Fórum Defesa Brasil

Depende do que for realmente o novo CC, por enquanto são apenas esquemas feitos no computador do conceito do que puderá ser o novo projecto.

Túlio escreveu:Sei não, tempos atrás postaram imgs deste CC, que é biplace (ambos os tripulantes à frente). Perguntei (e até hoje não tive resposta) como a tripulação faria para sair em caso de impacto na torre com a peça posicionada para a frente. É fácil ver que a blindagem encobre/obstrui as escotilhas (sem contar que provavelmente o pior ponto que existe para abandonar um CC sob fogo é pela frente. Como disse, sei não...

Mesma situação do motorista da maioria dos CC atuais.

Se os russos realmente forem por esse caminho imagino que eles prefiram gastar recursos criando um MBT que não precise ser abandonado do que inventando um jeito dos tripulantes saírem.

Marechal-do-ar escreveu:

Túlio escreveu:Sei não, tempos atrás postaram imgs deste CC, que é biplace (ambos os tripulantes à frente). Perguntei (e até hoje não tive resposta) como a tripulação faria para sair em caso de impacto na torre com a peça posicionada para a frente. É fácil ver que a blindagem encobre/obstrui as escotilhas (sem contar que provavelmente o pior ponto que existe para abandonar um CC sob fogo é pela frente. Como disse, sei não...

Mesma situação do motorista da maioria dos CC atuais.

Se os russos realmente forem por esse caminho imagino que eles prefiram gastar recursos criando um MBT que não precise ser abandonado do que inventando um jeito dos tripulantes saírem.

Tipo assim, INDESTRUTÍVEL???

Ao menos o mais próximo disso que conseguirem.

Olá camaradas, não deve ser nada agradável morrer em agonia( "EM CHAMAS" igual ao tocha do quarteto fantástico) dentro de um CC.



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Na II GM muitos CC tinham alçapões de escape no piso, dá para ver inclusive isso no final do filme Fury. Hoje em dia, com os requisitos contra minas e IEDs, não sei se é possível. Escapar de um carro atingido e em chamas por cima deve ser um dos maiores dramas que um ser humano pode viver, vide as cenas do famoso combate entre um Tiger e um M26 em Colônia em 1945 e o T72 Sírio, onde um tripulante escapa sob fogo e se abriga num prédio. Em ambos os casos a tripulação foi caçada pela infantaria após o CC ser atingido.

cabeça de martelo escreveu:Qualquer sistema de armamento, qualquer arma Russa tem sempre aquele aspecto de que foi feito por um bando de camponesas numa fábrica decrépita, no meio de um bombardeamento nazi... e isso tem algum apelo a muita pessoa (eu adoro aquele aspecto bruto).

Agora esse CC é o passado, o futuro é a familia de blindados que eles estão a fazer que têm um aspecto algo diferente, mais high tech, mas que continua a ser perfeitamente overkill, pelo menos nos videos que nos chegam (que podem ter ou não algo com a realidade).

Eu acho que este é apenas uma ilustração e não é realmente o tanque.

Essa arte é baseada nesse modelo que foi apresentado.

Esse tanque está em escala? perto daquele jipe e do blindado leve parece gigantesco.

[]'s

Não sei se estão na mesma escala, mas o esperado é que ele tenha uns 4 metros de largura e algo entre 7 e 8 metros de comprimento sem o canhão, bem maior que um jipe.

Realmente muito grande!

Ao ver esse gigante, lembrei do game Red Alert 1 (nossa, estou velho!), daquele tanque Mamute que tinha os Soviéticos vermelhinhos...

Att.

Pelo o que saiu na imprensa ele terei mais ou menos 50 toneladas.

A menos que seja possível ter algo bem maior com peso menor.

Como a torre é automática, preferiria o(s) motor(es) na frente e a tripulação atrás. Claro, sou Cidadão de um País cujo Exército acha que o Leo1A5 FEROZ!

mmatuso escreveu:A menos que seja possível ter algo bem maior com peso menor.

Com certeza é, tenho certeza que lanchas com 50 tons são bem maiores...

Agora falando sério, saiu algo na imprensa sobre as dimensões reais do bicho? Não é algo que da para deduzir a partir do peso.

24 de Janeiro, 2015 - 20:00 ( Brasília )
FALECEU O ÁS DOS PANZER OTTO CARIUS



Ricardo Fan


Faleceu na data de hoje 24JAN2015, um dos últimos comandantes de Tigre, Otto Carius, segunda a nota publicada no site: tiger-apotheke.de, ele faleceu enquanto dormia, cercado por seus entes queridos em sua casa e em seu ambiente familiar, após uma "curta doença", porém grave.

Otto Carius nasceu em 27 de maio de 1922 em Zweibrucken, Rheinland-Pfalz no sudeste da Alemanha.

Quando se graduou em sua escola, a segunda guerra mundial eclodiu e ele se alistou como voluntário e 104º batalhão de infantaria, onde foi iniciado seu treinamento, até ser comissionado no 21º regimento Panzer como artilheiro em um Pz-38t, durante a Operação Barabarossa.

Depois de um ano de guerra Carius foi aceito para o curso de formação de oficiais e depois de concluído foi integrado ao 502 (Schwere Panzer Abteilung - SPzABT 502) em abril de 1943.

Neste batalhão recebeu seu primeiro Tigre, como comandante de tanque na 2ª Campania do 502 (o número 217) , que foi posicionada em Leningrado.

Durante esta fase destruiu vários tanques russos, entre eles SU-85, T-34s, etc.

Em Junho de 1944 foi transferido para Dunaburg para defender uma linha vital Alemã, contra um grande ataque russo. Nesta batalha com 2 Zugs¹ de Tigres destruiu nada menos que 14 T-34/85 e um JS-1.

Em Agosto de 1944 Carius recebeu o comando da 2ª Campania da nova Panzerjager Abteilung 512, em Paderborn, armada com os poderosos Jagdtigers.

Em Março de 1945 com seu grupamento ainda em fins de treinamento dirigiu-se as pressas para a famosa defesa do Reno, e no dia 15 de Abril de 1945 se entregou aos americanos.

Carius ganho a Cruz de erro de Espadas e Diamantes e depois da guerra, abriu uma farmácia que tinha o sugestivo nome de Tiger Apotheke. Ele ainda escreveu um livro de suas memórias sobre a luta nos Tigers, entitulado de “Tiger im schlamm” (tigres na lama).

¹ Táticas de Combate



Os Tigres quando iam as batalhas, iam em 4 formações básicas, em linha (Linie), com o líder de pelotão (Zuegfuherer) na extrema a direita, a linha vertical (Reihe), com o líder de pelotão no terceiro veículo, a linha dupla (Doppelreihe), num formato de caixa com o líder (muito utilizada para aproximação), com o líder no topo da linha da direita e por último a cunha (Keil), a mais utilizada para ataques com o líder de pelotão, juntamente com o líder de seção separados 100 metros.

Normalmente a formação preferida pelos pelotões de Tigre, era a de cunha, pois de acordo com seus comandantes era a mais fácil de defender um terreno e mudar de direção de maneira rápida. Esta tática foram desenvolvidas em várias situações de guerra, e obviamente que cada comandante tinha sua maneira de atacar o inimigo.


Nota Defesanet:

Artigo recomendado: Tigres na Normandia -A exploração tática do terreno pelos carros de combate pesados germânicos (Link) por Fabricio Gustavo Dillenburg.

http://www.defesanet.com.br/tank/notici ... to-Carius/


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