Fórum Defesa Brasil

Tikuna escreveu:

FCarvalho escreveu:Dizem que o EB quer. A MB deseja, mas nem a FAB conseguiu. O que é o que é?

abs.

Também soube que o EB estava bem interessado.

Sendo bem realista, vamos ficar mesmo só no interesse. Não temos cacife para operar plenamente um helo como este, ainda mais com tudo que ele tem direito. Já está difícil manter a Avex voando, imagine-se comprar meia duzia de Apache só para ao final e ao cabo, servirem de exposição em feiras e "portões abertos da vida"...

ps: segundo o planejamento do EB, helos de ataque de verdade só depois de 2019. Se tudo der certo, claro.

abs.

.


ainda sou mais os MI-35!

FCarvalho escreveu:Olá Penguin, bom dia.

Não creio que os custos deste helo sejam hoje tão diferentes dos Mi-35 da FAB. Aliás, a própria FAB fez uma série de requisições para adaptar estes helos ao seu padrão de logística, o que penso, não seria diferente com uma eventual aquisição dos Mi-28.

Na verdade seria interessante saber até onde esta "nacionalização" dos Mi-35 alterou significativamente os seus custos primários, caso fosses recebidos apenas com equipamento russo. Da mesma forma os Mi-28 ou qualquer outro helo de ataque selecionado. A legislação atual praticamente impõem que qualquer sistema adquirido no exterior tenha uma base logística e tecnológica aqui. Como fazer isso, aí depende de caso a caso.

Notar que os custos de qualquer sistema moderno hoje são relativamente altos, tanto para operar como para manter. Tecnologia em geral custa caro. Ademais, com o nosso histórico de (falta de) verbas para custeio e investimento, até bala de fuzil anda saindo com um custo exorbitante.

Vide-se o que a FAB 'não fez' em relação ao armamento dos Gripen E/F.

abs.

O Apache com o Radar Longbow é super caro.

[]s
CB_Lima

Apache seria o sonho de consumo mas concordo com o FCarvalho, a gente fica aqui especulando e calculando até centimetros de comparação de alcance de radar mas quando algo é comprado já vem meio capado por falta de grana.

Comprariam 3 ou 4 apache?Algo como o Gripen que falavam de mais de 100 e no final das contas virá a quantia de 36.

O Apache salvo engano sequer chegou a entrar em uma suposta lista de helos de ataque de interesse do GEA/Avex para voo e formação de dados de análise.

Até onde soube, apenas o AW-129 da versão turca chegou a ser oficialmente voado, a uns 2/3 anos atrás, e além deste o AH-1Y Cobra que também estaria na lista de helos a serem testados, junto com o Mi-28 e Mi-17.

Mas enfim, tudo não passa de conjecturas. O EB na minha opinião está querendo dar um passo maior que a perna. Como já argumentei de outras vezes no tópico sobre a Avex, não temos sequer uma capacidade de transporte crível e digna da importância da missão da Avex dentro do EB, e vamos comprar helos de ataque? Me parece no mínimo equivocado este tipo de planejamento.

Primeiro, temos de aprender a fazer bem o básico, que é transporte. Depois pensamos em como evoluir para outros campos da aviação de asas rotativas.

Uma coisa de cada vez. E isso vale tanto para o EB, quanto para FAB e MB.

abs.

Na minha insignificante opinião, FAB, MB e EB deveriam estar é mais preocupados em analisar, adquirir e organizar suas forças de helo pensando, a titulo de exemplo, olhando o que os italianos tem a nos oferecer, respectivamente nisso:

AW149


AW-109


ICH-47F

Na atual situação, sinceramente....

Se o EB conseguir um dia colocar um míssil anti tanque em um de seus Helis, já seria ótimo...
Já seria aderente para o nosso cenário Latino Americano etc e tal..

De resto, precisa é de helis grandes pra transporte de tropa e equipamentos. Coisa séria de verdade....

A gente faz o EC-725 e vai comprar um similar italiano?

Eu não entendo porque não seguir com o MI-35, testadíssimo, aprovado, eficiente, barato de comprar e manter... TEM que ser outra coisa, qualquer coisa.

Acredito que se fosse comprado não seria troca mas para adicionar capacidades.

Não faria sentido jogar 12 helis funcionando e quase novos fora.

Mathias escreveu:A gente faz o EC-725 e vai comprar um similar italiano?

Eu não entendo porque não seguir com o MI-35, testadíssimo, aprovado, eficiente, barato de comprar e manter... TEM que ser outra coisa, qualquer coisa.

Concordo. Querendo ou não, temos base instalada para esses modelos. Em tempos de vacas magras, faz muito mais sentido padronizar e montar uma estrutura logística comum para as três forças no que for possível (claro, mantendo as suas especificidades).

Abraços!!

Mathias escreveu:A gente faz o EC-725 e vai comprar um similar italiano?

Eu não entendo porque não seguir com o MI-35, testadíssimo, aprovado, eficiente, barato de comprar e manter... TEM que ser outra coisa, qualquer coisa.

Em tese, tenho que concordar com o Mathias.
Tem que haver racionalidade sempre quando possível. A menos que existam problema insolúveis com o EC725 e o Mi-35.

Na minhão visão o AW149 está em um patamar inferior ao Caracal. Seriam na verdade complementares, e não substitutos.

Eu penso que na FAB existe espaço para três modelos de helos de transporte: um médio-pesado (ocupado pelo Caracal), um médio - que pode ser um da classe AW139/149 ou EC-175/665 ou Ka-60 - e um leve para emprego geral, tipo EC-245 ou AW119/109. Por este aspecto, a mim me parece que poderia-se inclusive avançar na questão da comunalidade logística entre as força, a depender, claro, das escolhas a serem feitas.

Helos pesados é uma necessidade que vejo apenas no EB, a princípio, e no médio/longo prazo para a MB.

No que compete ao Mi-35, ele para a FAB é perfeito. No caso do EB, já que temos um helo de ataque russo, prefiro manter a linha e optar pelo Mi-28, que ainda assim tem muito em comum com o helo do Poti. No caso da MB, aí já é uma outra situação, pois nenhum e nem outro tem, por agora, versões navais.

Mas isso tudo é para um futuro que ainda não se pode ver. Insisto no ponto que levantei. Agora temos de nos preocupar em manter e organizar uma força de transporte robusta, capaz e efetiva, em atenção as nossas reais necessidades. Atirar mísseis e outras coisas por aí, vai ficar para um outro dia.

abs.

Gente, eu nunca li esse tópico, e se fosse tentar ler tudo não daria, alguém pode fazer um resumão de umas 5 linhas só me falando, quais helicópteros estão sendo analisados, e pra qual lado ta pendendo, para eu evitar falar alguma besteira.
Pfvr e obrigado

Olá Ckraulo.

O tópico se refere a seleção e compra de helos de ataque e transporte que a uns 10 anos atrás foi aberta pela FAB a fim de substituir os UH-1 "sapão" e posteriormente os CH-34 Super Puma.
Este processo acabou sendo substituido pelo programa do Airbus Helicopters C-225M para as três forças armanda, e posteriormente também selecionou o Mi-35.
O que veio depois disso, estão nas 671 páginas depois...

FCarvalho escreveu:Olá Ckraulo.

O tópico se refere a seleção e compra de helos de ataque e transporte que a uns 10 anos atrás foi aberta pela FAB a fim de substituir os UH-1 "sapão" e posteriormente os CH-34 Super Puma.
Este processo acabou sendo substituido pelo programa do Airbus Helicopters C-225M para as três forças armanda, e posteriormente também selecionou o Mi-35.
O que veio depois disso, estão nas 671 páginas depois...

Rsrs, obrigado Carvalho, Bom eu gosto dos Hueys, acho que os UH-1Y Venom seriam melhor substituição aos Hueys, acho que eles são mais versáteis mais leves e mais ágeis do que os C225m que são da categoria Heavy
Quanto aos MI-35 eu gosto muito deles. Mescla tanto transporte quanto ataque, tem uma ótima capacidade de causar danos.