JOSE CARNEIRO escreveu:Centurião escreveu:Túlio escreveu:Pois eu fico pensando é, no suposto caso da produção de caças Rafale na Embraer, na fatia acionária que a Francesada vai querer adquirir desta vez: já haviam fincado o pé dentro, foram contidos por uma brilhante manobra de pulverização de ações, agora a poeira baixou e há tecnologias sensíveis no horizonte, o quê eles quererão em troca, especificamente da EMBRAER? Olhem que a gringalhada anda comprando tudo o que presta em setores de Defesa e tecnologia avançada no Brasil...
Bobear e teremos a EMFRAER (Dassault Embraer do Brasil S/A) do véio Talha...
Túlio, isso é muito, mas muito difícil de acontecer. Está certo que não é impossível, mas isso obrigaria a Embraer a sair do Novo Mercado. Significaria uma considerável desvalorização das ações, além da perda de confiança de muitos clientes. Muito complicado, improvável.
No entanto, os franceses podem criar uma empresa em conjunto com a Embraer em que eles tenham o controle acionário.
Lembrando que os franceses estão nos devendo uma, desde o incidente da avião francês detido em Manaus. Não que esse fato explique a generosidade francesa, mas pode explicar a confiança deles conosco.
Mas Centurião, geralmente Target tem a ação valorizada, principalmente se situada no NM, onde existem uma série de normas de "plus" sobre o valor do título no caso de tomada do controle acionário.
Qual mudança levaria a saida do NM?
Orestes, se tiver o referência do artigo da FGV, poste por favor. Realmente não entendi a afirmação: "a Embraer vai deixar de ser brasileira". Qual a nacionalidade da GM? E da GE? Ela pode se tornornar uma transnacional, mas aí a briga de definiçào do termo é grande.
Isso realmente pode ser um bom tema nos Gerais.
abs
José Carneiro,
Realmente eu misturei as regras do NM com as regras específicas da reestruturação societária (a famosa pulverização do controle) da Embraer. Ela não sairia necessariamente do NM. Mas, no meu entender, a estrutura societária da Embraer teria que ser alterada, possivelmente proporcionando desconfiança entre os acionistas minoritários.
Abraços