Missão de Paz no Haiti
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Missão Haiti
Retorno
Kaiser Konrad
Enviado Especial ao Haiti
Amanhece em Porto Príncipe. Já é hora de me preparar para o retorno ao Brasil. Arrumo toda a minha bagagem, confiro o equipamento e subo num caminhão do Exército que esperava no lado de fora do Hotel. Todos estão exaustos; as últimas horas foram de intenso trabalho.
Nosso destino agora é o Aeroporto Internacional Toussaint Lovertue. Fico de pé sobre o caminhão e começo a registrar imagens de mais um dia no Haiti. Pequenas fogueiras podem ser vistas; é a queima do lixo que fica acumulado nas esquinas. O cheiro de fumaça é muito forte. As ruas já estão lotadas, crianças uniformizadas caminham em direção a escola e os adultos ao trabalho - aqueles que têm um -. O trânsito é caótico; quem pode buzina e tenta passar. Nossa escolta vai na frente e abre caminho, assim fica mais fácil.
Mesmo cedo, os militares de diversas nações já estão em serviço. Primeiro passa por nós um Urutu, depois um comboio cingalês de BTR-80. "O trabalho aqui é árduo, mas é muito gratificante. Só quem está aqui sabe a importância do trabalho realizado pelas forças armadas brasileiras nesse país", diz um oficial da Marinha.
Os haitianos gostam dos brasileiros e acreditam que a missão é importante e que os maiores beneficiados serão eles. Quando estive em Bel Air, caminhei tranquilamente por uma de suas principais ruas. Fui recebido de forma amistosa pela população, conversei e brinquei com as crianças. Acredito que o caso de Bel Air demonstra a importância de nosso trabalho, e serve como exemplo a contrapor todos aqueles que afirmam ser a missão um fracasso.
O comboio que leva os jornalistas e oficiais generais brasileiros chega ao aeroporto. O KC-137 da FAB já está pronto para a decolagem. Militares da Guatemala, Exército e Fuzileiros Navais brasileiros fazem a segurança do local. Os militares começam a se despedir. O Coronel Santiago, novo comandante do Batalhão Haiti e o Capitão de Fragata Veppo, dos Fuzileiros Navais, ficam ao lado da escada e se despedem de todos que vão embarcar.
Vou para o meu assento e aguardo a decolagem. Agora na volta, seguem, também, os últimos integrantes do 3° Contingente, entre eles o comandante, Cel Magiavacchi. Antes de partir, recebemos a visita do General Bacellar, Force Commander da Minustah. Ele circula pelo avião e cumprimenta todos os militares e jornalistas. Com um sorriso no rosto se despede de cada um. Essa é a manhã do dia 6 de dezembro. Ninguém poderia imaginar que exatamente um mês depois ele teria um trágico fim . Do meu assento me despeço dele - na noite anterior havíamos conversado rapidamante, me disse estar feliz por encontrar no Haiti mais um gaúcho como ele - e ouço suas belas palavras, dirigidas a um soldado que estava próximo de mim: " Filho, parabéns pela missão cumprida!"
O retorno ao Brasil é marcado por muita alegria. Durante o vôo alguns militares aproveitam e assistem filmes em aparelhos de DVD portáteis comprados durante o living em Miami, enquanto outros dormem para não sentir o tempo passar, tamanha é a ansiedade em retornar para casa e rever a família.
Um soldado pára-quedista do Exército vem conversar comigo, conta que os seis meses que passou no Haiti foram o mais difíceis de sua vida, mas a experiência de participar de uma missão real e voltar vivo dela já vale em parte, o sofrimento. Além disso, diz que as memórias da missão são inesquecíveis, "terei muitas histórias para contar para os meus filhos, histórias de sofrimento e felicidade, guerra e paz", finaliza o jovem de 22 anos que mora no Rio de Janeiro.
Mais uma vez o excelente serviço de bordo realizado pelos sargentos da FAB é destaque, sendo muito melhor que o oferecido por várias companhias aéreas. Já passaram três horas de vôo e Boeing 707 da FAB reduz a altitude e começa a aproximação com Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, a primeira escala em território nacional. Todos os militares mostram a excitação de estar chegando em casa. A satisfação propiciada pelo êxito no cumprimento do dever está estampada no rosto de cada um. Quando o trem de pouso toca a pista alguns deixam cair lágrimas dos olhos e dizem com alívio "Graças à Deus, chegamos!".
Mas o momento de maior emoção ainda estava por vir e aconteceu quando o comandante da aeronave, Cel Eduardo, abre o rádio na cabine e diz: "O Esquadrão Corsário, da Força Aérea Brasileira, parabeniza o Terceiro Contingente da Força de Paz no Haiti pela missão cumprida, desejando um feliz regresso ao solo Pátrio e aos seus familiares. BRASIL!!! CORSÁRIO!!!"
Confira as belas fotos e o áudio da saudação do Esquadão Corsário na página indicada:
http://www.defesanet.com.br/reportagens ... etorno.htm
Fonte: Defesa Net - http://www.defesanet.com.br
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Kaiser Konrad
Enviado Especial ao Haiti
Amanhece em Porto Príncipe. Já é hora de me preparar para o retorno ao Brasil. Arrumo toda a minha bagagem, confiro o equipamento e subo num caminhão do Exército que esperava no lado de fora do Hotel. Todos estão exaustos; as últimas horas foram de intenso trabalho.
Nosso destino agora é o Aeroporto Internacional Toussaint Lovertue. Fico de pé sobre o caminhão e começo a registrar imagens de mais um dia no Haiti. Pequenas fogueiras podem ser vistas; é a queima do lixo que fica acumulado nas esquinas. O cheiro de fumaça é muito forte. As ruas já estão lotadas, crianças uniformizadas caminham em direção a escola e os adultos ao trabalho - aqueles que têm um -. O trânsito é caótico; quem pode buzina e tenta passar. Nossa escolta vai na frente e abre caminho, assim fica mais fácil.
Mesmo cedo, os militares de diversas nações já estão em serviço. Primeiro passa por nós um Urutu, depois um comboio cingalês de BTR-80. "O trabalho aqui é árduo, mas é muito gratificante. Só quem está aqui sabe a importância do trabalho realizado pelas forças armadas brasileiras nesse país", diz um oficial da Marinha.
Os haitianos gostam dos brasileiros e acreditam que a missão é importante e que os maiores beneficiados serão eles. Quando estive em Bel Air, caminhei tranquilamente por uma de suas principais ruas. Fui recebido de forma amistosa pela população, conversei e brinquei com as crianças. Acredito que o caso de Bel Air demonstra a importância de nosso trabalho, e serve como exemplo a contrapor todos aqueles que afirmam ser a missão um fracasso.
O comboio que leva os jornalistas e oficiais generais brasileiros chega ao aeroporto. O KC-137 da FAB já está pronto para a decolagem. Militares da Guatemala, Exército e Fuzileiros Navais brasileiros fazem a segurança do local. Os militares começam a se despedir. O Coronel Santiago, novo comandante do Batalhão Haiti e o Capitão de Fragata Veppo, dos Fuzileiros Navais, ficam ao lado da escada e se despedem de todos que vão embarcar.
Vou para o meu assento e aguardo a decolagem. Agora na volta, seguem, também, os últimos integrantes do 3° Contingente, entre eles o comandante, Cel Magiavacchi. Antes de partir, recebemos a visita do General Bacellar, Force Commander da Minustah. Ele circula pelo avião e cumprimenta todos os militares e jornalistas. Com um sorriso no rosto se despede de cada um. Essa é a manhã do dia 6 de dezembro. Ninguém poderia imaginar que exatamente um mês depois ele teria um trágico fim . Do meu assento me despeço dele - na noite anterior havíamos conversado rapidamante, me disse estar feliz por encontrar no Haiti mais um gaúcho como ele - e ouço suas belas palavras, dirigidas a um soldado que estava próximo de mim: " Filho, parabéns pela missão cumprida!"
O retorno ao Brasil é marcado por muita alegria. Durante o vôo alguns militares aproveitam e assistem filmes em aparelhos de DVD portáteis comprados durante o living em Miami, enquanto outros dormem para não sentir o tempo passar, tamanha é a ansiedade em retornar para casa e rever a família.
Um soldado pára-quedista do Exército vem conversar comigo, conta que os seis meses que passou no Haiti foram o mais difíceis de sua vida, mas a experiência de participar de uma missão real e voltar vivo dela já vale em parte, o sofrimento. Além disso, diz que as memórias da missão são inesquecíveis, "terei muitas histórias para contar para os meus filhos, histórias de sofrimento e felicidade, guerra e paz", finaliza o jovem de 22 anos que mora no Rio de Janeiro.
Mais uma vez o excelente serviço de bordo realizado pelos sargentos da FAB é destaque, sendo muito melhor que o oferecido por várias companhias aéreas. Já passaram três horas de vôo e Boeing 707 da FAB reduz a altitude e começa a aproximação com Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, a primeira escala em território nacional. Todos os militares mostram a excitação de estar chegando em casa. A satisfação propiciada pelo êxito no cumprimento do dever está estampada no rosto de cada um. Quando o trem de pouso toca a pista alguns deixam cair lágrimas dos olhos e dizem com alívio "Graças à Deus, chegamos!".
Mas o momento de maior emoção ainda estava por vir e aconteceu quando o comandante da aeronave, Cel Eduardo, abre o rádio na cabine e diz: "O Esquadrão Corsário, da Força Aérea Brasileira, parabeniza o Terceiro Contingente da Força de Paz no Haiti pela missão cumprida, desejando um feliz regresso ao solo Pátrio e aos seus familiares. BRASIL!!! CORSÁRIO!!!"
Confira as belas fotos e o áudio da saudação do Esquadão Corsário na página indicada:
http://www.defesanet.com.br/reportagens ... etorno.htm
Fonte: Defesa Net - http://www.defesanet.com.br
Vinicius Pimenta
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- Vinicius Pimenta
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Algumas Fotos:
O repórter Kaiser Konrad com meninos moradores de Bel Air. O da direita carrega como troféus a bandeira do Brasil e insignia retiradas dos soldados brasileiros.
Foto em tamanho original: http://www.defesanet.com.br/imagens/def ... kaiser.jpg
----
Pode ser uma foto de propaganda, comum em ações militares? Não, a ação das forças brasileiras já está sendo reconhecida como um marco em ações da ONU.
Foto em tamanho original:
http://www.defesanet.com.br/imagens/def ... _air_3.jpg
Artigo do New York Times sobre atuação brasileira no Haiti:
http://www.defesanet.com.br/panoramahai ... n06eng.htm
----
Soldado do Batalhão Haiti, procedente de Unidade Aeromóvel guarnece posição tomada aos rebeldes no Bairro de Bel Air.
Foto em tamanho original:
http://www.defesanet.com.br/imagens/def ... el_air.jpg
Mais fotos em:
http://www.defesanet.com.br/reportagens ... etorno.htm
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O repórter Kaiser Konrad com meninos moradores de Bel Air. O da direita carrega como troféus a bandeira do Brasil e insignia retiradas dos soldados brasileiros.
Foto em tamanho original: http://www.defesanet.com.br/imagens/def ... kaiser.jpg
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Pode ser uma foto de propaganda, comum em ações militares? Não, a ação das forças brasileiras já está sendo reconhecida como um marco em ações da ONU.
Foto em tamanho original:
http://www.defesanet.com.br/imagens/def ... _air_3.jpg
Artigo do New York Times sobre atuação brasileira no Haiti:
http://www.defesanet.com.br/panoramahai ... n06eng.htm
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Soldado do Batalhão Haiti, procedente de Unidade Aeromóvel guarnece posição tomada aos rebeldes no Bairro de Bel Air.
Foto em tamanho original:
http://www.defesanet.com.br/imagens/def ... el_air.jpg
Mais fotos em:
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Vinicius Pimenta
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- VICTOR
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Oi Clermont,
Sim, é problemático fazer papel de polícia com fuzis de assalto. Por outro lado, corre-se o risco de a vagabagem começar a usar proteção, daí a 9mm e .38 complica.
Lendo isso, me vem à mente uma antiga entrevista na Revista Magnum, com um oficial da PM paulista – experimentado em ações de rua. Ele criticava, com veemência, o uso de fuzis em ações de polícia. E defendia que os policiais comuns não deveriam usar nada mais potente do que carabinas 9 mm ou .38.
Claro que alguém sempre irá dizer que a polícia ficaria em desvantagem em relação aos bandidos. O problema é que o bandido não tem responsabilidade alguma com a vida dos cidadãos indefesos, vítimas de balas perdidas. Os policiais deveriam ter.
Sim, é problemático fazer papel de polícia com fuzis de assalto. Por outro lado, corre-se o risco de a vagabagem começar a usar proteção, daí a 9mm e .38 complica.
- Clermont
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Salve, Victor.
O problema é consertar um erro com outro. Bandidos nunca deveriam ter tido acesso a fuzis. E muito menos, a coletes à prova de bala. Foi um erro, e agora, se compensa usando armas que põem em risco de vida os infelizes moradores das favelas.
E olha que tem gente que gostaria de que a polícia utilizasse metralhadoras contra os bandidos!
Agora, voltando ao tópico sabe no que acabei de pensar? No fim das contas, é bem possível que quem tivesse razão nesse "imbroglio" Haiti, aqui dentro do Brasil, fosse a turminha do PSOL e do PSTU. Se acontecer algum desastre - pior do que o suicídio daquele "herói" brasileiro - não terá sido por falta de aviso.
O que nos leva a seguinte lição: até aqueles que consideramos da pior forma possível, algumas vezes, podem estar certos....
O problema é consertar um erro com outro. Bandidos nunca deveriam ter tido acesso a fuzis. E muito menos, a coletes à prova de bala. Foi um erro, e agora, se compensa usando armas que põem em risco de vida os infelizes moradores das favelas.
E olha que tem gente que gostaria de que a polícia utilizasse metralhadoras contra os bandidos!
Agora, voltando ao tópico sabe no que acabei de pensar? No fim das contas, é bem possível que quem tivesse razão nesse "imbroglio" Haiti, aqui dentro do Brasil, fosse a turminha do PSOL e do PSTU. Se acontecer algum desastre - pior do que o suicídio daquele "herói" brasileiro - não terá sido por falta de aviso.
O que nos leva a seguinte lição: até aqueles que consideramos da pior forma possível, algumas vezes, podem estar certos....
-
- Intermediário
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- Registrado em: Dom Nov 06, 2005 1:32 pm
- Localização: Osório, RS, Brasil
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Já aviso desde já que eu nem li o que escreveram mas para mim não existe guerra de paz só existe guerra para piorar a guerra que eu acabo de chamar guerra para sempre ou se preferirem "war forever" coisa e tal isso que a ONU chama de guerra de paz só piora as coisas dos países envolvidos e como o Brasil está sendo a farinha do bolo nós poderiamos cair e cair como um país.Sendo isso que eu penso.Termino as minhas conclusões.
Se não tentar, nunca vai chegar onde deseja.
- rodrigo
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30/01/2006 - 10h22
Fórum Social Mundial acaba rachado e critica Brasil
RAFAEL CARIELLO
Enviado especial da Folha a Caracas
O 6º Fórum Social Mundial em Caracas, na Venezuela, terminou ontem com críticas ao Brasil no seu documento mais importante e com uma confusão total entre sociedade civil e governo, o que vai contra a intenção original do fórum de separação nítida entre as duas esferas.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, utilizou politicamente o evento, transformando-o em uma festa oficial. Ontem à noite, após o encerramento do encontro, representantes de diversos movimentos sociais reuniram-se com Chávez num prédio do governo e sob a bandeira do fórum.
Eles apresentaram ao presidente venezuelano cada uma de suas decisões e avaliações. O encontro foi transmitido pela TV estatal venezuelana.
O texto final da Assembléia dos Movimentos Sociais, que critica medidas do governo brasileiro, não é uma declaração oficial do encontro, mas representa a posição política de seus participantes mais importantes, que planejam uma série de manifestações simultâneas e coordenadas no mundo todo em 2006.
Nesse documento, os movimentos sociais acusam o Brasil e a Índia de terem jogado "um papel decisivo" na Organização Mundial de Comércio, fortalecendo-a ao assumir trabalhar dentro dela, com a criação do G-20, "na sua opção para conquistar um posto de poder" na organização.
Também exige "a retirada das tropas estrangeiras do Haiti". A missão da ONU (Organização das Nações Unidas) naquele país é liderada pelo Brasil. O texto também chama manifestações e campanhas contra a ocupação do Iraque e pela saída dos EUA de todas as suas bases militares no mundo.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 5464.shtml
Fórum Social Mundial acaba rachado e critica Brasil
RAFAEL CARIELLO
Enviado especial da Folha a Caracas
O 6º Fórum Social Mundial em Caracas, na Venezuela, terminou ontem com críticas ao Brasil no seu documento mais importante e com uma confusão total entre sociedade civil e governo, o que vai contra a intenção original do fórum de separação nítida entre as duas esferas.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, utilizou politicamente o evento, transformando-o em uma festa oficial. Ontem à noite, após o encerramento do encontro, representantes de diversos movimentos sociais reuniram-se com Chávez num prédio do governo e sob a bandeira do fórum.
Eles apresentaram ao presidente venezuelano cada uma de suas decisões e avaliações. O encontro foi transmitido pela TV estatal venezuelana.
O texto final da Assembléia dos Movimentos Sociais, que critica medidas do governo brasileiro, não é uma declaração oficial do encontro, mas representa a posição política de seus participantes mais importantes, que planejam uma série de manifestações simultâneas e coordenadas no mundo todo em 2006.
Nesse documento, os movimentos sociais acusam o Brasil e a Índia de terem jogado "um papel decisivo" na Organização Mundial de Comércio, fortalecendo-a ao assumir trabalhar dentro dela, com a criação do G-20, "na sua opção para conquistar um posto de poder" na organização.
Também exige "a retirada das tropas estrangeiras do Haiti". A missão da ONU (Organização das Nações Unidas) naquele país é liderada pelo Brasil. O texto também chama manifestações e campanhas contra a ocupação do Iraque e pela saída dos EUA de todas as suas bases militares no mundo.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 5464.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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- Vinicius Pimenta
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Nessa horas eu queria ter uma ogiva atomica e vaporizar essa gente
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness

Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
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- Einsamkeit
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Vinicius Pimenta escreveu:O que essa M*&¨% de fórum tem importância? Isso não vale de nada. Bando de lunáticos utópicos. Ainda bem que foi para a Venezuela. Uma vergonha esse lixo ideológico ter começado no Brasil.
É interessante que esse tipo de coisa não acontece só nessas loucuras coletivas. Aqui na UFSC, por exemplo, em um evento sobre as pesquisas da universidade(chamado Sepex), existia uma barraquinha com cartazes enormes escrito "Fora Americanos do Iraque e o Lula do Haiti". As mesmas "reinvidicações" foram feitas durante a greve.
Um amigo meu falou algo do tipo "O que a greve tem haver com isso?". Realmente, nada, mas eles aproveitam qualquer momento pra bater nessa tecla tão surrada.
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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- J.Ricardo
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a UFSC é uma vergonha, o lugar com mais "chavistas" por metro quadrado do estado, Cesar, aqueles alunos que praticamente sequestraram funcionarios ja foram detidos?
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ou talvez memórias de homens.
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ou talvez memórias de homens.
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- Vinicius Pimenta
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- FinkenHeinle
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Vinicius Pimenta escreveu:O que essa M*&¨% de fórum tem importância? Isso não vale de nada. Bando de lunáticos utópicos. Ainda bem que foi para a Venezuela. Uma vergonha esse lixo ideológico ter começado no Brasil.
Isso mesmo...
Os Bovès da vida agora tem outro destino, e não Porto Alegre...
Que fiquem por lá...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
André R. Finken Heinle
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Thomas Sowell