Segurança para aviões civis!!!
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- Brasileiro
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Segurança para aviões civis!!!
Olá, eu estive assistindo um documentário do Geographic Chanel sobre a segurança oferecida aos passageiros, acidentes, etc.
Bom, aí resolvi criar um tópico sobre isso.
A única vez que eu andei de avião foi num teco-teco Aeroboero, muito comum no Brasil, e depois parei pra pensar sobre os cintos de segurança:
-Tanto no Aeroboero, quanto nas outras aeronaves civis de pequeno porte e de linhas aéreas, o cinto de segurança é de apenas 2 pontos, na cintura. Para mim o ideal seria o de 3 pontos, como o dos carros. Eles oferecem uma segurança muito maior por proteger não só a cintura, mas protegem tudo, pois travam o corpo todo durante o impacto (queda, pouso forçado, derrapagem, turbulência forte, etc.)
Aí pensei nas saídas de emergência.
-As saídas de emergência são um tanto estreitas e existem bancos na frente de sua passagem, atrapalhando a evacuação imediata, elas não respeitam obesos, idosos e crianças, pois além de estreitas, é necessário pular o banco, vejam como é no Fokker 100.
Sem contar nos bancos, que nos aviões mais antigos se soltavam facilmente em impactos, já os fabricados atualmente tem que passar por teste de 18G se não me engano.
Gostaria de saber a opinião de vocês sobre o assunto.
[abraços]
Bom, aí resolvi criar um tópico sobre isso.
A única vez que eu andei de avião foi num teco-teco Aeroboero, muito comum no Brasil, e depois parei pra pensar sobre os cintos de segurança:
-Tanto no Aeroboero, quanto nas outras aeronaves civis de pequeno porte e de linhas aéreas, o cinto de segurança é de apenas 2 pontos, na cintura. Para mim o ideal seria o de 3 pontos, como o dos carros. Eles oferecem uma segurança muito maior por proteger não só a cintura, mas protegem tudo, pois travam o corpo todo durante o impacto (queda, pouso forçado, derrapagem, turbulência forte, etc.)
Aí pensei nas saídas de emergência.
-As saídas de emergência são um tanto estreitas e existem bancos na frente de sua passagem, atrapalhando a evacuação imediata, elas não respeitam obesos, idosos e crianças, pois além de estreitas, é necessário pular o banco, vejam como é no Fokker 100.
Sem contar nos bancos, que nos aviões mais antigos se soltavam facilmente em impactos, já os fabricados atualmente tem que passar por teste de 18G se não me engano.
Gostaria de saber a opinião de vocês sobre o assunto.
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- rodrigo
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Como você mesmo falou, o problema não é o cinto aguentar, é a cadeira não ser arrancada com o impacto. Daí tanto faz o cinto ser de 2, 3 ou 4 pontos, vai tudo junto. Aliás, é difícil alguém se salvar por causa do cinto.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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- lelobh
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Tenho uma dúvida
O cinto do avião seria capaz de salvar o passageiro em um impacto forte com o solo?
O cinto do avião seria capaz de salvar o passageiro em um impacto forte com o solo?
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- lelobh
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Cinto em avião é como calcinha em puta, não serve para quase nada.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- Brigadeiro
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Re: Segurança para aviões civis!!!
Como vai Brasileiro, tudo bem?
Eu voei muito de Aeroboero (faço curso de PP, mas agora estou parado) e na frente o cinto é de 3 pontos. Creio que vc deve ter voado atrás, onde o cinto é realmente de 2 pontos.
Se não importar gostaria de dar minha humilde opinião sobre esse assunto...
Bem, usado corretamente qualquer cinto poderá salvá-lo de uma fria, mesmo sendo de 2 pontos. No caso desse cinto, se o passageiro abraçar as pernas, como é falado nos speech's antes dos vôos, a chance de sobrevivência é muito grande, uma vez que o seu corpo não será projetado para frente, livrando a cabeça, pescoço e tronco de uma pancada violenta que poderia causar fraturas ou algo mais grave. Eu creio que, para o passageiro esse é o melhor procedimento, uma vez que ele não pode prever o impacto e mesmo usando um cinto de 3 ou 4 pontos sua cabeça poderia ser projetada para frente e para trás o que pode causar um bom estrago no pescoço (lembrando que um impacto num avião é muito mais forte comparado com um impacto em um automóvel). Em todos os acidentes que houve sobreviventes, a maioria sai "inteira" sem muitos machucados devido a esse procedimento. Ferimentos graves são geralmente queimaduras ou fraturas causadas por pressa na hora de descer aquele "escorregador inflável" (não me recordo do nome desse equipamento).
Só uma dica... Nunca chame um monomotor de teco-teco... Vc mata um Piloto Privado de raiva... hehehehe
Bem, como nunca li nada sobre o assunto, vou deixar apenas minha impressão.
Pelo que sei, as saídas de emergência foram projetadas para a evacuação de todos os passageiros em um determinado tempo. Apesar de pequenas, as saídas laterais cumprem bem o seu papel, uma vez que são usadas em conjunto com as saídas principais, tanto frontais quanto traseiras. Pelo que eu já li e vi sobre acidentes sem vítimas, nunca ouvi falar que alguém ficou muito tempo dentro do avião e geralmente as pessoas saem dentro do limite de tempo.
Hoje em dia há muita preocupação sobre a integridade dos assentos dos passageiros, coisa que não era levada a sério há algumas décadas atrás. Ouvi dizer que uma das principais mudanças nessa filosofia foi depois do acidente com o RG 274 que caiu na Amazônia no qual os bancos soltaram dos trilhos e espremeram os passageiros na parte frontal do avião devido ao impacto. Muitos poderiam ter sido salvos se os bancos tivessem suportado o tranco naquele dia.
Bem, essa é a minha humilde opinião...
Ah! Deixe-me apresentar:
Meu nome é Thiago, tenho como nick Brigadeiro, apelido que que herdei desde a época que fazia o curso teórico de Piloto Privado aqui em BH... Vale lembrar que não sou militar, não tenho vínculo nenhum com a FAB e nem com a MB ou EB, então, não achem que sou mais um daqueles impostores... hehehehehe ... Sou apenas um entusiasta que ganhou um apelido "desagradável" e que no final virou minha marca registrada por onde eu ando... hehehehe
Biónne!
Eu voei muito de Aeroboero (faço curso de PP, mas agora estou parado) e na frente o cinto é de 3 pontos. Creio que vc deve ter voado atrás, onde o cinto é realmente de 2 pontos.
Se não importar gostaria de dar minha humilde opinião sobre esse assunto...
Brasileiro escreveu:Olá, eu estive assistindo um documentário do Geographic Chanel sobre a segurança oferecida aos passageiros, acidentes, etc.
Bom, aí resolvi criar um tópico sobre isso.
A única vez que eu andei de avião foi num teco-teco Aeroboero, muito comum no Brasil, e depois parei pra pensar sobre os cintos de segurança:
-Tanto no Aeroboero, quanto nas outras aeronaves civis de pequeno porte e de linhas aéreas, o cinto de segurança é de apenas 2 pontos, na cintura. Para mim o ideal seria o de 3 pontos, como o dos carros. Eles oferecem uma segurança muito maior por proteger não só a cintura, mas protegem tudo, pois travam o corpo todo durante o impacto (queda, pouso forçado, derrapagem, turbulência forte, etc.)
Bem, usado corretamente qualquer cinto poderá salvá-lo de uma fria, mesmo sendo de 2 pontos. No caso desse cinto, se o passageiro abraçar as pernas, como é falado nos speech's antes dos vôos, a chance de sobrevivência é muito grande, uma vez que o seu corpo não será projetado para frente, livrando a cabeça, pescoço e tronco de uma pancada violenta que poderia causar fraturas ou algo mais grave. Eu creio que, para o passageiro esse é o melhor procedimento, uma vez que ele não pode prever o impacto e mesmo usando um cinto de 3 ou 4 pontos sua cabeça poderia ser projetada para frente e para trás o que pode causar um bom estrago no pescoço (lembrando que um impacto num avião é muito mais forte comparado com um impacto em um automóvel). Em todos os acidentes que houve sobreviventes, a maioria sai "inteira" sem muitos machucados devido a esse procedimento. Ferimentos graves são geralmente queimaduras ou fraturas causadas por pressa na hora de descer aquele "escorregador inflável" (não me recordo do nome desse equipamento).
Só uma dica... Nunca chame um monomotor de teco-teco... Vc mata um Piloto Privado de raiva... hehehehe
Aí pensei nas saídas de emergência.
-As saídas de emergência são um tanto estreitas e existem bancos na frente de sua passagem, atrapalhando a evacuação imediata, elas não respeitam obesos, idosos e crianças, pois além de estreitas, é necessário pular o banco, vejam como é no Fokker 100.
Bem, como nunca li nada sobre o assunto, vou deixar apenas minha impressão.
Pelo que sei, as saídas de emergência foram projetadas para a evacuação de todos os passageiros em um determinado tempo. Apesar de pequenas, as saídas laterais cumprem bem o seu papel, uma vez que são usadas em conjunto com as saídas principais, tanto frontais quanto traseiras. Pelo que eu já li e vi sobre acidentes sem vítimas, nunca ouvi falar que alguém ficou muito tempo dentro do avião e geralmente as pessoas saem dentro do limite de tempo.
Sem contar nos bancos, que nos aviões mais antigos se soltavam facilmente em impactos, já os fabricados atualmente tem que passar por teste de 18G se não me engano.
Hoje em dia há muita preocupação sobre a integridade dos assentos dos passageiros, coisa que não era levada a sério há algumas décadas atrás. Ouvi dizer que uma das principais mudanças nessa filosofia foi depois do acidente com o RG 274 que caiu na Amazônia no qual os bancos soltaram dos trilhos e espremeram os passageiros na parte frontal do avião devido ao impacto. Muitos poderiam ter sido salvos se os bancos tivessem suportado o tranco naquele dia.
Bem, essa é a minha humilde opinião...
Ah! Deixe-me apresentar:
Meu nome é Thiago, tenho como nick Brigadeiro, apelido que que herdei desde a época que fazia o curso teórico de Piloto Privado aqui em BH... Vale lembrar que não sou militar, não tenho vínculo nenhum com a FAB e nem com a MB ou EB, então, não achem que sou mais um daqueles impostores... hehehehehe ... Sou apenas um entusiasta que ganhou um apelido "desagradável" e que no final virou minha marca registrada por onde eu ando... hehehehe
Biónne!
Thiago
--------------
"O respeito e a educação são garantia de uma boa discussão. Só depende de você!"
--------------
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- Brigadeiro
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lelobh escreveu:Tenho uma dúvida
O cinto do avião seria capaz de salvar o passageiro em um impacto forte com o solo?
E aí Lelobh, beleza? Também sou de BH!
Sim, teóricamente o cinto pode salvar a vida de um passageiro, mesmo num impacto forte. Mortes geralmente são atribuídas a fogo ou impacto violentíssimo, onde nem a estrutura do avião conseguiu suportar a desaceleração. Agora, se a estrutura aguentou o tranco (mesmo uma grande desaceleração) mantendo pelo menos uma integridade parcial, a chance do passageiro sobreviver é grande.
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rodrigo escreveu:Como você mesmo falou, o problema não é o cinto aguentar, é a cadeira não ser arrancada com o impacto. Daí tanto faz o cinto ser de 2, 3 ou 4 pontos, vai tudo junto. Aliás, é difícil alguém se salvar por causa do cinto.
Olá Rodrigo.
Concordo. Mas as cadeiras estão aguentando muito bem o tranco (pelo menos teoricamente). Como disse antes, o que realmente preocupa é a integridade da estrutura, uma vez que se o avião se desmembrar, não haverá chance nenhuma de sobreviver, por causa dos detritos voando pra todo lado e da possibilidade se ser atirado longe do avião (aí, nem cinto e nem banco vai te ajudar... Infelizmente... )
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- lelobh
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Brigadeiro
Seja Bem vindo! Mais um nobre conterrâneo. E terra boa!
Comigo vai tudo indo! hehe
Tudo tranquilo?
Seja Bem vindo! Mais um nobre conterrâneo. E terra boa!
Comigo vai tudo indo! hehe
Tudo tranquilo?
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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