Exceto numa das ações, o atirador está sempre no mesmo nível que os ianques, ou seja, no solo. E em várias das cenas dá para ver prédios... Por quê num os usou?
A câmera está quase sempre no mesmo nível. Já o atirador não dá pra saber.
A câmera parece estar presa ao fuzil, chacoalha a cada disparo...
Eu diria que a câmera está perto do atirador, mas como parece que está com um zoom muito forte, o mínimo movimento, ou no caso do tiro, a onda de choque e o deslocamento de ar, fazem a câmera vibrar.
Vi cada 'miss' incrível, como aquele em que ele tem o tanquista na mira e acerta numa árvore, ou quando, com vários ianques aparecendo de corpo inteiro, acerta apenas no antebraço de um deles... Esse índio ou num atira tudo isso, ou estava de AK com mira aberta...
Aqui eu volto no que já tinha dito antes: não sabemos a qualificação do atirador, nem das condições da arma e da munição, nem temos muita noção da distância dos tiros. Para um observador comum, parece fácil, com todos aqueles alvos à disposição, matar um monte de americanos. O problema é que os americanos são alvos muito perigosos, como podemos notar no vídeo, normamente estão em grupo, às vezes com carros de combate, e fica difícil manter a calma contra um alvo desses. Na zona urbana esse tipo de ataque é muito perigoso e complicado para o sniper, principalmente quando o inimigo é o exército americano. É necessário um planejamento prévio para determinar a rotina da patrulha americana. Também tem que se escolher qual será um ponto seguro de disparo e camuflagem para o sniper, depois, no dia do ataque, ele deve chegar ao ponto escolhido sem ser detectado, pelos americanos ou por dedo-duros. No local, ele tem que indentificar e checar se todos os fatores(rotina, alvo, rota de fuga) estão de acordo com o que foi planejado. Vejo ainda que deve existir uma coordenação do cinegrafista com o atirador. Por fim, no momento do disparo, tem que ter a calma e a perícia para acertar o alvo e se mover lentamento ao ponto de fuga, provavelmente até deixando a arma para trás. Depois há a necessidade de um debriefing para se discutir as falhas e os imprevistos que aconteceram. Tudo isso em um cenário urbano altamente patrulhado por soldados e snipers americanos, dedo-duros em busca de recompensas e vigilância eletrônica de helicópteros.
Alguns disparos foram detidos pelos coletes. Se fossem de 7,52x54R - do Dragunov, p. ex - só a energia teria derrubado e imobilizado o alvo, para mim é AK mesmo...
Realmente muitos disparos foram detidos pelos coletes. Mas o 7,62x54 não perfuraria o colete. Há disparos em que o alvo cai apenas pelo impacto, e tem um até que sai correndo. Pode se tratar da versão iraquiana do DRAGUNOV, chamada TABUK, e que dispara a munição 7,62x39.
Também notei isso, o cara não é lá essas coisas. Até eu se facilitar atiro melhor.