AL41, Rafales, Preços, Plasmas, Cougar´s, etc e tal
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AL41, Rafales, Preços, Plasmas, Cougar´s, etc e tal
Comecei a escrever este texto para fazer uma série de perguntas a um colega do fórum, o Pepê Resende. Nós os dois trocamos uns post´s no tópico do J10 (e eu fiquei a dever uma garrafa de vinho, por ter sido bruto), mas a troca de impressões acabou por extravasar para uma série de outros temas completamente fora de âmbito (mea culpa). Depois de reler este texto (seis páginas A4) apercebi-me que não encaixava em nenhuns dos tópicos abertos, é demasiado vasto, também me apercebi que, eventualmente, poderia interessar a outros colegas do DB e assim sendo decidi-me a criar um tópico novo.
De facto, inicialmente escrevi o texto a pensar no Pepê Resende, mas escusado será dizer que adoraria que se alguém tiver novidades, esclarecimentos, informações, etc, etc, etc, participe... Antecipadamente, agradeço ao Pepê e a quem tiver paciência para ler seis páginas A4...
Bom, então vamos lá às questões.
O AL 41
Naquele famoso (e enorme) tópico acerca do Su35 e Rafale para a FAB, o Pepê a certa altura, em conversa com o Brasileiro e o Bolovo indica que o AL41 consumia menos que o RM12 em Dry Power e ligeiramente mais em pós combustão. A minha reacção quando li o post foi de surpresa. Das duas três, “typo” a escrever e queria dizer AL31, ou queria dizer o que disse e torna-se impossivel, um motor de 14,5 ton consume mais que outro que está na classe das 8 ton de empuxo (a não ser que seja da década de 60 do século passado, um J79, por exemplo), ou finalmente estava a referir-se ao SFC (specific fuel consumption, ou seja a quantidade de combustivel consumido por KNewton de empuxo produzido pelo motor), o que torna a questão lógica, MAS isso quer dizer que teria acesso a documentação que não é pública (o que, admito, pode ser o caso).
Que eu saiba (e creio que estou razoavelmente bem informado) os únicos dados públicos acerca do AL 41 são o nome do fabricante, a NPO Saturn, o empuxo em pós combustão (as fontes variam entre os 14303 kg apresentados pela JANES no MAKS2003, os 14500 kg apresentados pela KNAAPO no seu site ou um mais geral “14/16 ton class” apresentados numa série de sites especializados em defesa, principalmente russos) e o tamanho/peso que é indicado como sendo idêntico ao do AL31 FN.
Apenas um resumo do que se sabe da história do desenvolvimento do AL41 (que calculo que conheça perfeitamente). No inicio da década de 80 do século passado, a então URSS faz chegar à Sukhoi, à Mig e à Yakovlev um pedido de apresentação de projectos para dois caças numa mistura HI-LO, o MFI e o LFI. O MFI viria dar ao Sukhoi S47 “Berkut” e ao Mig 1.42/44 (o desenho da Yakovlev um delta Canard monomotor equipado com um motor com um empuxo na classe das 30+ ton!!! nunca foi construido), o segundo, o LFI, o “Low” que teoricamente seria o substituto do Mig29 foi pura e simplesmente abandonado devido à falta de verbas.
O MFI também é abandonado pela mesma razão, assim o desenvolvimento do motor que deveria equipar este caça é “congelado”. Este motor, o AL41 original era uma “bisarma” a pesar, sensivelmente, duas toneladas e com um empuxo nas “18/20 tons class”.
Com o desaparecimento do LFI/MFI a federação Russa lança o projecto PAK-FA/T50 e um novo concurso para o fornecimento do motor. O concurso do “airframe” do caça é ganho pela Sukhoi (segundo Pyotr Butowski, tratar-se-á de uma variante do Berkut com asas “convencionais” e caracteristicas “stealth” mais acentuadas, o tipo normalmente sabe o que é que diz, mas vamos esperar, lá para 2009 já devemos ter fotografias do bicho), e o construtor do motor terá sido dado a conhecer no verão de 2003, trata-se da NPO SATURN com uma variante do AL31FN à qual terão sido acrescentados caracteristicas do desenho do “defunto” AL41. Este novo motor é o AL41 F1-A que equipa o SU34 e virá a equipar o PAKFA/T50.
A pergunta é:
- O Pepê queria dizer AL31 em vez de AL41, ou fez uma extrapolação dos dados do AL31 para o AL41 F1, ou, finalmente, tem informação/novidades sobre o AL41 que possa partilhar com o resto da malta (e se assim for vai deixar um Sintra muito contente )?
O Preço do RAFALE (e já agora do Flanker)
60 milhões de dólares por unidade, ou 80 milhões de dólares com armamento por Rafale?!
Desespero total em Suresnes, França...
Depois da informação que indicou que a FAB recebeu uma carta da Dassault no ano passado com estes valores (desconhecia a existência desta carta, o que é natural visto ser Português) enfiei-me a sério nos despachos da Assembleia Francesa (encontram-se no site do Mindef Francês, e já agora um aparte, era bem bom que um determinado governo de um determinado País que eu não vou dizer o nome, mas que fica na ponta ocidental da Europa aprendesse qualquer coisa com os Franceses e Americanos acerca de transparência de aquisições militares para as Forças Armadas do próprio País; limalhas, pázadas de limalhas) e as conclusões a que cheguei são o que os “Myth Buster´s” (não sei se este programa dá ai no longínquo Sul ) indicam como “possible, but highly unlikely”... (Não estou de forma alguma a colocar em causa a sua informação, o que eu gostava de ver eram as “letras miudinhas” da carta, e não me admirava nada que o Pepê também estivesse curioso)
De forma a poder indicar os meus dados e o porquê desta conclusão, antes de mais vou fazer a distinção entre Preço com o desenvolvimento (valor da construção e aquisição de um caça mais o valor gasto em desenvolvimento cientifico do mesmo avião e os seus sistemas), Preço sem o desenvolvimento (o “unit cost production” americano, o valor da construção e aquisição do mesmo, “chave na mão” mas sem os custos de desenvolvimento) e finalmente o valor de venda ao exterior.
A França tenciona adquirir 294 Rafales (Deus sabe se vão adquirir tantos, à velocidade a que estão a ser entregues, talvez lá para 2040 entreguem o ultimo, mas isto é má língua) por um valor total de 33274 milhões de Euros, deste valor, 10636 milhões de Euros são para o desenvolvimento do avião, coberto a 75% pelo Estado Francês e a 25% pela Indústria. Assim ficam 22638 milhões de Euros para a construção dos Aviões propriamente ditos (o tal “unit cost production”), em suma o “unit cost production” por unidade é de 77 milhões de Euros, muitissimo longe dos 60 milhões de dólares indicados.
( http://www.defense.gouv.fr/portal_repos ... er/getData Documentação do Mindef Francês de 2006, encontram os dados na página 12)
Mesmo que o Estado Francês abdique do valor de imposto VAT (conhecido como IVA em Portugal) ainda assim seriam 62 milhões de Euros por avião, um valor bastante acima dos 60 milhões de dólares.
Ou seja, mesmo tendo o Estado Francês comportado todo o valor de desenvolvimento do Rafale, mesmo abdicando dos valores dos impostos que lhe são devidos, mesmo assim, o avião custaria a módica quantia de pouco mais de 80 milhões de dólares (“Unit Cost Production) por unidade, é claro que parte disto é enfiado na versão naval, mas mesmo assim não bate certo...
Se estes valores estão correctos (e a não ser que a Assembleia Nacional Francesa esteja a mentir, estão certos), a Dassault prescinde de todo e qualquer lucro, o estado Francês prescinde de toda e qualquer “fee” de exportação a que tenha direito, prescinde de todo e qualquer imposto sobre a transacção a que tenha direito e ainda tem de enfiar bastante dinheiro para que a venda se concretize, por outras palavras DUMPING!
Existe alguém muito desesperado para vender o Caça...
Admito que estes valores me metem uma certa confusão, se estiverem correctos, além do dumping, a Dassault estaria a vender o Rafale por valores inferiores às ultimas vendas de Mirage 2000 novos na década passada! Um avião maior, mais sofisticado, a ser produzido a conta gotas e mais barato. Mesmo tratando-se de um “forcing” para efectuar a primeira venda ao exterior, É OBRA!
Apenas por comparação, as duas ultimas vendas de F16 Block52+ orçam no valor de 83 milhões de dólares a unidade, limpo (sem mais nada, armas, equipamentos, etc) isto para o Paquistão e mais recentemente a Turquia meteu-se num negócio de praticamente 100 milhões de dólares por Viper!!!! Ou seja o valor de venda ao exterior indicado por Serge Dassault de 95 milhões de Euros parece-me perfeitamente normal.
É nesta altura que algumas alegações Anglo Saxónicas de que a Dassault e o Mindef Francês andam com uma contabilidade MUITO criativa se encaixam com os valores perfeitamente altissimos/malucos apresentados pelo ADLA ácerca do valor/hora de vôo do Rafale... Mas isto estou eu a ser má língua...
O valor de 47 milhões de dólares para o Flanker parece-me muito mais plausível, bate “dead-on” com os 900 milhões de dólares pagos pela Malásia pelos seus 18 SU30 MKM.
(o documento em anexo é produzido pelo governo Norte Americano
http://goliath.ecnext.com/coms2/summary ... 561391_ITM ).
Mas este valor também significa outra coisa, significa que o motor será com toda a probabilidade o AL 31, o Radar será uma variante qualquer do Bars, etc, etc, etc.
Irbis, AL41F e tecnologias mais, digamos, “exóticas”, estarão fora do pacote, ou seja de Su35BM, nada. népias, rien.
De qualquer forma se se tratar de uma versão monolugar do SU30 MKM/MKI não deixa de ser um SENHOR avião...
Neste caso, as perguntas são:
1- Deu uma vista de olhos à carta? (Como já escrevi, não estou em colocar a causa a sua existência, nem os valores indicados, mas fiquei com uma enorme curiosidade em saber se existiriam umas “clausulazinhas” com valores monetários adicionais escritos em minúsculas, é o meu lado desconfiado a falar mais alto )
2- A oferta da Dassault era para quantos Aviões? (Calculo que fossem relativamente poucos e se tratasse de uma “oferta especial de lançamento do primeiro cliente”, mas posso estar errado)
3- Pepê, pessoalmente, não acha os valores do Rafale muito baixos?- A mim parecem-me próximos do impossivel.
4- A informação vinda da Sukhoi mencionava o tipo de equipamento que o Flanker estaria equipado?- Radar, motor, etc?
O Plasma Stealth Russo
Bom, eu tenho um certo “fétiche” pelos mistérios, e este é claramente um deles. Quem tenha andado a seguir com alguma atenção os tópicos acerca do Tiffie sabe que ando a tentar descobrir o que é que se passou com dois Typhon´s da RAF 17(R) Squadron que estiveram sediados quase ano e meio em China Lake nos “Good Old US of A”, desconfio seriamente que estiveram envolvidos em exercicios como Agressor´s com a USAF (um par de “Gotlands” aéreos), e que eventualmente estiveram Raptor´s envolvidos, ainda não consegui reunir provas suficientes ou claras, mas eu vou descobrir
E isto para dizer que gosto de mistérios, coisas como o Plasma Russo ou o sistema de cancelamento activo de sinais de radar Francês, possiveis exercicios TiffiesXRaptor´s etc, etc, etc...
Existem, não existem, eis a questão
E até agora não tenho uma unica evidência que indique a existência operacional de tal sistema, ou sequer que exista numa qualquer forma que um dia venha a ser operacional.
Vamos lá ver o que é que temos. No MAKS 2001 a Janes reporta que o Keldysh Research Center apresenta num stand um novo método stealth, o “plasma”, entretanto o chefe do Centro, o Académico Anatoly Koroteyev, já tinha dado uma entrevista em 1999 à ITAR/TASS a falar do assunto, onde inclusivamente dizia que em termos internos o “gerador de plasma” era “unmarketable” devido aos valores de dinheiro envolvidos, mas que estava a atrair muito interesse externo (leia-se Chinês e Indiano). No artigo da Janes inclusivamente vinha mencionado que o gerador pesava sensivelmente 100 kilos e podia ser aplicado em qualquer tipo de veiculo...
O artigo era de 2001, e ainda em 2005 podemos ver copias quase “Ipsis Verbis” da entrevista que o Anatoly Koroteyev deu em 1999, ou do artigo da Janes, ou seja parece que aa MESMA informação replica-se ao longo dos anos. Algo como isto (este artigo é praticamente uma cópia resumida da entrevista de 99): http://www.mosnews.com/news/2005/10/19/stealth.shtml
Mas o que mais me espanta é que o Keldysh Research Center tem site, e que quando eu o vi pela primeira vez, lá para 2003, tinha uma série de artigos sobre a tecnologia envolvida (artigos esses que foram copiados por tudo quanto era site sobre defesa Russo, inclusivamente o “infame Venik”), mas actualmente (http://www.kerc.msk.ru/ipg/news/news_e.shtml )
, nada, népia, os artigos foram deixados cair a pouco e pouco... Além disso não temos uma unica Força Áerea que o tenha, ou que tenha indicado que teria estado em discussões sobre um “gerador de plasma”, os Indianos não o têm (e o SU30MKI é a versão mais sofisticada do Flanker em serviço actualmente), dos Chineses, nada, a Malásia, népia, na Argélia, nunca ouviram falar, os Russos, bom, a VVS ainda não deu nenhuma indicação que um tal sistema tivesse sido integrado no SU34 ou nos 24 SU27SM que estão em komsomolks. A Sukhoi não tem uma unica indicação na sua documentação que fale do tal “plasma”, o mesmo se passa com a Mig-Rac, a Knaapo, a Irkut, a robosoexport também não, os jornalistas na área da Defesa Russos mais conhecidos também não dizem nada (o Yefim Gordon, por exemplo), o mistério adensa-se... Nem sequer temos um nome oficial para o “gerador”... Outra coisa, vários jornalistas Ocidentais com um certo renome (inclusivamente alguns colegas seus que escrevem ou escreveram para a mesmissima Janes) inicialmente apresentaram (lá para 2001, 2002) uma série de artigos acerca deste sistema em varias revistas conhecidas, mais recentemente, começaram a “glosar” o assunto, ainda mais recentemente já chegaram à fase de “gozarem” com o “plasma”, Roy Braybrook e Jon Lake, por exemplo.
Bom, podemos arranjar duas teorias, ou os Russos estão a guardar em segredo tudo para eles, o que me parece estranho visto que pelas palavras do Director do centro, em 1999/2002 andavam a discutir o sistema com tudo quanto era potencial cliente, mais recentemente, segundo o Pepê, ofereceram ao Brasil (!) e não esquecendo que o Mikhail Pogosyan (CEO da Sukhoi) anda a tentar convencer meio planeta a investir e participar no desenvolvimento do PAK FA (ele já convidou OS FRANCESES!)... Ou então foi um projecto que não despertou particular interesse de nenhum comprador estrangeiro, ninguém meteu dinheiro e morreu de morte natural tendo o Keldysh Research Center decidido investir os parcos recursos disponíveis nos seus “core business”, motores de foguetão e sistemas Espaciais, ou quando muito o “plasma” está em processo catatónico como 90% dos projectos de defesa Russos da ultima década e meia (com um orçamento de sensivelmente 2/3 do MOD Britânico em 2007, o maior da ultima década, um verdadeiro maná para o que estavam habituados, o Mindef Russo tem tido enormes dificuldades em manter as suas forças armadas a um nivel aceitável, quanto mais financiar projectos novos, actualmente a grande fatia do dinheiro para a modernização das forças armadas tem sido comido pelas Forças Balisticas Nucleares, em termos de aviação, o SU34 e o PAK FA estão a levar praticamente todo o “budget”) ...
Pessoalmente esta ultima teoria parece-me ser a mais correcta (morte ou “catatonismo”). Mas admito que posso estar errado, o problema é que não vejo absolutamente nada de novo sobre o assunto nos ultimos cinco a seis anos. Alguém tem dados novos?
Para o Plasma, as questões são:
1 – O sistema que teria sido oferecido ao Brasil é o desenvolvido pelo Keldysh Research Center?
2 – Existe alguma documentação oficial (e que não tenha escrito na capa “top top top ultra top secret”) a confirmar a existência de um tal sistema em situação operacional (e que já agora possa facultar )?
3 – Alguém tem informações novas que não sejam a rererererrerererecópia de artigos de 2001?
4 – Se está operacional, encontra-se operacional aonde?- Em que País, forças aéreas, tipos de avião (veiculo), nºs de série de avião, etc, etc?
5 – Performances, estamos a falar do quê? - Eu conheço razoavelmente bem os vários artigos que têm saido acerca de como funcionaria a barreira de plasma, o que eu quero não é a teoria de como funciona, mas sim nºs, por exemplo, um RCS de 5m2 na área frontal de um avião ficaria reduzido em que percentagem se utilizar o tal “gerador de plasma”?
6 – Caso ele exista, qual é o nome oficial do “gerador”?
O COUGAR (ou de Helicópteros Franceses em Geral )
O que é que se passou ai em baixo, no Amazonas? Um dos vossos ramos das Forças Armadas diz que o Cougar é o melhor coisa desde a invenção da Torrada ( ) e o outro retira o aparelho do TO por problemas de manutenção?! Praticamente o mesmo aparelho operado por dois ramos diferentes com resultados opostos!!
Assim, só de surra e sem ter grandes dados, se calhar o problema não é do Helicóptero...
A outra que me deixou surpreendido foi a avaliação do Cougar Chileno pela MB. Não conseguiu ficar parado por cima do Oceano?! Eu percebi bem?!
Escusado será dizer que TODA a gente que tenha lido um par de vezes um ou dois tópicos aqui no MB sabe o que é que os Chilenos pensam dos seus Chuc... ups, Cougar´s
A minha surpresa deve-se ao facto de ser a primeira vez em que ouvi uma história em que um elemento da familia Puma/Super Puma/Cougar não consegue efectuar uma manobra que é aparentemente simples, não é segredo nenhum que elementos desta familia andam a fazer SAR à quase três décadas por metade dos mares e Oceanos do Planeta. Se alguém for dizer à FAP que um helicóptero desta familia falhou um teste destes acho que a surpresa vai ser generalizada, o norte do Oceano Atlântico não é particularmente conhecido por ser “calminho” e os Puma andaram lá por vinte anos...
(Admito que veio à imagem, que no almoço anterior ao teste, existia uma garrafa quase vazia daquele excelente “Malbec” Chileno à frente do Piloto... estou no gozo)
Para o Cougar, as questões são:
1 – Existe alguma explicação para os resultados díspares do EB e da FAB? (Curiosidade pura da minha parte, alguma explicação lógica tem que existir)
2 – O que é que se passou no Chile? A MB exigiu algum teste especial, alguma coisa que desiquilibrasse o Heli, um Exocet pendurado de um dos lados enquanto o outro Pylon ficava vazio?!
O F35 Lightning II para a FAB (ou da sua indisponibilidade...)
Obrigado pela resposta, bate precisamente com o que eu pensava...
“No questions this time”
Para o Pepê Resende ou para qualquer outro colega que tenha chegado ao fim deste muito longo post, os meus parabéns pela paciência demonstrada...
Rui “Sintra”
De facto, inicialmente escrevi o texto a pensar no Pepê Resende, mas escusado será dizer que adoraria que se alguém tiver novidades, esclarecimentos, informações, etc, etc, etc, participe... Antecipadamente, agradeço ao Pepê e a quem tiver paciência para ler seis páginas A4...
Bom, então vamos lá às questões.
O AL 41
Naquele famoso (e enorme) tópico acerca do Su35 e Rafale para a FAB, o Pepê a certa altura, em conversa com o Brasileiro e o Bolovo indica que o AL41 consumia menos que o RM12 em Dry Power e ligeiramente mais em pós combustão. A minha reacção quando li o post foi de surpresa. Das duas três, “typo” a escrever e queria dizer AL31, ou queria dizer o que disse e torna-se impossivel, um motor de 14,5 ton consume mais que outro que está na classe das 8 ton de empuxo (a não ser que seja da década de 60 do século passado, um J79, por exemplo), ou finalmente estava a referir-se ao SFC (specific fuel consumption, ou seja a quantidade de combustivel consumido por KNewton de empuxo produzido pelo motor), o que torna a questão lógica, MAS isso quer dizer que teria acesso a documentação que não é pública (o que, admito, pode ser o caso).
Que eu saiba (e creio que estou razoavelmente bem informado) os únicos dados públicos acerca do AL 41 são o nome do fabricante, a NPO Saturn, o empuxo em pós combustão (as fontes variam entre os 14303 kg apresentados pela JANES no MAKS2003, os 14500 kg apresentados pela KNAAPO no seu site ou um mais geral “14/16 ton class” apresentados numa série de sites especializados em defesa, principalmente russos) e o tamanho/peso que é indicado como sendo idêntico ao do AL31 FN.
Apenas um resumo do que se sabe da história do desenvolvimento do AL41 (que calculo que conheça perfeitamente). No inicio da década de 80 do século passado, a então URSS faz chegar à Sukhoi, à Mig e à Yakovlev um pedido de apresentação de projectos para dois caças numa mistura HI-LO, o MFI e o LFI. O MFI viria dar ao Sukhoi S47 “Berkut” e ao Mig 1.42/44 (o desenho da Yakovlev um delta Canard monomotor equipado com um motor com um empuxo na classe das 30+ ton!!! nunca foi construido), o segundo, o LFI, o “Low” que teoricamente seria o substituto do Mig29 foi pura e simplesmente abandonado devido à falta de verbas.
O MFI também é abandonado pela mesma razão, assim o desenvolvimento do motor que deveria equipar este caça é “congelado”. Este motor, o AL41 original era uma “bisarma” a pesar, sensivelmente, duas toneladas e com um empuxo nas “18/20 tons class”.
Com o desaparecimento do LFI/MFI a federação Russa lança o projecto PAK-FA/T50 e um novo concurso para o fornecimento do motor. O concurso do “airframe” do caça é ganho pela Sukhoi (segundo Pyotr Butowski, tratar-se-á de uma variante do Berkut com asas “convencionais” e caracteristicas “stealth” mais acentuadas, o tipo normalmente sabe o que é que diz, mas vamos esperar, lá para 2009 já devemos ter fotografias do bicho), e o construtor do motor terá sido dado a conhecer no verão de 2003, trata-se da NPO SATURN com uma variante do AL31FN à qual terão sido acrescentados caracteristicas do desenho do “defunto” AL41. Este novo motor é o AL41 F1-A que equipa o SU34 e virá a equipar o PAKFA/T50.
A pergunta é:
- O Pepê queria dizer AL31 em vez de AL41, ou fez uma extrapolação dos dados do AL31 para o AL41 F1, ou, finalmente, tem informação/novidades sobre o AL41 que possa partilhar com o resto da malta (e se assim for vai deixar um Sintra muito contente )?
O Preço do RAFALE (e já agora do Flanker)
60 milhões de dólares por unidade, ou 80 milhões de dólares com armamento por Rafale?!
Desespero total em Suresnes, França...
Depois da informação que indicou que a FAB recebeu uma carta da Dassault no ano passado com estes valores (desconhecia a existência desta carta, o que é natural visto ser Português) enfiei-me a sério nos despachos da Assembleia Francesa (encontram-se no site do Mindef Francês, e já agora um aparte, era bem bom que um determinado governo de um determinado País que eu não vou dizer o nome, mas que fica na ponta ocidental da Europa aprendesse qualquer coisa com os Franceses e Americanos acerca de transparência de aquisições militares para as Forças Armadas do próprio País; limalhas, pázadas de limalhas) e as conclusões a que cheguei são o que os “Myth Buster´s” (não sei se este programa dá ai no longínquo Sul ) indicam como “possible, but highly unlikely”... (Não estou de forma alguma a colocar em causa a sua informação, o que eu gostava de ver eram as “letras miudinhas” da carta, e não me admirava nada que o Pepê também estivesse curioso)
De forma a poder indicar os meus dados e o porquê desta conclusão, antes de mais vou fazer a distinção entre Preço com o desenvolvimento (valor da construção e aquisição de um caça mais o valor gasto em desenvolvimento cientifico do mesmo avião e os seus sistemas), Preço sem o desenvolvimento (o “unit cost production” americano, o valor da construção e aquisição do mesmo, “chave na mão” mas sem os custos de desenvolvimento) e finalmente o valor de venda ao exterior.
A França tenciona adquirir 294 Rafales (Deus sabe se vão adquirir tantos, à velocidade a que estão a ser entregues, talvez lá para 2040 entreguem o ultimo, mas isto é má língua) por um valor total de 33274 milhões de Euros, deste valor, 10636 milhões de Euros são para o desenvolvimento do avião, coberto a 75% pelo Estado Francês e a 25% pela Indústria. Assim ficam 22638 milhões de Euros para a construção dos Aviões propriamente ditos (o tal “unit cost production”), em suma o “unit cost production” por unidade é de 77 milhões de Euros, muitissimo longe dos 60 milhões de dólares indicados.
( http://www.defense.gouv.fr/portal_repos ... er/getData Documentação do Mindef Francês de 2006, encontram os dados na página 12)
Mesmo que o Estado Francês abdique do valor de imposto VAT (conhecido como IVA em Portugal) ainda assim seriam 62 milhões de Euros por avião, um valor bastante acima dos 60 milhões de dólares.
Ou seja, mesmo tendo o Estado Francês comportado todo o valor de desenvolvimento do Rafale, mesmo abdicando dos valores dos impostos que lhe são devidos, mesmo assim, o avião custaria a módica quantia de pouco mais de 80 milhões de dólares (“Unit Cost Production) por unidade, é claro que parte disto é enfiado na versão naval, mas mesmo assim não bate certo...
Se estes valores estão correctos (e a não ser que a Assembleia Nacional Francesa esteja a mentir, estão certos), a Dassault prescinde de todo e qualquer lucro, o estado Francês prescinde de toda e qualquer “fee” de exportação a que tenha direito, prescinde de todo e qualquer imposto sobre a transacção a que tenha direito e ainda tem de enfiar bastante dinheiro para que a venda se concretize, por outras palavras DUMPING!
Existe alguém muito desesperado para vender o Caça...
Admito que estes valores me metem uma certa confusão, se estiverem correctos, além do dumping, a Dassault estaria a vender o Rafale por valores inferiores às ultimas vendas de Mirage 2000 novos na década passada! Um avião maior, mais sofisticado, a ser produzido a conta gotas e mais barato. Mesmo tratando-se de um “forcing” para efectuar a primeira venda ao exterior, É OBRA!
Apenas por comparação, as duas ultimas vendas de F16 Block52+ orçam no valor de 83 milhões de dólares a unidade, limpo (sem mais nada, armas, equipamentos, etc) isto para o Paquistão e mais recentemente a Turquia meteu-se num negócio de praticamente 100 milhões de dólares por Viper!!!! Ou seja o valor de venda ao exterior indicado por Serge Dassault de 95 milhões de Euros parece-me perfeitamente normal.
É nesta altura que algumas alegações Anglo Saxónicas de que a Dassault e o Mindef Francês andam com uma contabilidade MUITO criativa se encaixam com os valores perfeitamente altissimos/malucos apresentados pelo ADLA ácerca do valor/hora de vôo do Rafale... Mas isto estou eu a ser má língua...
O valor de 47 milhões de dólares para o Flanker parece-me muito mais plausível, bate “dead-on” com os 900 milhões de dólares pagos pela Malásia pelos seus 18 SU30 MKM.
(o documento em anexo é produzido pelo governo Norte Americano
http://goliath.ecnext.com/coms2/summary ... 561391_ITM ).
Mas este valor também significa outra coisa, significa que o motor será com toda a probabilidade o AL 31, o Radar será uma variante qualquer do Bars, etc, etc, etc.
Irbis, AL41F e tecnologias mais, digamos, “exóticas”, estarão fora do pacote, ou seja de Su35BM, nada. népias, rien.
De qualquer forma se se tratar de uma versão monolugar do SU30 MKM/MKI não deixa de ser um SENHOR avião...
Neste caso, as perguntas são:
1- Deu uma vista de olhos à carta? (Como já escrevi, não estou em colocar a causa a sua existência, nem os valores indicados, mas fiquei com uma enorme curiosidade em saber se existiriam umas “clausulazinhas” com valores monetários adicionais escritos em minúsculas, é o meu lado desconfiado a falar mais alto )
2- A oferta da Dassault era para quantos Aviões? (Calculo que fossem relativamente poucos e se tratasse de uma “oferta especial de lançamento do primeiro cliente”, mas posso estar errado)
3- Pepê, pessoalmente, não acha os valores do Rafale muito baixos?- A mim parecem-me próximos do impossivel.
4- A informação vinda da Sukhoi mencionava o tipo de equipamento que o Flanker estaria equipado?- Radar, motor, etc?
O Plasma Stealth Russo
Bom, eu tenho um certo “fétiche” pelos mistérios, e este é claramente um deles. Quem tenha andado a seguir com alguma atenção os tópicos acerca do Tiffie sabe que ando a tentar descobrir o que é que se passou com dois Typhon´s da RAF 17(R) Squadron que estiveram sediados quase ano e meio em China Lake nos “Good Old US of A”, desconfio seriamente que estiveram envolvidos em exercicios como Agressor´s com a USAF (um par de “Gotlands” aéreos), e que eventualmente estiveram Raptor´s envolvidos, ainda não consegui reunir provas suficientes ou claras, mas eu vou descobrir
E isto para dizer que gosto de mistérios, coisas como o Plasma Russo ou o sistema de cancelamento activo de sinais de radar Francês, possiveis exercicios TiffiesXRaptor´s etc, etc, etc...
Existem, não existem, eis a questão
E até agora não tenho uma unica evidência que indique a existência operacional de tal sistema, ou sequer que exista numa qualquer forma que um dia venha a ser operacional.
Vamos lá ver o que é que temos. No MAKS 2001 a Janes reporta que o Keldysh Research Center apresenta num stand um novo método stealth, o “plasma”, entretanto o chefe do Centro, o Académico Anatoly Koroteyev, já tinha dado uma entrevista em 1999 à ITAR/TASS a falar do assunto, onde inclusivamente dizia que em termos internos o “gerador de plasma” era “unmarketable” devido aos valores de dinheiro envolvidos, mas que estava a atrair muito interesse externo (leia-se Chinês e Indiano). No artigo da Janes inclusivamente vinha mencionado que o gerador pesava sensivelmente 100 kilos e podia ser aplicado em qualquer tipo de veiculo...
O artigo era de 2001, e ainda em 2005 podemos ver copias quase “Ipsis Verbis” da entrevista que o Anatoly Koroteyev deu em 1999, ou do artigo da Janes, ou seja parece que aa MESMA informação replica-se ao longo dos anos. Algo como isto (este artigo é praticamente uma cópia resumida da entrevista de 99): http://www.mosnews.com/news/2005/10/19/stealth.shtml
Mas o que mais me espanta é que o Keldysh Research Center tem site, e que quando eu o vi pela primeira vez, lá para 2003, tinha uma série de artigos sobre a tecnologia envolvida (artigos esses que foram copiados por tudo quanto era site sobre defesa Russo, inclusivamente o “infame Venik”), mas actualmente (http://www.kerc.msk.ru/ipg/news/news_e.shtml )
, nada, népia, os artigos foram deixados cair a pouco e pouco... Além disso não temos uma unica Força Áerea que o tenha, ou que tenha indicado que teria estado em discussões sobre um “gerador de plasma”, os Indianos não o têm (e o SU30MKI é a versão mais sofisticada do Flanker em serviço actualmente), dos Chineses, nada, a Malásia, népia, na Argélia, nunca ouviram falar, os Russos, bom, a VVS ainda não deu nenhuma indicação que um tal sistema tivesse sido integrado no SU34 ou nos 24 SU27SM que estão em komsomolks. A Sukhoi não tem uma unica indicação na sua documentação que fale do tal “plasma”, o mesmo se passa com a Mig-Rac, a Knaapo, a Irkut, a robosoexport também não, os jornalistas na área da Defesa Russos mais conhecidos também não dizem nada (o Yefim Gordon, por exemplo), o mistério adensa-se... Nem sequer temos um nome oficial para o “gerador”... Outra coisa, vários jornalistas Ocidentais com um certo renome (inclusivamente alguns colegas seus que escrevem ou escreveram para a mesmissima Janes) inicialmente apresentaram (lá para 2001, 2002) uma série de artigos acerca deste sistema em varias revistas conhecidas, mais recentemente, começaram a “glosar” o assunto, ainda mais recentemente já chegaram à fase de “gozarem” com o “plasma”, Roy Braybrook e Jon Lake, por exemplo.
Bom, podemos arranjar duas teorias, ou os Russos estão a guardar em segredo tudo para eles, o que me parece estranho visto que pelas palavras do Director do centro, em 1999/2002 andavam a discutir o sistema com tudo quanto era potencial cliente, mais recentemente, segundo o Pepê, ofereceram ao Brasil (!) e não esquecendo que o Mikhail Pogosyan (CEO da Sukhoi) anda a tentar convencer meio planeta a investir e participar no desenvolvimento do PAK FA (ele já convidou OS FRANCESES!)... Ou então foi um projecto que não despertou particular interesse de nenhum comprador estrangeiro, ninguém meteu dinheiro e morreu de morte natural tendo o Keldysh Research Center decidido investir os parcos recursos disponíveis nos seus “core business”, motores de foguetão e sistemas Espaciais, ou quando muito o “plasma” está em processo catatónico como 90% dos projectos de defesa Russos da ultima década e meia (com um orçamento de sensivelmente 2/3 do MOD Britânico em 2007, o maior da ultima década, um verdadeiro maná para o que estavam habituados, o Mindef Russo tem tido enormes dificuldades em manter as suas forças armadas a um nivel aceitável, quanto mais financiar projectos novos, actualmente a grande fatia do dinheiro para a modernização das forças armadas tem sido comido pelas Forças Balisticas Nucleares, em termos de aviação, o SU34 e o PAK FA estão a levar praticamente todo o “budget”) ...
Pessoalmente esta ultima teoria parece-me ser a mais correcta (morte ou “catatonismo”). Mas admito que posso estar errado, o problema é que não vejo absolutamente nada de novo sobre o assunto nos ultimos cinco a seis anos. Alguém tem dados novos?
Para o Plasma, as questões são:
1 – O sistema que teria sido oferecido ao Brasil é o desenvolvido pelo Keldysh Research Center?
2 – Existe alguma documentação oficial (e que não tenha escrito na capa “top top top ultra top secret”) a confirmar a existência de um tal sistema em situação operacional (e que já agora possa facultar )?
3 – Alguém tem informações novas que não sejam a rererererrerererecópia de artigos de 2001?
4 – Se está operacional, encontra-se operacional aonde?- Em que País, forças aéreas, tipos de avião (veiculo), nºs de série de avião, etc, etc?
5 – Performances, estamos a falar do quê? - Eu conheço razoavelmente bem os vários artigos que têm saido acerca de como funcionaria a barreira de plasma, o que eu quero não é a teoria de como funciona, mas sim nºs, por exemplo, um RCS de 5m2 na área frontal de um avião ficaria reduzido em que percentagem se utilizar o tal “gerador de plasma”?
6 – Caso ele exista, qual é o nome oficial do “gerador”?
O COUGAR (ou de Helicópteros Franceses em Geral )
O que é que se passou ai em baixo, no Amazonas? Um dos vossos ramos das Forças Armadas diz que o Cougar é o melhor coisa desde a invenção da Torrada ( ) e o outro retira o aparelho do TO por problemas de manutenção?! Praticamente o mesmo aparelho operado por dois ramos diferentes com resultados opostos!!
Assim, só de surra e sem ter grandes dados, se calhar o problema não é do Helicóptero...
A outra que me deixou surpreendido foi a avaliação do Cougar Chileno pela MB. Não conseguiu ficar parado por cima do Oceano?! Eu percebi bem?!
Escusado será dizer que TODA a gente que tenha lido um par de vezes um ou dois tópicos aqui no MB sabe o que é que os Chilenos pensam dos seus Chuc... ups, Cougar´s
A minha surpresa deve-se ao facto de ser a primeira vez em que ouvi uma história em que um elemento da familia Puma/Super Puma/Cougar não consegue efectuar uma manobra que é aparentemente simples, não é segredo nenhum que elementos desta familia andam a fazer SAR à quase três décadas por metade dos mares e Oceanos do Planeta. Se alguém for dizer à FAP que um helicóptero desta familia falhou um teste destes acho que a surpresa vai ser generalizada, o norte do Oceano Atlântico não é particularmente conhecido por ser “calminho” e os Puma andaram lá por vinte anos...
(Admito que veio à imagem, que no almoço anterior ao teste, existia uma garrafa quase vazia daquele excelente “Malbec” Chileno à frente do Piloto... estou no gozo)
Para o Cougar, as questões são:
1 – Existe alguma explicação para os resultados díspares do EB e da FAB? (Curiosidade pura da minha parte, alguma explicação lógica tem que existir)
2 – O que é que se passou no Chile? A MB exigiu algum teste especial, alguma coisa que desiquilibrasse o Heli, um Exocet pendurado de um dos lados enquanto o outro Pylon ficava vazio?!
O F35 Lightning II para a FAB (ou da sua indisponibilidade...)
Obrigado pela resposta, bate precisamente com o que eu pensava...
“No questions this time”
Para o Pepê Resende ou para qualquer outro colega que tenha chegado ao fim deste muito longo post, os meus parabéns pela paciência demonstrada...
Rui “Sintra”
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Se o Rui for a falar como é a escrever, retiro o convite do encontro
Quando escrever a minha extensa biografia de 10 volumes o Rui está contratado para meu escriba!!
Só tenho uma duvída (o que quer dizer que percebo pouco destes assuntos) A dificuldade do Cougar em "hoover" não será aquela função adicional e automática dos novos EH-101 que nos Pumas, segundo me recordo não funcionava muito bem e era usado o "método manual"?
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Quando escrever a minha extensa biografia de 10 volumes o Rui está contratado para meu escriba!!
Só tenho uma duvída (o que quer dizer que percebo pouco destes assuntos) A dificuldade do Cougar em "hoover" não será aquela função adicional e automática dos novos EH-101 que nos Pumas, segundo me recordo não funcionava muito bem e era usado o "método manual"?
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- Sintra
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soultrain escreveu:Se o Rui for a falar como é a escrever, retiro o convite do encontro
Quando escrever a minha extensa biografia de 10 volumes o Rui está contratado para meu escriba!!
Só tenho uma duvída (o que quer dizer que percebo pouco destes assuntos) A dificuldade do Cougar em "hoover" não será aquela função adicional e automática dos novos EH-101 que nos Pumas, segundo me recordo não funcionava muito bem e era usado o "método manual"?
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Em principio é isso mesmo, mas tenho a indicação de que teria sido corrigido em versões posteriores do heli...
Quanto a falar muito, bom, a especialista nisso é a minha mulher Eu até sou razoavelmente calado...
Sou capaz de ter abusado... Da proxima vez abro 6 tópicos diferentes... Um para cada tema.
Cumprimentos
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Procurando informações sobre os aviões Tupolev, dei de cara com este blog português, portuguêses parecem gostar muito de blogs, e lá ele cita a seguinte notícia, postada em segunda-feira, 24 de Abril de 2006.
"Fuentes " = endereço do blog: http://movv.org/2006/04/24/um-tupolev-t ... detectado/
Qual seria a credibilidade da notícia, do blog e se alguém já ouviram isto de outra fonte?
Um Tupolev Tu-160 modificado penetra no espaço aéreo americano sem ser detectado
A Rússia confessou ter feito voar sobre o espaço aéreo dos EUA o seu Tupolev Tu-160 actualizado, segundo a agência russa Novosti.
O avião teria sobrevoado o espaço aéreo americano sobre o Ártico segundo declarações à Novosti proferidas pelo comandante das forças russas de bombardeiros estratégicos o general Igor Khvorov.
Os exércícios do Tu-160 teriam decorrido em Abril, juntamente com bombardeiros Tu-95MS, os quais teriam realizado quatro lançamentos de mísseis de cruzeiro.
Segundo o general russo, a USAF investigaria agora a causa do falhanço em detectar o bombardeiro russo.
Este sucesso convenceu a Federação Russa a encomendar mais dois Tu-160 para a sua frota de bombardeiros de longo alcance à fábrica de Kazan.
Cada Tu-160 custará ao Estado Russo cerca de 700 milhões de dólares. Por oposição, o igualmente "invisível" B-2 Spirit custa mais de 2100 milhões de dólares… Ignora-se que tipo exacto de "upgrade" estão os russos a fazer ao modelo já comprovado do Tu-160 (projectado na Guerra Fria como competidor ao B-1 americano), mas parece conseguir idênticos resultados aos do B-2 por apenas uma fracção do custo deste…
Fonte: FlightGlobal
9 Comments on “Um Tupolev Tu-160 modificado penetra no espaço aéreo americano sem ser detectado”
# Lucão Says:
Setembro 29th, 2006 at
Esses americanos idiotas! acham que são invencíveis. também falaram q alguns Su-35 com gerador de plasma sobrevoaram o porta-aviões Kitty Hawk e nem foram detectados. e os americanos ainda demoraram 40 minutos para colocar um interceptador no ar!!! alguns cientistas dizem que os russos já estão na frente dos americanos.
"Fuentes " = endereço do blog: http://movv.org/2006/04/24/um-tupolev-t ... detectado/
Qual seria a credibilidade da notícia, do blog e se alguém já ouviram isto de outra fonte?
Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
B. Disraeli
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DATE:24/04/06
SOURCE:Flight International
Russians claim bomber flights over US territory went undetected
The Russian air force proved the capabilities of its upgraded Tupolev Tu-160 bombers earlier this year, when they flew undetected through US airspace during military excercises, the Russian news agency RIA Novosti is claiming.
The aircraft flew through the US-controlled sector of the Arctic unchallenged, the country's commander of long-range strategic bombers, Lt Gen Igor Khvorov says. Khorov said that during the military exercises in April, the bombers and Tu-95s had successfully carried out four launches of Tu-95MS cruise missile.
RIA Novosti says the US Air Force is now investigating why its military was unable to detect the Russian bombers. "They were unable to detect the aircraft either with radars or visually," says Khvorov.
The success of the missions has convinced Moscow to aquire two additional Tu-160s for the long-range bomber fleet by the end of the year, Khorov said. The air force has delayed investing in full stealth capability on cost grounds, preferring better camouflage on the Tu-160s. The first of the new-build Tu-160s was delivered just prior to the incident, from the Kazan aircraft plant.
Fonte: http://www.flightglobal.com/articles/20 ... -went.html
SOURCE:Flight International
Russians claim bomber flights over US territory went undetected
The Russian air force proved the capabilities of its upgraded Tupolev Tu-160 bombers earlier this year, when they flew undetected through US airspace during military excercises, the Russian news agency RIA Novosti is claiming.
The aircraft flew through the US-controlled sector of the Arctic unchallenged, the country's commander of long-range strategic bombers, Lt Gen Igor Khvorov says. Khorov said that during the military exercises in April, the bombers and Tu-95s had successfully carried out four launches of Tu-95MS cruise missile.
RIA Novosti says the US Air Force is now investigating why its military was unable to detect the Russian bombers. "They were unable to detect the aircraft either with radars or visually," says Khvorov.
The success of the missions has convinced Moscow to aquire two additional Tu-160s for the long-range bomber fleet by the end of the year, Khorov said. The air force has delayed investing in full stealth capability on cost grounds, preferring better camouflage on the Tu-160s. The first of the new-build Tu-160s was delivered just prior to the incident, from the Kazan aircraft plant.
Fonte: http://www.flightglobal.com/articles/20 ... -went.html
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Jorge Freire escreveu:Procurando informações sobre os aviões Tupolev, dei de cara com este blog português, portuguêses parecem gostar muito de blogs, e lá ele cita a seguinte notícia, postada em segunda-feira, 24 de Abril de 2006.Um Tupolev Tu-160 modificado penetra no espaço aéreo americano sem ser detectado
A Rússia confessou ter feito voar sobre o espaço aéreo dos EUA o seu Tupolev Tu-160 actualizado, segundo a agência russa Novosti.
O avião teria sobrevoado o espaço aéreo americano sobre o Ártico segundo declarações à Novosti proferidas pelo comandante das forças russas de bombardeiros estratégicos o general Igor Khvorov.
Os exércícios do Tu-160 teriam decorrido em Abril, juntamente com bombardeiros Tu-95MS, os quais teriam realizado quatro lançamentos de mísseis de cruzeiro.
Segundo o general russo, a USAF investigaria agora a causa do falhanço em detectar o bombardeiro russo.
Este sucesso convenceu a Federação Russa a encomendar mais dois Tu-160 para a sua frota de bombardeiros de longo alcance à fábrica de Kazan.
Cada Tu-160 custará ao Estado Russo cerca de 700 milhões de dólares. Por oposição, o igualmente "invisível" B-2 Spirit custa mais de 2100 milhões de dólares… Ignora-se que tipo exacto de "upgrade" estão os russos a fazer ao modelo já comprovado do Tu-160 (projectado na Guerra Fria como competidor ao B-1 americano), mas parece conseguir idênticos resultados aos do B-2 por apenas uma fracção do custo deste…
Fonte: FlightGlobal
9 Comments on “Um Tupolev Tu-160 modificado penetra no espaço aéreo americano sem ser detectado”
# Lucão Says:
Setembro 29th, 2006 at
Esses americanos idiotas! acham que são invencíveis. também falaram q alguns Su-35 com gerador de plasma sobrevoaram o porta-aviões Kitty Hawk e nem foram detectados. e os americanos ainda demoraram 40 minutos para colocar um interceptador no ar!!! alguns cientistas dizem que os russos já estão na frente dos americanos.
"Fuentes " = endereço do blog: http://movv.org/2006/04/24/um-tupolev-t ... detectado/
Qual seria a credibilidade da notícia, do blog e se alguém já ouviram isto de outra fonte?
A credibilidade do blog é zero, isto foi desmentido imediatamente pelos Americanos, o avião foi detectado e seguido...
Quanto à história dos SU35 quem conta um conto acrescenta um ponto, neste caso o bloguista conseguiu acertar no nome do PA, não foi mau, o simples facto de o tipo não saber que não existe nenhum SU 35 operacional já quer dizer muito...
Foram dois SU24, escoltados por SU27´s, que sobrevoaram o Kitty Hawk no mar do Japão. Depois de aterrarem mandaram as fotografias que tiraram ao navio (passaram praticamente por cima a baixa altitude) por email para o comandante do PA Americano Eu tenho para aqui as fotografias no disco rigido do PC (no meio de uns milharzitos de imagens)...
Este explicou que foram detectados a mais de 300 km´s de distância, entraram em comunicação com os aviões, os Russos recusaram a responder, e arriscaram-se a ser mandados pelos ares com standard´s...
O PA estava a fazer manutenção em alto mar, o capitão pura e simplesmente achou que não existia um risco real de confronto e não esteve para desimpedir a pista que estava cheia de equipamentos e virar a proa para o vento de forma a lançar Hornet´s, ia atrapalhar as operações de manutenção. (Esta pelo menos é a versão dos Americanos )
Cumprimentos
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Sintra escreveu:Jorge Freire escreveu:Procurando informações sobre os aviões Tupolev, dei de cara com este blog português, portuguêses parecem gostar muito de blogs, e lá ele cita a seguinte notícia, postada em segunda-feira, 24 de Abril de 2006.Um Tupolev Tu-160 modificado penetra no espaço aéreo americano sem ser detectado
A Rússia confessou ter feito voar sobre o espaço aéreo dos EUA o seu Tupolev Tu-160 actualizado, segundo a agência russa Novosti.
O avião teria sobrevoado o espaço aéreo americano sobre o Ártico segundo declarações à Novosti proferidas pelo comandante das forças russas de bombardeiros estratégicos o general Igor Khvorov.
Os exércícios do Tu-160 teriam decorrido em Abril, juntamente com bombardeiros Tu-95MS, os quais teriam realizado quatro lançamentos de mísseis de cruzeiro.
Segundo o general russo, a USAF investigaria agora a causa do falhanço em detectar o bombardeiro russo.
Este sucesso convenceu a Federação Russa a encomendar mais dois Tu-160 para a sua frota de bombardeiros de longo alcance à fábrica de Kazan.
Cada Tu-160 custará ao Estado Russo cerca de 700 milhões de dólares. Por oposição, o igualmente "invisível" B-2 Spirit custa mais de 2100 milhões de dólares… Ignora-se que tipo exacto de "upgrade" estão os russos a fazer ao modelo já comprovado do Tu-160 (projectado na Guerra Fria como competidor ao B-1 americano), mas parece conseguir idênticos resultados aos do B-2 por apenas uma fracção do custo deste…
Fonte: FlightGlobal
9 Comments on “Um Tupolev Tu-160 modificado penetra no espaço aéreo americano sem ser detectado”
# Lucão Says:
Setembro 29th, 2006 at
Esses americanos idiotas! acham que são invencíveis. também falaram q alguns Su-35 com gerador de plasma sobrevoaram o porta-aviões Kitty Hawk e nem foram detectados. e os americanos ainda demoraram 40 minutos para colocar um interceptador no ar!!! alguns cientistas dizem que os russos já estão na frente dos americanos.
"Fuentes " = endereço do blog: http://movv.org/2006/04/24/um-tupolev-t ... detectado/
Qual seria a credibilidade da notícia, do blog e se alguém já ouviram isto de outra fonte?
A credibilidade do blog é zero, isto foi desmentido imediatamente pelos Americanos, o avião foi detectado e seguido...
Quanto à história dos SU35 quem conta um conto acrescenta um ponto, neste caso o bloguista conseguiu acertar no nome do PA, não foi mau, o simples facto de o tipo não saber que não existe nenhum SU 35 operacional já quer dizer muito...
Foram dois SU24, escoltados por SU27´s, que sobrevoaram o Kitty Hawk no mar do Japão. Depois de aterrarem mandaram as fotografias que tiraram ao navio (passaram praticamente por cima a baixa altitude) por email para o comandante do PA Americano Eu tenho para aqui as fotografias no disco rigido do PC (no meio de uns milharzitos de imagens)...
Este explicou que foram detectados a mais de 300 km´s de distância, entraram em comunicação com os aviões, os Russos recusaram a responder, e arriscaram-se a ser mandados pelos ares com standard´s...
O PA estava a fazer manutenção em alto mar, o capitão pura e simplesmente achou que não existia um risco real de confronto e não esteve para desimpedir a pista que estava cheia de equipamentos e virar a proa para o vento de forma a lançar Hornet´s, ia atrapalhar as operações de manutenção. (Esta pelo menos é a versão dos Americanos )
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chm0d escreveu:trabuco escreveu:A credibilidade do blog é zero, isto foi desmentido imediatamente pelos Americanos, o avião foi detectado e seguido...
Onde vc vi que o avião foi detectado?
É, gostaria da fonte tb...
No site da USAF, na parte das "News", logo após ter saido a noticia na ITAR TASS e na RIA NOVOSTI... Satisfeito
E vejam lá se me entendem, eu não estou a dizer que o blog não tem credibilidade nenhuma PORQUE os Americanos disseram que detectaram o avião... Não me admirava absolutamente nada que um TU160 entrasse pelo Espaço Aéreo do Alaska, desse um par de voltas durante um bocado e fosse embora e que a USAF só o detectasse quando lesse a noticia em cirílico nalgum jornal Russo... O Blog não tem ponta de credibilidade porque confundir um SU35 com um SU24mr é completamente de doidos...
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Sintra escreveu:Jorge Freire escreveu:Procurando informações sobre os aviões Tupolev, dei de cara com este blog português, portuguêses parecem gostar muito de blogs, e lá ele cita a seguinte notícia, postada em segunda-feira, 24 de Abril de 2006.Um Tupolev Tu-160 modificado penetra no espaço aéreo americano sem ser detectado
A Rússia confessou ter feito voar sobre o espaço aéreo dos EUA o seu Tupolev Tu-160 actualizado, segundo a agência russa Novosti.
O avião teria sobrevoado o espaço aéreo americano sobre o Ártico segundo declarações à Novosti proferidas pelo comandante das forças russas de bombardeiros estratégicos o general Igor Khvorov.
Os exércícios do Tu-160 teriam decorrido em Abril, juntamente com bombardeiros Tu-95MS, os quais teriam realizado quatro lançamentos de mísseis de cruzeiro.
Segundo o general russo, a USAF investigaria agora a causa do falhanço em detectar o bombardeiro russo.
Este sucesso convenceu a Federação Russa a encomendar mais dois Tu-160 para a sua frota de bombardeiros de longo alcance à fábrica de Kazan.
Cada Tu-160 custará ao Estado Russo cerca de 700 milhões de dólares. Por oposição, o igualmente "invisível" B-2 Spirit custa mais de 2100 milhões de dólares… Ignora-se que tipo exacto de "upgrade" estão os russos a fazer ao modelo já comprovado do Tu-160 (projectado na Guerra Fria como competidor ao B-1 americano), mas parece conseguir idênticos resultados aos do B-2 por apenas uma fracção do custo deste…
Fonte: FlightGlobal
9 Comments on “Um Tupolev Tu-160 modificado penetra no espaço aéreo americano sem ser detectado”
# Lucão Says:
Setembro 29th, 2006 at
Esses americanos idiotas! acham que são invencíveis. também falaram q alguns Su-35 com gerador de plasma sobrevoaram o porta-aviões Kitty Hawk e nem foram detectados. e os americanos ainda demoraram 40 minutos para colocar um interceptador no ar!!! alguns cientistas dizem que os russos já estão na frente dos americanos.
"Fuentes " = endereço do blog: http://movv.org/2006/04/24/um-tupolev-t ... detectado/
Qual seria a credibilidade da notícia, do blog e se alguém já ouviram isto de outra fonte?
A credibilidade do blog é zero, isto foi desmentido imediatamente pelos Americanos, o avião foi detectado e seguido...
Quanto à história dos SU35 quem conta um conto acrescenta um ponto, neste caso o bloguista conseguiu acertar no nome do PA, não foi mau, o simples facto de o tipo não saber que não existe nenhum SU 35 operacional já quer dizer muito...
Foram dois SU24, escoltados por SU27´s, que sobrevoaram o Kitty Hawk no mar do Japão. Depois de aterrarem mandaram as fotografias que tiraram ao navio (passaram praticamente por cima a baixa altitude) por email para o comandante do PA Americano Eu tenho para aqui as fotografias no disco rigido do PC (no meio de uns milharzitos de imagens)...
Este explicou que foram detectados a mais de 300 km´s de distância, entraram em comunicação com os aviões, os Russos recusaram a responder, e arriscaram-se a ser mandados pelos ares com standard´s...
O PA estava a fazer manutenção em alto mar, o capitão pura e simplesmente achou que não existia um risco real de confronto e não esteve para desimpedir a pista que estava cheia de equipamentos e virar a proa para o vento de forma a lançar Hornet´s, ia atrapalhar as operações de manutenção. (Esta pelo menos é a versão dos Americanos )
Cumprimentos
Lembro-me de o relato deste episódio directamente de creio um piloto de hornet e não foi bem assim a descrição dele.
Segundo me recordo o "gajo" estava passado assim como toda a tripulação, fizeram 2 passagens e o PA só conseguiu mandar um S3 ou E2 para o ar (não me lembro exactamente), os Russos ainda brincaram como um gato brinca com um rato, para desespero de toda a tripulação e do comandante. Depois deste incidente alguns procedimentos foram alterados. Quando tiver tempo vou tentar procurar o artigo.
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PS
Eles não foram detectados porque voavam baixo e não existia nenhuma patrulha no ar!!! INTEL
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
Comecei a escrever este texto para fazer uma série de perguntas a um colega do forum
Amigo…este no es un post…es un testamento….
Bom, então vamos lá às questões.
O AL 41
100% de acuerdo, solo agregar que los rusos alegan que pese a ser de dimensiones iguales al AL-31, posee una cámara de combustión con un 12% más de temperatura, menos alabes de compresores (que comprimen más) y mucho uso de materiales compuestos que mejoran el TBO y disminuyen peso….solo el primer punto explicaría un consumo específico menor…
O Preço do RAFALE (e já agora do Flanker)
100% de acuerdo, creo haber publicado antes aquí la misma información francesa….
O Plasma Stealth Russo
Tema poco interesante….
O COUGAR (ou de Helicópteros Franceses em Geral )
Veamos:
A outra que me deixou surpreendido foi a avaliação do Cougar Chileno pela MB. Não conseguiu ficar parado por cima do Oceano?! Eu percebi bem?!
¿Qué….?, me perdí de algo….???....
Escusado será dizer que TODA a gente que tenha lido um par de vezes um ou dois tópicos aqui no MB sabe o que é que os Chilenos pensam dos seus Chuc... ups, Cougar´s
Claro, el único vector embarcado ASuW con armamento pesado de Latinoamérica....así es el Chuk...
A minha surpresa deve-se ao facto de ser a primeira vez em que ouvi uma história em que um elemento da familia Puma/Super Puma/Cougar não consegue efectuar uma manobra que é aparentemente simples, não é segredo nenhum que elementos desta familia andam a fazer SAR à quase três décadas por metade dos mares e Oceanos do Planeta. Se alguém for dizer à FAP que um helicóptero desta familia falhou um teste destes acho que a surpresa vai ser generalizada, o norte do Oceano Atlântico não é particularmente conhecido por ser “calminho” e os Puma andaram lá por vinte anos...
¿???????.....
(Admito que veio à imagem, que no almoço anterior ao teste, existia uma garrafa quase vazia daquele excelente “Malbec” Chileno à frente do Piloto... estou no gozo)
1) Te aseguro que los profesionales de nuestras FFAA no beben alcohol en horas de servicio….
2) El “Malbec” es una variedad muy usada en Argentina, pero casi desconocida en Chile. La especialidad chilena es el "Carmenere" o el "Merlot"....
2 – O que é que se passou no Chile? A MB exigiu algum teste especial, alguma coisa que desiquilibrasse o Heli, um Exocet pendurado de um dos lados enquanto o outro Pylon ficava vazio?!
¿Me puedes poner al día de que se dice?.
Saludos,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
- soultrain
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Como este tópico é para leitores ávidos tomem lá:
Afinal foi um EA-6B Prowler
http://www.history.navy.mil/danfs/k4/kitty_hawk-ii.html
Impressionante a histório do Kitty Hawk leiam a página.
U.S. ship took 40 minutes to respond to order
http://www.worldnetdaily.com/news/artic ... E_ID=15625
[[]]'s
Afinal foi um EA-6B Prowler
17 Oct 2000: While operating in the Sea of Japan Kitty Hawk was overflown by a pair of Russian aircraft, allegedly a Sukhoi Su-24 Fencer and Su-27 Flanker. The overflight purportedly surprised the ship, which failed to launch her alert aircraft in time to intercept the inbound Russians, due to communications errors. Additional flyovers occurred on 12 October and 9 November 2000, without the ship being surprised.
http://www.history.navy.mil/danfs/k4/kitty_hawk-ii.html
Impressionante a histório do Kitty Hawk leiam a página.
U.S. ship took 40 minutes to respond to order
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Source: Washington Times
Published: 12/07/00 Author: Rowan Scarborough
Posted on 12/06/2000 22:06:19 PST by kattracks
The carrier USS Kitty Hawk took 40 minutes to launch its first plane after its commander ordered a response to approaching Russian warplanes that buzzed directly over the carrier's conning tower, Navy sources say.
Their account contradicts an official version of the Oct. 17 incident in the Sea of Japan and a subsequent Russian flyover while the Kitty Hawk's crew underwent training in international waters near Russia.
Pentagon spokesman Kenneth Bacon on Nov. 30 quoted the Navy as telling him, "In both cases, the planes were acquired by the battle group's radar at a considerable distance, and in both cases, interceptors were put into the air and the planes maintained a suitable distance away from the Kitty Hawk."
But two Navy sources say that in the first incident, the Russian planes, an Su-27 Flanker and Su-24 Fencer, flew directly over the Kitty Hawk's tower. One source said they swooped to 200 feet; another Navy official said "several hundred feet."
From the moment the commander ordered planes launched, it took 40 minutes to scramble aircraft.
The first to launch was an EA-6B Prowler, an electronic warfare jet unsuitable for intercepting, one Navy source said. Later, F-18s went airborne to cut off the two Russian planes. A Navy official disputed this, saying he was told that F-18 Hornets were the first to launch.
A retired Navy captain, who flew jets over the Sea of Japan, said the launch or "alert" time should have been 15 minutes in a strategic area bordered by North Korea, Russia and Japan.
"They didn't have the right alert status for where they were," the retired officer said. "It should have been a lot shorter alert time."
Kitty Hawk commanders were so unnerved by the aerial penetration they rotated squadrons on 24-hour alert and had planes routinely meet or intercept various aircraft.
The Russians were so proud of the maneuver they e-mailed the Kitty Hawk pictures the planes captured while passing over the ship and its warplanes. A Navy official confirmed, "Yes, there were e-mails with pictures sent to the ship."
Mr. Bacon said Nov. 30 that, "I think in the first incident there may have been a slight delay in the dispatch of interceptors because the Kitty Hawk . . . was in the process of refueling and therefore was not going fast enough at the moment of refueling to launch planes."
"In neither case," he added, "did the Navy feel that its operations had been compromised in any way. . . . I think it's the type of event that allows the U.S. Navy to show how prepared it is to respond and how quick it is to respond."
The Navy was criticized by members of the Senate Armed Services Committee for releasing inaccurate information about events leading up to the Oct. 12 terrorist bombing of the USS Cole.
The Navy first said the destroyer was attacked by a boat whose occupants posed as harbor workers and helped the ship moor to an in-harbor refueling island.
After briefing that version on Capitol Hill, the Navy changed the chronology. It said that, in fact, the Cole was already tied up and was in the process of refueling when the terrorists approached.
The change is significant because the revised time line raises questions about what steps the Cole's commanding officer took to protect the ship while it was tied up and taking on fuel. Navy spokesmen said initial reports from the ship were inaccurate.
Capt. Kevin Wensing, a Pacific Fleet spokesman, said yesterday the Kitty Hawk battle group tracked the two planes by radar and "took appropriate action."
"In each case, the carrier and its escorts were aware of the Russian aircraft presence and tracked them throughout and appropriate actions were taken," Capt. Wensing said. "While these types of overflights were commonly conducted by Soviet aircraft from the 1960s to the 1980s, the frequency has diminished during the past 10 years as our relations and level of cooperation have improved.
"The Navy utilizes a wide array of information and intelligence sources to provide the necessary data to classify any potential threats and to take appropriate actions," he said.
WARS AND RUMORS OF WARS
Russian flyover takes Navy by surprise?
Ship personnel say incident more serious threat than Pentagon admits
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Posted: December 7, 2000
1:00 a.m. Eastern
By Jon E. Dougherty
© 2000 WorldNetDaily.com
A pair of Russian warplanes that made at least three high-speed passes over a U.S. aircraft carrier stationed in the Sea of Japan in October constituted a much more serious threat than the Pentagon has admitted and were easily in a position to destroy the ship if the planes had had hostile intentions, say Navy personnel.
According to reports, a Russian air force Su-24 "Fencer" accompanied by an Su-27 "Flanker" made unopposed passes over the USS Kitty Hawk (CV-63) on Oct. 9, as the carrier was being refueled.
Russian fighters and reconnaissance planes made a second attempt to get close to the carrier on Nov. 9 -- a repeat performance for which the Pentagon, as well as eyewitnesses aboard ship, said the carrier was prepared. But it was the first incident in October that caused alarm.
Pentagon spokesman Kenneth Bacon said during a regularly scheduled press briefing Nov. 30 that the Russian fighters were detected on radar well in advance of their high-speed passes. Naval officers aboard ship who spoke of the incident on the condition of anonymity agreed.
However, at the time the carrier's combat information center alerted the ship's commander, Capt. Allen G. Myers, that the Russian fighters were inbound, none of the carrier's fighters were airborne. The ship carries 85 aircraft, according to Navy figures, and has a crew of over 5,500.
Witnesses said Myers immediately ordered the launch of alert fighters, but the ship's scheduled fighter squadron was on "Alert-30" status -- a minimum launch time of 30 minutes where pilots are "in the ready room" but are not sitting in cockpits waiting to be launched.
Bacon told reporters only that there "may have been a slight delay" in getting the interceptors in the air, explaining that because the Kitty Hawk was taking on fuel, it was not sailing fast enough to launch its aircraft.
One naval officer onboard the ship said, "40 minutes after the CO [commanding officer] called away the alerts," the Russian planes "made a 500-knot, 200-foot pass directly over the tower" of the carrier.
EA-6B Prowler lands on the deck of the USS Kitty Hawk.
Before the Kitty Hawk could get a single plane airborne, the Russian fighters made two more passes. Worse, witnesses said, the first plane off the deck was an EA-6B Prowler -- a plane used primarily for electronic jamming of an enemy's radar and air defenses, not a fighter capable of intercepting another warplane.
The EA-6B "ended up in a one-versus-one with a Flanker just in front of the ship," one witness said. "The Flanker was all over his a--. He was screaming for help when finally a [F/A-18] Hornet from our sister squadron got off the deck and made the intercept. It was too late."
Naval personnel noted that "the entire crew watched overhead as the Russians made a mockery of our feeble attempt of intercepting them."
The Clinton administration downplayed the incident.
"In neither case did the [Navy] feel that any protest was warranted, and, therefore, no protest was made to the Russians," Bacon said last month.
Moscow, however, considers the incident much more serious, if not a "victory" of sorts, considering Russian aircrews have not overflown a U.S. carrier in three decades.
The mission, which according to Russian military officials who spoke with the BBC was billed as a "top-secret intelligence operation," was specifically designed to test U.S. carrier group defenses.
"To determine [the Kitty Hawk battle group's] complement, their order of forming up, their strength and type of weapons, including the aircraft onboard a carrier, the actions of the duty personnel, any temporary features," were all elements Russian military planners were attempting to gauge, according to Yuriy Ulanov, Russian chief of intelligence for the Far East air force and air defense group, who spoke to the British news agency.
"We went down as low as possible and from the direction of the Japanese coast -- without crossing the Japanese border, of course," said Aleksandr Renev, the reconnaissance mission's squadron commander. "We went over the aircraft carrier. It looked as if they were not expecting us."
Indeed, according to one witness aboard the Kitty Hawk, U.S. personnel on deck likely were surprised.
"Four days [after the flyovers], the Russian intelligence agency e-mailed the CO of the Kitty Hawk and enclosed pictures they had taken of dudes scrambling around the flight deck, trying to get airborne," the witness explained.
Yesterday, Jon Yoshishige, media director for the U.S. Pacific Fleet, downplayed the incident, telling WorldNetDaily it was likely the Russian press was "exaggerating" it for public-relations purposes.
"Reports by some Russian media misrepresent and exaggerate a meeting when several Russian aircraft flew out to collect reconnaissance photographs of USS Kitty Hawk several weeks ago," Yoshishige said in response to an e-mail inquiry about the incident.
"The reports imply that USS Kitty Hawk was unaware or unprepared when in fact the approaching aircraft had been detected, tracked and identified for an extended period of time and then escorted by U.S. aircraft," he said. "It is not uncommon for aircraft from other nations to occasionally approach our ships at sea to conduct routine surveillance. In each of these cases, the aircraft were detected, identified, tracked and escorted if appropriate.
"Our aircraft carriers and ships maintain a high situational awareness of the threats in the air, on and under the sea," Yoshishige said.
His assessment was echoed by Myers when the carrier returned to his home port in Yokosuka, Japan, Nov. 20, after 55 days at sea.
"We had a superb deployment," Myers was quoted as saying by the ship's public affairs department. "We've worked very hard at perfecting our core competency -- conducting carrier operations at sea -- and made great strides in the effort to preserve Hawk for years to come. We are, and will remain, ready for any mission we may be called on to execute."
The BBC, however, said that it was evident by the photographs taken by the Russian jets that there was "panic aboard" when the planes made their over-flights.
"The Kitty Hawk was caught unawares while taking on fuel from a tanker, and the pilots saw the aircraft carrier start to jettison the fuel line to speed up the ship," most likely to launch its interceptor aircraft.
The BBC report also substantiates what witnesses aboard the carrier said regarding the amount of time it took to finally launch the first aircraft.
"It took the Americans some five minutes" after the first flyover "to scramble fighter-interceptors," the BBC said. "The Russian intelligence officers managed to make two passes over the deck of the aircraft carrier and to photograph the Kitty Hawk."
Said Yoshishige, "The Navy uses a wide array of information/intelligence sources to provide the necessary data to determine intentions and classify any potential threats and takes the appropriate actions to address them."
"We regard the Cold War as being over," Bacon said in November. "And although we clearly monitor [Russian] ships and airplanes ... we keep an eye on what the Russians are up to.
"But we are well-trained, and we're ready to deal with these episodes," Bacon added.
Another recent incident suggests that while the Cold War may not be officially "on" again, clearly Moscow is taking a more aggressive stance against the U.S.
In late November, Russia dispatched five strategic bombers to bases in the Far East -- opposite Alaska and near Japan -- "in apparent preparation for training runs to probe U.S. air defenses around Alaska," Agence France-Presse reported Nov. 30.
Pentagon officials may have disclosed the Russian air force movements to let Moscow know the U.S. was still capable of monitoring Russian military activity and was actively doing so.
In response to the deployment of the bombers -- propeller-driven Tu-95 "Bear" aircraft capable of delivering standard bomb loads or conventional and nuclear-tipped cruise missiles -- the Pentagon and Canadian defense ministry officials dispatched F-15 and CF-18 fighters to forward bases in Alaska.
The Pentagon said a pair of Tu-95's was sent to a base at Anadyr on the Bering Sea, while three others were dispatched to a base at Tiksi, on the Laptev Sea in eastern Siberia.
Officials said bombers from those bases flew missions to test U.S. air defenses in March and in September 1999 as well.
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Jon E. Dougherty, a policy analyst with Freedom Alliance, a group founded by Lt. Col. Oliver North, is the author of "Illegals: The Imminent Threat Posed by Our Unsecured U.S.-Mexico Border."
http://www.worldnetdaily.com/news/artic ... E_ID=15625
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ