Fórum Defesa Brasil

Amigos,

Esse é o pessoal de apoio.
Se os negociadores principais forem bons (team leaders), a coisa anda. Se forem uns b., não tem advogado ou assessor que dê jeito.
Abraços,

Justin

Justin Case escreveu:Amigos,

Esse é o pessoal de apoio.
Se os negociadores principais forem bons (team leaders), a coisa anda. Se forem uns b., não tem advogado ou assessor que dê jeito.
Abraços,

Justin

Verdade, mas todo mundo quer vantagem por isso os Team Leaders e Project Managers tem que identificar qualquer vulnerabilidade e agir de acordo.

O caso dos advogados em questão mostra que esse Team Leader (Almirante) soube agir na mesma moeda.

[]s
CB_Lima

Negociação para vender Rafale à Índia tropeça em produção local

Agence France-Presse

As negociações entre a Dassault e a Índia para a venda de 126 aviões de combate Rafale tropeçam na produção local, em particular sobre a montagem no país, segundo o The Indian Express desta sexta-feira, o que foi confirmado por fontes aeronáuticas.
Segundo os termos deste contrato avaliado entre 12 e 20 bilhões de dólares, as 18 primeiras aeronaves seriam construídas na França e as 108 restantes montadas na Índia pela Hindustan Aeronautics Limited (HAL), um conglomerado de empresas públicas.
Mas segundo o The Indian Express, que cita fontes anônimas, a Dassault Aviation rejeita qualquer responsabilidade nas 108 aeronaves montadas pela HAL.
Segundo o jornal, a Dassault disse às autoridades indianas que Nova Délhi precisará negociar dois contratos, um com a Dassault pelos 18 primeiros aviões, e o outro com a HAL pelos demais.
O ministério da Defesa "rejeita totalmente esta ideia e disse claramente à Dassault que ela será a única responsável pela venda e entrega do conjunto das 126 aeronaves", afirma o jornal The Indian Express.
Um porta-voz da Dassault não quis fazer qualquer comentário à AFP. "A Dassault não costuma comentar as negociações em andamento, seja (no campo) civil ou militar", limitou-se a dizer.
Segundo o The Indian Express, a Dassault havia pedido para escolher o nível de participação da HAL, mas a Índia decidiu em janeiro que a HAL será a principal montadora e que continuará sendo.
Segundo fontes da indústria aeronáutica, a posição da Dassault é que se a HAL for a mestre de obras, deve assumir a responsabilidade pela qualidade dos aviões. No entanto, o grupo francês conseguiu fazer com que um dos maiores grupos privados indianos, Reliance, participe do acordo.
A HAL já fabrica sob licença aviões de treinamento britânicos Hawk, caça-bombardeiros russos SU-30, helicópteros europeus e desenvolve um avião com a Rússia.
Sócia da Dassault para modernizar os Mirage-2000 do exército indiano, também fabrica portas do Airbus A320.
Mas os opositores da HAL a criticam, afirmando que não tem os meios para tornar suas ambições realidade e que costuma descumprir os prazos. Industriais indianos, que pediram o anonimato, dizem que "uma decisão de dez minutos pode levar dez meses" e que um só sindicato pode paralisar a empresa.
O presidente da HAL, R.K. Tyagi, reconheceu recentemente que o projeto Rafale apresenta "inúmeros desafios", entre eles o de administrar melhor a transferência de tecnologia.
O grupo francês, que nunca exportou o Rafale, começou a negociar em janeiro de 2012 com o governo indiano, em detrimento do Eurofighter Typhoon, uma coprodução de BAE, EADS e do italiano Finmecanicca.

Carlos Lima escreveu:

NovaTO escreveu: Caro Justin,

Então ótimo, a Dassault não tem com o que se preocupar e garantir a qualidade de seus Rafales que saírem dos hangares da HAL, ou da Embraer.

O que me vem a mente agora, é o caso da negociação das ToTs dos SBr's onde a MB o Marino explicou muito bem que essa negociação tem de ser cercada de todas as garantias possíveis e imagináveis, e em contrato. Caso contrário, basta uma vírgula mal colocada para levar um chapéu.

[]'s

Essas coisas se resolvem com os 200 advogados.

Conta a lenda que durante as negociações do Pró-sub, um Almirante foi ter uma reunião com o pessoal de lá e quando chegou na sala ele e o seu pessoal (2 ou 3) deparou com a sala cheia de advogados do lado de lá.

Ele olhou aquilo, ouviu o que eles tinham a dizer, pediu licença e remarcou a reunião para outra data.

Na data combinada estavam lá os 200 advogados de Sparta e daí entra o Almirante, os seus auxíliares e... e... e... 300 advogados Tupiniquins...

Agora com tudo nos mesmos termos... podemos negociar.

É assim que essas coisas TEM que funcionar.

[]s
CB_Lima

O Almirante em questão foi o AE Fragelli.
Só para dar nome aos bois.

Para quem nunca viu, existe o site oficial da proposta francesa para o FX-2.

Rafale no CdG.

http://www.alide.com.br/joomla/componen ... -de-gaulle

Valeu Justin pela dica.

E parabéns Felipe pela série de Artigos!

Vale a pena ler os outros artigos.

[]s
CB_Lima

Curiosamente no programa Eurofighter a Alemanha é a única que não opera porta-aviões e o país com o menor litoral, acho que foi um erro terem cortado esse requisito.

A Espanha tinha um PA, mas que operava Harriers, tal como a Itália e o RU.

Ué, "encostaram" o Príncipe de Astúrias?

Túlio escreveu:Ué, "encostaram" o Príncipe de Astúrias?

Sim, foi descomissionado em 06 de Fevereiro de 2013 por conta nos cortes com gastos em defesa.

Agora somente Helis no Juan Carlos I.

Túlio escreveu:Ué, "encostaram" o Príncipe de Astúrias?

por onde é que tens andado, ó senil?

http://www.publico.es/espana/450243/el- ... l-desguace

OBA! Basta o Sampa sair do estaleiro e finalmente poderemos invadir A ESPANHA para recuperarmos nossa colómnia (vcs ainda vão a a aprendeire PORTUGUÊS, pá) em Europa!

Mísseis russos para o Rafale?

De acordo com o boletim francês “TTU”, a empresa francesa Dassault Aviation iniciou negociações com a empresa russa “Corporação para Mísseis Táticos” sobre a possibilidade de integração de mísseis russos nos caças Dassault Rafale. Esta variante pode desempenhar um importante papel no contexto da venda de caças Rafale para a Índia.A Força Aérea da Índia está armada com um grande número de mísseis de fabricação russa. São particularmente numerosos os mísseis ar-ar R-73 e RVV-AE e mísseis ar-superfície da série X-31(Kh-31).

Anteriormente, a empresa Dassault afirmou que o Rafale não foi selecionado por um número de clientes em potencial por causa do custo muito alto dos mísseis de produção francesa, que faz uma grande parte do componente para a compra de aviões de caça.

FONTE: Live Journal
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=20181