Novo NAe Russo previsto para 2017

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Spetsnaz
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Novo NAe Russo previsto para 2017

#1 Mensagem por Spetsnaz » Sáb Mar 06, 2004 8:40 am

New Aircraft Carrier to Be Launched by 2017

The Russian Federation naval commander-in-chief, Admiral of the Fleet Vladimir Kuroedov, has announced plans for introducing a new aircraft carrier into the combat fleet by 2017. A draft of the new aircraft carrier will be developed by 2010, and by 2016 - 2017 it will enter the Northern Fleet.

Moreover, the construction of another aircraft carrying cruiser has been planned, but for the Pacific Ocean Fleet. In 3 years, there also will be a new multirole airplane developed for carrier-based ((PALUBNAYA)) aviation.

Source: 05.03.04, KMNews.RU




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Vinicius Pimenta
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#2 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Mar 06, 2004 1:42 pm

In 3 years, there also will be a new multirole airplane developed for carrier-based ((PALUBNAYA)) aviation.


Opa! Nova aeronave? De repente seria uma boa para a MB.

Sobre o novo NAe, bem 2017 é perto de quando a MB precisa substituir o São Paulo. Então, dependendo dos requisitos russos, poderia ser uma boa para a MB participar do projeto, pois 3 NAe (2 russos, 1 da MB), devem diluir os custos de aquisição. Ao passo que um projeto só para a MB deve sair bem mais caro.

Acho que a MB deveria ficar de olho nesse projeto. Também gostaria de maiores informações.




Vinicius Pimenta

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#3 Mensagem por cjvasconcellos » Dom Mar 07, 2004 12:18 pm

saudações alvirrubras

Vinicius,
Realmente seria fantástico participar deste projeto russo, entretanto, admito que a possibilidade de comprar em 2017 o Kuznetsov já seria um grande avanço para o Brasil.

Trata-se de um porta-aviões para 48+ aeronaves, que iniciou o serviço ativo no início da década de 90 mas que passou a maior parte do tempo parado por falta de recursos. Só recentemente (com a recuperação da economia russa observada nos últimos anos) ele passou efetivamente a ser utilizado.

Em 2017, o kuznetsov terá cerca de 25 anos de uso, mas na prática terá outros 25 a 30 anos de serviço operacional pela frente, o que nos permitiria ganhar fôlego para, quem sabe, construir ainda um outro porta-aviões (na faixa dos 40.000t / 36+ aeronaves) entre 2020 e 2030.
É importante lembrar que o "irmão menor" do Kuznetsov foi recentemente vendido à Índia. Antes será modernizado em estaleiros russos.

É sabido ainda que o Kuznetsov foi construído de forma a corrigir defeitos identificados no NAe recentemente vendido aos indianos, o que significa que os futuros investimentos em modernização serão menores do que os investimentos feitos pelos indianos.

Um abraço

CJ




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#4 Mensagem por LEO » Dom Mar 07, 2004 2:55 pm

Há pouco tempo atrás surgiu uma notícia de que a Rússia não precisaria mais de Porta-Aviões:

RÚSSIA JÁ NÃO PRECISA DE PORTA-AVIÕES

Almirante Vladimir Kuroyedov, Comandante-Chefe da Marinha da Federação Russa, programa o plano da marinha para os próximos 40 ou 50 anos. O foco vai mudar dos grandes navios para a produção de aparelhos menores que navegam mais perto da costa.

Almirante Kuroyedov confirmou a mudança para navios menores mas declarou que o porta-aviões “Almirante Kuznetzov” continuará em funções, embora Ruslan Pukhov, director do Centro para a Análise Estratégica e de Tecnologias, disse à Gazeta que a única razão para continuar a utilizar o “Almirante Kuznetsov” é para treinar pilotos.

Ruslan Pukhov afirmou que a Federação russa não irá produzir mais porta-aviões nos próximos 15 anos, sendo mais eficaz construir navios menores para um custo de entre 100 e 500 milhões de USD. Há que economizar no orçamento militar e racionalizar os recursos, e por isso também a Marinha Russa vai deixar a base naval em Cam Ranh, Vietname.

Dmitry CHIRKIN
PRAVDA.Ru



Agora surge a notícia que a Rússia irá projetar um novo Porta-Aviões.

É esperar pra ver... de qualquer forma, se houver uma cooperação militar Brasil-Russia iniciada com o Su-35, seria uma possibilidade do país deixar de depender do resto de Marinhas Européias e dos Estados Unidos.




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#5 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Mar 07, 2004 3:56 pm

LEO escreveu:É esperar pra ver... de qualquer forma, se houver uma cooperação militar Brasil-Russia iniciada com o Su-35, seria uma possibilidade do país deixar de depender do resto de Marinhas Européias e dos Estados Unidos.

Pra passa a depender dos russos... Cooperação significa cada um faz um pouco para ter um serviço pronto, mas que tecnologia nós temos que os russos não tem? Por que eles iriam cooperar conosco? Por causa dos poucos dolares que nós temos e que podem ser cortados pelo Lula? Acho que ja ta na hora de nós adquirirmos tecnologia, só assim deixaremos de depender dos outros.




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#6 Mensagem por LEO » Dom Mar 07, 2004 4:11 pm

Ninguém adquire tecnologia de uma hora pra outra, uma cooperação é uma maneira de aquirir conhecimentos tecnológicos em um tempo menor e com um gasto menor também.
Não estou dizendo que o país deve colaborar com o desenvolvimento deste projeto, mas que seria uma oportunidade. Os russos sabem muito mais do que nós, por isso mesmo temos que tentar ter parceiros como estes. Uma colaboração brasileira, mesmo que pequena, uns 15-20% do projeto já seria um acréscimo no projeto, porque haveria dois países trabalhando em torno disso. E, vai saber se a Índia também não pega o embalo. Quem sabe a China.... isso se a Russia estiver realmente desenvolvendo um novo NAe, que por enquanto não se sabe se é boato ou se é verdade.




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#7 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Mar 08, 2004 2:08 am

Não se trata de dominar tecnologias que os russos não tenha. Trata-se de dividir tarefas. Acho uma grande ajuda que o Brasil poderia dar nesse caso seria uma "ocidentalização" do projeto, além de alguns sistemas não ncessariamente relacionados ao sistema militar como sistemas hidráulicos, elétricos, etc. Dá pro Brasil entrar na brincadeira tranqüilamente. Se levarmos em consideração que o projeto só começa daqui há alguns anos, podemos levar ainda mais bagagem.




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