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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Rodrigo Cadoni
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#76 Mensagem por Rodrigo Cadoni » Sáb Fev 21, 2004 1:04 am

Ja pensarao vai que da F-16 !!!!!!!! oque a gente fas ????




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Vinicius Pimenta
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#77 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Fev 21, 2004 10:23 am

Vai pra rua e depõe o governo! :lol:

O F-16 é carta fora do baralho, eu diria que as chances dele são nulas. Vitória impossível.




Vinicius Pimenta

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Spetsnaz
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#78 Mensagem por Spetsnaz » Qui Fev 26, 2004 1:36 pm

"Ação política" pode tirar melhor aparelho da FAB
da Folha de S.Paulo

Os militares temem agora a "politização" das compras de equipamento. No caso do novo caça, a FAB corre o risco de não ficar com o melhor avião, mas sim com um que for mais barato ou que traga vantagens econômicas.

A licitação do caça F-X foi planejada para incluir "offsets", contrapartidas comerciais (compra de produtos brasileiros, transferência de tecnologia). Mas a FAB quer, acima de tudo, um bom avião. Mas pode levar uma aeronave não tão boa, mas com "offsets" melhores.

Um episódio específico que tem sido lembrado agora pelos brigadeiros foi a compra dos caças Gloster Meteor em 1952, que teve forte ingerência política. Esses caças de fabricação britânica, os primeiros jatos da FAB, foram trocados por mercadoria, por algodão.

Os consórcios concorrentes do programa F-X estão realizando uma ofensiva final junto ao governo. Delegações visitaram autoridades nos últimos dias.

E, mais discretamente, os concorrentes aproveitam para criticar os pontos falhos dos rivais. Ora é o radar de um que tem falhas, ora é a saúde financeira da indústria que mereceria cuidados.

No começo do processo havia um favorito, o consórcio franco-brasileiro do qual participa a Embraer. Por ser a maior empresa do setor aeroespacial do país, a escolha do caça Mirage 2000 BR parecia a mais provável, apesar de passar a idéia de que a escolha não foi da FAB, mas sim da Embraer.

Depois da apresentação das propostas, a corrida ficou embolada. Tanto o russo Sukhoi-35 (Su-35), da Rosoboronexport em parceria com a Avibrás, como o Gripen, do consórcio sueco-britânico Gripen International sueco, tem grandes chances --tanto pelas qualidades dos aviões, como pelos "offsets" oferecidos.




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#79 Mensagem por Spetsnaz » Qui Fev 26, 2004 1:37 pm

Rússia emprestará 12 caças ao país se vencer licitação de supersônicos
IGOR GIELOW
da Folha de S.Paulo

A Rússia ofereceu a cessão imediata de 12 caças para suprir as necessidades da Força Aérea Brasileira durante o hiato entre a aposentadoria dos atuais Mirage e a chegada dos aviões "zero quilômetro", se for escolhida para fornecer o novo supersônico do Brasil. Confirmou que quer parceria com a Embraer, caso ganhe a concorrência F-X, como o negócio de US$ 700 milhões é conhecido.

"Temos uma solução para o caso", disse o presidente da Sukhoi, Mikhail Pogosyan. Ele fez um roteiro de visitas a autoridades e empresários na semana passada, como parte da missão de empresários russos que querem elevar o comércio bilateral, hoje estimado em US$ 2 bilhões ao ano.

Sua solução são 12 caças Sukhoi Su-27, a versão anterior do modelo oferecido ao Brasil, o Su-35. O problema todo é que, qualquer que seja o avião escolhido pela FAB, ele não estará disponível antes de 2007 para suprir a defesa aérea do Brasil quando os Mirage usados hoje forem aposentados.

E essa aposentadoria começa no fim deste ano, criando a ameaça de um "apagão" no Grupo de Defesa Aérea baseado em Anápolis (GO), que cobre o centro nervoso do país: a região de Brasília e os pólos industriais do Sudeste.

"Além disso, de uma só vez o país conta com aviões que já são mais avançados que os atuais Mirage e fazem a transição para o equipamento do F-X", disse o representante do consórcio russo que oferece do Su-35 no Brasil, Luiz Mauro Vianna Camargo.

Outros concorrentes na disputa também apresentaram opções para esse "apagão". A Lockheed americana sugeriu o uso de versões antigas do F-16, por exemplo. Só que em forma de leasing. No caso russo, o país pagaria apenas o seguro dos aparelhos.

"Vamos negociar obrigatoriamente", disse Pogosyan sobre a eventual associação com a Embraer. Ele confirmou, conforme a Folha havia publicado em dezembro, que a negociação envolve o mercado de aviação civil. O governo já anunciou que a indústria nacional participará de qualquer forma do processo.

A Embraer não aceita a proposta, até porque é concorrente direta da Sukhoi no fornecimento dos novos caças. Os russos ofertam o Su-35, em associação com a brasileira Avibrás. Já a Embraer é sócia dos franceses da Dassault na oferta do Mirage 2000BR. As compensações comerciais e considerações geopolíticas darão o tom da decisão, que deve sair em março.




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#80 Mensagem por Slip Junior » Dom Fev 29, 2004 10:58 am

Escolha do novo caça da FAB gera disputa por união com Embraer

IGOR GIELOW
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Quando o governo federal anunciar qual será o novo caça da FAB (Força Aérea Brasileira), em meados de março, a novela do negócio estimado em US$ 700 milhões não terá chegado ao fim. Ao contrário, estará só começando.

A concorrência F-X, como o negócio é chamado na FAB, chega ao seu final exatamente como começou: com uma interrogação sobre o papel reservado à Embraer, a principal empresa aeronáutica do país.

A Folha ouviu os três principais concorrentes da Embraer, que é sócia da francesa Dassault na oferta de uma versão ""BR" do caça Mirage 2000-5.

Todos são unânimes: querem uma associação com a Embraer para a integração do novo caça caso ganhem a F-X.

Eles foram estimulados pelas palavras do ministro da Defesa, José Viegas, que há três semanas afirmou que a indústria nacional irá participar do processo de aquisição do novo avião, qualquer que seja o vencedor.

Só que esse cenário embute um problema que vem passando ao largo das análises sobre a licitação. Uma das exigências da FAB na F-X é que o vencedor passe ao Brasil toda a tecnologia do avião, em especial os códigos-fonte dos softwares que o controlam e a seus sistemas de armamentos.

Se o governo quer a indústria aeronáutica brasileira participando dessa transferência, a chamada integração, a Embraer é hoje a única candidata séria ao trabalho.

Integração é um serviço caríssimo. É preciso montar uma espécie de simulador de todos os computadores e sistemas do avião que vai sendo analisado, passo a passo, pelos técnicos que o adaptam para eventuais exigências da Força Aérea. Isso fora o estudo de manuais detalhando tudo.

Ficam então duas dúvidas: se a vitoriosa vai querer ver os segredos do seu avião sendo abertos para uma concorrente derrotada e quanto a Embraer vai cobrar pelo trabalho. Para trocar a aviônica (equipamentos elétricos e eletrônicos para uso em aviação) dos caças F-5 da FAB, por exemplo, a Embraer e a israelense Elbit estão levando US$ 290 milhões.

Viegas, por meio de sua assessoria, disse que não deve haver custo extra. "O avião não é só a plataforma. É uma estrutura complexa, que permite a participação de diferentes tipos de indústria. A avaliação é que não se produzam custos adicionais, uma vez que todos os concorrentes estão cientes das regras da compra."

Frente à frase de Viegas, os olhos se voltam também à Avibrás, que oferece em conjunto com a russa Rosoboronexport o avião que foi considerado o melhor em termos operacionais pela FAB, o Sukhoi Su-35.

Sediada em São José dos Campos (SP) como a Embraer, a Avibrás notabiliza-se no trato de sistemas de armas. O Brasil não produz o produto principal na área, o míssil de combate fora de alcance visual, e os russos prometem transferir integralmente a tecnologia ao país e vêem na Avibrás o lugar ideal para tal serviço. Além disso, prometem construir um centro para a integração no país, algo considerado difícil pelos analistas da FAB.

Dúvida semelhante recai sobre o anglo-sueco Gripen, oferecido pela Saab/BAe Systems. A empresa fala de integração "onde a FAB quiser", segundo o diretor Erik Hjelm. O avião é considerado inadequado para as características do Brasil por ter alcance curto, mas apresentou uma oferta de compensação comercial que o coloca sempre na lista dos bem cotados da FAB.

A Comissão Interministerial que vai analisar a concorrência F-X e entregar um parecer político ao Conselho de Defesa Nacional, que decide o negócio, analisa cinco aspectos básicos na licitação: técnico, logístico, comercial, de contrapartidas e político.

Com a proximidade de sua decisão, a movimentação dos lobbies intensificou-se. Uma comissão de empresários russos, com o presidente da Sukhoi, Mikhail Pogosyan, esteve em Brasília reunindo-se com autoridades brasileiras há duas semanas.

Ouviu do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, uma afirmação que chegou a preocupar a cúpula da empresa: que sua proposta comercial de contrapartidas de até US$ 3 bilhões poderia não estar sendo considerada.

A afirmação causou espanto porque a Sukhoi, assim como as outras concorrentes, foi convidada pela FAB a apresentar um ajuste de sua proposta final em novembro -isso porque a licitação ficara congelada por um ano, sob a alegação de que o combate à fome era a prioridade do governo Lula, na verdade um diversionismo para reestudar as propostas.

Em outra trincheira, Për Nuder, segundo homem do governo sueco, esteve em contato com empresários e autoridades para defender o Gripen. Executivos da empresa lançaram ofensiva de mídia para falar mal do Sukhoi, que consideram um avião caro de ser operado.

Já Richard Singer, diretor para Américas da Lockheed, passou parte da semana passada em Brasília, e não exatamente para ver o Carnaval. Seu aparelho, o F-16, é considerado na FAB como carta fora do baralho, assim como o MiG-29 -a Folha não localizou representantes do consórcio RAC, que oferece o caça russo.

Quem permanece em silêncio é a Embraer. Procurada pela reportagem, informou por sua assessoria que não faria comentários sobre a concorrência. Seu presidente, Maurício Botelho, já descartou em várias oportunidades a associação com outros concorrentes. A posição é compreensível, uma vez que, além de parceira no Mirage-2000BR, a Dassault é uma das donas de 20% da Embraer.

A posição rende críticas até da Lockheed, que concorre com o F-16, mas é sua parceira numa licitação nos EUA. Para o diretor Singer, "é pouco benéfico" o fechamento em copas. Resta saber se a Embraer considera o jogo ganho ou apenas está esperando o próximo movimento.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 8665.shtml

Abraços




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#81 Mensagem por Spetsnaz » Dom Fev 29, 2004 2:22 pm

Será que os russos estão contentes em dividir sua técnologia com a Dassault??? afinal ela controla 20% da Embraer..




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#82 Mensagem por LEO » Dom Fev 29, 2004 2:51 pm

Será que os russos estão contentes em dividir sua técnologia com a Dassault??? afinal ela controla 20% da Embraer..


Apesar da Dassault ter 20% das ações da Embraer, isso não tem nada a ver.
A Embraer continua sendo a Embraer. Por isso, os russos não dividirão nada com os franceses. Se fosse assim, a Dassault estaria construindo AMX, EMB-190 e etc...




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http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43

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#83 Mensagem por Slip Junior » Dom Fev 29, 2004 2:57 pm

Spetsnaz escreveu:Será que os russos estão contentes em dividir sua técnologia com a Dassault??? afinal ela controla 20% da Embraer..

Acredito que nem um pouco, afinal de contas, o MiG-AT é equipado com um cockpit da Sextant e, até mesmo um dos protótipos do Su-35 já foi equipado com um cockpit dessa mesma empresa francesa (para maiores, dá uma olhadinha no artigo que eu escrevi pro site falando sobre o Su-35 :wink: ).

Abraços




Anonymous

#84 Mensagem por Anonymous » Dom Fev 29, 2004 5:33 pm

Olá !

Primeiramente eu não conheço ninguém no Fórum, mais li alguns comentários, todavia, eles são muito interessantes, porém intrigantes.

Conforme o participante ( Vinicius Pimenta Enviada: Sáb Fev 21, 2004 10:23 am Assunto:

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Vai pra rua e depõe o governo!

O F-16 é carta fora do baralho, eu diria que as chances dele são nulas. Vitória impossível. )

O F-16 é um excelente caça, não podemos descartar essa hipótese, o problema é que o Brasil não selecionará pela seguinte questão:
- Os EUA não querem transferir a tecnologia.

Caso contrario o Brasil o compraria.

Fugindo um pouco do assunto citado acima, podemos concluir que o programa F-X já está em reta final e que os caças selecionados são os SU-35/37 e o Mirage-2000.

Obs: Vinicius Pimenta, seu comentário é muito interessante. :wink:




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#85 Mensagem por Slip Junior » Dom Fev 29, 2004 5:42 pm

Nacionalista escreveu:Fugindo um pouco do assunto citado acima, podemos concluir que o programa F-X já está em reta final e que os caças selecionados são os SU-35/37 e o Mirage-2000.

Olá Nacionalista, seja bem-vindo.

Como assim "selecionados"? Você quer dizer que o Su-35/37 são os modelos com maiores chances, não? O programa F-X prevê a aquisição de 12 caças de um único modelo.

Abraços




Anonymous

#86 Mensagem por Anonymous » Dom Fev 29, 2004 5:52 pm

Sim eu estou ciente!

O Brasil pelo que eu tenho percebido e como militar da FAB, o Brasil tem interesse somente no SU-35/37 e no Mirage 2000, agora não sei o por que.

De qualquer forma, esses caças cobrirão todas as necessidades do nosso território nacional.

Em relação a quantidade, 12 como citada, não acho necessário acreditar nesse valor, a FAB tem interesse em comprar mais modelos do mesmo.

Obs. Obrigado por ter respondido o meu Post.




César
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#87 Mensagem por César » Dom Fev 29, 2004 8:34 pm

Nacionalista, seja muito bem-vindo :wink:

Primeiramente, sobre o F-16: Sim, concordo com você no aspecto que ele é um excelente avião, isso acho que poucos duvidam. Mas, quando você fala que, caso tranferissem tecnologia Brasil "o compraria", acho que não seria bem assim, em minha humilde opinião. Ele estaria no páreo, mas o favorito continuaria sendo o Mirage2000BR.

Você saberia dizer o porquê o Gripen não estaria entre as "preferencias" da FAB?

Desde já, agradeço.

Abraço a todos

César




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#88 Mensagem por Ronaldo » Dom Fev 29, 2004 8:44 pm

Detesto ser repetitivo, mas,apenas pegando um gancho no comentario feito pelo companheiro Nacionalista. O que me parece "intrigante" é o que afirmou Brig Bueno, num de seus ultimos depoimentos na comissão de relações exteriores e defesa nacional da camara: "Os caças são tecnicamente semelhantes"(http://www.defesanet.com.br"). Como é que um caça como o SU-35, com maior raio de alcance, sistema TVC, maior carga de armamentos, superior ao maior caça americano em operação, F15C(revista Aviation Week) pode ser comparado a um caça francês cujo projeto iniciou-se na década de 60? Porém, no mesmo depoimento outro oficial afirma:"Esse caça francês é antigo já sofreu varios Upgrades", aparentemente contradizendo o Brig Bueno? Isso só tem lógica, quando se olha a BAGUNÇA que é esse País, onde decisões politicas equivocadas "pipocam" em todos os escalões do governo. No meu ver o Brig Bueno quis ser diplomático demais com aquela corja de politicos incompetentes.




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#89 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Fev 29, 2004 8:54 pm

Eu li o quadro da Folha de São Paulo com os concorrentes, sei la de onde eles tiraram aqueles dados, me pareceu mais uma reportagem paga, pelo que parece ainda leremos muita besteira sobre o FX.




Anonymous

#90 Mensagem por Anonymous » Dom Fev 29, 2004 9:57 pm

Olá !

O Gripen eu o considero com um ótimo caça, porém para o Brasil não será uma boa escolha.

O Gripen foi criado exclusivamente para países pequenos, como a Suécia, seu país de origem, para o Brasil o caça não iria suprir todas as necessidades porém teria quer ser reabastecido várias vezes(...), em missões longas, por exemplo.

Obs. Obrigado à todos




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