Fórum Defesa Brasil

Não só parte eletrônica, mas vários pequenos detalhes mecânicos também, como pressão da turbina, ângulos de abertura e fechamento de válvulas, etc.

É a mesma "mágica" que encontramos na indústria de caminhões, com motores igual entregando faixas de potência e torque bem amplas (de fábrica), ou então em evoluções tecnológicas, como o design do Perkins Q20B, que surgiu com pouco mais de 70 cavalos e "morreu" já com o nome de Maxxion ST4 Plus com mais de 120cv de fábrica, sendo que nas mãos de preparadores chega a quase 200cv "mansos" (pra usar na rua) ou 400cv bravos (em picapes e tratores de competição).

Moccelin,

Gostaria de pedir desculpas a você pelo que eu escrevi.

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:Moccelin,

Gostaria de pedir desculpas a você pelo que eu escrevi.

Bacchi

Que isso Bacchi... No dia que os desencontros do DB me deixarem estressado e com motivos para receber desculpas eu paro de mecher com isso hehehehe.

Tudo bem que o seu questionamento me fez caçar os documentos com mais vontade do que o normal, mas tirando isso não tem problema.

Continuemos a discussão!

E, só pra constar nos autos, continuo anti-90mm e pró 105mm, mas do mesmo jeito que o pessoal defende o "seu preferido" do FX-2! Defendendo seu peixe como pode, mas sem poder de decisão, muito menos dados para embasamentos realmente firmes (preços, custos, etc).

Bacchi

Vou chamar para você as respostas das minhas perguntas postadas no dia 20/01/2011, já que esteve lá na fabrica e deve ter esmiuçado os protótipos.

Conversando com um Cel do DCT e questionando 6x6 ou 8x8 com 90 mm ou 105 mm existem estudos para o VRB 6x6 com 90mm nos Esqd Inf Mec e 8x8 com 105 mm nos Esqd Cav Mec e um diferencial de doutrina do VCI com torre de 30mm e VBTPcom torre remax.

Outro fator que foi questionado é a diferença de proteção à armas leves da torre ELBIT 30 mm com a torre CV-90 40 mm , que é o mesmo canhão , só transformando o calibre do canhão que não fica exposta a parte de alimentação e os optrônlcos.

RECRUTA escreveu:Bacchi

Vou chamar para você as respostas das minhas perguntas postadas no dia 20/01/2011, já que esteve lá na fabrica e deve ter esmiuçado os protótipos.

Conversando com um Cel do DCT e questionando 6x6 ou 8x8 com 90 mm ou 105 mm existem estudos para o VRB 6x6 com 90mm nos Esqd Inf Mec e 8x8 com 105 mm nos Esqd Cav Mec e um diferencial de doutrina do VCI com torre de 30mm e VBTPcom torre remax.

Outro fator que foi questionado é a diferença de proteção à armas leves da torre ELBIT 30 mm com a torre CV-90 40 mm , que é o mesmo canhão , só transformando o calibre do canhão que não fica exposta a parte de alimentação e os optrônlcos.

Obrigado.

Bacchi

Pessoal, é meio OFF, mas e o Guará, que tem um sendo testado no Haiti, tem lugar no EB ? Em quais unidades ?

Abraços

ECRUTA que estória e essa de guarani VCI?
Será que o que eu e varios daqui estamos afirmando e vero.
Deixaremos de usar M-113 e passaremos a usar uruveco?
Isso procede?

ciclope escreveu:ECRUTA que estória e essa de guarani VCI?
Será que o que eu e varios daqui estamos afirmando e vero.
Deixaremos de usar M-113 e passaremos a usar uruveco?
Isso procede?

Eu acho que vai existir a versão guarani com canhão de 30 mm, mas acho dificil usarmos rodas e lagartas numa FT. O guarani vai ser um blindado para tropa mecanizada e nada além disso.

VCI não pressupõe lagartas, pelo menos nunca ví nada afirmando categoricamente isso, logo um Uruveco com canhão em uma torre remotamente controlada pode ser considerada uma VCI nas unidades mecanizadas.

Os americanos, amantes dos novos termos técnicos, inventaram um tal de IAV, ou "interim armored vehicle", pra designar seus Strikers e não confundir com os Bradley, mas já ví veículos sobre rodas serem chamados de IFV também, como a VBCI francesa (Véhicule blindé de combat d'infanterie).

Mas por fim esses termos IFV, IAV, e tudo que é em inglês só é usado pra desenvolvimento de doutrina, trabalhos acadêmicos, etc. No Brasil os termos oficiais seriam: VBTP (designando que a viatura é blindada é serve de transporte de tropas) e depois vem o MR, LR, ML, ou o nome da viatura... O M-113, por exemplo, é citado como VBTP M113 nos documentos oficiais do EB, VBR EE-9 (o Cascavel) e VBTP EE-11 (Urutu) são outros exemplos. E existe toda uma padronização, com nome, sobrenome e apelidos. As viaturas de combate que não são de transporte de pessoal nem de reconhecimento recebem o nome de VBC (Viatura Blindada de Combate) e o sobrenome da funão que exerce. O M-108, por exemplo, é VBC OAP M108 (Viatura Blindada de Combate Obuseriro Auto-Propulsado M-108), VBC Leopard e VBC M60 ATT3 e por aí vai.

saullo, sobre o Guará, pode ser um teste sendo desenvolvido pelo EB a pedido da Avibrás (eles cedem o blindado e todo o custo operacional, o EB usa, dá o seu aval com um RETOP ou outro documento oficial, e todo mundo sai ganhando)... PORÉM pode ser um teste feito a pedido do EB mesmo, afinal o Guará, dependendo da versão e talvez algumas adaptações pode muito bem se encaixar nos ROB da VBR-LR (Viatura Blindada de Reconhecimento - Leve, sobre Rodas) que saiu lá em 1999 junto com o ROB original da VBTP-MR, VBR-MR e todo o resto da família (coloquei os links algumas páginas atrás).

É um wishfull thinking, mas talvez estejam aproveitando pra ver a possibilidade de dotar os exclarecedores de viaturas blindadas (função que eu imagino ser a da VBR-LR do ROB).

Moccelin escreveu:VCI não pressupõe lagartas, pelo menos nunca ví nada afirmando categoricamente isso, logo um Uruveco com canhão em uma torre remotamente controlada pode ser considerada uma VCI nas unidades mecanizadas.

No exército francês o VBTP que acompanha o LeClerc é um 8X8, designado como VBCI (Vehicule Blindé de Combat d'Infanterie), e está progressivamente substituindo o AMX-10 P (de lagartas).

Aliás, eu sempre entendi que o ideal para os veículos que atuam juntos, é ter o mesmo tipo de componente para mobilidade, ou seja: ou todos lagarta, ou todos roda.

Quando fui informado pela primeira vês do que iria acontecer no exército francês, eu não acreditei.

Mas, no fim foi confirmado: no exército francês roda e lagarta combatem juntos.

Bacchi

ciclope escreveu:ECRUTA que estória e essa de guarani VCI?
Será que o que eu e varios daqui estamos afirmando e vero.
Deixaremos de usar M-113 e passaremos a usar uruveco?
Isso procede?

É para a infantaria mecanizada, não a blindada. Duvido muito que o EB abra mão das lagartas.

Moccelin escreveu:VCI não pressupõe lagartas, pelo menos nunca ví nada afirmando categoricamente isso, logo um Uruveco com canhão em uma torre remotamente controlada pode ser considerada uma VCI nas unidades mecanizadas.

Mas não foi isso que ele disse. Ele levantou a hipotese do guarani substituir o M 113. Acho isso dificl. Seria uma mudança muito radical.
Além da França que o Bacchi citou o Canada tb esta experimentando rodas e lagartas. Já no Brasil se quer existe uma doutrina de emprego de VCI, imagina VCI com rodas e lagartas.

saullo escreveu:Pessoal, é meio OFF, mas e o Guará, que tem um sendo testado no Haiti, tem lugar no EB ? Em quais unidades ?

Abraços

O Guara se encontra em avaliação em ambiente real(não guerra) no Haiti no BrabAT 1. Após estes testes é que o EB vai dizer quais modificações serão nescessárias para que o VB4 possa ser utilizado na força. SE existirem requisitos para uma viatura com suas características. O seu lugar no EB seria como substituto dos jipes Engesa nos Esq de Cav Mec.

WalterGaudério escreveu:

saullo escreveu:Pessoal, é meio OFF, mas e o Guará, que tem um sendo testado no Haiti, tem lugar no EB ? Em quais unidades ?

Abraços

O Guara se encontra em avaliação em ambiente real(não guerra) no Haiti no BrabAT 1. Após estes testes é que o EB vai dizer quais modificações serão nescessárias para que o VB4 possa ser utilizado na força. SE existirem requisitos para uma viatura com suas características. O seu lugar no EB seria como substituto dos jipes Engesa nos Esq de Cav Mec.

Seria uma boa proposta Walter. Mas eu vejo um problema: como fica a versão Rec do Marruá, desenvolvida e já adquirida pelo EB? Eu acho o Guará mais interessante pelo nível de proteção, mas...

[]'s

Guerra escreveu:

Moccelin escreveu:VCI não pressupõe lagartas, pelo menos nunca ví nada afirmando categoricamente isso, logo um Uruveco com canhão em uma torre remotamente controlada pode ser considerada uma VCI nas unidades mecanizadas.

Mas não foi isso que ele disse. Ele levantou a hipotese do guarani substituir o M 113. Acho isso dificl. Seria uma mudança muito radical.
Além da França que o Bacchi citou o Canada tb esta experimentando rodas e lagartas. Já no Brasil se quer existe uma doutrina de emprego de VCI, imagina VCI com rodas e lagartas.

O Canada vai comprar um VCI de lagartas. Possivelmente o Puma ou o CV90.