Helicópteros de Ataque e Transporte
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Falo do Mi-26 por suas capacidades superlativas, como carregar o mesmo que um C-130, que é uma capacidade espetacular.
Seria como descarregar um Hércules cheio de soldados sem precisarem saltar e num pequeno ponto sem infraestrutura, assim como máquinas civis como retro escavaderias, motoniveladoras, etc, para se preparar uma pista rústica no meio do nada; ou ainda carregar um Guarani bem pro meio do vuco vuco, direto no foco, ao ainda peças de artilharia pesada... EU acho que é um heli que abre possibilidades enormes num país como o nosso.
Seria como descarregar um Hércules cheio de soldados sem precisarem saltar e num pequeno ponto sem infraestrutura, assim como máquinas civis como retro escavaderias, motoniveladoras, etc, para se preparar uma pista rústica no meio do nada; ou ainda carregar um Guarani bem pro meio do vuco vuco, direto no foco, ao ainda peças de artilharia pesada... EU acho que é um heli que abre possibilidades enormes num país como o nosso.
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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- Carlos Lima
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Não é frequentemente que tal capacidade seria necessária... para tarefas pesadas do dia-a-dia tanto o Chinook quanto o Mi-26 são de bom tamanho.
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Eu sempre gostei dos helicópteros russos por algumas coisas: são grandes, baratos em aquisição e operaram a contento em qualquer fim do mundo. Basicamente coisas que o Brasil precisa. Eles não existem por aqui muito por conta de questão de mercado, já somos consolidados um recebedor de equipamento americano e europeu, mas vejam que os helicópteros russos são muito bem vistos na Colômbia e no Peru, por ex, países que são zilhardários como o Brasil. Na minha singela e ridícula opinião, os Mi-17V5 (iguais aos afegãos, com equipamentos ocidentais, MAG etc) são ideais, seria o heli padrão das FAs, pois tem rampa etc, o Mi-26 seria o heli grande do EB e FAB (imagina um Mi-26 levando os radares do SIVAM, apoiando os destacamentos em São Gabriel, os pelotões de fronteira, enfim, é um Hercules que pousa num campo qualquer, claro que tem utilidade) e Mi-35 na FAB e EB (ou mesmo o Mi-28 ou Ka-52 se for algo mais especializado). O Blackhawk ficaria como helicóptero para operações especiais etc, seria o nosso top. Ficaria em duvida quanto o EC-725. Acho que talvez só na Marinha que eu manteria helicópteros ocidentais como a base da força (o heli de transporte dos fuzileiros russos é o Ka-29TB, acho que daí chega a ser muito exótico), só gostaria de ver os Ka-52K num Mistral da vida apoiando o CFN.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
As missões dispostas a um Mi-26 tanto no EB como na FAB estariam, hoje, restritas ao apoio logístico. E não seria um apoio absolutamente nada desprezível. Muito pelo contrário.
Contudo, não temos uma infraestrutura na Avex capaz de suportar a operação destes helos por dois motivos simples: o primeiro é que o trabalho principal deles seria no apoio direto às undes de fronteira, tanto no norte como no centro-oeste. Ponto. A base da Avex mais próxima está à cerca de 1.000 e 500 kms de distância, em média, respectivamente. Sob esta condição, ficaria muito difícil, ou mesmo, economicamente contraprudocente a operação destes helos, que não seja baseado na própria fronteira. O segundo problema é o fato de que o EB e a FAB não teriam condições de operar não mais que, talvez, 6/8 undes, juntos, de forma que uma eventual compra de um lote pequeno como este, não só não atenderia as necessidades das forças, como consumiria grande parte dos recursos de voo e manutenção e homens-hora, talvez prejudicando a operacionalidade dos demais meios.
A mesma coisa para os Chinook. Não adianta comprar meia duzia e dizer que vai resolver os nossos problemas porque não vai. E pior, são meios que mesmo comprados novos, tem um custo de hora de voo e manutenção relativamente mais caro que os helos em uso hoje na Avex, no 8o Gav ou no HU-2. E se for para usar somente aqui e ali apenas para dizer que está sendo usado, também não compensa. Acabarão ficando na mesma situação do A-12. Importante, imponente... e impotente.
Como já disse aqui, eu defendo que as forças de asas rotativas das ffaa's tem que sofrer uma completa reestruturação de meios e de organização. Não é possível continuarmos a operar e a manter OM como se o RJ ainda fosse a capital. E também, é preciso engendrar uma organização dos meios de forma que eles atendam as necessidades e especificidades das forças, mesmo que para isso tenhamos que utilizar mais de um tipo de helo. Caracal e BH estão aí provando que podem operar juntos e complementarmente. Mas eles não fazem tudo, e nem o podem. É necessário lançar mão de alternativas hora menores e mais baratas, mas mais eficientes em certas missões, hora o contrário, helos maiores e mais pesados tem suas vantagens, assim como os de ataque.
Reintero os exemplos que já dei aqui mesmo. Na FAB, existe espaço para quatro tipos de helos: um leve, um médio-leve, um medio-pesado e um pesado, respectivamente, um H-135/145, AW-139, H-225M e Mi-26/CH-47F. Da mesma forma o EB e MB, com algumas variações. No caso daquele, é interessante notar que poderíamos usar o SISFRONT para obter novos helos como chegou-se a ventilar alguns anos atrás, e que seriam cerca de vinte. Mas nas minhas contas de padaria, poderiam ser até 9 "Cia's", do extremo norte ao extremo sul, equipados com 6 a 9 undes de um helo que podeira ser muito bem o Mi-171A2 nacionalizado, ou mesmo um AW-139/189. Todos localizados em OM nas próprias fronteiras. E tudo isso sem implicar nos planos de reequipamento dos 4 grandes BAVex existentes, já que o SISFRONT é um dos grandes projetos estruturais do EB. Assim também para o SIGAAZ, que poderia muito bem aquinhoar os DN's com os helos médio-leve (H-135/AW-109/B-429) necessários ao cumprimento das suas missões em termos de SAR, Esclarecimento, Transporte, Vigilância e Polícia Marítima, típicos de uma guarda costeira, sem impactar na reforma e atualização dos HU-'s.
Bem, são conjecturas e ilações do que poderíamos fazer ou pensar em fazer. Falta ver se haverá intencionalidade, vontade e principalmente, habilidade para convencer quem de direito sobre a importância de se ter uma força de helos capaz, equilibrada, eficiente e, acima de tudo, propositiva.
abs.
Contudo, não temos uma infraestrutura na Avex capaz de suportar a operação destes helos por dois motivos simples: o primeiro é que o trabalho principal deles seria no apoio direto às undes de fronteira, tanto no norte como no centro-oeste. Ponto. A base da Avex mais próxima está à cerca de 1.000 e 500 kms de distância, em média, respectivamente. Sob esta condição, ficaria muito difícil, ou mesmo, economicamente contraprudocente a operação destes helos, que não seja baseado na própria fronteira. O segundo problema é o fato de que o EB e a FAB não teriam condições de operar não mais que, talvez, 6/8 undes, juntos, de forma que uma eventual compra de um lote pequeno como este, não só não atenderia as necessidades das forças, como consumiria grande parte dos recursos de voo e manutenção e homens-hora, talvez prejudicando a operacionalidade dos demais meios.
A mesma coisa para os Chinook. Não adianta comprar meia duzia e dizer que vai resolver os nossos problemas porque não vai. E pior, são meios que mesmo comprados novos, tem um custo de hora de voo e manutenção relativamente mais caro que os helos em uso hoje na Avex, no 8o Gav ou no HU-2. E se for para usar somente aqui e ali apenas para dizer que está sendo usado, também não compensa. Acabarão ficando na mesma situação do A-12. Importante, imponente... e impotente.
Como já disse aqui, eu defendo que as forças de asas rotativas das ffaa's tem que sofrer uma completa reestruturação de meios e de organização. Não é possível continuarmos a operar e a manter OM como se o RJ ainda fosse a capital. E também, é preciso engendrar uma organização dos meios de forma que eles atendam as necessidades e especificidades das forças, mesmo que para isso tenhamos que utilizar mais de um tipo de helo. Caracal e BH estão aí provando que podem operar juntos e complementarmente. Mas eles não fazem tudo, e nem o podem. É necessário lançar mão de alternativas hora menores e mais baratas, mas mais eficientes em certas missões, hora o contrário, helos maiores e mais pesados tem suas vantagens, assim como os de ataque.
Reintero os exemplos que já dei aqui mesmo. Na FAB, existe espaço para quatro tipos de helos: um leve, um médio-leve, um medio-pesado e um pesado, respectivamente, um H-135/145, AW-139, H-225M e Mi-26/CH-47F. Da mesma forma o EB e MB, com algumas variações. No caso daquele, é interessante notar que poderíamos usar o SISFRONT para obter novos helos como chegou-se a ventilar alguns anos atrás, e que seriam cerca de vinte. Mas nas minhas contas de padaria, poderiam ser até 9 "Cia's", do extremo norte ao extremo sul, equipados com 6 a 9 undes de um helo que podeira ser muito bem o Mi-171A2 nacionalizado, ou mesmo um AW-139/189. Todos localizados em OM nas próprias fronteiras. E tudo isso sem implicar nos planos de reequipamento dos 4 grandes BAVex existentes, já que o SISFRONT é um dos grandes projetos estruturais do EB. Assim também para o SIGAAZ, que poderia muito bem aquinhoar os DN's com os helos médio-leve (H-135/AW-109/B-429) necessários ao cumprimento das suas missões em termos de SAR, Esclarecimento, Transporte, Vigilância e Polícia Marítima, típicos de uma guarda costeira, sem impactar na reforma e atualização dos HU-'s.
Bem, são conjecturas e ilações do que poderíamos fazer ou pensar em fazer. Falta ver se haverá intencionalidade, vontade e principalmente, habilidade para convencer quem de direito sobre a importância de se ter uma força de helos capaz, equilibrada, eficiente e, acima de tudo, propositiva.
abs.
AVATAR INSERIDO PELA MODERAÇÃO
(pode ser substituído sem problemas)
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- Luís Henrique
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Bolovo escreveu:Eu sempre gostei dos helicópteros russos por algumas coisas: são grandes, baratos em aquisição e operaram a contento em qualquer fim do mundo. Basicamente coisas que o Brasil precisa. Eles não existem por aqui muito por conta de questão de mercado, já somos consolidados um recebedor de equipamento americano e europeu, mas vejam que os helicópteros russos são muito bem vistos na Colômbia e no Peru, por ex, países que são zilhardários como o Brasil. Na minha singela e ridícula opinião, os Mi-17V5 (iguais aos afegãos, com equipamentos ocidentais, MAG etc) são ideais, seria o heli padrão das FAs, pois tem rampa etc, o Mi-26 seria o heli grande do EB e FAB (imagina um Mi-26 levando os radares do SIVAM, apoiando os destacamentos em São Gabriel, os pelotões de fronteira, enfim, é um Hercules que pousa num campo qualquer, claro que tem utilidade) e Mi-35 na FAB e EB (ou mesmo o Mi-28 ou Ka-52 se for algo mais especializado). O Blackhawk ficaria como helicóptero para operações especiais etc, seria o nosso top. Ficaria em duvida quanto o EC-725. Acho que talvez só na Marinha que eu manteria helicópteros ocidentais como a base da força (o heli de transporte dos fuzileiros russos é o Ka-29TB, acho que daí chega a ser muito exótico), só gostaria de ver os Ka-52K num Mistral da vida apoiando o CFN.
Você tocou em um ponto MUITO importante. CUSTO.
No ano de 2008 o Brasil fechou contrato para compra de 50 helicópteros EC-725 pelo valor de e$ 1,9 bi em EUROS, hoje a diferença é menor, mas em 2008 1 euro chegou a valer 1,58 dólares.
Ou 58% mais. Ou seja, em dólares estes 1,9 bi representavam cerca de U$ 3 bi.
No MESMO ANO, exatamente em 2008, a Índia fechou contrato para compra de 80 Mi-17V5 pelo valor de U$ 1,375 bi.
Resumo da ópera: Se o Brasil tivesse selecionado o Mi-17 russo, pelo valor que pagamos, em vez de 50 helicópteros EC-725 poderíamos estar recebendo 175 helicópteros Mi-17V5.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- cabeça de martelo
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
O USMC vai receber 200 CH-53K nos próximos anos, por isso peças é algo que não vão faltar.prp escreveu:Prefiro o Super STallion
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Esse também é parrudo.cabeça de martelo escreveu:O USMC vai receber 200 CH-53K nos próximos anos, por isso peças é algo que não vão faltar.prp escreveu:Prefiro o Super STallion
Abraços
- Luís Henrique
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Sim. Mas custa os olhos da cara.saullo escreveu:Esse também é parrudo.cabeça de martelo escreveu: O USMC vai receber 200 CH-53K nos próximos anos, por isso peças é algo que não vão faltar.
Abraços
Ainda assim possui 30m de comprimento, contra 40m do Mi-26 russo.
Leva 15 Toneladas de carga, contra 20T do Mi-26.
Leva 55 soldados contra 90 no Mi-26.
Pelas capacidades e pelo preço só temos 2 caminhos para um helicóptero pesado:
Mi-26 ou Chinook usado.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- gabriel219
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Pra mim, gostaria de ambos, tanto o Chinook F quanto o Mi-26.
Abs
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Quem pode mais, pode menos. Eu pensaria nisso ao invés de gastar dois dinheiros.
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
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- gabriel219
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Mas é o mesmo dilema entre helis leves e médio. Os Mi-26 poderiam servir apenas para transporte de viaturas em assaltos aeromóveis enquanto os Chinooks poderiam ser usados para transporte de tropas e suprimentos.
Na minha visão, ambos contribuiriam muito para o EB. Compraria mais Chinooks para a MB e a FAB ficaria apenas com Mi-26.
Abs.
Na minha visão, ambos contribuiriam muito para o EB. Compraria mais Chinooks para a MB e a FAB ficaria apenas com Mi-26.
Abs.
- Ilya Ehrenburg
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
A ideia é suprir as unidades na Amazônia por meio de dirigíveis. Teriam a capacidade de carga de até 30 tons., e seriam muito mais baratos de operar. Em tempos de paz seriam interessantes... No caso de um conflito, quase inúteis.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Concordo, num conflito os dirigíveis seriam apenas baita alvos.
Abraços
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Sei lá, não parei para fazer uma análise, contudo não sei como se comportaria um bichão desses enfrentando aqueles CB da Amazônia, que chegam sem ninguém esperar, e destelham os hangares, fecham pistas, etc.saullo escreveu:Concordo, num conflito os dirigíveis seriam apenas baita alvos.
Abraços
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Brasil acima de tudo!!!