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Enviado: Sex Jul 14, 2006 10:24 am
por P44
esta noticia não é nova , mas deixo-a aqui de qq modo
Votação final da LPM adiada a pedido do PS
A votação final global da proposta do Governo d e Lei de Programação Militar, que apenas conta com o apoio do PS, foi hoje adiada para 20 de Julho a pedido da maioria parlamentar socialista.
A votação final global do diploma estava agendada para hoje mas foi remetida para a última sessão plenária antes do Verão, dia 20 de Julho, através de um requerimento do PS que foi aprovado por todos os partidos menos o PSD, que se absteve.
Os textos finais da Comissão de Assuntos Constitucionais sobre armas de fogo foram aprovados por unanimidade, em votação final global, enquanto o projecto do PCP de regime jurídico do mergulho desportivo foi chumbado pelo PS, com a abstenção do PSD e CDS-PP.
Foi ainda aprovada na generalidade por todos os partidos à excepção do PSD, que se absteve, a proposta do Governo de prorrogar por período não superior a três anos as medidas preventivas que asseguram que a ocupação do solo se destina ao aeroporto da Ota.
O Parlamento aprovou por unanimidade ainda a deslocação do Presidente da República, Cavaco Silva, à Alemanha e um voto de pesar apresentado pelo PS pela morte do ex-deputado socialista João Silva.
Diário Digital / Lusa
06-07-2006 19:56:00
Portanto se a lei fôr votada dia 20, poderá ser promulgada ainda antes das férias
Enviado: Sex Jul 14, 2006 10:40 am
por Rui Elias Maltez
Se for aprovada, e sê-lo-á, o PR promulga, porque as férias do Presidente (que não sei quando são, e se ele tirará féries este ano) não interferem nas datas de promulgação.
Enviado: Sex Jul 21, 2006 7:43 am
por P44
http://www.marinha.pt/revista/index.asp ... fault.html
A Lei de Programação Militar
A Lei de Programação Militar (LPM) foi recentemente aprovada na generalidade pela Assembleia da República (AR). Contempla importantes investimentos, com incidência no período de 2006 a 2011, que permitirão, no que respeita à Marinha, manter um conjunto equilibrado de capacidades, essenciais para o seu empenhamento na defesa, na segurança e no desenvolvimento do País.
A LPM tem por objecto a programação do investimento público das Forças Armadas, relativo a forças, equipamento, armamento e infra-estruturas. Nela são inscritas as medidas necessárias à consecução dos objectivos de força nacionais aprovados no âmbito do ciclo bienal de planeamento de forças (CBPF), e destinadas a concretizar o sistema de forças nacional (SFN) e o dispositivo aprovados na decorrência do Conceito Estratégico Militar e das Missões das Forças Armadas.
Tem um período de vigência de três sexénios, excepção feita no que respeita a compromissos assumidos pelo Estado que excedam aquele período. É objecto de revisão a cada dois anos, em articulação com o CBPF.
O investimento numa marinha assenta em dois requisitos específicos e fundamentais.
Por um lado, o planeamento criterioso dos aumentos e abates de meios navais, para que se evitem deficiências graves no sistema de forças, que afectem o cumprimento das missões.
Por outro lado, o montante considerável do investimento, em virtude da dimensão, especificidade e complexidade dos meios navais necessários ao cumprimento das missões.
Daqui resulta evidente a importância do carácter plurianual dos investimentos previstos na LPM, por forma a garantir a edificação do sistema de força naval para os níveis fixados pelo Governo na documentação estratégica nacional.
A proposta de lei de revisão da LPM foi objecto de discussão e aprovação, na generalidade, pela AR.
Em termos estruturais e pelo seu carácter inovador, refira-se que encerra a particularidade de identificar capacidades conjuntas, que foram transferidas para os Órgãos e Serviços Centrais do Ministério da Defesa Nacional, levando à criação de programas comuns aos ramos.
Desta forma, permite uma abordagem integrada à edificação do SFN, com reflexos potenciais no incremento da interoperabilidade técnica e na obtenção de economias de escala.
No essencial, e no que à Marinha respeita, a proposta de revisão da LPM permitirá edificar a componente naval do SFN, dando prioridade ao carácter expedicionário da força naval, à componente de vigilância e fiscalização e aos sistemas e estruturas de comando e controlo. Estas prioridades são essenciais para garantir o duplo uso da Marinha, na realização de missões de defesa militar e apoio à política externa, e de segurança e autoridade do Estado no mar. Numa abordagem necessariamente sintética, evidenciam-se de seguida as medidas que assumem acrescida relevância na lógica de edificação acima enunciada.
Na vertente expedicionária realça-se a aquisição do navio polivalente logístico, a continuação do reequipamento dos Fuzileiros e a aquisição das viaturas blindadas ligeiras anfíbias. Estes programas assegurarão a autonomia da mobilidade estratégica nacional, nomeadamente de forças de Fuzileiros e do Exército, bem como a capacidade operacional e a mobilidade táctica dos Fuzileiros. A modernização de meia-vida das fragatas “Vasco da Gama”, a aquisição de duas fragatas para substituição das “João Belo” e a aquisição de um helicóptero, manterão a valia militar e ampliarão a capacidade oceânica da força naval, essencial às funções de escolta, e à integração e comando de forças navais multinacionais. No seguimento da LPM anterior prosseguirá a construção de dois novos submarinos, que assegurarão o elemento de dissuasão estratégica e de apoio ao emprego coerente da força naval. Também incrementarão a recolha discreta de informações e a condução de acções de operações especiais[/color[color=blue]]. A edificação de um destacamento de guerra de minas e o reequipamento dos Mergulhadores criará uma capacidade orgânica, se bem que limitada, de contra-medidas de minas, contribuindo para a protecção própria da força naval, bem como de outros navios em portos nacionais. O apetrechamento do navio oceanográfico “Almirante Gago Coutinho” e do centro de dados do Instituto Hidrográfico, permitirão o incremento das actividades de apoio ambiental às operações navais, e terão utilidade na investigação do mar para finalidades de desenvolvimento do País.
Na vertente de vigilância e fiscalização refira-se a aquisição de navios patrulha oceânicos, cuja parte substantiva do financiamento é garantida pelo PIDDAC, permitindo a gradual substituição de corvetas e patrulhas, e a optimização do Dispositivo Naval Padrão, com reforço de empenhamento de meios nos Açores e na Madeira. O reequipamento da Polícia Marítima permitirá aumentar a capacidade e eficácia da acção de policiamento desenvolvida por aquele corpo no litoral.
Na vertente de comando e controlo menciona-se a continuação do processo de modernização e automatização das estações rádio-navais, a aquisição de novos transreceptores de HF para as unidades navais e a modernização de sistemas de informação e de comunicações. Estes programas permitirão o continuado e gradual esforço de acompanhamento tecnológico que tem mantido a Marinha numa posição de referência na área das tecnologias de informação e comunicação, essencial para que os meios navais possam operar onde e quando o País necessitar.
A nova LPM é um claro e inequívoco sinal do esforço de investimento do Estado no reequipamento militar. É credível, porque financeiramente sustentada, e realista, porque enquadrada no panorama económico-financeiro em que o País vive.
Permite que a Marinha continue a desempenhar as funções basilares de defesa militar e de apoio à política externa, de salvaguarda da segurança e de exercício da autoridade de Estado, e de desenvolvimento económico, científico e cultural, essenciais para que Portugal continue a usar o mar na justa medida dos seus interesses.
Enviado: Sex Jul 21, 2006 8:03 am
por P44
Enviado: Sex Jul 21, 2006 10:44 am
por Rui Elias Maltez
Belas pernocas
Enviado: Sex Jul 21, 2006 11:53 am
por P44
Rui Elias Maltez escreveu:Belas pernocas
Não podes ver nada...
Da LPM não queres tu saber, hein?
E se as KDs vierem, será que têm duches jeitosos????
Podiam era trazer umas marujinhas Holandesas no "pack"
Enviado: Sex Jul 21, 2006 11:59 am
por Rui Elias Maltez
si, si, per supuesto
E nas M, será que lhes vão colocar uma pipa de tintol?
Enviado: Sex Jul 21, 2006 12:06 pm
por P44
Rui Elias Maltez escreveu:si, si, per supuesto
E nas M, será que lhes vão colocar uma pipa de tintol?
Oh pá espero que não, isso implicaria quase reconstruir o navio todo, iria alterar a navegabilidade e a estabilidade...seria ainda pior que reconstruir um hangar para lá meter os terriveis cougar!!!!! (aka "Estrela da Morte/ Death Star")
Mas acho que têm uma piscina desmontável onde as marujas holandesas tomam banho em Heineken
Enviado: Sex Jul 21, 2006 12:13 pm
por Rui Elias Maltez
Que venham as holandesas!!!!!!!
Enviado: Sex Jul 21, 2006 12:32 pm
por P44
Enviado: Sex Jul 21, 2006 1:35 pm
por Miguel
Não seria possivél negociar a vinda de uma 3° Karel Dorman???
Ficava a Belgica com a outra, e assim a Hollanda deixava de operar KD?
Julgo que pode ser possivél...
Imaginem a nossa Armada com 6 Fragatas Meko200 e KD
e 2 Submarinos
Enviado: Sex Jul 21, 2006 3:31 pm
por luis F. Silva
Miguel escreveu:
Não seria possivél negociar a vinda de uma 3° Karel Dorman???
Ficava a Belgica com a outra, e assim a Hollanda deixava de operar KD
Mas também escreveu:
Não quero Material vindo da Holanda(devemos deixar de andar a pedinchar...)
Devemos aceitar aquilo que somos, e trabalhar com aquilo que temos!
Em que é que ficamos Miguel? Ou esquece-se da "argoladas" que dá?
Enviado: Sex Jul 21, 2006 4:58 pm
por Miguel
Luis, agora que vamos ter as KD eu apenas julgo que seria melhor obter uma 3 ° unidade
No inicio eu era contra a vinda delas porque sou contra a venda dos F16
E eu acredito que os NPO com uma peça de 76mm podem ser uma exelente corveta de apoio as VdG em conflitos de baixa intensidade.
Mas agora que foi decidido pelo governo a vinda das KD, o que serve eu dizer que sou contra? verdade?
Enviado: Sex Jul 21, 2006 5:37 pm
por luis F. Silva
No inicio eu era contra a vinda delas porque sou contra a venda dos F16
Miguel
Eu também sou contra a venda dos F 16, por outro lado, quem é que disse que o governo vai conseguir vendê-los?
O MLU foi feito só em meia dúzia deles nestes anos todos. Esses e outros serão talvez vendidos, mas como toda a história está mal contada, esperemos para ver.
E eu acredito que os NPO com uma peça de 76mm podem ser uma exelente corveta de apoio as VdG em conflitos de baixa intensidade.
Eu também gostava que tivesse uma peça de 76, mas nunca seria uma corveta, nem foi idealizado para mais que um patrulha de alto mar, muito menos para constituir Task Force com navios oceânicos. Apenas quando muito para recolher cidadãos portugueses num qualquer país africano, com a autorização do governo desse país. Que isto não é chegar lá e entrar.
Mas agora que foi decidido pelo governo a vinda das KD, o que serve eu dizer que sou contra? verdade?
Para já ainda não está decidido pelo governo, e não era o seu comentário (lá de França)contra as O. Perry e agora contra as K. Doorman, que iria fazer o governo mudar de ideias.
E para já é tudo, um abraço.
Enviado: Seg Jul 24, 2006 11:29 am
por Rui Elias Maltez
Miguel:
De facto, uma 3ª KD vinha a calhar:
Durante décadas contámos na nossa Marinha com 7 fragatas:
Primeiro as 3
Pereira da Silva e as 4
João Belo.
Depois as 4
João Belo e as 3
Vasco da Gama.
E isto, fora as corcvetas BdA e JC quertinham maior poder de fogo que os NPO's.
Mas teremos que nos conformar.
Em qualquer caso, acho que a Holanda tinha 8 KD.
Duas foram para o Chile.
Duas para a Bélgica
E duas poderão vir para portugal (só quando o contrato estiver assinado é que eu acredito, embora tenha informações de que a coisa está muito bem encaminhada).
Ou seja:
A Holanda ficará com 2 KD + as 5 LCF.
E no fundo ainda fica com as 2 belgas, já que o comando naval é conjunto e é a Holanda que o dirige, on que na prática significa que a marinha oceânica belga está sob comando holandês.
Portanto para vir uma 3ª unidade (o que seria excelente para nós) a holanda ficaria apenas a com uma M com a sua bandeira.
Ou comprávamos as duas que lhes restam, ou nada.
Não acredito que a Holanda queira ficar com apenas uma fragata de uma classe.