R-DARTER. O que a Africa do Sul nos oferece...

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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jambockrs
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R-DARTER. O que a Africa do Sul nos oferece...

#1 Mensagem por jambockrs » Seg Jun 13, 2005 2:02 am

Meus prezados:

Tendo em vista que os americanos teimam em tutelar as demais nações quanto ao emprêgo de mísseis VBR, Israel e Africa do Sul estão tirando proveito de tal fato, oferecendo seus avançadíssimos mísseis VBR ao mercado mundial. Assim, a Africa do Sul está oferecendo ao Brasil o míssil VBR R-DARTER, cuja especificação é a seguinte:

Fabricado pela Kentron Dynamics, uma das divisões da Denel Kentron, responsável pela produção de mísseis guiados, mísseis ar/ar de curto alcance, mísseis BVR; bombas guiadas a laser e GPS, armamento cujo lançamento ocorre sem sobrevôo do alvo.
Míssil ar/ar, all aspect, BVR, com sistema de guiamento radar-ativo, com capacidade de engajar alvos de alta manobrabilidade a curtas, médias e grandes distâncias. Pode ser lançado com qualquer ângulo de nos modos look-down e shoot-down (alvos abaixo da altitude do interceptador), opera com qualquer condição meteorológica, possui uma grande capacidade de ECCM ( contra contra- medidas eletrônicas) e ótima definição e resolução de alvos.
É um míssil mais leve que seus similares, tem resolução de trajetória para alcance ótimo, disparo com radar "locado" ou em silêncio radar e significativa performance em combate.
Quando usada a tática de lançamento com silêncio radar, o piloto designa o alvo com as informações do radar de bordo. A velocidade e posição do alvo são transmitidas e carregadas no sistema do míssil. O piloto, então, dispara de acordo com a sua conveniência e dentro do envelope do armamento.
Depois do lançamento, o míssil voa para a posição estimada do alvo, usando o sistema de navegação inercial. A uma distância ótima do inimigo, o radar do míssil é ativado e inicia a procura em torno daquela posição presumida, anterior ao lançamento. Assim que o radar localiza o alvo, o míssil inicia sua interceptação e a sua cabeça de guerra é ativada para impacto direto ou por proximidade.
Usando-se a tática de "locar" o radar antes do lançamento; o radar de bordo, o sistema de mira do capacete de vôo ou o designador bore sight podem ser usados para "locar" diretamente o rastreador do míssil no alvo, antes do lançamento.
O R-DARTER é um míssil do tipo fire-and-forget. O piloto estará livre para designar um segundo alvo e lançar um segundo míssil logo após o primeiro disparo.
O sistema está desenhado para ser facilmente instalado na configuração de dois ou quatro mísseis na aeronave de caça. A integração elétrica é feita através da barra MIL-STD 1553B* ou via FCPU (Unidade Processadora de Controle de Disparo) nas aeronaves mais antigas.
O sistema está totalmente capacitado com built-in-test system (sistema de autotestes internos) e uma engenharia de logística de baixos custos, em dois níveis: de manutenção operacional e fabricante. Um terceiro nível, se requerido, pode ser fornecido, dependendo da infra-estrutura de suporte logístico existente.
Notas:
* O AMX tem um barramento mais avançado: MIL-STD 1553E
O F5-BR (ou F-5EM) também poderá utilizar o R-Darter.

Um abraço e até mais...




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
Carlos Mathias

#2 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Jun 13, 2005 10:41 am

Na minha opinião o alcançe é curto em relação a outros mísseis e peca por não ter datalink. Mas seria melhor que nada, na atual conjuntura...




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#3 Mensagem por ZeRo4 » Seg Jun 13, 2005 5:45 pm

Carlos Mathias escreveu:Na minha opinião o alcançe é curto em relação a outros mísseis e peca por não ter datalink. Mas seria melhor que nada, na atual conjuntura...


Já estão sendo desenvolvidas as versões T-Darter e S-Darter, com datalink e impulsionado por ramjet respectivamente.




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#4 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Jun 13, 2005 8:06 pm

Então, veeeeeeeeeeeenha!




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#5 Mensagem por Sniper » Seg Jun 13, 2005 8:43 pm

ZeRo4 escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Na minha opinião o alcançe é curto em relação a outros mísseis e peca por não ter datalink. Mas seria melhor que nada, na atual conjuntura...


Já estão sendo desenvolvidas as versões T-Darter e S-Darter, com datalink e impulsionado por ramjet respectivamente.


E Justamente por isso seria interessante uma participação Brasileira no R-Darter, para no futuro participar de tais projetos e adiquirir conhecimento técnico sobre Mísseis BVR.




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#6 Mensagem por ZeRo4 » Seg Jun 13, 2005 11:42 pm

Sniper escreveu:E Justamente por isso seria interessante uma participação Brasileira no R-Darter, para no futuro participar de tais projetos e adiquirir conhecimento técnico sobre Mísseis BVR.


É por isso que eu também defendo a aquisição das armas Sul-Africanas pois poderíamos ter participações e ganharíamos um salto enorme!!! além do A-Darter e do R-Darter a Denel tem outros sistemas muito bons! Um deles é a Umbani, um kit para transformar bombas burras em armas guiadas! o kit é completamente modular o que inclui também um kit de asas e um motor impulsor para transformar a bomba inteligente em míssil inteligente! tem guiagem por GPS/INS e guiagem final por Laser ou IIR com alcance de 120km! também seria outro ótimo equipamento que poderia ser adquirido para os AMX-M




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#7 Mensagem por Guilten » Ter Jun 14, 2005 1:24 pm

Olá amigos,

Bom, acompanhando o tópico, resolvi postar minha mensagem para expor uma dúvida quanto à Africa do Sul. SERÁ, que se o Brasil vier a adquirir os mísseis Sul-africanos, este País passará a ver o Brasil como um parceiro neste campo???????
Sinceramente, eu não acredito nisto, para quem não sabe, eles são fechadíssimos quanto a isto, muito se devendo à sua história de conflitos. Israel realmente deu uma forcinha para eles, mas a verdade é que eles venceram por méritos próprios, e duvido que estejam dispostos a partilhar o bolo de chocolate com a gente...

Abraços !!!




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#8 Mensagem por César » Ter Jun 14, 2005 2:04 pm

Depende Guilten. É claro que eles não nos "dariam" esse conhecimento. Também, pela sua ótica, seria pouco provável que eles vendessem esse conhecimento por um determinado valor monetário.

Mas o que acontece é que o Brasil tem conhecimentos mais avançados que eles em determinadas áreas. Exemplo seria o nosso sistema de controle do espaço aéreo(o famoso SISDACTA). O Brasil tem bons conhecimentos nessa área. Também é relativamente avançado na construção de aviões(Embraer, mas é óbvio que boa parte dos nossos aviões tem materiais importados). A África do Sul, por seu lado, é MUITO superior a nós no que concerne a armamentos modernos. Ou seja, seria uma troca, o Brasil ensinaria o que sabe de sistemas de controle e construção de aviões, e, em troca, receberia conhecimentos sobre produção de armas avançadas.

Pra mim parece um excelente negócio.

Abraços

César




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#9 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Jun 14, 2005 2:52 pm

Lembrando que já existe um acordo bilateral entre os dois países no setor de defesa. O primeiro resultado foi a ajuda com o MAA-1.




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#10 Mensagem por torres_thiago » Ter Jun 14, 2005 4:23 pm

Sobre cooperação entre africa do sul e brasil, se não me engano, no começo do governo lula foi assinado um acordo de cooperação tecnologicas entra brasil, africa do sul e india.
Só não sei o que esse acordo rendeu até agora.




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#11 Mensagem por FinkenHeinle » Ter Jun 14, 2005 7:14 pm

ZeRo4 escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Na minha opinião o alcançe é curto em relação a outros mísseis e peca por não ter datalink. Mas seria melhor que nada, na atual conjuntura...


Já estão sendo desenvolvidas as versões T-Darter e S-Darter, com datalink e impulsionado por ramjet respectivamente.

Exato!


Não existe possibilidades de se participar do R-Darter, porque ele está plenamente desenvolvido. Mas o T-Darter, o S-Darter e o A-Darter estão com o desenvolvimento andando, ou estão parados! E esses sim são possibilidades reais de parcerias!




Atte.
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#12 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Jun 14, 2005 7:26 pm

Não de se participar do desenvolvimento do R-Darter, mas dá pra começar com a transferência de tecnologia e produção dele aqui no Brasil. Em seguida poderíamos partir para os novos projetos sul-africanos.




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#13 Mensagem por Gallø » Ter Jun 14, 2005 8:50 pm

Somente aproveitando essa fala do comandante..... hehe

Quanto a produção sob-lisença de armamtentos......

A China o faz, a Índia, e incontáveis FA´s no globo seguem tais exemplos, e, ao meu ver, estão muito bem obrigado.....

Como tais países conseguem prodruzir armamentos sob-lisença ?
Pura diplomacia e complexos jogos políticos, ou é de dinheiro mesmo que estamos falando ?!?!
........ ou seria a combinação de ambos ?! :roll:

Se produzíssemos alguns R-Darter´s não seria nada mal !
.....pelo menos uma forma de compensar sua carência de alcance! hehe

E Zero !
Por favor, terias mais info a respeito deste kit para upgrade de bombas ?!
Essa novidade me atraiu muito !!! hehe 8-]
Tiveram eles ajuda da Elbit ?!

Abraços




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#14 Mensagem por ZeRo4 » Qua Jun 15, 2005 12:07 am

Finken,

Correto! Podemos participar ainda dos A/T/S-Darter que ainda não estão prontos, mas como bem disse o Vinicios, poderíamos também adquirir transferência tecnológica e fabricação sob licensa no Brasil! Seria simplesmente maravilhoso.

Gallo,

E aew véio blz ?!

Bem... esse Kit chamado Umbani é realmente muito interessante! justamente por ser completamente modular! Na minha opinião está um passo a frente da SPICE e família Whizzard Israelense composta pelas bombas Opher (IIR) e Lizard (Laser). Os kits da família Whizzard transformam bombas burras (mk83 e mk84 se não me engano...) em bombas inteligentes. A SPICE possui um alcance máximo de 60km (metade da Umbani) e a família Whizard cerca de 10km.

O Diferencial da Umbani é que além de ser dotada dos mesmos sensores IIR ou Laser da família Israelense Whizzard parece que futuramente vai dispor de guiagem por TV também. Entretanto o maior "plus" da Umbani é a opção de usá-la como bomba inteligente normal, lançada a grande altitude como a Opher/Lizard ou dotá-la de asas e um foguete impulsor desta forma pode ser lançada a distâncias de até 120km e a baixa altura sem expor o avião atacante as defesas anti-aéreas inimigas.

Fotos da Umbani...

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#15 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Jun 15, 2005 12:58 am

Fala, ae, ZeRo (e aquele texto, desistiu?)

Muito interessante esse kit, eu não conhecia. Tem idéia de preços? Se seria mais caro ou barato que os israelenses?




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