Missão de Paz no Haiti

[Vinicius Pimenta]

Não sei o que é pior, saber da morte do General ou ler o que o talharim escreve.

Quem comete suicídio em pé na varanda de um apartamento? A quem interessa a morte do general?

Há muito mais coisas entre o céu e a terra do que nós podemos imaginar.

[The Baaz]

Putz,o cara se matou mesmo

General covarde de merda,vagabundo........ deveria ser enterado numa vala comum lá no Haiti mesmo

Se o EB é formado de generais como esse numa guerra nós estaríamos tudo fudi@#$ mesmo !

Depressão !!! Grande m@#@ ,todo mundo já teve isso alguma vez na vida e só os fracos de merda é que se suicidam.

Vai acostumando com os delírios do Talharim Rui

[Guerra]

Uma pergunta ao Srgt. Guerra ou para quem conheça do assunto. Como é o procedimento de segurança de uma autoridade em casos como este. (Os seguranças ficam no quarto ao lado, ou se encontram somente na hora do "expediente"?

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A segurança velada fica no corredor (num quarto ao lado). O certo seria ter pelo menos um pelotão fazendo a segurança no predio tb.

[rodrigo]

Soldados carregam caixão com o corpo do general Urano Teixeira da Matta Bacellar, morto há dois dias no Haiti, durante cerimônia em Porto Príncipe


09/01/2006 - 16h20
Cerimônia homenageia general brasileiro morto no Haiti
da Efe, em Porto Príncipe

O general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, 57, encontrado morto no último sábado no quarto do hotel onde vivia, em Porto Príncipe, com um tiro na cabeça, foi homenageado nesta segunda-feira em uma cerimônia antes de seu corpo ser transferido para o Brasil.

A morte do general, que comandava a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), "não mudará a determinação das Nações Unidas em devolver a paz e a segurança ao país", disse durante a cerimônia o representante especial da ONU, o chileno Juan Gabriel Valdés.

Entre outras autoridades além de Valdés, estiveram presentes na cerimônia o ministro de Relações Exteriores do Haiti, Herrad Abraham, o embaixador brasileiro no país, Paulo Cordeiro, e o substituto temporário de Bacellar à frente da Minustah, o general chileno Eduardo Aldunate Herman.

O ato foi realizado no hospital militar argentino da Minustah na capital haitiana. Em nome do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, Valdés expressou suas condolências à viúva e aos dois filhos do militar, ao governo brasileiro e às tropas do Brasil no Haiti.

"Quero dizer a todos os brasileiros que compartilho sinceramente sua pena e sua dor, e que a Minustah continuará cumprindo o mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas com a incumbência que a comunidade internacional assumiu com o país", disse o diplomata.

"Continuaremos trabalhando pelo futuro de todos os haitianos e haitianas e para acabar com a violência no país", acrescentou.

O embaixador do Brasil no Haiti também manifestou suas condolências à família do general e a todas as tropas do Brasil no Haiti, para as quais enviou mensagens de carinho e profundo respeito por seu trabalho.

"O general Teixeira era um homem simples, que estava na liderança de suas tropas (...) Em nome do governo brasileiro, quero expressar nosso profundo agradecimento por seu sacrifício", disse Cordeiro.

O general chileno Aldunate, que foi o primeiro a falar durante a cerimônia, disse que a "trágica" morte de seu antecessor "não impedirá que a missão encomendada pelo Conselho de Segurança da ONU para o Haiti continue".

"Continuaremos o trabalho pela paz, pela democracia e pelo respeito dos direitos humanos no Haiti", disse o militar chileno.

O porta-voz da Minustah, o espanhol Damian Onses-Cardona, afirmou que "os resultados da investigação que a missão está realizando sobre a morte do general ainda não estão prontos".

Apesar de não existir ainda nenhuma versão oficial das causas da morte, tudo indica que o general se suicidou na manhã de sábado (7), poucos dias após retornar ao Haiti, depois de ter passado o Natal no Brasil.

Seu corpo será transferido em breve para o Brasil, mas Onses-Cardona não informou quando isto ocorrerá pois, segundo ele, "depende totalmente da embaixada brasileira no Haiti".


http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1365.shtml

[Clermont]

Clermont escreveu: Agora, que isso - e mais a experiência americana no Iraque - sirva de lição a quem acha uma brincadeira ficar enviando soldados armados à torto e à direito. Isso não é brincadeira. Isso é mortalmente sério. Porque quando se engajam soldados numa operação armada - esqueçam essa bobagem de "peacekeeping" -, o desengajamento pode sair muito caro, em termos de vidas humanas, e de prestígio nacional.

Mmmm, à bem da verdade, talvez eu tenha me esquecido de um detalhe beeem pequenininho: eu também achei uma pena que FHC não tivesse enviado tropas de combate para o Timor Leste - onde havia risco evidente de perda de vidas. E também - pelo menos até março de 2003 - eu teria apoiado FHC ou Lula se tivesse enviado contingentes para se juntar aos portugueses no Afeganistão.

Então, feito esse mea culpa vamos esfriar a cabeça e pôr as coisas nas suas devidas proporções.

O Brasil já participa de operações de pacificação desde a década de 1950. Sempre ocorreram problemas como devem ocorrer com tropas de todos os países. A Suécia é uma das nações mais respeitadas no campo da pacificação. Mas já li que eles andaram dando vexames no Congo, nos anos 1960, permitindo-se serem capturados sem luta, por mercenários.

Como outros, eu tenho dúvidas sobre todo esse caso Haiti, no entanto a tragédia do general Bacelar - seja lá qual for a conclusão final - não pode desmerecer toda uma história das Forças Armadas brasileiras ao serviço da ONU.

Portanto, tenhamos confiança nos profissionais das Armas e do Itamaraty para que eles dêem a melhor saída para essa situação infeliz. E também esperemos que essas mesmas instituições analisem friamente, quais os momentos em que o Brasil deva participar de missões sob ordens da ONU.

[Guerra]

Sem duvidar da capacidade dos peritos da PF acho que deveriam mandar os peritos do 1º B PE também. O pessoal de lá tem experiencia em situações de suicidio.

[Pablo Maica]

Não sei não mas só por que o disparo saiu da arma do General não quer dizer que ele se suicidou, ele poderia muito bem ser morto com a propria arma justamente para que se criasse essa impressão de suicidio.


Um abraço e t+

[MILEO]

Quem comete suicídio em pé na varanda de um apartamento? A quem interessa a morte do general?

Vinicius, ta ai um ponto importantissimo, quem teria interesse com a morte do General Bacellar?

A principio, so vejo os partidarios do Jean-Bertrand Aristide como maiores interessados. pois é claro que todos os embates entre as forças da Onu e esses "rebeldes" (para mim, um bando de foras da leis, bandidos) servem para minar a confiança da MINUSTAH.

Sei lá, é assim que eu penso.

[Vinicius Pimenta]

Mileo, pode ser, mas eu iria além do mundinho Haiti.

O Brasil quer uma vaga no CS da ONU...
Países grandes são contrários...
Até nossos vizinhos argentinos o são...
As circunstâncias da morte estão muito pouco esclarecidas...

Muitas águas ainda vão rolar.

[XBASIC]

Quem comete suicídio em pé na varanda de um apartamento? A quem interessa a morte do general?

Vinicius, ta ai um ponto importantissimo, quem teria interesse com a morte do General Bacellar?

A principio, so vejo os partidarios do Jean-Bertrand Aristide como maiores interessados. pois é claro que todos os embates entre as forças da Onu e esses "rebeldes" (para mim, um bando de foras da leis, bandidos) servem para minar a confiança da MINUSTAH.

Sei lá, é assim que eu penso.

Quem teria interesse no fracasso do Brasil no comando de uma missão da ONU?

Acho que esta deveria ser a pergunta. O Brasil no momento pleita por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Quem teriar o interesse de desmoralizar o Brasil e minar suas pretenções?

Inté!!

[Vinicius Pimenta]

Há informações que os jordanianos não aceitam muito bem o comando brasileiro na missão. E adivinha que contingente fazia a segurança do general brasileiro? O jordaniano...

[thicogo]

Há informações que os jordanianos não aceitam muito bem o comando brasileiro na missão. E adivinha que contingente fazia a segurança do general brasileiro? O jordaniano...

Vinicius,eu vii no Jornal nacional,quem fazia a segurança do general,eram os filipinos.VALEU

[XBASIC]

Alencar acredita em a versão de suicídio de comandante da Força de Paz no Haiti

Evandro Éboli - O Globo

BRASÍLIA - O vice-presidente do Brasil e ministro da Defesa, José Alencar, disse acreditar nesta segunda-feira na hipótese de suicídio para a morte do general Urano da Matta Bacellar, comandante da Força de Paz no Haiti. O general foi encontrado morto, no último sábado, no quarto do hotel onde morava, em Porto Príncipe, capital do Haiti.

Alencar afirmou ainda que, apesar da morte do general, o interesse do governo brasileiro é manter as tropas no Haiti e também de se manter no comando da Força de Paz.

- Com as últimas informações, tudo leva à confirmação dessa versão de suicídio. Eu procuro não acreditar que isso seja verdade, mas as informações apontam para isso - disse Alencar ainda há pouco, quando retornava do almoço, ao Ministério.

Alencar ainda comentou as posições contrárias de alguns parlamentares referentes a manutenção das tropas brasileiras no Haiti.

- Há liberdade para que cada cidadão brasileiro, especialmente no Congresso Nacional, de manifestar suas opiniões. Porém, no momento, o que nos cumpre é a manutenção das tropas e o comando da Força de Paz. É o que desejamos. Não podemos recuar nesse momento, que não é adequado para discutir a missão de paz no Haiti -disse o ministro.

O vice-presidente informou ainda que recebeu relatos do general Augusto Heleno -antecessor de Bacellar no comando das tropas - da existência de uma certa resistência em relação ao comando do Brasil, por parte da tropa jordaniana que está no Haiti.

- As notícias de que temos não são de hoje, nem de depois do episódio da morte do general Barcelar. O que há é uma certa rebeldia e isso não pode prevalecer. É um acidente que não pode perturbar a vontade do Brasil em fortalecer a ONU. O Brasil tem dimensão política, econômica territorial, e comportamental. O episódio não vai perturbar em nada - disse Alencar.

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Os jordanianos também têm lá um maior efetivo que o Brasil, mas acho que não só os jordanianos devem ser colocados como suspeitos de um evetual assacinato.

Inté!!

[MILEO]

Há informações que os jordanianos não aceitam muito bem o comando brasileiro na missão. E adivinha que contingente fazia a segurança do general brasileiro? O jordaniano...

Se for confirmado o homicidio e se realmente forem os jordanianos os responsaveis pela segurança do general, hummmm, isso vai dar pano pra manga....

[Pablo Maica]

Suicidio em pé, na varanda, virado para o interior do quarto, e com roupas de baixo, isso ta muito estranho...


Um abraço e t+