Carlos Lima escreveu:FCarvalho escreveu:A questão é saber que missão a FAB gostaria de ver o Chinook fazendo. Ele pode cumprir as dos BH? Sim, claro, com menos esforço, menos consumo e mais barato até, sim, pode ser. Mas não todas. Por isso que digo que é importante saber o que a FAB pensa sobre isso. Eu não sei. Não temos cultura de helos pesados por aqui. As coisas basicamente são sempre pensadas na lógica do mínimo esforço, complexidade e custo necessários. Então, eu até acho uma boa idéia o Chinook. Mas não agora. Ele pode ser necessário mais para a frente, como a Avex vai tratar o assunto. Questão de escala e planejamento. Tem de ver como, e se, a MB encararia isso também.
Enfim, talvez essa seja uma janela para aproveitar e pensar essas coisas.
Mas por enquanto, sendo como são as coisas por aqui, é melhor garantir o básico e depois ver o que é possível fazer mais para frente.
abs.
A FAB ja tem 16 BHs (se nao me engano) e sem duvida poderia dispor de mais alguns caso seja comprovado que o H225M nao tem mais como ser propriamente utilizado com seguranca.
Na minha opiniao e' que caso o desastre se confirme com relacao ao H225M, esse 'e exatamente o momento em pensar corretamente nas prioridades, pois a Amazonia seria muito mais favorecida com Chinooks do que BHs em muitos cenarios.
E tem um montao desses sobrando e disponivel para venda tambem.
Que com o devido upgrade iriam ser super uteis.
[]s
CB_Lima
Lima, a FAB, como as demais ffaa's são pragmáticas, com aliás é de seu costume. Quando o problema for efetivamente definido, vão atrás do que der, como der, para colocar no lugar dos H225M, para os mesmos tipos de missão, e o mais rápido possível, a fim de cobrir as lacunas existentes, que no caso da FAB, agora, são os 3 esquadrões que citei.
Notar que dentro da própria FAB a aviação de transporte, nela incluso os recursos do 8o Gav, são prioritários na força, porque são prioritários para as missões secundárias (civis) que o GF exerce, e exige o apoio da FAB, através dele. Assim, é de se esperar que não haja imbróglios de parte dos políticos no sentido de se conseguir de emergência mais BH, que seriam, a princípio, a melhor opção de curto prazo para se manter as missões do 8o Gav, tão necessárias à FAB, quanto aos interesses do poder político.
Concordo com você de que seria um momento apropriado para se pensar em helos pesados, mas em virtude da atual conjuntura econômica de curto e médio prazo, a possibilidade destes helos na FAB fica realmente muito difícil, em função dos custos envolvidos e, talvez, mesmo pela urgência de se colocar algo no lugar dos H225M. Como disse, seria uma boa hora para os cmtes das forças se falarem, e falarem a respeito disso.
abs.