Luís Henrique escreveu:
Se o Gripen teve uma nota BAIXA em risco e o peso aumentou, é óbvio que
a nota do Gripen será maior, porém os outros DOIS concorrentes tiveram notas
MAIS ALTAS, se o peso dobrou, a diferença será AINDA MAIS ALTA.
Esta é a lógica. O que era uma diferença que valia pouco, passou a ser uma diferença que valia muito.
Engraçado que você primeiro diz que não contesta a credibilidade, depois após uma
confusão SUA, acredita que algo está errado e deduz que a informação não
tem credibilidade. Realmente você está sem lógica alguma nesta parte.
Putz. Pontos é por graduação de intensidade. Se vc aumenta o peso do risco de projeto como ele próprio disse, vc favorece a aeronave que tem mais risco. Para favorecer a aeronave que tem menos riscos, como era a intenção do que ele estava dizendo, tem-se que diminuir o peso.
Mas de qualquer forma, para não continuarmos rodando sobre esse ponto, pode ser que os americanos tenham ficado em último em ToT. Mas como eu havia dito, o apoio do Congresso americano à proposta deles veio em fevereiro de 2011 (havia a insegurança, pois o que era feito pelo Executivo poderia ser desfeito pelo Congresso Estadunidense), a avaliação de ToT ocorreu antes do apoio do Congresso Americano.
Knight,
Para com isso. Você só pode estar brincando.
É óbvio que o quesito "RISCO" a maior nota é justamente para o que apresenta o MENOR risco. Você está invertendo.
Isto é autoexplicativo. Da mesma forma que o quesito CUSTO a maior nota significa o MENOR custo e não o maior custo.
Imagine que o Gripen tirou nota 2 e o Super Hornet nota 10 e o Rafale nota 8, em RISCO.
O risco não tinha peso no processo. Ou seja, valia muito pouco na nota geral.
Não sei como era nem me lembro como ficou, mas vamos supor que valia 5% da nota total e passou a valer 20%.
A nota 2 do Gripen com peso de 5% no geral, significa que o Gripen somava 1 ponto, da mesma forma o Rafale somava 4 e o Super Hornet 5 pontos.
Diferença de 3 a 4 pontos. Pequena diferença pois o risco representava POUCO da nota geral.
Passando para 20% da nota geral, o Gripen soma 4 pontos, Rafale soma 16 e o SH 20 pontos.
Ai a DIFERENÇA que era pequena passou a ser grande.
Da mesma forma o SH havia ficado em 1º no primeiro relatório, pois o que mais valia (que tinha maior peso) era VALOR DE AQUISIÇÃO e em segundo lugar VALOR DE MANUTENÇÃO.
Aliás, pelo que foi divulgado o Gripen ficou em primeiro na avaliação do COPAC, ai o Alto Comando aumento o PESO da avaliação de RISCO e o Gripen ficou em segundo, o SH passou a dianteira.
Em seguida entrou a END e os pesos mudaram. Você pode dizer que foi para favorecer o caça francês, mas se a idéia é produzir um caça nacional, o mais importante são as tots, as contrapartidas, os offsets e não o custo.
Portanto, o que mais PESOU a partir da revisão foi o ítem TOTS, o Gripen com nota 9 e o Rafale com nota 8 ficaram com uma pontuação PRÓXIMA.
Ai muitos disseram, então o Gripen deveria vencer. Mas apesar de valer muito, não foi só isso avaliado.
Na hora que entrou capacidade militar, o Rafale ficou na frente do Gripen e principalmente na hora que entrou o RISCO, o Rafale passou à frente.
O Super Hornet mesmo tendo pontuado muito bem em quase tudo, incluindo RISCO, pontuou MUITO MAL, aliás, FOI PÉSSIMO em TOTS.
E como o peso era muito alto para este ítem, perdeu a dianteira.
Agora, se os americanos ofereceram OUTRA proposta, depois da avaliação, ai eu não sei.
Só espero que a decisão seja tomada para a melhor proposta. Independente de pressão, medo e economias. O barato pode sair MUITO CARO.