NOTICIAS
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- Alcantara
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Re: NOTICIAS
A Aconit tem um desenho bem limpo. Muito legal. Tomara que as nossas fragatas sigam estas linhas.
Abraços!!!
PS: Padilha, vistes a minha resposta sobre o Ocean Empress e o possível "parentesco" com o American Empress? A tonelagem eu acho que está batendo sim.
Abraços!!!
PS: Padilha, vistes a minha resposta sobre o Ocean Empress e o possível "parentesco" com o American Empress? A tonelagem eu acho que está batendo sim.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- Corsário01
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Re: NOTICIAS
O grande problema padilha é que tu és jornalista de um país em que a Marinha não é operativa, não é operacional..., aí tudo se com-lica e tu acaba não conseguindo cobrir nada pq não há nada para cobrir...Battleaxe escreveu:Senhores, a furtiva se trata da Fragata Aconit da França - Classe Lafayette e a outra é uma OHP da Espanha e ambas estão indo para a ESPABRAS.
Infelizmente, ficamos de fora dessa.
Mas, em paralelo, temos uma inédita tb acontecendo esta semana, bem longe daqui. E a ALIDE está lá!
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Corsário01
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Re: NOTICIAS
Exatamente, por não ter nada para cobrir é que eu não arranjo verba para ir aliiii e acolááááá.
E detalhe: Eu não sou jornalista, meu grande amigo. Eu sou um "lambe-lambe" que pede aos navios para fazerem pose!
Apenas isso e um "pouco" entusiasta também!
E detalhe: Eu não sou jornalista, meu grande amigo. Eu sou um "lambe-lambe" que pede aos navios para fazerem pose!
Apenas isso e um "pouco" entusiasta também!
Abraços,
Padilha
Padilha
- Tigershark
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Re: NOTICIAS
olha de São Paulo
Assunto: Dinheiro
Título: 1z Petróleo caro ajudará programa nuclear brasileiro a deslanchar
Data: 06/05/2008
Crédito: da Sucursal de Brasília
da Sucursal de Brasília
Nos radares do governo, os ventos nunca estiveram tão favoráveis à retomada do Programa Nuclear Brasileiro. "Vai sair mais fácil do que se imaginava", avalia Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética). "Dessa vez, deslancha o programa nuclear", aposta.
O aumento do preço do petróleo no mercado internacional e o debate sobre o aquecimento global estimularam a geração de energia elétrica em usinas nucleares, avalia o ministro Sérgio Rezende: "Discutir isso cinco anos atrás seria muito mais difícil".
Em 2004, Lula recebeu a primeira versão do documento de revisão do Programa Nuclear Brasileiro, mas adiou o assunto para o segundo mandato.
"Temos a sexta maior reserva de urânio do mundo e o domínio da tecnologia do ciclo do combustível, mas o aumento do custo de geração de energia por outras fontes térmicas e o fato de a energia nuclear não emitir gases de efeito estufa viabilizaram a retomada do programa", completou o ministro da Ciência e Tecnologia.
A Eletronuclear avalia que serão necessários alguns meses entre a emissão da licença ambiental e a retomada das obras da usina de Angra 3.
Assunto: Dinheiro
Título: 1z Petróleo caro ajudará programa nuclear brasileiro a deslanchar
Data: 06/05/2008
Crédito: da Sucursal de Brasília
da Sucursal de Brasília
Nos radares do governo, os ventos nunca estiveram tão favoráveis à retomada do Programa Nuclear Brasileiro. "Vai sair mais fácil do que se imaginava", avalia Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética). "Dessa vez, deslancha o programa nuclear", aposta.
O aumento do preço do petróleo no mercado internacional e o debate sobre o aquecimento global estimularam a geração de energia elétrica em usinas nucleares, avalia o ministro Sérgio Rezende: "Discutir isso cinco anos atrás seria muito mais difícil".
Em 2004, Lula recebeu a primeira versão do documento de revisão do Programa Nuclear Brasileiro, mas adiou o assunto para o segundo mandato.
"Temos a sexta maior reserva de urânio do mundo e o domínio da tecnologia do ciclo do combustível, mas o aumento do custo de geração de energia por outras fontes térmicas e o fato de a energia nuclear não emitir gases de efeito estufa viabilizaram a retomada do programa", completou o ministro da Ciência e Tecnologia.
A Eletronuclear avalia que serão necessários alguns meses entre a emissão da licença ambiental e a retomada das obras da usina de Angra 3.
- Luís Henrique
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Re: NOTICIAS
Uma pergunta ao Marino e demais entendidos:
Analisando duas marinhas...
1) A-12 + 12 A-4 modernizado + 10 FREMM + 2 Submarinos nucleares
2) 14 Submarinos nucleares.
Qual é mais dissuasiva para uma marinha de porte pequeno, como a de um país sul-americano.
E qual é mais dissuasiva para uma potência, tipo Inglaterra ou França?????
Analisando duas marinhas...
1) A-12 + 12 A-4 modernizado + 10 FREMM + 2 Submarinos nucleares
2) 14 Submarinos nucleares.
Qual é mais dissuasiva para uma marinha de porte pequeno, como a de um país sul-americano.
E qual é mais dissuasiva para uma potência, tipo Inglaterra ou França?????
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
Re: NOTICIAS
Eu faria outra pergunta, Luís. Nas 2 opções a MB cumpriria as atribuições que lhe seriam exigidas de acordo com o status que o Brasil pretende ter?
Sds.
Sds.
[<o>]
- Tigershark
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Re: NOTICIAS
Vou dar a minha opinião,nada especializada....Eu entendo que a segunda opção para o Brasil é impraticável.Existem determinadas funções que não são racionais para serem executadas por um sub-nuclear,como por exemplo,patrulhamento costeiro.A primeira opção é mais equilibrada,porque contempla variações de operações,como superioridade aérea no TO.Como diz nosso amigo CB-Lima,my 1 cent!
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Re: NOTICIAS
Prezados AmigosLuís Henrique escreveu:Uma pergunta ao Marino e demais entendidos:
Analisando duas marinhas...
1) A-12 + 12 A-4 modernizado + 10 FREMM + 2 Submarinos nucleares
2) 14 Submarinos nucleares.
Qual é mais dissuasiva para uma marinha de porte pequeno, como a de um país sul-americano.
E qual é mais dissuasiva para uma potência, tipo Inglaterra ou França?????
Com certeza o nobre e fidalgo amigo Marino tera uma melhor esclarecimento para a questão colocada. Entretanto gostaria de emitir minha opinião. A relação de comparação não e tão simples como imaginamos. Para cada meio colocado como exemplo existe uma aplicação diferente entre as funções classicas do Poder Naval, como por exemplo:
A12 + A4M (Controle de Área Maritima e/ou Projeção de Poder Sobre Terra);
FREMM (Controle de Área Maritima), e
SNA (Negação do Uso do Mar).
Cada um dos meios em menor ou maior grau contribuem para a dissuasão.
Sds
Lord Nauta
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Re: NOTICIAS
Luís Henrique escreveu:Eu concordo com o Mangabeira em um ponto.
Uma esquadra, sem controlar o espaço aéreo, mesmo que local, é complicado.
Eu não gostaria de estar em um navio de uma esquadra sem controla aéreo.
Eu sou favorável a uma marinha equilibrada mas com maior investimento na arma submarina.
Poderiamos ter um PA com 1 navio aerodromo e 8 escoltas e o resto do dinheiro colocarmos nos submarinos nucleares.
Assim o Marino fica feliz e o MU também....
Prezados Amigos
O MU em sua fala sobre a MB quando menciona que uma Esquadra precisa ter controle local do espaço aéreo acabou por fundamentar que e preciso haver NAe na frota. Em minha opinião isto ficou bem claro. Por outro lado tenho certeza que este senhor não vai conseguir impor para a MB um modelo que não seja aquele que a Instituição de forma profissional defina como o adequado para a defesa do Brasil.
Sds
Lord Nauta
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Re: NOTICIAS
Me permitam colocar uns poucos comentários.
Os estudiosos de estratégia militares, criaram um colorário de ações contra às ameaças.
Desta listamos algumas que poderiam, ser mais facilmente discutidas e adotas por nosso pais.
- Pronta Resposta.
- Resposta Fleíxel.
- Dissuação.
O princípio da Dissuação, comentada no post do amigo Luiz Henrique, é dividida em varios componentes, à saber:
a) Do Proposito.
b) Da Simplicidade.
c) Da Unidade de Comando
d) Da Prontidão.
e) Da Flexibilidade.
f) Da Credibilidade.
h) Da Publicidade.
i) Da Independência.
j) Da Incerteza.
k) Da Não-Provocação.
l) Da Prudência.
m) Do Paradoxo.
n) Da Dinamicidade.
Muitos deles se refere a razões fisicas e outros a razões psicológicas de como fazer a guerra.
Nos as pectos envolvendo o elemento físico que é o mais palpavel e listados pelo colega como esquadras:
1) A-12 + 12 A-4 modernizado + 10 FREMM + 2 Submarinos nucleares
2) 14 Submarinos nucleares.
Qual das esquadras que cobrem mais variáves da dissuação acima(aspectos fisicos):
Eu responderia que a esquadra (1). E fica claro para mim que a (2) não cobre as variáveis:
(a) Pois não serve para demonstrar bandeira, nem patrulha ostensiva visível.
(e) Não dispões de meios para exercer atuação plena, em campanhas litorâneas.
(j) Ofato de unificar a esquadra em um único meio, eleimina a dúvida do adversário quanto ao tipo de resposta à ser adotada por nós. Simplificando da parte dele a estrtejia de contenção a nossa força.
(n) A uniformidade de resposta, pode ser inadequada para situações diferentes.
Se não dispomos de possibilidades distintas, fica mais difícil...
Os estudiosos de estratégia militares, criaram um colorário de ações contra às ameaças.
Desta listamos algumas que poderiam, ser mais facilmente discutidas e adotas por nosso pais.
- Pronta Resposta.
- Resposta Fleíxel.
- Dissuação.
O princípio da Dissuação, comentada no post do amigo Luiz Henrique, é dividida em varios componentes, à saber:
a) Do Proposito.
b) Da Simplicidade.
c) Da Unidade de Comando
d) Da Prontidão.
e) Da Flexibilidade.
f) Da Credibilidade.
h) Da Publicidade.
i) Da Independência.
j) Da Incerteza.
k) Da Não-Provocação.
l) Da Prudência.
m) Do Paradoxo.
n) Da Dinamicidade.
Muitos deles se refere a razões fisicas e outros a razões psicológicas de como fazer a guerra.
Nos as pectos envolvendo o elemento físico que é o mais palpavel e listados pelo colega como esquadras:
1) A-12 + 12 A-4 modernizado + 10 FREMM + 2 Submarinos nucleares
2) 14 Submarinos nucleares.
Qual das esquadras que cobrem mais variáves da dissuação acima(aspectos fisicos):
Eu responderia que a esquadra (1). E fica claro para mim que a (2) não cobre as variáveis:
(a) Pois não serve para demonstrar bandeira, nem patrulha ostensiva visível.
(e) Não dispões de meios para exercer atuação plena, em campanhas litorâneas.
(j) Ofato de unificar a esquadra em um único meio, eleimina a dúvida do adversário quanto ao tipo de resposta à ser adotada por nós. Simplificando da parte dele a estrtejia de contenção a nossa força.
(n) A uniformidade de resposta, pode ser inadequada para situações diferentes.
Se não dispomos de possibilidades distintas, fica mais difícil...
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
Re: NOTICIAS
Bela aula Tupi !
Só não entendi a pergunta do amigo Luis Henrique.
É mais que obviu que qualquer marinha de guerra tem que ter um equilibrio entre os equipamentos que possui, para poder atender qualquer que seja a sua missão.
Jin
Só não entendi a pergunta do amigo Luis Henrique.
É mais que obviu que qualquer marinha de guerra tem que ter um equilibrio entre os equipamentos que possui, para poder atender qualquer que seja a sua missão.
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- Vinicius Pimenta
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Re: NOTICIAS
Perfeito, Tupi!
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: NOTICIAS
FABIO, todo santo dia você pergunta sobre essas benditas escoltas Inglesas! Já está cansando cara!FABIO escreveu:amigos falando sobre escoltas qul é o número de escoltas considerado ideal
pela MB?existe uma forte possibilidade da vinda de fragatas usadas da inglaterra
para substituir a dosd e a classe pará, o que naão excluiría a construção das escoltas
de 6.000,o que os senhores acha sobre isso?
O Comandante da MArinha ja negou, o Lord Nauta já negou, o Marino já negou, acho que todo mundo do fórum ja negou a vinda dessas escoltas para o Brasil.
O Marino acabou de escrever que a intenção da Marinha é de modernizar na medida do possível as atuais escoltas que ja se encontram no Brasil para que elas possam operar até a entrada em operação das futuras escoltas de 6000 toneladas.
Portanto, pela última vez, não está prevista a compra de escoltas de oportunidade pela MB! Ok?
Abraços!
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Re: NOTICIAS
Novo navio da Marinha gera duvidas
Fonte Blog naval
O recente anúncio de mais uma aquisição para o fortalecimento do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) levantou algumas dúvidas e ainda carece de uma série de explicações.
A divulgação foi feita pela própria Marinha do Brasil no seu site oficial no último dia 2 de maio. Segundo a nota divulgada, a embarcação, ainda em processo de obtenção, está registrada atualmente com o nome Ocean Empress e é operada pela empresa ASK Subsea. Ainda de acordo com a nota o navio não está em operação, pois o mesmo encontra-se no estaleiro BREDO (Alemanha) “realizando uma série de reparos e obras voltados para a conversão em Navio de Apoio “OFFSHORE””.
No item “informações gerais”, está indicado que o navio foi construído no ano de 1988 na Noruega. Mas na verdade a embarcação foi construída nos EUA e entregue ao seu primeiro operador em 1974. No início da década de 1970, com a crise do petróleo e a alta dos preços, o crescimento da indústria de prospecção “offshore” ganhou fôlego. A então Theriot Offshore, empresa da área de apoio offshore, encomendou cinco navios especializados em PSV (”Plataform Supply Vessel”) denominados Theriot Offshore I, II, III, IV, V e VI. Estes navios foram entregues entre junho de 1974 e março de 1975.
Posteriormente, o Theriot Offshore I foi transferido para outros operadores, recebendo os nomes Scotoil 1 e Maureen Sea. No final da década de 1980 os preços do barril do petróleo haviam baixado muito, assim como a demanda para serviços na atividade de óleo e gás. Em 1988 o navio sofreu um processo de reconstrução para transformá-lo em navio de pesca para regiões de altas latitudes. Em 1989 voltou a operar, mas com o nome American Empress e posteriormente como Naeraberg, já como propriedade da JFK, uma indústria de pescados localizada nas ilhas Faroe.
Informações levantadas pelo Poder Naval OnLine junto a fontes norueguesas dão conta de que o navio, quando operava com o nome Naerberg, apresentou problemas de estabilidade e quase emborcou por duas vezes próximo à costa do Alasca. Naquela região as condições de mar são tão exigentes como aquelas apresentadas pelas águas que circundam o Continente Antártico.
Recentemente o Naerberg foi adquirido pela empresa russa de ASK Subsea e rebatizado como Ocean Empress em 25 de março deste ano (quarenta dias atrás). A ASK Subsea é uma empresa de serviços na área de exploração e produção de petróleo em alto-mar estabelecida em 2005. A idéia inicial era converter o Naerberg em um navio de apoio à atividade petrolífera em alto-mar. Porém, não se sabe a razão, o negócio foi desfeito.
Conclusões
Embora muito pouco tenha sido divulgado sobre o eventual aquisição da MB, acreditamos que algumas das informações constantes no site oficial da MB estão equivocadas. Em primeiro lugar a data de construção não é 1988, mas sim 1974. Assim sendo, o navio é muito mais antigo que o informado, superando até mesmo em idade Ary Rongel, que entrou em atividade como Polar Queen em 1981. O navio já superou trinta anos de serviços contínuos e intensos. Qualquer reconstrução do mesmo dificilmente estenderia sua vida útil para mais do que 10-15 anos. Corre-se o risco de, em 2016, ser necessário retirar de serviço tanto o atual Ary Rongel como eventual Ocean Empress.
Mas a questão principal é o fato de o navio não ter sido construído especificamente para as áreas polares. Caso realmente as informações norueguesas se confirmarem, o navio sofreria muito nas condições ruins existentes ao sul do continente Sul-americano. A adição de mais peso acima da linha d’água, como a construção de um convés de vôo e um hangar para duas aeronaves de pequeno porte, elevaria os problemas de estabilidade da embarcação.
Fonte Blog naval
O recente anúncio de mais uma aquisição para o fortalecimento do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) levantou algumas dúvidas e ainda carece de uma série de explicações.
A divulgação foi feita pela própria Marinha do Brasil no seu site oficial no último dia 2 de maio. Segundo a nota divulgada, a embarcação, ainda em processo de obtenção, está registrada atualmente com o nome Ocean Empress e é operada pela empresa ASK Subsea. Ainda de acordo com a nota o navio não está em operação, pois o mesmo encontra-se no estaleiro BREDO (Alemanha) “realizando uma série de reparos e obras voltados para a conversão em Navio de Apoio “OFFSHORE””.
No item “informações gerais”, está indicado que o navio foi construído no ano de 1988 na Noruega. Mas na verdade a embarcação foi construída nos EUA e entregue ao seu primeiro operador em 1974. No início da década de 1970, com a crise do petróleo e a alta dos preços, o crescimento da indústria de prospecção “offshore” ganhou fôlego. A então Theriot Offshore, empresa da área de apoio offshore, encomendou cinco navios especializados em PSV (”Plataform Supply Vessel”) denominados Theriot Offshore I, II, III, IV, V e VI. Estes navios foram entregues entre junho de 1974 e março de 1975.
Posteriormente, o Theriot Offshore I foi transferido para outros operadores, recebendo os nomes Scotoil 1 e Maureen Sea. No final da década de 1980 os preços do barril do petróleo haviam baixado muito, assim como a demanda para serviços na atividade de óleo e gás. Em 1988 o navio sofreu um processo de reconstrução para transformá-lo em navio de pesca para regiões de altas latitudes. Em 1989 voltou a operar, mas com o nome American Empress e posteriormente como Naeraberg, já como propriedade da JFK, uma indústria de pescados localizada nas ilhas Faroe.
Informações levantadas pelo Poder Naval OnLine junto a fontes norueguesas dão conta de que o navio, quando operava com o nome Naerberg, apresentou problemas de estabilidade e quase emborcou por duas vezes próximo à costa do Alasca. Naquela região as condições de mar são tão exigentes como aquelas apresentadas pelas águas que circundam o Continente Antártico.
Recentemente o Naerberg foi adquirido pela empresa russa de ASK Subsea e rebatizado como Ocean Empress em 25 de março deste ano (quarenta dias atrás). A ASK Subsea é uma empresa de serviços na área de exploração e produção de petróleo em alto-mar estabelecida em 2005. A idéia inicial era converter o Naerberg em um navio de apoio à atividade petrolífera em alto-mar. Porém, não se sabe a razão, o negócio foi desfeito.
Conclusões
Embora muito pouco tenha sido divulgado sobre o eventual aquisição da MB, acreditamos que algumas das informações constantes no site oficial da MB estão equivocadas. Em primeiro lugar a data de construção não é 1988, mas sim 1974. Assim sendo, o navio é muito mais antigo que o informado, superando até mesmo em idade Ary Rongel, que entrou em atividade como Polar Queen em 1981. O navio já superou trinta anos de serviços contínuos e intensos. Qualquer reconstrução do mesmo dificilmente estenderia sua vida útil para mais do que 10-15 anos. Corre-se o risco de, em 2016, ser necessário retirar de serviço tanto o atual Ary Rongel como eventual Ocean Empress.
Mas a questão principal é o fato de o navio não ter sido construído especificamente para as áreas polares. Caso realmente as informações norueguesas se confirmarem, o navio sofreria muito nas condições ruins existentes ao sul do continente Sul-americano. A adição de mais peso acima da linha d’água, como a construção de um convés de vôo e um hangar para duas aeronaves de pequeno porte, elevaria os problemas de estabilidade da embarcação.