x8 para a VBR. O talha já postou uns trechos do Diário Oficial alocando recursos para o desenvolvimento dessa nova versão. Eu sou a favor de economizarmos tempo e custos criando uma versão VBR no que já temos, ou seja, no chassis 6x6. Se a VBTP básica fosse 8x8, minha opinião será justamente a oposta.

Bolovo, concordo com você.

Quanto maior for a difusão de tipos de VBTP/VBR (90 mm/105 mm/6X6/8X8), mais temos chance de não termos nada.

Bacchi

Exatamente, Bacchi.

Marechal-do-ar escreveu:Suspeito que o projeto Guarani esteja na UTI.

E, se não morrer completamente, ficara com sequelas...

Por isso também não me agrada em nada ver aquela modernização proposta para o Cascavel, ainda mais se custar 1 mi por carro como estão falando. Temos que garantir o que já temos: as VBTP 6x6! Isso é básico e fundamental. Que entreguem os já encomendados. Se perdermos esse, não teremos 8x8, não teremos VBR, não teremos NADA! Muito parecido com o que já aconteceu antigamente. Parece que não aprendemos nunca.

Marechal-do-ar escreveu:Suspeito que o projeto Guarani esteja na UTI.

E, se não morrer completamente, ficara com sequelas...

Bingo!

Bolovo escreveu:

Marechal-do-ar escreveu:Suspeito que o projeto Guarani esteja na UTI.

E, se não morrer completamente, ficara com sequelas...

Por isso também não me agrada em nada ver aquela modernização proposta para o Cascavel, ainda mais se custar 1 mi por carro como estão falando. Temos que garantir o que já temos: as VBTP 6x6! Isso é básico e fundamental. Que entreguem os já encomendados. Se perdermos esse, não teremos 8x8, não teremos VBR, não teremos NADA! Muito parecido com o que já aconteceu antigamente. Parece que não aprendemos nunca.

Para que sejam recebidos os encomendados e novas obtenções ocorram será necessário uma reunião de exposição de motivos destacando a importância do programa para a BID para a liberação de R$, entre os membros do FDB e o GF. Senhores falta dois elementos fundamentais para que o programa sobreviva: - a tal vontade politica e os imprescindíveis R$. Por enquanto o quadro e este! Em função deste quadro e que surgem os planos B: - modernização dos EE-9 e M 60, compra de Centauros (um VB SR com varias qualidades). Vamos em frente.....

Sds

Lord Nauta

tatamovitch escreveu:No entanto o que notei no post do colega Jauro, eh que na verdade não será assim. Mas conforme descrito abaixo:
- 3x Bt Inf Mec
- 1x RCC-SR

Ainda penso que as brigadas de infantaria mecanizada deviam continuar seguindo o velho modelo da cavalaria mecanizada, ou seja, peças de manobra sobre rodas (RC Mec/BI Mec) apoiadas por um poderoso elemento de apoio sobre lagartas (RCB/RCC).

Imagino que os fuzileiros desmontados de um batalhão de infantaria mecanizada sempre serão mais eficazmente apoiados por um tanque como o "Leopard" 1A5 do que jamais seriam por um carro blindado como o "Centauro".

Afinal de contas, esta viatura italiana foi, mesmo, testada em combate? Certa feita, li num fórum que os italianos só os utilizaram, uma vez, em Nasiriyah, Iraque. Os "Centauros" abriram fogo contra ninhos de tocaieiros. E que essas viaturas eram facilmente bloqueadas por barricadas não muito elaboradas.

Sendo assim os Bt Inf Mec deveriam possuir apoio de fogo organico nas unidades e não centralizados em uma unidade distinta de outra arma, neste caso RCC-ST de Cav.

Com o advento dos Blindados na I GM, Infantaria e Cavalaria que são denominadas armas bases passaram a a trabalhar mais juntas, misturadas mesmo, formando as FT (força tarefa). Isso faz parte da evolução doutrinal da Arte da Guerra e deu certo recentemente nas I e II GG (guerra do golfo 1ª e 2ª). Nos Ex do mundo isto é conhecido como SINERGIA de Fç; diferente da simples adição de duas forças. Ex: Cav+Cav= 2 Cav; Inf +Cav é diferente de 2 Cav ou de 2 Inf. É isto que doutrinariamente se chama de sinergia obtida pela combinação de forças semelhantes.
No EB estas combinações já começam ser estudadas, discutidas e apreciadas no âmbito escolar e acadêmico da EsSA e da AMAN, entre Pelotões, Esquadrões e Companhias.

Ainda penso que as brigadas de infantaria mecanizada deviam continuar seguindo o velho modelo da cavalaria mecanizada, ou seja, peças de manobra sobre rodas (RC Mec/BI Mec) apoiadas por um poderoso elemento de apoio sobre lagartas (RCB/RCC).

Imagino que os fuzileiros desmontados de um batalhão de infantaria mecanizada sempre serão mais eficazmente apoiados por um tanque como o "Leopard" 1A5 do que jamais seriam por um carro blindado como o "Centauro".

Afinal de contas, esta viatura italiana foi, mesmo, testada em combate? Certa feita, li num fórum que os italianos só os utilizaram, uma vez, em Nasiriyah, Iraque. Os "Centauros" abriram fogo contra ninhos de tocaieiros. E que essas viaturas eram facilmente bloqueadas por barricadas não muito elaboradas.

Teria enormes vantagens.
No entanto:
- O custo benefício seria muito alto.
- Perderia no quesito rapidez.
- Perderia a mobilidade de concentração tática.
- Basicamente se igualaria às GU blindadas.