Penguin escreveu:[ quote="Juniorbombeiro"]
Penguin escreveu:
Junior,
Algumas considerações...
Tanto o Tornado F3 quanto o SH foram desenvolvidos para atender a requerimentos e especificações da RAF e USN respectivamente. Logo isso não é entubação.
Entubação na minha opinião, é quando o poder político força a aquisição de algum equipamento que não era necessário nas forças armadas ou não era prioritário e que não havia requerimentos e por conseguinte, requisitos. O que não é o caso dos dois caças citados acima.
[]s
O Tornado ADV é uma gambiarra sim, o SH, nem tanto, já é fruto de uma nova cultura de poder aéreo, mas os pilotos não gostaram nem um pouco, de largar os F-14. Requerimentos e especificações o EC-225 também atende, não é mesmo???[/
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Isso que vc descreve nada tem a ver com entubação.
Veja a história do Tornado F3. Os ingleses necessitavam de um interceptador para abater principalmente bombardeiros soviéticos em ambiente saturado com guerra eletrônica. Depois de avaliar F-15 e F-14 decidiram por desenvolver domesticamente uma solução, por diversas razões bem documentadas na literatura.
The Tornado ADV had its origins in an RAF requirement (Air Staff Requirement 395 or ASR.395), which called for a long-range interceptor to replace the Lightning F6 and Phantom FGR2. The requirement for a modern interceptor was driven by the threat posed by the large Soviet long-range bomber fleet, in particular the supersonic Tupolev Tu-22M. From the beginning of the Tornado IDS's development in 1968, the possibility of a variant dedicated to air defence had been quietly considered; several American aircraft had been evaluated, but found to be unsuitable. The concept was not attractive to other European partners, thus the UK proceeded alone; the development of the Tornado ADV was approved on 4 March 1976, with British Aerospace (BAe, now BAE Systems) to provide 3 prototypes.
Performance
The Tornado ADV was designed to serve in the role of an interceptor against the threat of Soviet bombers, rather than as an air superiority fighter for engaging in prolonged air combat manoeuvering with various types of enemy fighters. In order to perform its anti-bomber primary mission, it was equipped with long range beyond visual range missiles such as the Skyflash, and later the AMRAAM; the aircraft also had the ability to stay aloft for long periods and remain over the North Sea and Northern Atlantic in order to maintain its airborne patrol. The Ministry of Defence acknowledged the Tornado ADV was not significantly superior as an aircraft to the Phantoms it had replaced in the air-defence role, however the capability of its weapon systems was a dramatic improvement; in particular the radar and onboard computer facilities. Compared with the Phantom, the ADV had greater acceleration, twice the range and loiter time, and was more capable of operating from short 'austere' air strips.
Atende o que? Não havia requerimento para tais helicópteros no EB e na MB quando Jobim convenceu o Governo a comprar esses 50 helicópteros. Eles tiveram que buscar uma serventia para tais máquinas. Isso não deveria ocorrer antes?[/quote]
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Apenas uma observação, a pobre RAF opera helicópteros Puma desde a década de 70 até hoje. Acabaram de passar por upgrade (Puma MK2). E nosotros, com dinheiro saindo pelo ladrão (literalmente) estamos constantemente renovando a frota de helicópteros: Puma->Super Puma->Cougar->EC725.
Como temos muito grana sobrando e não temos outras prioridades...
Por falar em prioridades e racionalização, esperava que o MD tivesse essa função.
Puma MK2
Parecemos aquele cara que mora em em um apartamento pequeno para o tamanho de sua família, coloca os filhos em escolas baratas, mas troca de pick-up todos os anos e vive endividado por isso. É um ótimo carro! Cabe muita coisa. Ele só não sabe exatamente o que levar. Mas vai acabar encontrando uma serventia, pois são veículos versáteis.