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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 12:11 am
por knigh7
Carlos Mathias escreveu:
O TOR-M2 é média/baixa altura, algo como 6000m. Mas a precisão é excelente, foi feito para abater as munições lançadas pelos aviões, logo, os aviões em si são moleza.
As últimas versões usam radares PESA e os mísseis serão melhorados em termos de alcance ao longo da vida do sistema.
É altamente móvel e automatizado, enfim, um ótimo equipamento.
se a decisão for pelo Tor M2, só vai faltar o S-300.
E aí, se a gente o tiver futuramente, fecha a conta e passa a régua.
![[069]](./images/smilies/069.gif)
Com 195Km de alcance, a gente consegue uma completa defesa antiaérea em camadas, que é o que a Venezuela fez. Adquiriu o Tor e recentemente, o S-300.
Carlos Mathias escreveu:
Sobre o chinês, não sei nada.
Os Chineses compraram um lote de Aspide na década de 80. O Ly 63 tem o corpo do Aspide e a cabeça do Derby.
Engenharia reversa.
Não contem pra ninguem

, mas nós fizemos engenharia reversa nos Iglas. E provavelmente, faremos no missil AAAe de média altura.
Se adquirirmos o Ly, não terá problema: ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão
O que ocorre é que temos capital intelectual, base de conhecimento o suficiente para extrair conhecimento de misseis e aplicar nos nossos.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 9:22 am
por Brasileiro
Sabe das quantidades envolvidas Knigh7?
Seria apenas aquela compra de meia dúzia pra falar que tem alguma coisa, ou é compra de verdade?
abraços]
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 9:25 am
por Marino
Compra de verdade, para o EB e a FAB.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 9:36 am
por Brasileiro
Bom, foi a FAB quem escolheu seus Mi-35 com seu próprio processeo de escolha. Assim, 'escolheu' também os Mi-35 do Exército, que seriam opções.
Seria o mesmo caso agora? O Exército escolhe o seu sistema, que por consequência será o dos dois?
Digo isso porque quem mandou os RFI foi o EB.
abraços]
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 9:44 am
por DELTA22
Só uma coisa é óbvia para mim nesta compra e sua restrição aos dois paises participantes: engenharia reversa!
E, repito a pergunta da pagina anterior: o sistema chines é o Ly 60 ou o Ly 63? Quais as diferenças entre eles?
[]'s a todos.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 10:04 am
por knigh7
DELTA22 escreveu:Só uma coisa é óbvia para mim nesta compra e sua restrição aos dois paises participantes: engenharia reversa!
E, repito a pergunta da pagina anterior: o sistema chines é o Ly 60 ou o Ly 63? Quais as diferenças entre eles?
[]'s a todos.
É o LY 63.
A diferença está na cabeça do missil. É a cabeça do Derby, o 63.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 10:05 am
por knigh7
Brasileiro escreveu:Bom, foi a FAB quem escolheu seus Mi-35 com seu próprio processeo de escolha. Assim, 'escolheu' também os Mi-35 do Exército, que seriam opções.
Seria o mesmo caso agora? O Exército escolhe o seu sistema, que por consequência será o dos dois?
Digo isso porque quem mandou os RFI foi o EB.
abraços]
A compra será para as 2 forças. Elas estão tratando do assunto conjuntamente.
A quantidade , eu não sei.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 10:13 am
por DELTA22
knigh7 escreveu:DELTA22 escreveu:Só uma coisa é óbvia para mim nesta compra e sua restrição aos dois paises participantes: engenharia reversa!
E, repito a pergunta da pagina anterior: o sistema chines é o Ly 60 ou o Ly 63? Quais as diferenças entre eles?
[]'s a todos.
É o LY 63.
A diferença está na cabeça do missil. É a cabeça do Derby, o 63.
Valeu a resposta!
Então a cabeça de busca é ativa, ao contrário da do Ly 60 que é semi-ativo, é isso?
Em questão de alcance, acho que o chines coloca o Tor no bolso.
Sei não, estou até gostando do sistema "ching ling", pode ser interessante para 'nosotros'...
[]'s.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 11:22 am
por marcolima
Na wikipedia( de longe a melhor fonte) esta escrito que o radar de busca do TOR M2 é capaz de detectar um F15 a 6000 metros de altitude e 25Km de distancia com 80% de probabilidade.
Achei meio pouco considerando-se o tamanho do F15( não tenho aqui o rcs pra comparar mas se me lembr e bem grande).
[]s marco
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 11:54 am
por Glauber Prestes
Média altura, ou entre 4 e 7 mil metros de altitude máxima O alcance varia entre 12 e 25km. É o segundo passo, já que o igla cobre até 3000 metros de altitude, e 5 km de alcance.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 2:32 pm
por Moccelin
O bom mesmo seria o pacote ir sendo composto aos poucos... Já temos o Igla, aí seria TOR, Tunguska, BUK, S-300... Acho que estaria bom...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 3:57 pm
por Glauber Prestes
Se chegar no Buk, já vai ser orgasmático. Igla, TOR, e BUK, cobrindo tudo entre 0 e 15 mil metros de altitude. Daí só ia faltar um bom tubo, pra operar só em modo anti míssil.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 5:27 pm
por FCarvalho
Moccelin escreveu:O bom mesmo seria o pacote ir sendo composto aos poucos... Já temos o Igla, aí seria TOR, Tunguska, BUK, S-300... Acho que estaria bom...
Melhor mesmo seria dispor destes sistemas em plataformas nacionais. E pautar suas aquisição/operação através da BID.
Alguém aí bem que poderia me responder a pergunta que fiz uns tempo atrás aqui no tópico, inclusive citando dados tecnicos sobre a adaptação ou não do sistema S-300 (armas e sensores) na plataforma do Tectran/Astros.
Eta perguntinha difícil....
![[005]](./images/smilies/005.gif)
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 5:30 pm
por Enlil
Não cabe. Tanto o caminhão quanto o blindado sobre lagartas são bem maiores:
SA-10B Grumble B (5P85DU TEL - S-300PS_PM)
Almaz S-300B (MCBD - Moscow_Russia, 2008)
Talvez, forçando muito, dois mísseis, no máximo. Mesmo assim, acho q ultrapassam o tamanho útil da carroceria do chassi Tectran/Astros.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 23, 2009 5:59 pm
por FCarvalho
A idéia é adaptar mísseis e sensores, não os lançadores. Na proposta que coloquei, vários dos mísseis que compõem o sistema tem dimensões muito similares aos SS-60/80 e mesmo ao projetado SS-150. Mesmo o Astros TM tem caracteristicas dimensionais parecidas à maioria dos mísseis do sistema S-300.
Então não vejo porque os mesmos não possam ser utilizados, com adaptações claro - nos lançadores, misseis e sensores - na plataforma do Astros II/III.
O processo de engenharia reversa nos possibilitaria essas e outras melhorias e/ou adaptações ao sistema.
É sempre bom lembrar que a END descarta no medio/longo prazo a aquisição de quaisquer sistemas que possam ser desenvolvidos/produzidos pela BID.
Então o negócio é casar a fome com a vontade de comer.
abraços