Atirador de Elite do EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#211 Mensagem por Mapinguari » Sex Jan 27, 2006 10:18 pm

nemesis escreveu:achei um detalhe interessante....

perceberam a manguerinha proxima ao pescoço do atirador? certeza que é pra toma agua enquanto se espera a "vitima", achei interessante porque eu tambem uso uma manguerinha dessas pra toma birita e coca quando to tocando nos bailes, mais a diferença é que a manguerinha fica estratégicamente instalada com fita isolante no meu amp... a hora que bate aquela sede é so aborda a manguerinha!!!! :wink:


A mangueirinha é do depósito de água tipo CamelBak.




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#212 Mensagem por Mapinguari » Sex Jan 27, 2006 11:01 pm

rodrigo escreveu:Imagem
http://www.imbel.gov.br/index.php?centro=verproduto&id_produto=84&id_categoria=2&lang=pt#

Vinícius, o fuzil AGLC é uma arma intermediária no universo SNIPER. Possui um excelente cano, mas o seu mecanismo de disparo foi aproveitado de velhos fuzis MAUSER, da década de 30/40, o que compromente a sua precisão máxima. Tem a vantagem de ser fabricado pela IMBEL, que garante um fornecimento mais barato. É importante também que haja esse pensamento de se dar início ao tiro SNIPER no EB, e dentro desse contexto, a fabricação de uma arma de precisão no Brasil, mesmo mediana, é muito importante.


Rodrigo, com todo mundo com quem conversei no estágio de caçador do 1º BIS (e todos os instrutores tinham o curso da AMAN), fiz essa pergunta sobre o "aproveitamento" ou remanufatura dos Mauser pela Imbel, para a fabricação dos AGLC e todos negaram essa informação. Um dos oficiais serviu com o criador do AGLC, o Cel Inf Athos Gabriel Lacerda de Carvalho (das iniciais de seu nome, para quem não sabe, veio a denominação de AGLC para o fuzil da Imbel). Esse oficial me informou que a única coisa aproveitada dos Mauser foi a "ação Mauser", por ferrolho. O Cel Athos usou para construir o primeiro AGLC o cano de uma metralhadora .30 e forjou as demais peças, incluindo ferrolho (ele realmente não sabia dizer se este havia sido realmente aproveitado dos Mauser. Mas, se foi, isso foi no protótipo), câmara, etc. Um outro cara construiu, sob a orientaçãod ele, a coronha e corpo em madeira do fuzil, baseada em fuzis de competição.
Esse fuzil está sendo desenvolvido pela Imbel sob responsabilidade do Maj Eng Capetti, com base no protótipo original do AGLC. A Imbel desenvolveu seus próprios protótipos (forjando novos canos, do tipo Match, por exemplo) e pré-séries do AGLC e realizou testes, também enviando esses protótipos para unidades do EB, que fizeram suas avaliações (um desses protótipos, inclusive, está até hoje no CIGS). A arma está em sua 4ª geração e até mesmo o cano hoje é diferente, usando uma nova liga.
Na verdade, a Imbel está prontificando o primeiro lote do AGLC em sua versão de série, para entrega ao EB. Essa versão é diferente da apresentada nas fotos, por ter coronha e apoio reguláveis e outras modificações ditadas pela experiência obtida nos testes. Na verdade, a fama do fuzil já correu mundo e, hoje, já tem gringo fazendo fila para comprar uma arma dessas... :-)

A luneta padrão é a MARK 4 americana, fanricada pela LEUPOLD, uma das melhores do mundo:
Imagem
http://www.leupold.com/products/tactical_products/Mark_4_6_5-20x50mm_LRT_M1.htm


Na verdade, a primeira série de fuzis AGLC que a Imbel está prontificando para entrega ao EB usa lunetas Bushnell 3200, fabricadas no Japão.

A munição é a LAPUA SCENAR, a melhor do mundo, projétil ponta oca jaquetado, de acordo com as especificações da Convenção de Genebra:
Imagem
http://www.lapua.com/


Quanto à munição, todos os testes foram faitas com a Lapua, mesmo.




Editado pela última vez por Mapinguari em Sáb Jan 28, 2006 1:20 am, em um total de 2 vezes.
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#213 Mensagem por Mapinguari » Sex Jan 27, 2006 11:33 pm

rodrigo escreveu:
Aí Rodrigo, sobre o FAL, eu falava em sniping nas condições usuais de selva, ou seja, visibilidade até uns 60m
A 60m vai de mira aberta. O luneta, nessas condições, torna a arma perigosa, já que em um engajamento de curta distância você perde o referencial para o tiro instintivo.

Sobre .22 e .38, AINDA estou falando de sniping, mas em Guerra de Resistência...
Esses calibres são comuns na região e certamente serã usados em uma resistência, mas isso é improvisação, não é sério. E esse calibre viabilizariam o uso de coletes nível I ao inimigo, os únicos suportáveis na selva.

E Guerra, já estás nos devendo DUAS pix:
O ap .50
Guerra está se referindo à metralhadora .50, não?

Essa .22 silenciada aí
Qualquer uma serve, já vi as da Imbel e as CBC mod. 122.


Pessoal, alguns pontos:

Ninguém vai usar sniper para combater em mata fechada. Ninguém vai lutar na selva para conquistar mato! Os combates serão por bases, aeródromos, pontos de armazenamento de combustível e provisões, instalações de pelotões de fronteira, contra patrulhas em lanchas ou postos de controle fluvial, etc... As chances de uma tropa enfrentar uma adversária em mata fechada se resumem ao encontro de patrulhas adversárias. Neste caso, essa é a função da shotgun Boito calibre 12 que o esclarecedor leva, independente de seu Para-FAL.
Para caça, usam não o FAL, mas uma espingarda calibre 20, mesmo.
As carabinas Puma seriam distribuídas AOS MILHARES, a qualquer um interessado em lutar pela defesa da Amazônia, em caso de invasão, dentro da chamada Estratégia de Resistência. Munição .38 a gente compra, aqui em Manaus e no interior, até em boteco!
Alguém pensa que, em caso de invasão da Amazônia por uma força (ou forças militares) superiores essas forças iam ficar no meio da floresta, esperando os militres brasileiros para lutar? Claro que não, ela iam invadir Manaus e qualquer cidade importante na região. Essas armas seriam distribuídas entre civis mesmo, com alguma experiência militar ou com um mínimo de treinamento.
A balestra seria usada contra o chamado "T" da morte (que é a área do rosto onde qualquer impacto de projétil ou perfuração de seta atinge o bulbo de cerebelo) de qualquer adversário que se quisesse sileciar. O alvo simplesmente "desmonta", sem sequer reagir ou saber o que o atingiu...
Até mesmo lança-chamas foi testado em condições amazõnicas. Existem também, empregos específicos para essa arma.
É isso aí.




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Re: Balestras

#214 Mensagem por Mapinguari » Sex Jan 27, 2006 11:42 pm

SGT GUERRA escreveu:Vi a discusão aqui sobre balestras. Achei um pouco exagero o alcance de 700 m, eu fico devendo, não me lembro. Vou procurar, já vi isso em algum lugar. Já usei balestra na selva para silenciamento de sentinela e cães de guarda, é ate onde eu sei que vai a utilização desse armamento. Para esse fim eu posso dizer que é uma arma eficiente, ate mesmo a noite usando um OVN é possivel fazer um bom disparo. Agora, o unico veneno que já vi no EB, é merda em estaca panji rs rs é serio rs rs


O alcance das balestras testadas pelo CIGS é de 700 metros. Mas isso não significa que oi tiro prático seja efetuado a essa distância, até porque a arma careceria de tal precisão. O mais comum é o engajamento a até, no máximo, 70-80 metros. Essa informação sobre o alcance a 700 metros vc não precisa mais procurar: foi no meu artigo sobre o CIGS, publicado em Segurança & Defesa. :-)




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#215 Mensagem por Mapinguari » Sex Jan 27, 2006 11:46 pm

rodrigo escreveu:
Só pra complementar. O mecanismo de disparo é baseado na mundialmente famosa ação Mauser, o que é completamente diferente de "aproveitado de velhos fuzís da década de 30/40", que dá a impressão de que o mecanismo é reaproveitado.

A ação Mauser é utilizada na maioria dos fuzis de precisão.
Não Alcântara, é aproveitado dos antigos Mauser do EB sim. Em agosto de 2004 participei de uma competição na AMAN, e fiz a prova duas vezes com o AGLC, então já tive um contato ´´íntimo`` com a arma. Sobre o reaproveitamento, isso significa que o mecanismo é muito bom, dura até hoje. Não é a ação Mauser que é utilizada na maioria dos fuzis de precisão, é a ação por ferrolho, sendo que a Mauser é uma marca, assim como a ação Winchester, ação Sako e etc... No Brasil, isso é muito confundido porque os Mauser antigos dominavam o nosso mercado, e o nome se tornou sinônimo do mecanismo. Isso ocorre da mesma forma das carabinas Winchester, que viraram sinônimo das armas de ação LEVER ACTION:
Imagem


Rodrigo, esses AGLC com os quais vc teve contato na AMAN eram protótipos e pré-série produzidos pela Imbel. Existem destes no CIGS e no 1º BIS (Amv). O primeiro lote de série para o EB está sendo prontificado somente agora na fábrica de Itajubá, para distribuição este ano às unidades. Representam a 4ª geração da arma, com várias modificações, incluindo mecanismo, coronha e apoio regulável. As miras são Bushnell 3200, com retículo MilDot.




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#216 Mensagem por Don Pascual » Sáb Jan 28, 2006 12:19 am

É bom saber que os AGLC estão praticamente prontos :P ! E o melhor é que esses novos fuzis vão ter melhorias como a coronha regulavel. Só espero que a culatra agora seja em material sintetico ao invez de madeira.
Sobre a luneta, essa bushnell é boa ou o EB vai comprar só porque é mais barata que as Leopuld?
Mapinguari, vc tem alguma foto (ou pode arranjar) dessa nova versão do AGLC?

Um adendo sobre o fuzil Barret. O EB não pretende aplicá-lo, mesmo para tiro anti-material, por considerar que seu tiro é pouco preciso (3 MOA a 100 metros, o que significa que só seria possível obter agrupamentos em um círculo de cerca de 1,70 de diâmetro a 800 metros).


Justo quando eu estava ficando feliz me vem uma noticia dessas... :cry:
O EB vai desistir mesmo do ter fuzis .50 para uso antimaterial?
Os Barret nunca foram muito famosos por sua precisão, mas hoje existem centenas dde fuzis .50 de ferrolho que são bastante precisos. Alias, a muniçào .50 tem um quoeficiente balistico muito superior que o .308, isso significa que é mais preciso e tem uma trajetoria mais estavel. Porém, ele é inviavel para o tiro de precisão a até 500m, ja que até essa distancia o projetil é bastante instavel (me corrijam se eu estiver errado).
Vai ser uma tremenda bola-fora o EB desistir de adotar um fuzil sniper .50...




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#217 Mensagem por Mapinguari » Sáb Jan 28, 2006 12:48 am

Don Pascual escreveu:É bom saber que os AGLC estão praticamente prontos :P ! E o melhor é que esses novos fuzis vão ter melhorias como a coronha regulavel. Só espero que a culatra agora seja em material sintetico ao invez de madeira.
Sobre a luneta, essa bushnell é boa ou o EB vai comprar só porque é mais barata que as Leopuld?
Mapinguari, vc tem alguma foto (ou pode arranjar) dessa nova versão do AGLC?

A Bushnell é muito boa! Apesar de mais barata, cumpre sua função tanto quantos as Leupold. Já existe a Bushnell 4200, mas as que equipam esse primeiro lote de AGLC são da versão anterior, a 3200. De qualquer modo, usam retículo MilDot, também. Estou tão ansioso quanto vc para ver uma foto dos novos AGLC! :-)

Um adendo sobre o fuzil Barret. O EB não pretende aplicá-lo, mesmo para tiro anti-material, por considerar que seu tiro é pouco preciso (3 MOA a 100 metros, o que significa que só seria possível obter agrupamentos em um círculo de cerca de 1,70 de diâmetro a 800 metros).


Justo quando eu estava ficando feliz me vem uma noticia dessas... :cry:
O EB vai desistir mesmo do ter fuzis .50 para uso antimaterial?
Os Barret nunca foram muito famosos por sua precisão, mas hoje existem centenas dde fuzis .50 de ferrolho que são bastante precisos. Alias, a muniçào .50 tem um quoeficiente balistico muito superior que o .308, isso significa que é mais preciso e tem uma trajetoria mais estavel. Porém, ele é inviavel para o tiro de precisão a até 500m, ja que até essa distancia o projetil é bastante instavel (me corrijam se eu estiver errado).
Vai ser uma tremenda bola-fora o EB desistir de adotar um fuzil sniper .50...


Não sei se seria tão bola fora assim. Os caras envolvidos com o Projeto caçador estão atentos às tendências e acompanham tudo na área. O emprego desse tipo de arma é bastante restrito, em minha opinião... lembre-se que o EB tem de priorizar seus envolvimentos, considerando muito a relação custo-benefício antes de adquirir tal arma.
Para a sua indiscrição e desconforto (uns 15 kg), não sei se vale a pena... Acho que adquirirão alguns, para uso em funções específicas e na instrução, para manter o pessoal atualizado nas táticas. E só.




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#218 Mensagem por Alcantara » Sáb Jan 28, 2006 2:37 am

Mapinguari escreveu:
rodrigo escreveu:
Só pra complementar. O mecanismo de disparo é baseado na mundialmente famosa ação Mauser, o que é completamente diferente de "aproveitado de velhos fuzís da década de 30/40", que dá a impressão de que o mecanismo é reaproveitado.

A ação Mauser é utilizada na maioria dos fuzis de precisão.
Não Alcântara, é aproveitado dos antigos Mauser do EB sim. Em agosto de 2004 participei de uma competição na AMAN, e fiz a prova duas vezes com o AGLC, então já tive um contato ´´íntimo`` com a arma. Sobre o reaproveitamento, isso significa que o mecanismo é muito bom, dura até hoje. Não é a ação Mauser que é utilizada na maioria dos fuzis de precisão, é a ação por ferrolho, sendo que a Mauser é uma marca, assim como a ação Winchester, ação Sako e etc... No Brasil, isso é muito confundido porque os Mauser antigos dominavam o nosso mercado, e o nome se tornou sinônimo do mecanismo. Isso ocorre da mesma forma das carabinas Winchester, que viraram sinônimo das armas de ação LEVER ACTION:
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Rodrigo, esses AGLC com os quais vc teve contato na AMAN eram protótipos e pré-série produzidos pela Imbel. Existem destes no CIGS e no 1º BIS (Amv). O primeiro lote de série para o EB está sendo prontificado somente agora na fábrica de Itajubá, para distribuição este ano às unidades. Representam a 4ª geração da arma, com várias modificações, incluindo mecanismo, coronha e apoio regulável. As miras são Bushnell 3200, com retículo MilDot.


Bem, no site da Imbel diz, textualmente, "baseado na ação Mauser". É bom saber que ela vem recebendo aperfeiçoamentos e que não usa apenas material reaproveitado. Com certeza os modelos "de série" terão melhor desempenho do que o dos modelos "provisórios" da primeira série.




PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

O fuzil .308 IMBEL AGLC é um fuzil de precisão baseado na ação Mauser. Com um cano flutuante tipo match, em calibre .308 (7,62 x 51mm), forjado a frio e adaptado para o tiro com luneta, foi desenvolvido para atender as necessidades das Forças Armadas e Políciais.

Fz .308 AGLC
Munição (mm) 7,62 x 51
Capacidade 5 cartuchos
Comprimento (m) 1,20
Passo (pol) 10 ou 12
Peso (g) 4700
Precisão 1 MOA

http://www.imbel.gov.br/index.php?centro=verproduto&id_produto=84&id_categoria=2&lang=pt


Imagem


E por falar em fuzil e em Imbel, alguém conhece algum fuzil .22LR da Imbel?


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Os fuzis IMBEL calibre .22 LR tem funcionamento semelhante aos fuzis calibres 7,62 e 5,56 mm, o que permite o treinamento de tiro com o custo reduzido e com a vantagem de poder realizar o tiro em qualquer tipo de estande, uma vez que o projétil .22 LR oferece menores riscos quanto ao alcance, penetração e energia.

******* MD2A1 / MD3 / MD4
Munição .22 LR / .22 LR / .22 LR
Carregador 10 cartuchos / 10 cartuchos / 10 cartuchos
Comprimento (m) 1,10 / 1,10 / Aberto: 1,10 Fechado: 0,85
Passo (m) 0,420 / 0,420 / 0,420
Peso (g) 4200 / 4300 / 4200
Coronha Rígida / Rígida / Rebatível
Cano (m) 0,55 / 0,55 / 0,55
Regime de tiro Semi-automático - Automático / Semi-automático / Semi-automático

http://www.imbel.gov.br/index.php?centro=verproduto&id_produto=82&id_categoria=2&lang=pt


Parece com as características do FAL, mas em calibre menor. Alguém já viu o pelo menos o conhece? Nem no site da Imbel tem foto dele.



Abraços!!!




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#219 Mensagem por Luso » Sáb Jan 28, 2006 4:25 pm

Podem colocar uma imagem do AGLC em que é visivel o lado esquerdo da culatra?
Muito obrigado!




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#220 Mensagem por rodrigo » Sáb Jan 28, 2006 7:41 pm

E por falar em fuzil e em Imbel, alguém conhece algum fuzil .22LR da Imbel?

Parece com as características do FAL, mas em calibre menor. Alguém já viu o pelo menos o conhece? Nem no site da Imbel tem foto dele.
Ele é igual ao FAL. Mais pesado porque o cano tem mais massa devido ao pequeno calibre. De longe, é impossível distinguir se é o FAL 7,62 ou o 22LR. São armas muito precisas, e são usadas na instrução do EB. Existe ainda um FAL em ar comprimido, só que esse é menos parecido com o original.




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#221 Mensagem por Don Pascual » Sáb Jan 28, 2006 8:05 pm

Continuo achando um grande erro o EB não adquirir fuzis sniper .50'.
E discordo com vc sobre a escasa utilização dessas armas. Os usos dela são enormes, mais até que o sniper convencional.
Essas armas podem ser usadas para a destruição de sistemas C4I, missões anti-sniper, destruição de foguetes terra-ar, inutilização de aéronaves e helicopteros, podem ser usadas para deter veiculos blindados leves tão bem quanto um missil como o Carl Gustaf, Milan e RPG, e podem eventualmente serem usados para tiro anti-pessoal a longas distancias (o famoso tiro do sniper canadense no Afeganistão foi realizado com uma MacMillan Tactical .50). O custo dessas armar é menor do que a de um missil Milan, Eryx e outros, e a munição dessas armas é apenas uma fração das munições desses lança-misseis, sem contar que consome bem pouca munição. É aérotransportavel (as versões mais modernas contam com coronhas dobraveis ou até removiveis, para serem transportadas por 2 homens), pesam cerca de 10-12kg, tem precisão de acertarem dentro de um circulo de 40-60cm a 1500m (e tende a ficarem ainda mais precisas com o desenvolvimento de novas munições). Contra uma unidade de infantaria ligeira ou com pouca proteção, tem a mesma capacidade de deter seu avanço quanto um campo minado (sem o inconveniente de ter que limpar a area depois)...
Enfim, eses fuzis sniper .50 seriam perfeitos para a tal "estrategia da resistencia" que os nossos generais tanto amam. Tentem só fazer um paralelo com o Iraque: imaginem que os insurgentes contassem com um bom lote de fuzis .50? Recentemente o Iran adquiriu um lote dessas armas,m e os militares americanos ficaram loucos so de pensar no estrago que essas coisas poderiam fazer se o Iram entregasse algumas pros iraquianos...




Editado pela última vez por Don Pascual em Sáb Jan 28, 2006 8:11 pm, em um total de 1 vez.
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#222 Mensagem por rodrigo » Sáb Jan 28, 2006 8:08 pm

Só espero que a culatra agora seja em material sintetico ao invez de madeira.
Coronha não?

A Bushnell é muito boa! Apesar de mais barata, cumpre sua função tanto quantos as Leupold.
Eu discordo. Não tem como comparar a Bushnell com a Leupold. É comparar a Ferrari com um FIAT. Compraram algumas Bushnell para testar, não foi definida ainda uma luneta padrão. A Bushnell custa metade do preço, e não dura 20% o que uma Leupold aguenta.

O EB vai desistir mesmo do ter fuzis .50 para uso antimaterial?
O EB nunca pensou em adotá-lo. Há a idéia de se criar o curso caçador anti-material, mas não está andando. O .50 já está em uso nos FE há muitos anos.

Alias, a muniçào .50 tem um quoeficiente balistico muito superior que o .308, isso significa que é mais preciso e tem uma trajetoria mais estavel. Porém, ele é inviavel para o tiro de precisão a até 500m, ja que até essa distancia o projetil é bastante instavel (me corrijam se eu estiver errado).
Não entendi, onde viu isso? É difícil até comparar, já que são duas classes de calibre diferentes.

Rodrigo, esses AGLC com os quais vc teve contato na AMAN eram protótipos e pré-série produzidos pela Imbel.
Em 2004 sim, em 2005 já vi os novos, com a coronha regulável, não são nada demais. São adaptações, que podem ser feitas por qualquer marceneiro.

O alcance das balestras testadas pelo CIGS é de 700 metros.
Só pode ser com flecha com foguete!!! :D

As carabinas Puma seriam distribuídas AOS MILHARES, a qualquer um interessado em lutar pela defesa da Amazônia, em caso de invasão, dentro da chamada Estratégia de Resistência. Munição .38 a gente compra, aqui em Manaus e no interior, até em boteco!
Eu tenho até pesadelo com isso! Resistência com arma 38!

Rodrigo, com todo mundo com quem conversei no estágio de caçador do 1º BIS (e todos os instrutores tinham o curso da AMAN), fiz essa pergunta sobre o "aproveitamento" ou remanufatura dos Mauser pela Imbel, para a fabricação dos AGLC e todos negaram essa informação.
Alexandre, eu não disse que o os Mauser foram remanufaturados. Disse sim, que o mecanismo de disparo foi aproveitado dos Mauser. Isso significa que um fuzil Mauser foi desmontado, e a ação foi aproveitada, o cano e a coronha são jogados fora(?).

O Cel Athos usou para construir o primeiro AGLC o cano de uma metralhadora .30 e forjou as demais peças, incluindo ferrolho (ele realmente não sabia dizer se este havia sido realmente aproveitado dos Mauser. Mas, se foi, isso foi no protótipo), câmara
O que o Cel. Athos fez, é feito há muitos anos pelos atiradores esportivos no Brasil. Como não existe arma de precisão fabricada localmente, a opção ao atirador é de pegar uma ação mauser e colocar um bom cano e uma boa luneta. Ele fez isso. A IMBEL topou fazer a produção em série. Agora, não acredito que ele tenha forjado nada, muito menos o ferrolho, e a câmara é parte integrante do cano.

forjando novos canos, do tipo Match, por exemplo
Importou uma máquina européia (acho que SIG SAUER), que é do tamanho de uma sala, para confeccionar os canos. Esse é o segredo do AGLC, um cano nota 10. O resto do conjunto é muito ruim.

Na verdade, a Imbel está prontificando o primeiro lote do AGLC em sua versão de série, para entrega ao EB. Essa versão é diferente da apresentada nas fotos, por ter coronha e apoio reguláveis e outras modificações ditadas pela experiência obtida nos testes. Na verdade, a fama do fuzil já correu mundo e, hoje, já tem gringo fazendo fila para comprar uma arma dessas...
Pô Alexandre! A IMBEL agradece! Mas não acredito :D




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#223 Mensagem por rodrigo » Sáb Jan 28, 2006 8:13 pm

Continuo achando um grande erro o EB não adquirir fuzis sniper .50'.
E discordo com vc sobre a escasa utilização dessas armas. Os usos dela são enormes, mais até que o sniper convencional.
Essas armas podem ser usadas para a destruição de sistemas C4I, missões anti-sniper, destruição de foguetes terra-ar, inutilização de aéronaves e helicopteros, podem ser usadas para deter veiculos blindados leves tão bem quanto um missil como o Carl Gustaf, Milan e RPG, e podem eventualmente serem usados para tiro anti-pessoal a longas distancias (o famoso tiro do sniper canadense no Afeganistão foi realizado com uma MacMillan Tactical .50). O custo dessas armar é menor do que a de um missil Milan, Eryx e outros, e a munição dessas armas é apenas uma fração das munições desses lança-misseis, sem contar que consome bem pouca munição. É aérotransportavel (as versões mais modernas contam com coronhas dobraveis ou até removiveis, para serem transportadas por 2 homens), pesam cerca de 10-12kg, tem precisão de acertarem dentro de um circulo de 40-60cm a 1500m (e tende a ficarem ainda mais precisas com o desenvolvimento de novas munições). Contra uma unidade de infantaria ligeira ou com pouca proteção, tem a mesma capacidade de deter seu avanço quanto um campo minado (sem o inconveniente de ter que limpar a area depois)...
Enfim, eses fuzis sniper .50 seriam perfeitos para a tal "estrategia da resistencia" que os nossos generais tanto amam. Tentem só fazer um paralelo com o Iraque: imaginem que os insurgentes contassem com um bom lote de fuzis .50? Recentemente o Iran adquiriu um lote dessas armas,m e os militares americanos ficaram loucos so de pensar no estrago que essas coisas poderiam fazer se o Iram entregasse algumas pros iraquianos...
100% de acordo. Só resta a torcida de que mudem de idéia.




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#224 Mensagem por Don Pascual » Sáb Jan 28, 2006 8:22 pm

Coronha não?

Ops :oops: é coronha mesmo... confundi as coisas...
Não entendi, onde viu isso? É difícil até comparar, já que são duas classes de calibre diferentes.

O quoeficiente balistico mede a capacidade do projetil de vencer a resistencia do ar. Por isso determina o tempo de voô e a trajetoria. Dois projeteis so podem ser comparados se tiverem a mesma velocidade inicial. Um projetil APEI .50 tem QB de 1,54 enquanto um projetil match .308 tem 0,48. Isso significa que, se os dois projeiteis tiverem a mesma velocidade inicial, o alcance do .50 sera 3 vezes superior ao .308 (fonte"Soldier Raids espanhola No 3)

100% de acordo.

Obrigado! :D




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#225 Mensagem por Brasileiro » Sáb Jan 28, 2006 9:20 pm

Quantos AGLC o Exército pretende comprar???


abraços




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