Fórum Defesa Brasil

jauro escreveu:

Temos 2 H Camp?

Já li algo sobre um em Recife, mas não consegui confirmar.

São de tipos diferentes, mas há dois.

Como é que eu coloco isso na estrutura do EB? Rio, Recife...

Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais - Rio de Janeiro/RJ - formatura final do Curso de Aperfeiçoamento de oficiais 2013.
Foto: RP ES A O

RobsonBCruz escreveu:

jauro escreveu: São de tipos diferentes, mas há dois.

Como é que eu coloco isso na estrutura do EB? Rio, Recife...

Não tenho certeza, mas o mais lógico é o HCmp ficar Sbrd diretamente ao CMNE.

jauro escreveu:

RobsonBCruz escreveu: Como é que eu coloco isso na estrutura do EB? Rio, Recife...

Não tenho certeza, mas o mais lógico é o HCmp ficar Sbrd diretamente ao CMNE.

Meu entendimento até agora (antes das suas informações) era que havia sido adquirido um novo conjunto de módulos, que estariam sob a administração do Hosp Camp no Rio, mas poderiam equipar com sua estrutura modular mais de um hospital de campanha, de tipos diferentes.

http://www.youtube.com/watch?v=mmw0AyMqqCo

Esse vídeo talvez esclareça a situação.

Em certa altura (1:36), o HCmp é definido como: Hospital de Campanha Móvel do Comando Militar do NE.

RobsonBCruz escreveu:

jauro escreveu: Mas não é bem essa a ótica. Vamos criar um pequeno caso de fronteira e vou mostrar qual a visão do EB.

Mas para o caso de fronteira ser grave, a ponto de evoluir para a necessidade de diversas GU com amplo apoio da artilharia, nossa inteligência tem que gritar antes.

No momento, o máximo que podemos vislumbrar com nossos vizinhos (exceto a Venezuela) em termos de problemas de fronteira, são casos de polícia.

Um abraço;

Robson,

"Exércitos não se improvisam..." como diz o ditado. Sim, certamente num curto prazo é difícil que o Brasil se envolva num conflito de grande escala.

Há cerca de 4 anos atrás o então Comandante da Brigada de AAAe do EB, o General Santini, numa matéria da T&D sobre artilharia AAAe de média altura, reconheceu que o horizonte temporal do processo de aquisição ao domínio e integração à Força do material antiaéreo dessa classe seria de 10 anos (!).


A não ser que adquiramos material tosco, entre a assinatura do contrato até a proficiência na utilização de artilharia de campanha, não ocorreria com menos de 2 anos.

Guerra eletrônica? Pode colocar no mínimo 3 anos.

Citei exemplos de meios de apoio ao combate.

O ditado " Exércitos não se improvisam" tem toda razão de existir...

RobsonBCruz escreveu:
No momento, o máximo que podemos vislumbrar com nossos vizinhos (exceto a Venezuela) em termos de problemas de fronteira, são casos de polícia.;

Venezuela? Onde você vê esta capacidade do exército venezuelano projetar poder? Sinceramente não existe e esta muito longe de se realizar tal fato. Acho que a Venezuela teria capacidade limitada de projetar poder até mesmo na Guiana ao lado. Sabe quanto custa a um Estado a Guerra com largo emprego de toda sua estrutura militar?

Edson, não esqueças de que uma guerra, quando desejada - e planejada - pelo Estado, ainda que pobre e/ou remediado, sempre haverá recursos para a sua manutenção. E a depender dos interesses e necessidades, o seu prolongamento, ou término.

Exemplos é que não faltam/faltaram na África, oriente médio e extremo oriente. Ou mesmo aqui ao nosso lado.

Dinheiro nunca foi problema para se financiar guerras. Na verdade são bem outros, para terminá-las.

abs.

EDSON escreveu:

RobsonBCruz escreveu:
No momento, o máximo que podemos vislumbrar com nossos vizinhos (exceto a Venezuela) em termos de problemas de fronteira, são casos de polícia.;

Venezuela? Onde você vê esta capacidade do exército venezuelano projetar poder? Sinceramente não existe e esta muito longe de se realizar tal fato. Acho que a Venezuela teria capacidade limitada de projetar poder até mesmo na Guiana ao lado. Sabe quanto custa a um Estado a Guerra com largo emprego de toda sua estrutura militar?

Calma.

Apenas quis dizer que nos demais casos, nossas forças policiais resolvem.

Não quis insinuar que a Venezuela tem capacidade de invadir o Brasil (por loucura do ditador da vez).

Mas certamente, um problema de fronteira com a Venezuela geraria um estresse maior do com o resto.

Um abraço.

jauro escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=mmw0AyMqqCo

Esse vídeo talvez esclareça a situação.

Em certa altura (1:36), o HCmp é definido como: Hospital de Campanha Móvel do Comando Militar do NE.

Aproveitando a discussão sobre H Camp, uma dúvida em relação ao escalonamento do apoio de saúde nas operações militares:

O atendimento inicial e o resgate na linha de frente (ZC), trazendo o ferido para a retaguarda, fica a cargo do Pel Saúde da Unidade.

No âmbito da DE, o H Camp (ou Btl de Saúde como está sendo defendido em um artigo na Revista do CDoutEB) presta o atendimento mais complexo, com intervenção cirúrgica, e, se for o caso, providencia a remoção para um Hosp na ZI.

Entre esses dois escalões, há a Cia de Saúde do Btl Logístico da GU. Qual a sua função? O que falei dos outros dois escalões está certo?

Entre esses dois escalões, há a Cia de Saúde do Btl Logístico da GU. Qual a sua função?

A função da Cia Logística de Saúde é de resgatar o ferido no batalhão e transportá-lo para a AApLog/Bda, Área de Apoio Logístico da Bda (Hsp Cirúrgico Móvel); a partir deste ponto de triagem PTrig no HspCirMov o ferido pode ser evacuado para o HspCmp ou para algum outro na ZI.
Quem desdobra o HspCirMov é a Cia de Sau. É uma instalação menor que os HspCmp, mas permite aos médicos fazer cirurgias de emergência.

O que falei dos outros dois escalões está certo?

Normalmente as DE não assumem nenhuma função logística, ficando assim o HspCmp sob o controle da FTC ou do ExCmp.

PORTARIA Nº 1.195, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013.
Organiza o Comando Militar do Norte e dá outras
providências.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO resolve:
Art. 1º Organizar o Comando Militar do Norte, a partir de 10 de dezembro de 2013, com
sede na cidade de Belém-PA, atribuindo-lhe a seguinte constituição:
I - Comando;
II - Base de Administração e Apoio do Comando Militar do Norte;
III - 8ª Região Militar;
IV - 23ª Brigada de Infantaria de Selva;
V - Comando de Fronteira Amapá/34º Batalhão de Infantaria de Selva;
VI - 2º Batalhão de Infantaria de Selva;
VII - 24º Batalhão de Infantaria Leve; e
VIII - 5ª Companhia de Guardas.

jauro escreveu:

Entre esses dois escalões, há a Cia de Saúde do Btl Logístico da GU. Qual a sua função?

A função da Cia Logística de Saúde é de resgatar o ferido no batalhão e transportá-lo para a AApLog/Bda, Área de Apoio Logístico da Bda (Hsp Cirúrgico Móvel); a partir deste ponto de triagem PTrig no HspCirMov o ferido pode ser evacuado para o HspCmp ou para algum outro na ZI.
Quem desdobra o HspCirMov é a Cia de Sau. É uma instalação menor que os HspCmp, mas permite aos médicos fazer cirurgias de emergência.

O que falei dos outros dois escalões está certo?

Normalmente as DE não assumem nenhuma função logística, ficando assim o HspCmp sob o controle da FTC ou do ExCmp.

Obrigado, Jauro.

jauro escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=mmw0AyMqqCo

Esse vídeo talvez esclareça a situação.

Em certa altura (1:36), o HCmp é definido como: Hospital de Campanha Móvel do Comando Militar do NE.

Revendo uma apresentação do COLOG na RCOD 2013, disponível no site do CDoutEX, consta no slide 21:

H Mov Ni3 - Ba Ap Log Ex
H Mov Ni2 - CMNE
Nu H Mov - CMO

Na sequência informa a estrutura básica para os Gpt Log:
1 Btl Sup
1 Btl Mnt
1 Btl Trns
Nu Btl Sau

FCarvalho escreveu:Edson, não esqueças de que uma guerra, quando desejada - e planejada - pelo Estado, ainda que pobre e/ou remediado, sempre haverá recursos para a sua manutenção. E a depender dos interesses e necessidades, o seu prolongamento, ou término.

Exemplos é que não faltam/faltaram na África, oriente médio e extremo oriente. Ou mesmo aqui ao nosso lado.

Dinheiro nunca foi problema para se financiar guerras. Na verdade são bem outros, para terminá-las.

abs.

O Estado Venezuelano não tem capacidade industrial de sustentar guerra e nem num futuro próximo ainda mais com uma nação como o Brasil isto é um situação insólita nenhum general em sã consciência poria isto em prática. As armas que a a Venezuela comprou são apenas pra substituir material defasado é apenas caráter defensivo esta mania de que a Venezuela é perigo pro Brasil é uma balela sem tamanho.

Não gostar de bolivarianos comunistas é uma coisa criticar e amaldiçoar para que vão pro inferno é um direito de qualquer um . Mas inventar uma mini Guerra fria aqui já é coisa de politica dos desvaneios. Guerras no Oriente próximo estão sendo travadas com revoluções ou anarquia para se mudar o o poder vigente até mesmo para estados como os europeus que não tem estomago para intervir na caótica Síria. Me diga qual o interesse dos venezuelanos no Brasil.? Eles tem interesse na Guiana e mesmo com Chavez que seria o líder natural para se embarcar nesta aventura talvez nunca em sua vida poderia por seu projeto em prática, um líder como Maduro... bem, talvez ele vã parar em Haia se tentar esta bobagem não tem capacidade politica para mover sua Nação. Uma vontade politica tem que estar arraigada em mais de 90% da população.