Fórum Defesa Brasil

FABIO escreveu: ↑Qui Set 21, 2023 2:31 pm Amigos o EB vai doar M109A5 para Ucrania e vai ficar com so 70 M109A5?

Possibilidade zero para essa doação Fabio. O governo atual é fã de carteirinha da mãe Rússia.
Não temos nem para nós direito, quiçá para enviar para outrem o que já nos foi doado.

abs.

knigh7 escreveu: ↑Qui Set 21, 2023 7:13 pm

FABIO escreveu: ↑Qui Set 21, 2023 2:31 pm Amigos o EB vai doar M109A5 para Ucrania e vai ficar com so 70 M109A5?

Ah, dá um tempo com essas perguntas bestas.

Menos Manuel. Menos.

abs.

Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Set 21, 2023 11:40 pm

FABIO escreveu: ↑Qui Set 21, 2023 2:31 pm Amigos o EB vai doar M109A5 para Ucrania e vai ficar com so 70 M109A5?

A possibilidade disso acontecer é mais remota do que Jesus voltar pra salvar essa cambada de degenerados que infesta nosso planeta.

Acho mais fácil ressuscitar o EE-T1 Osório com a Engesa de lambuja. E ainda por cima estatal.

matéria completa em:
https://tecnodefesa.com.br/exercito-ini ... o-leopard/

O desespero é grande. E está ficando cada vez maior.

A indústria de peças e equipamentos no Brasil pode até resolver alguns dos problemas básicos destes carros, mas, a dúvida é: quem vai querer entrar nessa de desenvolver\fabricar peças e\ou acessórios para manter um punhado de bldos que sequer justificam abrir uma linha de produção só para eles?

Logicamente que qualquer semelhante nacional que possa ser oferecido terá um valore muito acima do que seria encontrado no mercado externo, não somente pela pouca produção, como pela inexpressiva quantidade a ser comprada de peças pelo exército.

O problema é o mesmíssimo do Guarani. Baixíssima escala de produção, irregularidade nas aquisições, pouca ou nenhuma previsibilidade de produção, e por aí vamos. É por essa e outras que quase ninguém fora da BIDS se mete com os projetos da defesa. Desta doença a maioria já se curou faz tempo.

Vão só fazer ele pra rolar, simples.

Não há peça pra substituir elementos sensíveis do EMES 18, não tem reposição pro canhão, que pra piorar é raiado. Vai ser modelo de desfile, sem que possa disparar munição além daquelas de treino com carga reduzida e precisão duvidosa.

Parabéns aos envolvidos que não quiseram pegar Leo 2 e tentar M1A1 via EDA, tudo à preço de banana, com Marrocos pegando M1A1SA por USD 1.75 mi cada.

Confia que vai dar certo.
Uma besteira sendo feita atrás da outra.
Quando parece que se chega no fundo, eles cavam mais.

Abraços

A parte eletroeletrõnica acho muito difícil que seja modificada. A hidraúlica idem. Partes e peças mecânicas devem ser o objetivo básico desta busca. Ou seja, conseguir suprimentos para motor, suspensão, trem de rolamento e, talvez, caixa de marcha.

O EB vem trabalhando há anos em alguns projetos na área de C4I, e poderá eventualmente tentar dotar os CC com novos rádios da Imbel, quiçá baseados no RDS, sistemas de comando e controle, gerenciamento de campo de batalha, telas multifuncionais produzidas aqui, etc. Mas duvido que isso seja feito em grande monta. Se chegar a ser feito.

Não sei, mas, pode ser que eles tentem modificar alguns dos sistemas ópticos de visada e guiamento com base no que está sendo projetado no Cascavel modernizado. Se for possível tal adaptação, e a depender do custo.

Embora no passado algumas empresas nacionais tenham oferecido blindagem reativa tipo ERA para colocar nos SK-105 do CFN, isso não passou da oferta, mesmo as empresas tendo demonstrado capacidade de projetar e produzir algo do tipo. Mas seria um acréscimo desvantajoso para o Leo 1A5 vide que o motor não teria potência de sobra para aguentar o peso extra de qualquer coisa aplicada nele com este objetivo.

Enfim, vai ser complicado conseguirem interessados para o que pretendem. E mesmo que consigam, os custos devem ser altos demais que valha a pena fazer uma troca. Melhor seria deixar os velhinhos morrerem em paz. E depois a gente vê o que acontece.

A CEBW iniciou processo de aquisição de 1.400 munições de 105mm HEAT-T M456 AC para os Leopards (só pode ser para eles. Acho que preveem passar uns bons anos com este CC):

Knight, salvo engano o EB abriu quase o mesmo ano passado ou retrasado, então não devem ter achado a quantidade necessária. Me parece ser o mesmo processo que abrem umas duas vezes por ano de peças pro 1A5 e nunca aparece ninguém.

Deve ser a única munição possível que o 1A5 pode usar.

Bem lembrado, Gabriel.

Do PEEx 2024-27:

1.2.2.8 Revitalizar VBC CC Leopard 1A5.

Obs: no planejamento do EB 2024-27 não consta mais nada sobre CC. E nada sobre IFVs ou atualização/modernização dos M113.

Provavelmente conseguiram alguma resposta da indústria em relação à substituição de partes e peças do Leo 1A5 a fim de mantê-los operacionais - se toda ou apenas parte da frota é outra questão - pelo menos até 2027.

Não duvido que se possa lançar mão de soluções de continuidade neste meio tempo para superar a crônica falta de recursos para novos investimentos.

Um CC novo, assim como IFV SL, estão muito além da capacidade de investimento da Defesa, e também não são prioridade para a área econômica do governo neste momento, enrolados que estão em busca de cada vez mais recursos para tentar zerar o défcit fiscal. E esta é uma manobra que não irá obter apoio integral nem do congresso e nem de quem produz. É um imbróglio difícil de sanar, e de superar, vide todos os gastos de viés político que o mesmo governo não admite cancelar.

USD 7.5 Mi por EE-9 modernizado > dá pra pagar.

USD 1.8 mi por M1A1SA, o que hoje deve ser em torno de USD 3 mi > muito além da capacidade de investimento de Defesa.


Programa FCT = Financiamento;
Programa Gripen = Financiamento; e
Programa PROSUB = Financiamento.

Será que dá pra financiar VBC e VBCI também? . Ora, não, claro que não...

Modernização do 1A5 ainda em curso no planejamento, devendo custar em torno de 20% de um MBT novo, que hoje custa entre USD 20-24, logo USD 4 mi, no mínimo >

Acho que o EB está meio perdido com relação a Carros de Combate. Ele vai e volta.