Chaves/Embraer/USA?

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Luís Henrique
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#151 Mensagem por Luís Henrique » Ter Jan 24, 2006 4:06 pm

O AMX, queiram acreditar ou não, é fator de desequilíbrio sim. Evidentemente que não é uma aeronave que possa ser usada solo, devendo ser bem aproveitada dentro de um Pacote de Ataque. Mas o país que possuir os AMX no padrão que a FAB terá e a AMI está interessada em ter, estará muito confortável no quesito ataque. Sem dúvida se o Chavez tivesse ALX para ataque leve, AMX e os Mig-29 ou Su-35... A coisa ia ficar bem feia pra quem quer que fosse na região. Só ia faltar um AEW, mas isso seria impossível de conseguir.


Mas se eles optassem pelo Su-35 os A&WC´s não fariam tanta falta. Principalmente porque os possíveis combates seriam com países como Colômbia e Equador e não com o Brasil.

1 ) A-1 detona na CEIBO 2005
2 ) AM-X Italiano vai ser modernizado
3 ) Aproveitamento efetivo de 99,5% Guerra do Kosovo
4 ) Veto Americano é por causa do A-1 ( Seria a causa o aproveitamento do A-1 na Red Flag 1998 / 3 ).


Realmente o AM-X é excelente para o que foi proposto. Como avião de ataque esta entre os melhores. Vale lembrar que o AM-X tem um RCS pequeno se comparado a outros caças bombardeiros com maior poder de fogo. E juntamente com sua aerodinâmica feita para vôo a baixa altitude o colocam como um dos melhores aviões de ataque.

---------
Nossa, como eu queria que o MFT-LF fosse o vencedor do FX

As Aeronaves MFT-LF (Modern Fighter Trainer - Light Fighter) caça leve e um treinador supersônico foram um projeto que a EMBRAER anunciou no final dos anos 80 e que poderiam ter sido um importante vetor em nossa aviação de caça. Como idéia principal a de se desenvolver um treinador supersônico e à partir deste modelo se desenvolver uma versão monoplace de um caça multifuncional.
O MFT-LF seria desenvolvido à partir da experiência que a empresa deteve nos projetos e na fabricação do AMX, cujas características são muito parecidas:

Asas altas
Entradas de ar simples
Cabine ampla, proporcionando excelente visão ao piloto
Nariz rebaixado
6 pontos duros sob as asas e um sob a fuselagem

Imagem


Seu motor poderia vir a ser o Rolls-Royce Spey 807 só que este seria dotado de pós-combustores, seu peso vazio seria de 8000Kg e seu peso máximo total de 15000Kg com suas dimensões ligeiramente maiores que as do AMX.
Sua velocidade estava estimada em Mach 1,7 quase 2000Km/h, superando a do F-5E que começaria a ser substituído em meados dos anos 90. A EMBRAER esperava que algum país ou empresa estrangeira participasse do projeto, mas ao fim da guerra fria se reduziram os gastos militares em todo o mundo. Sem interessados no projeto e também com os cortes nos gastos militares brasileiros, que reduziu até a produção dos AMX, este projeto logo foi esquecido.

Imagem




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#152 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Jan 24, 2006 5:50 pm

Mas se eles optassem pelo Su-35 os A&WC´s não fariam tanta falta. Principalmente porque os possíveis combates seriam com países como Colômbia e Equador e não com o Brasil.


Sem dúvida. O problema é que é mais fácil adquirir e operar (fora entraves dos EUA) 12 AMX do que quantidade semelhante de Su-35 e ao menos uma aeronave AEW&C.

---------

Sobre o MFT-LF, pés no chão. Não há a menor condição orçamentária de um projeto dessa magnitude. Até porque resultaria numa aeronave limitada e bastante atrasada frente aos modelos em operação ao redor do mundo.




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#153 Mensagem por Luís Henrique » Ter Jan 24, 2006 7:10 pm

Sobre o MFT-LF, pés no chão. Não há a menor condição orçamentária de um projeto dessa magnitude. Até porque resultaria numa aeronave limitada e bastante atrasada frente aos modelos em operação ao redor do mundo.


Certa vez eu li em uma entrevista de algum brigadeiro da FAB, desculpem-me mas agora não da para procurar quem é, que o importante é um bom radar e um bom míssil bvr, o resto é perfumaria.

Ou seja, se investirmos dinheiro no A-darter, em sequência investirmos no R-darter ou futuro S-darter. E se o radar nacional SCP-01 ganhar alguns avanços e conseguir detectar aeronaves a 70 - 100 km de distância e tivermos datalink entre o caça e os R-99, acho que não é preciso muito mais que isto.

Evidente que será um caça inferior aos americanos, russo e europeus de nova geração, ditos +4ª e 5ª geração. Mas o avião resultante poderá ser superior aos caças de 3ª geração e equivalente aos de 4ª.

Ou seja, mesmo que o LF tenha manobrabilidade inferior e radar menos possante, ele também será mais furtivo que os caças atuais como Mirage, F-16, Su-27 e variantes.

Obviamente os aviões de 5ª geração serão muito mais furtivos, mas isto esta muito longe do nosso bolso.

Um projeto pensado desde o início para ser furtivo, poderá resultar em um caça com RCS equivalente aos delta europeus. Desta forma com a ajuda dos nossos R-99 e utilizando mísseis de 5ª geração poderiamos vencer qualquer caça de 4ª geração. E o melhor de tudo é que seria um vetor nacional, onde poderiamos produzir centenas em caso de necessidade sem eventuais bloqueios ou sanções.

Seria um caça melhor que o F-5 e obviamente sua eletrônica seria equivalente a de um F-5 modernizado. Ou seja, não seria tão ruim.

Haja visto que ja foi dito que o radar SCP-01 está em condições semelhantes ao Grifo-F. Com um investimento de 3 - 5 anos o radar assim como toda a aviônica poderia ser desenvolvida e melhorada.

Teriamos um avião muito bom para o nível da AL. Obviamente é necessário uma visão política estratégica. O investimento deveria ser bem maior.

Deveriamos imaginar uma ordem de aproximadamente 216 aeronaves para o Brasil. Umas 84 aeronaves para a Venezuela e um número semelhante para a Argentina.

Bom, talvez seja difícil mas se os vizinhos ajudarem:

Brasil = 216
Argentina = 84
Venezuela = 84
Uruguai = 12
Paraguai = 12
Equador = 12
Bolívia = 24

Total = 444

Possíveis vendas para demais países da AL, África, Oriente Médio e Ásia.

Vinicius, quanto você acha que ficaria o investimento no desenvolvimento?

Talvez uns U$ 2 bi???

Se conseguisemos um número como o proposto sairia 4,5 mi por avião.
O custo de produção + desenvolvimento + lucro, acho que sairia por uns 25 - 30 mi a unidade, talvez até menos, visto que o avião terá grande parte dos produtos cotados em reais. A maior dificuldade acho que seria conseguir uma empresa que produza turbinas para construção de unidade no Brasil. Obviamente a turbina seria feita aqui e a tecnologia ficaria aqui, mas o $ pago provavelmente seria em dólares.

Com um custo de 30 mi a unidade, sairia:
FAB 192 aeronaves = 5760 mi
MB 24 aeronaves = 720 mi

Isto poderia ser feito em 15 anos. Ou seja, 384 mi por ano para a FAB e 48 mi a MB. Nada impossível.

Obviamente o governo não facilita, mas me elejam presidente e verão.
:wink:

Acho que estes investimentos não atrapalham o país, não falo em recursos megalomaniacos para as forças armadas, mas isto, além de tudo, gera empregos e tecnologias para o país.

Sem falar que o Irã e a Síria podem encomendar umas 500 unidades. :lol:




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#154 Mensagem por Luís Henrique » Ter Jan 24, 2006 7:24 pm

Vejo um avião leve, com baixo RCS, radar com 100 km de alcance, 6 pontos duros sob as asas e 1 sob a fuselagem, uma turbina econômica, um caça leve e um alcance equivalente ao de um F-16 ou M2000. E ainda seria vetorado por aviões R-99A.

Imagino uma configuração contra navios:

1 MAN-1 no ventral + 2 torpedos leves + 2 A-darter.
ou
1 MAN-1 no ventral, 4 S-darter e 2 A-darter.


Ou em uma configuração ar-ar:

1 tanque central + 4 S-darter + 2 A-darter.

Ou

1 tanque central + 2 MAR-1 + 2 S-darter + 2 A-darter.

E por ai vai. Ou seja, o importante são os armamentos, o controle situacional e a furtividade do avião, que não seria ruim.




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#155 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Jan 24, 2006 7:36 pm

Certa vez eu li em uma entrevista de algum brigadeiro da FAB, desculpem-me mas agora não da para procurar quem é, que o importante é um bom radar e um bom míssil bvr, o resto é perfumaria.


Era o Comandante do COMGAR. Foi uma explicação simplista para a imprensa leiga durante a tentativa de justificar o Mirage 2000C (que na minha opinião não tem um bom radar, muito menos um bom míssil). Não se apegue nisso.

Ou seja, se investirmos dinheiro no A-darter, em sequência investirmos no R-darter ou futuro S-darter. E se o radar nacional SCP-01 ganhar alguns avanços e conseguir detectar aeronaves a 70 - 100 km de distância e tivermos datalink entre o caça e os R-99, acho que não é preciso muito mais que isto.


O SCP é um radar otimizado para ataque desenvolvido especialmente para o AMX. Seu modo ar-ar é simples para autodefesa. É mais fácil projetar um radar novo do que tentar transformá-lo num excelente radar ar-ar. Outra limitação é em relação ao tamanho da antena. Há uma relação estreita entre tamanho da antena e alcance do radar. Além do alcance, deve ser capaz de detectar e atacar vários alvos ao mesmo tempo, definir prioridades, etc. Não se trata de "uns avanços" no SCP, se trata de transformá-lo completamente.

Evidente que será um caça inferior aos americanos, russo e europeus de nova geração, ditos +4ª e 5ª geração. Mas o avião resultante poderá ser superior aos caças de 3ª geração e equivalente aos de 4ª.


A que preço? Vale a pena? Tenho minhas dúvidas.

Ou seja, mesmo que o LF tenha manobrabilidade inferior e radar menos possante, ele também será mais furtivo que os caças atuais como Mirage, F-16, Su-27 e variantes.


Quão mais furtivo? Como? Baseado em quê seria mais furtivo?

Obviamente os aviões de 5ª geração serão muito mais furtivos, mas isto esta muito longe do nosso bolso.


Acredite que um de 4ª também.

Um projeto pensado desde o início para ser furtivo, poderá resultar em um caça com RCS equivalente aos delta europeus. Desta forma com a ajuda dos nossos R-99 e utilizando mísseis de 5ª geração poderiamos vencer qualquer caça de 4ª geração. E o melhor de tudo é que seria um vetor nacional, onde poderiamos produzir centenas em caso de necessidade sem eventuais bloqueios ou sanções.


Se é pensado desde o início para ser furtivo, não é o MFT-LF. Utilizando R-99 contra quem não tem um AEW podemos vencer até com F-5E. Vetor nacional? Então você fala em PROJETAR E PRODUZIR computadores de missão, radar, sistemas de navegação, MOTOR e tudo mais? Olha o preço explodindo...

Seria um caça melhor que o F-5 e obviamente sua eletrônica seria equivalente a de um F-5 modernizado. Ou seja, não seria tão ruim.


Investir bilhões para ter um caça ao nível de um F-5M? :?

Haja visto que ja foi dito que o radar SCP-01 está em condições semelhantes ao Grifo-F. Com um investimento de 3 - 5 anos o radar assim como toda a aviônica poderia ser desenvolvida e melhorada.


Foi dito aonde e por quem? O Grifo-F é mais multi-modo enquanto o SCP é mais dedicado a ataque.

Deveriamos imaginar uma ordem de aproximadamente 216 aeronaves para o Brasil. Umas 84 aeronaves para a Venezuela e um número semelhante para a Argentina.


Nossa senhora! :roll:

Brasil = 216


Nem nos maiores sonhos da FAB! Se a FAB conseguir 78 aeronaves quaisquer, agradeça a Deus.

Argentina = 84


Será que eles tão com essa bola toda?

Venezuela = 84


Só se o Chavez estiver no poder.

Uruguai = 12


Está muito além do orçamento.

Paraguai = 12


Mais ainda.

Equador = 12


:?

Bolívia = 24


Haja gás nacionalizado.

Possíveis vendas para demais países da AL, África, Oriente Médio e Ásia.


Certamente os que não poderiam pagar teriam opções mais baratas (usados modernizados) e os que poderiam, teriam opções mais caras (delta canards).

Vinicius, quanto você acha que ficaria o investimento no desenvolvimento?

Talvez uns U$ 2 bi???


A família Embraer 170/190 CIVIL com 50% de componentes importados custou metade disso. Você acha que um caça MILITAR nacional custaria só isso?

Para você ter uma idéia, o Brasil (sem contar a Itália) gastou $ 2,5 bi no AMX.



Luis, sei que você tem a melhor das intenções mas, na boa, não dá não. Infelizmente a gente tem que compreender que não somos os EUA, não somos países europeus, não somos Rússia, nem China.




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#156 Mensagem por pafuncio » Ter Jan 24, 2006 10:13 pm

Gobierno de Bush respondió exigencia de Venezuela sobre los F-16

ABN 24/01/2006
Caracas, Distrito Capital

Caracas, 24 Ene. (ABN).- La administración del presidente Bush ya respondió la carta en la cual el Gobierno Nacional le exige definiciones en torno al apoyo técnico que requiere el mantenimiento de los aviones F-16 que posee la Fuerza Aérea venezolana.

El ministro de la Defensa, almirante Orlando Maniglia Ferreira, anunció que recibió una carta del embajador de Estados Unidos en Venezuela, William Brownfield, en ese sentido.

Aunque no reveló el contenido de la carta, Maniglia consideró que «hay una intención del embajador de acercarse y motivarnos, y eso es interesante».

El titular de Defensa se mostró satisfecho por la señal que dio el embajador al tiempo que señaló «el diálogo está imperando en estos momentos».

Informó que se reunirá en las próximas horas con el presidente de la República, Hugo Chávez Frías, para comunicar la posición del embajador ante la solicitud hecha por Venezuela del cumplimiento del contrato en cuanto al suministro de repuestos y asistencia técnica de los aviones F16.

Maniglia recibió una carta, vía fax del embajador Brownfield, donde este se disculpa por la tardía respuesta a la carta emanada por el Ministerio de la Defensa de Venezuela el año pasado.

«Al fin y al cabo comienza a despejarse el camino» reiteró al referirse al futuro de las negociaciones entre ambos países para garantizar la asistenta técnica y los repuestos a los aviones F16 de la Fuerza Aérea Venezolana.

Es por ello que afirmó que vienen buenos tiempos con Estados Unidos, entre otras cosas porque Brownfield reafirma su disposición a mediar para resolver la asistencia técnica que establece el contrato de los aviones F16 que hay entre Venezuela y EEUU.

En octubre, el Ministro de la Defensa recibió una carta del embajador explicándole que EEUU estaba dispuesto a colaborar en todo lo concerniente a los F16 e incluso él se ofrecía como intermediario para este tipo de soluciones.

Brownfield daba cuenta que los repuestos estaban en EEUU a la espera de que Venezuela cumpliera con algunas actividades propias del intercambio comercial, pero esto no se cumplió por lo que el ministro Maniglia envió otra carta respondiéndole punto por punto.

La misiva hacía referencia, entre otra cosas, que el contrato de compra de los F16 hablaba de asistencia técnica y que eso no se estaba cumpliendo.

Maniglia señaló que cada vez que Venezuela hacia alguna negociación con empresas transnacionales, ésta no se concretaba porque EEUU negaba la licencia de exportación.

Pese a que se mantiene optimista ante la posición de EEUU, Maniglia señaló que Venezuela está abiertos a otras opciones.


Sinal verde para a compra dos ALXs?




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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#157 Mensagem por Luís Henrique » Qua Jan 25, 2006 12:29 am

Era o Comandante do COMGAR. Foi uma explicação simplista para a imprensa leiga durante a tentativa de justificar o Mirage 2000C (que na minha opinião não tem um bom radar, muito menos um bom míssil). Não se apegue nisso.


Entendo. Mas veja bem, se não temos dinheiro e queremos independência esta é a solução. Comprar equipamento estrangeiro em um possível conflito temos que torcer para ser contra o inimigo dos nossos fornecedores, senão perdemos a guerra.

O SCP é um radar otimizado para ataque desenvolvido especialmente para o AMX. Seu modo ar-ar é simples para autodefesa. É mais fácil projetar um radar novo do que tentar transformá-lo num excelente radar ar-ar. Outra limitação é em relação ao tamanho da antena. Há uma relação estreita entre tamanho da antena e alcance do radar. Além do alcance, deve ser capaz de detectar e atacar vários alvos ao mesmo tempo, definir prioridades, etc. Não se trata de "uns avanços" no SCP, se trata de transformá-lo completamente.


Foi dito aonde e por quem? O Grifo-F é mais multi-modo enquanto o SCP é mais dedicado a ataque.


Bom, ao que me consta o radar opea no modo ar, terra e mar.

"O projeto do radar do AMX, do tipo Multímodo SCP-01 (que detecta alvos terrestre, marítimos e aéreos).... transferiu o desenvolvimento final do radar para a Mectron em 2000.

A versão final que será homologada pela Aeronáutica brasileira inclui algumas modificações em relação ao projeto original, feitas para atender os requisitos ambientais exigidos para um radar de aeronave militar. As exigências estão relacionadas a níveis de vibração, temperatura, pressão e choque mecânico.

O novo radar, segundo o gerente do Projeto na Mectron, Pnelson de Souza Pinto, representa um marco tecnológico para o Brasil, pois além de ser o primeiro radar tático embarcado produzido no País, tem condições de competir com vários modelos internacionais em sua categoria, como o italiano Griffo e os radares produzidos pela empresa israelense IAI Elta.

A participação brasileira no projeto do radar envolve a produção das unidades antena e servo da antena, receptor, painel de controle, estrutura de fixação na aeronave, bem como o fornecimento dos radares completos e da logística de apoio ao sensor.

A Galileo ficou encarregada do processador e do transmissor do radar, além de ser a responsável pelo projeto como um todo. O primeiro protótipo do radar foi feito pela Tecnasa, mas a integração do modelo aconteceu na Itália e os testes em vôo no Brasil, com o apoio da Embraer. "

É importante ressaltar que a FAB adquiriu 60 radares e que ao final do projeto toda a tecnologia será repassada à empresa brasileira, ou seja, aprenderemos a fazer o processador e transmissor também.

E que em um possível LF o radar poderia sim ser melhorado. O alcance como a parte ar-ar, etc. Basta investimento e tempo.

Acredite que um de 4ª também.

:lol: :lol: :lol:

Quão mais furtivo? Como? Baseado em quê seria mais furtivo?


Baseado no próprio AM-X e nas evoluções de décadas em estrutura e design. Veja bem, sei que a Embraer não tem o know how americano nesta área, nem mesmo o europeu, mas alguns avanços nós temos.

Projetos de navios furtivos estão sendo feitos pela Emgepron, tinta antiradar desenvolvida, etc, etc, etc. Além disto a área furtiva está muito mais evidente hoje em dia. Então alguns cuidados com o material, o design, as entradas de ar, a cabine do piloto. Tudo isto pode ser melhorado sem um investimento gigantesco, ja que tem muita coisa que é de conhecimento geral.

Não estou dizendo em RCS de 0,0001 m² mas estou falando de RCS próximos de 1 m² o que é muito melhor que os 3 à 15 m² dos caças de 4ª geração.

Eu até acredito que o AM-X tem um RCS inferior a estes caças citados.

Ai vão alguns textos que mostram um pouco da realidade:

"Once you arrive everybody make jokes about you, but they realise that something strange happens when you score really high in your bomb passes and you do not even have a radar...! Also, your friends try to find you on the radar screen during interceptions, but your RCS is kind of small, even visually... hmmm...of course, you keep praying for your adversaries do not have the latest on "Smoke Detection Device" - :D"
[018]

"IN fact , american Awacs pilots claimed the AMX was a difficult airplane to track ( and its engine produce low IR signature and provides a super range for it ) and when I get a free time Ill look for the news about AMX participation on the Kosovo campaing siince I think it was more than 2 but Im not sure by now . And about AMX good bomb score withou radar your correct . I forgot that when Brazil participate on the Red Flag along with F16s from US and Netherlands it did one of the best scores on bombing facing threads like SA-6 , Shilkas and other if IM not wrong . But I think AMX´s problem was the end of COld War as Nuke said , which providewd many second hand aircraft and when this time has pased the AMX prise rose from 8 to 20 million , its better to buy an F16 nowadays"

"The AMX is capable of operating at high subsonic speed and low altitude, by day or night, and if necessary, from bases with poorly equipped or damaged runways. It features low IR signature, reduced radar equivalent cross section and low vulnerability of structure and systems guarantee a high probability of mission sucess. The integrated ECM, air-to-air missiles and nose-mounted guns provide self-defense capabilities."

Não sei exatamento o RCS do AMX mas acredito que deva ser bem próximo a de um Gripen do que a de um F-16 ou Mirage.

Desta forma, o LF poderia ter um RCS ainda melhor. E com um bom radar poderia detectar aviões como F-16 e M2000 antes de ser detectado.

É óbvio que está tudo muito vago, mas eu acredito que isto seria possível sem um grande despêndio de recursos. Lembre-se que o LF é pequeno, e isto ja o torna mais furtivo.

Investir bilhões para ter um caça ao nível de um F-5M?


Não será do mesmo nível do F-5M, será mais rápido, terá maior alcance, será mais furtivo.

Se é pensado desde o início para ser furtivo, não é o MFT-LF. Utilizando R-99 contra quem não tem um AEW podemos vencer até com F-5E. Vetor nacional? Então você fala em PROJETAR E PRODUZIR computadores de missão, radar, sistemas de navegação, MOTOR e tudo mais? Olha o preço explodindo...


Sim, mas o que digo é que não precisa ter os armamentos internos e tudo que o F-22 tem para ser discreto. Assim como o AM-X é mais furtivo que os aviões de 4ª geração o futuro LF seria ainda mais.

A que preço? Vale a pena? Tenho minhas dúvidas.


A família Embraer 170/190 CIVIL com 50% de componentes importados custou metade disso. Você acha que um caça MILITAR nacional custaria só isso?

Para você ter uma idéia, o Brasil (sem contar a Itália) gastou $ 2,5 bi no AMX.


Eu acho que vale a pena. O Brasil investiu U$ 2,5 bi no desenvolvimento, ou isto inclui a compra das aeronaves???

Mesmo assim, antes o Brasil tinha uma tecnologia bem menor. Não estou dizendo para projetarmos um avião revolucionário, a idéia seria a de um AM-X mas com todos os ganhos possíveis em manobrabilidade, furtividade e nova eletrônica e obviamente uma turbina para que torne um avião supersônico.

Ou seja, nada de muito diferente de um AMX modernizado, mas com uma capacidade ar-ar melhorada e velocidade, alcance e furtividade melhorada.

Mesmo que o valor seja maior, eu acabei superestimando o valor unitário de cada AMX. Mesmo com um investimento maior no desenvolvimento, acho que o avião ficaria na faixa dos 25 - 35 mi no máximo.

Nossa senhora!


Você acha que 384 mi para a FAB por ano é muito?
E 48 mi para a MB?
Acho que eles não investem, mas não é um absurdo.

Nem nos maiores sonhos da FAB! Se a FAB conseguir 78 aeronaves quaisquer, agradeça a Deus.


Mas a FAB não esta para ficar com uma frota de 132 caças???
55 F-5BR + 53 A-1M + 12 m2kc + 12 "Rafale".
A MB não tem 24???
Total = 156
Estou apenas aumentando um pouco para que o Brasil tenha 15 esquadrões operacionais. Ou seja, 180 aviões + 12 para treinamento avançado + 24 para a MB.

78 aeronaves se o Brasil decidir comprar aviões europeus. Pelo preço de 78 Rafale acho que da para conseguir o que eu propus.

Será que eles tão com essa bola toda?


5 esquadrões para a força aérea, 1 para treinamento e 1 para a marinha.
Acho que com as negociações sobre a OTAS e com as compras dos demais países eles se sentiriam obrigados a manter uma certa capacidade.

Só se o Chavez estiver no poder.


E ele estará. A não ser que os EUA enviem um assassino.

Está muito além do orçamento.


Mais ainda.

:lol: :lol: Acho que toda a AL comprando mais forçaria um aumento nas compras. Além do mais poderemos exercer forte pressão sobre estes dois, e prolongando o pagamento em 15 anos, acho que não fica tão pesado assim. 24 milhões por ano para cada um deles não é tanto assim.

E o que tem de errado com o Equador. :D

Haja gás nacionalizado.

:D Este cara não gosta de americanos e parece ser amigão do Chaves e do Fidel. É bem capaz que ele compre até mais. :twisted:

Certamente os que não poderiam pagar teriam opções mais baratas (usados modernizados) e os que poderiam, teriam opções mais caras (delta canards).


O Brasil dominando a tecnologia de mísseis ar-ar, antiradar e antinavio poderia conseguir boas encomendas atreladas aos armamentos. Existem países que são pobres mas são limpinhos :lol:

E além disto poderiamos demonstrar as vantagens de velocidade, alcance, furtividade e econômia das nossas novas aeronaves com relação as aeronaves usadas de 3ª geração. Incluindo mísseis de curto e médio alcance sem restrições para Síria, Irã, Coréia do Norte e companhia limitada. :twisted: :twisted: :twisted:

Os delta canards seriam uma opção muito mais cara. Poderiamos demonstrar o custo/benefício.


Luis, sei que você tem a melhor das intenções mas, na boa, não dá não. Infelizmente a gente tem que compreender que não somos os EUA, não somos países europeus, não somos Rússia, nem China.


Não somos, mas podemos ser. O próximo governo Lula poderá investir mais nas forças armadas. Um governo Enéas acredito que faria isto acontecer.....O jeito é aguardar e ter esperanças. :cry:




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#158 Mensagem por Luís Henrique » Qua Jan 25, 2006 1:27 am

Um texto interessante do sistema de armas. Este super AMX poderia sair o LF, que teria outras diferenças e seria mais multifuncional.

Super AMX

O uso de um caça de longo alcance pode ser o ideal, mas os custos levam a uma força tipo HI-LO, com aeronaves modernas e capazes que cuidariam das missões mais difíceis e outras mais simples que cuidaria da maioria das missões que são mais simples.

Por outro lado, conceitos de risco político devido a pilotos derrubados leva ao uso de aeronaves sofisticadas para garantir a sobrevivência com o uso de força máxima. Estes requisitos não são a realidade da maioria dos países e sempre existirá mercado para aeronaves mais simples.

Um projeto de um Super AMX seria um exemplo deste tipo de necessidade e seria um dos candidatos para substituir os AMX da FAB. A maioria dos caças que estão concorrendo no Projeto FX e que poderão estar sendo fabricado no ano 2015 voaram pela primeira vez antes do AMX.

Historicamente, uma dos atributos mais importantes de um sistema de armas, seja fuzil, blindado, aeronave ou navio, é sua capacidade de ser modificado para melhorar e modificado para preencher novos requisitos operacionais.

Entre as melhorias que um Super AMX poderia ter temos:

- Introdução de tecnologia furtiva, pelo menos na parte frontal, e uso de armas guiadas furtivas e menores ou em casulo furtivo

- Motor mais potente para melhorar desempenho em pista e melhorar o alcance. Os motores atuais com o mesmo peso da Spey já tem o dobro da potência. Seu substituto será mais potente ou mais leve, mas confiável, mais fácil e barato de manter e mais econômico

- Controles Fly-By-Wire para uma versão de treinamento simular o desempenho de outras aeronaves

- Aviônicos de última geração como sensores eletro-óticos internos e radar Phased-Array

- Capacidade de controlar UCAV e UAVs e até voar como um UCAV

- Longo raio de ação é sempre desejável. Se os custos não forem prioridade um requisito de alcance de 1000 milhas/1800km de raio de ação com o Tornado é desejável, mas o AMX tem metade deste raio de ação e não deve melhorar muito. Tanques conformais na fuselagem podem se tornar permanentes sem atrapalhar o desempenho com a adoção de um motor mais potente. A versão biposto pode ser usado como base com um tanque maior no lugar do assento traseiro. O uso de armas guiadas mais leves também irá aumentar o alcance

- Uma estrutura reforçada pode ser de interesse da MB para uma versão embarcada para ataque e treinamento

São capacidades que estão ao alcance do país sem custos astronômicos. O supercruzeiro, furtividade, superagilidade e aviônicos integrados integrados aumentaram a capacidade de sobrevivência do F/A-22 em vinte vezes em relação ao F-15. O AMX está longe de conseguir esta façanha, mas são poucos os países que tem condições de adquirir o F/A-22 ou até o F-35.

Como no caso do Brasil, vários países não tem condições financeiras e nem necessidade estratégica de manter aeronaves multifuncionais sofisticadas como o Gripen e F-35, e muito menos o Rafale, Flanker e Eurofighter bem maiores.

Existe um nicho de mercado para aeronaves menos sofisticadas e baratas que é preenchido atualmente por aeronaves modernizadas que serão forçosamente retiradas de serviço. Este nicho pode ser preenchido por uma aeronave menos sofisticada e barata como o AMX preencheria hoje, mas sem sucesso de vendas devido a grande oferta de caças usados que sobraram com o fim da guerra fria mas que logo ficarão velhos demais.

Um AMX é vendido hoje por US$15-22 milhões dependendo da sofisticação dos aviônicos e armamentos. Já um caça multifuncional leve como o Gripen e o F-16, com a mesma capacidade de ataque do AMX, é vendido por cerca de US$35 milhões ou mais dependendo dos aviônicos.

No caso da FAB a economia já poderia justificar os gastos com o desenvolvimento da nova versão (A-2).

Num país mais pobre um piloto voariam menos de 100 horas por ano o que é insuficiente para manter uma capacidade multifuncional do piloto. Para ser eficiente o piloto teria que se especializar de qualquer forma nestes países. Isto acontece até com os países mais ricos do primeiro mundo e será ainda mais necessário nos países pobres.

O nível de prontidão depende do número de horas voadas (total e na aeronave). Para se tornar qualificado numa aeronave ou missão, o piloto deve voar num número x de missões ar-terra, vôo a baixa altitude, combate 1x1 e 2x2 etc. Quanto menor o número total de horas voadas por ano, mais difícil se torna a capacidade de se tornar um piloto com qualificação multifuncional.

A capacidade multifuncional ou "swing role" dos caças de quarta geração significa na prática que uma força aérea pode ter uma única aeronave para equipar esquadrões de caça, ataque, reconhecimento etc, além de esquadrões multifuncionais obviamente. A força conjunta de F-35 da RAF e RN terá quatro esquadrões de F-35 sempre qualificados para ação, sendo dois para missões ar-ar e dois para missões ar-solo.

Outro exemplo é o Eurofighter Typhoon da RAF que irá equipar quatro esquadrões de defesa aérea, dois esquadrões multimissão e um esquadrão ofensivo. Já a Alemanha vai adquirir 180 Eurofighter sendo 140 para defesa aérea e 40 bipostos para missões ofensivas.

A consequência é que ao invés de manter um esquadrão especializado em defesa aérea e outro em operações ofensivas, será possível manter um esquadrão de defesa aérea com um caça mais caro e até dois com uma aeronave mais barata e especializada como o AMX. O segundo esquadrão poderá ter até tarefa de treinamento/conversão operacional com o AMX-T. O lado ruim é ter que manter duas linhas de suprimentos, o que não é tão ruim para um pais que não tem necessidade de manter aeronaves com grande disponibilidade e ritimo operacional alto.

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Vale ressaltar que Mako e T-50 pretendem vender 800 aeronaves cada. Acredito que exista mercado para um Super AMX ou melhor, um novo LF.




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#159 Mensagem por Luís Henrique » Qua Jan 25, 2006 1:30 am

Outra coisa, sabe-se que as turbinas atuais são mais leves que as usadas pelo AMX e tem o dobro de potência.

O AMX com sua antiga turbina sem pós combustor consegue a velocidade máxima de 1.160 km/h ou seja, quase Mach 1, com uma turbina mais leve e com o dobro de potência, é fácil de imaginar que o LF seria dotado de super-cruzeiro.

Algo que não se encontra em qualquer caça.




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#160 Mensagem por Brigadeiro » Qua Jan 25, 2006 9:43 am

Acho a idéia interessante, mas o problema é que não dominamos a tecnologia de aeronaves supersônicas... A EMBRAER simplesmente não detem esse tipo de conhecimento. Fazer um AMX com um motor mais potente é quase um suicídio pois a estrutura não vai suportar condições de vôo acima de mach 1. Chegar a 1.160km/h é uma coisa, agora manter essa velocidade ou uma velocidade superior é outra história.
Foi bastante divulgado que o F-X traria, junto com as contrapartidas, o conhecimento de materiais e efeitos de vôos além de mach 1.

Creio que para termos esse tipo de aeronave teríamos que começar do zero e investir boas somas de dinheiro para obtermos o conhecimento, a capacitação e ferramental para o desenvolvimento desta tecnologia que ainda não dominamos. E creio que isso não estará dentro do orçamento da União nos próximos anos...

Até mais!




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#161 Mensagem por faterra » Qua Jan 25, 2006 2:10 pm

Andrew Saunders destaca que, na Itália “o AMX é armado com bombas guiadas por satélite GPS e laser”. Um pacote do mesmo tipo será aplicado aos 53 caças bombardeiro da FAB. O ponto forte dessa modernização é o sofisticado radar digital SCP-01, da empresa Mectron, de São José dos Campos, capaz de detectar alvos múltiplos em terra, no ar e no mar. O AMX é o vetor aeroestratégico da aviação do Brasil. Um ensaio decisivo foi realizado em agosto de 2004 quando dois deles saíram da base de Santa Maria (RS) e permaneceram no ar por mais de 10 horas, realizando 3 reabastecimentos em vôo. Cobriram 6.900 km. Não foram detectados. Teriam destruído qualquer alvo na América Latina. Ou chegado à África.


Muito bom. Como vetor de ataque e com esta "furtividade" o AMX está se saindo melhor do que a encomenda. Uma excelente notícia.

Saindo de Deus e indo para o capeta.

E nossa defesa aérea? Como é que fica?

Neste teste os AMX rodaram 10 horas.
1 - A rota foi sul / norte?
2 - Os radares brasileiros não foram modernizados recentemente?
3 - Mesmo que os AMX tenham baixa assinatura, não deveriam ter sido detectados? Apesar de ter sido um teste, os aparelhos serem nossos aliados, não era pelo menos para os operadores de radares ficarem assistindo ao desfile?
4 - Os radares estavam desligados?
5 - Quem pode explicar isto melhor? Não tem alguma coisa errada não?
Se for normal, voces não acham que jogamos dinheiro fora nesta atualização da defesa aérea não? E os radares do SIVAM/SIPAM? É para detectar somente aviões de traficantes e contrabandistas?
Pelo que me consta o AMX não é um avião fantasma. Aliás, acho que nem a tecnologia ainda chegou perto disto.




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#162 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Jan 25, 2006 2:24 pm

faterra e demais, gostaria de que vocês atentassem para a autoria da "reportagem"...

Luis Henrique, resolva os problemas:

Quanto custa construir um túnel de vento supersônico e dominar a tecnologia supersônica, o que não dominamos?

Quem faria a turbina?

Quem faria o radar?

Quem faria os computadores de missão?

Quem faria os sistemas, RWR, sistema de lançamento de chaffs e flares, etc?

E principalmente, quanto custaria e em quanto tempo isso ficaria pronto?




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#163 Mensagem por Lauro Melo » Qua Jan 25, 2006 2:28 pm

Sobre estes dados sem ser dectado, os radares do SIVAM tem dificuldade de dectar aeronaves abaixo dos 6000 m ( depende da distância ).
Bom foi a informações que leio em algumas revistas.
Pode ser que quando os A-1 estivessem perto dos sítios dos radares de terra, eles descessem a menos de 2000 m dificultando a detecção.
sds,




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#164 Mensagem por Guilherme » Qua Jan 25, 2006 2:47 pm

Vinicius Pimenta escreveu:Para você ter uma idéia, o Brasil (sem contar a Itália) gastou $ 2,5 bi no AMX.


Esses $ 2,5 bi foram no desenvolvimento + compra de aeronaves, ou apenas desenvolvimento?




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#165 Mensagem por Brigadeiro » Qua Jan 25, 2006 3:04 pm

Lauro Melo escreveu:Sobre estes dados sem ser dectado, os radares do SIVAM tem dificuldade de dectar aeronaves abaixo dos 6000 m ( depende da distância ).
Bom foi a informações que leio em algumas revistas.
Pode ser que quando os A-1 estivessem perto dos sítios dos radares de terra, eles descessem a menos de 2000 m dificultando a detecção.
sds,


Você tem certeza? 6.000m? Isso dá uns 20.000ft!!! É muita coisa! Será que os radares não conseguem detectar abaixo disso não? Como é que vão monitorar os aviões do tráfico (que são geralmente monomotores a pistão que voam entre 1000ft e 8000ft) se os radares pegam, dependendo da distância, acima de 20.000ft???

Até mais!




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