Brasil enviará Fuzileiros ao Haiti
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Brasil enviará Fuzileiros ao Haiti
Brasil enviará avião com fuzileiros ao Haiti
da BBC, em Londres
O governo deve enviar ao Haiti um avião com fuzileiros navais com o objetivo de tirar do país os brasileiros que quiserem sair e reforçar a segurança da embaixada em Porto Príncipe.
Segundo uma nota divulgada pelo Itamaraty, o avião deve deixar o Brasil em breve, mas não especificou exatamente quando.
Além dos fuzileiros, cujo número também não foi divulgado, irão no avião dois diplomatas.
A missão também levará ao Haiti itens de primeira necessidade, como necessidade como combustível, água potável e alimentos não-perecíveis.
Planos
Cidadãos de outros países sul-americanos que desejarem deixar o Haiti também poderiam ser levados pelo avião brasileiro.
A nota do Itamaraty, no entanto, indica que não há planos, por ora, para retirar do Haiti o embaixador, Armando Vitor Boizon Cardoso, e os funcionários da representação brasileira.
A mensagem disse que a missão "dotará de maior segurança a Embaixada em Porto Príncipe, bem como oferecerá, pelo tempo julgado necessário, proteção adequada ao Embaixador e aos funcionários da embaixada, à luz da grave situação haitiana".
Segundo informações da embaixada, cerca de 20 brasileiros moram no Haiti, a maioria deles freiras que se dedicam a ajudar a população carente.
As empresas aéreas comerciais cancelaram os vôos internacionais partindo do Haiti, e vários países já haviam anunciado medidas para proteger seus cidadãos e retirá-los do país.
Na semana passada, o embaixador disse à BBC Brasil que, se o aeroporto de Porto Príncipe fosse fechado e a instabilidade se intensificasse no país, tinha planos de retirar do país os brasileiros por terra, por meio de um comboio a ser organizado juntamente com outras representações diplomáticas rumo à República Dominicana.
O embaixador, entretanto, não havia divulgado planos para a eventualidade de a fronteira entre Haiti e República Dominicana estar fechada.
da BBC, em Londres
O governo deve enviar ao Haiti um avião com fuzileiros navais com o objetivo de tirar do país os brasileiros que quiserem sair e reforçar a segurança da embaixada em Porto Príncipe.
Segundo uma nota divulgada pelo Itamaraty, o avião deve deixar o Brasil em breve, mas não especificou exatamente quando.
Além dos fuzileiros, cujo número também não foi divulgado, irão no avião dois diplomatas.
A missão também levará ao Haiti itens de primeira necessidade, como necessidade como combustível, água potável e alimentos não-perecíveis.
Planos
Cidadãos de outros países sul-americanos que desejarem deixar o Haiti também poderiam ser levados pelo avião brasileiro.
A nota do Itamaraty, no entanto, indica que não há planos, por ora, para retirar do Haiti o embaixador, Armando Vitor Boizon Cardoso, e os funcionários da representação brasileira.
A mensagem disse que a missão "dotará de maior segurança a Embaixada em Porto Príncipe, bem como oferecerá, pelo tempo julgado necessário, proteção adequada ao Embaixador e aos funcionários da embaixada, à luz da grave situação haitiana".
Segundo informações da embaixada, cerca de 20 brasileiros moram no Haiti, a maioria deles freiras que se dedicam a ajudar a população carente.
As empresas aéreas comerciais cancelaram os vôos internacionais partindo do Haiti, e vários países já haviam anunciado medidas para proteger seus cidadãos e retirá-los do país.
Na semana passada, o embaixador disse à BBC Brasil que, se o aeroporto de Porto Príncipe fosse fechado e a instabilidade se intensificasse no país, tinha planos de retirar do país os brasileiros por terra, por meio de um comboio a ser organizado juntamente com outras representações diplomáticas rumo à República Dominicana.
O embaixador, entretanto, não havia divulgado planos para a eventualidade de a fronteira entre Haiti e República Dominicana estar fechada.
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Já tava da gente mostrar as caras por lá mesmo. Isso é o melhor que o Brasil tem a fazer no momento. Um contigente maior só se fará necessário quando do inicio do processo de pacificação, para acabar com pequenas células rebeldes. Deixa o povo lá decidir primeiro o que eles querem para a gente depois dar uma mãozinha pro pessoal e mandar mais uns militares para darem uma passeada no Caribe de uma forma mais tranquila.
E, Naval, não mais uma missão "a se cumprir"?!
Abraços
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Força Aérea resgata brasileiros no Haiti
A Força Aérea Brasileira realizou, neste sábado, 28 de fevereiro, a missão de resgate de cidadãos brasileiros residentes no Haiti.
Uma aeronave C-130 Hércules do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa, sediado na Base Aérea dos Afonsos, Rio de Janeiro, decolou da cidade de Boa Vista às 8:45 horas da manhã (horário de Brasília), em vôo direto com destino a Porto Príncipe, capital do Haiti.
Numa rápida operação, a aeronave pousou no aeroporto de Porto Príncipe às 13:30 horas (horário de Brasília), onde 16 Fuzileiros Navais desembarcaram, para permanecerem na cidade e garantirem a segurança das instalações brasileiras no Haiti. No aeroporto, cinco brasileiros, que já aguardavam pela chegada da aeronave para transportá-los, embarcaram de volta ao Brasil.
O avião decolou de Porto Príncipe às 14:10 horas (horário de Brasília) e se encontra em vôo para a sua primeira escala no Brasil, a cidade de Boa Vista, onde tem previsão de pouso às 18:40h (horário de Brasília).
Logo após o pouso técnico em Boa Vista, a aeronave seguirá para Brasília e Rio de Janeiro, cidades onde os passageiros desembarcarão.
O sucesso da missão provou, mais uma vez, o preparo e a capacidade de emprego da Força Aérea Brasileira, além de reafirmar o compromisso da Instituição com a cidadania e os interesses nacionais.
Fonte: http://www.fab.mil.br/Publicacao/enotimp/enotimp.htm
Abraços
A Força Aérea Brasileira realizou, neste sábado, 28 de fevereiro, a missão de resgate de cidadãos brasileiros residentes no Haiti.
Uma aeronave C-130 Hércules do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa, sediado na Base Aérea dos Afonsos, Rio de Janeiro, decolou da cidade de Boa Vista às 8:45 horas da manhã (horário de Brasília), em vôo direto com destino a Porto Príncipe, capital do Haiti.
Numa rápida operação, a aeronave pousou no aeroporto de Porto Príncipe às 13:30 horas (horário de Brasília), onde 16 Fuzileiros Navais desembarcaram, para permanecerem na cidade e garantirem a segurança das instalações brasileiras no Haiti. No aeroporto, cinco brasileiros, que já aguardavam pela chegada da aeronave para transportá-los, embarcaram de volta ao Brasil.
O avião decolou de Porto Príncipe às 14:10 horas (horário de Brasília) e se encontra em vôo para a sua primeira escala no Brasil, a cidade de Boa Vista, onde tem previsão de pouso às 18:40h (horário de Brasília).
Logo após o pouso técnico em Boa Vista, a aeronave seguirá para Brasília e Rio de Janeiro, cidades onde os passageiros desembarcarão.
O sucesso da missão provou, mais uma vez, o preparo e a capacidade de emprego da Força Aérea Brasileira, além de reafirmar o compromisso da Instituição com a cidadania e os interesses nacionais.
Fonte: http://www.fab.mil.br/Publicacao/enotimp/enotimp.htm
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Os nossos militares já podem ir aprontando a bagagem, pois olhem só:
Sob pressão internacional, presidente do Haiti deixa o país
da Folha Online
Sob pressão internacional, o presidente do Haiti, Jean Bertrand Aristide, deixou o país neste domingo. Aristide chegou a dizer mais de uma vez que não deixaria o cargo, mesmo depois do pedido de renúncia feito pelos Estados Unidos e França.
A saída de Aristide do Haiti ocorreu após a marcha dos rebeldes, marcada para chegar hoje a Porto Príncipe, a capital do país.
No entanto, Aristide acabou cedendo e concordando em deixar o país depois do caos político e social que tomou conta do Haiti.
O ministro das Relações Exteriores do Haiti, Leslie Voltaire, confirmou que Aristide deixou o país, seguindo em direção à República Dominicana.
Ele deve pedir asilo político ao Marrocos, Taiwan ou Panamá.
Aristide --o primeiro presidente eleito democraticamente no Haiti em 200 anos-- chegou a dizer na madrugada de ontem que completaria o seu segundo mandato, que acabaria em 2006.
Cerca de 2.200 marines foram colocados em alerta, enquanto Washington estudava a possibilidade de enviar tropas para a costa haitiana para deter uma possível onda migratória em direção aos EUA e proteger cerca de 20 mil americanos que vivem no empobrecido país caribenho.
Os sinais da crise política e social também ficaram mais fortes ontem, com moradores saqueando depósitos, forças governistas atacando moradores e rebeldes aumentando o cerco à capital haitiana.
Crise
A crise no Haiti começou com a rebelião que eclodiu na cidade de Goinaves, no dia 5, e se espalhou pelo norte do país. Desde o início de fevereiro, os distúrbios no Haiti causaram mais de 80 mortes.
Com uma população de 7,5 milhões de pessoas, o Haiti é o país mais pobre das Américas. A expectativa de vida no país é de apenas 51 anos, enquanto a taxa de desemprego está em cerca de 70%.
No dia 21, Aristide aceitou o plano apresentado pela comunidade internacional, que previa uma ampla limitação de seus poderes até o fim de seu mandato, em fevereiro de 2006, e a realização de eleições.
O plano também previa a criação de um grupo de três pessoas representativas de Aristide, da oposição e da comunidade internacional, encarregadas de designar um conselho representativo da diversidade da sociedade haitiana. Esse organismo participaria na nomeação de um novo primeiro-ministro --neutro e independente-- e de um novo governo.
A oposição rejeitou o plano e seguiu pedindo a saída imediata de Aristide.
As forças da polícia --cerca de 5.000 homens atualmente-- seriam reorganizadas e treinadas sob controle da ONU (Organização das Nações Unidas) ou da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Os rebeldes contam com apoio de ex-soldados do Exército e de parte da população.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9786.shtml
Abraços
Sob pressão internacional, presidente do Haiti deixa o país
da Folha Online
Sob pressão internacional, o presidente do Haiti, Jean Bertrand Aristide, deixou o país neste domingo. Aristide chegou a dizer mais de uma vez que não deixaria o cargo, mesmo depois do pedido de renúncia feito pelos Estados Unidos e França.
A saída de Aristide do Haiti ocorreu após a marcha dos rebeldes, marcada para chegar hoje a Porto Príncipe, a capital do país.
No entanto, Aristide acabou cedendo e concordando em deixar o país depois do caos político e social que tomou conta do Haiti.
O ministro das Relações Exteriores do Haiti, Leslie Voltaire, confirmou que Aristide deixou o país, seguindo em direção à República Dominicana.
Ele deve pedir asilo político ao Marrocos, Taiwan ou Panamá.
Aristide --o primeiro presidente eleito democraticamente no Haiti em 200 anos-- chegou a dizer na madrugada de ontem que completaria o seu segundo mandato, que acabaria em 2006.
Cerca de 2.200 marines foram colocados em alerta, enquanto Washington estudava a possibilidade de enviar tropas para a costa haitiana para deter uma possível onda migratória em direção aos EUA e proteger cerca de 20 mil americanos que vivem no empobrecido país caribenho.
Os sinais da crise política e social também ficaram mais fortes ontem, com moradores saqueando depósitos, forças governistas atacando moradores e rebeldes aumentando o cerco à capital haitiana.
Crise
A crise no Haiti começou com a rebelião que eclodiu na cidade de Goinaves, no dia 5, e se espalhou pelo norte do país. Desde o início de fevereiro, os distúrbios no Haiti causaram mais de 80 mortes.
Com uma população de 7,5 milhões de pessoas, o Haiti é o país mais pobre das Américas. A expectativa de vida no país é de apenas 51 anos, enquanto a taxa de desemprego está em cerca de 70%.
No dia 21, Aristide aceitou o plano apresentado pela comunidade internacional, que previa uma ampla limitação de seus poderes até o fim de seu mandato, em fevereiro de 2006, e a realização de eleições.
O plano também previa a criação de um grupo de três pessoas representativas de Aristide, da oposição e da comunidade internacional, encarregadas de designar um conselho representativo da diversidade da sociedade haitiana. Esse organismo participaria na nomeação de um novo primeiro-ministro --neutro e independente-- e de um novo governo.
A oposição rejeitou o plano e seguiu pedindo a saída imediata de Aristide.
As forças da polícia --cerca de 5.000 homens atualmente-- seriam reorganizadas e treinadas sob controle da ONU (Organização das Nações Unidas) ou da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Os rebeldes contam com apoio de ex-soldados do Exército e de parte da população.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9786.shtml
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WASHINGTON (Reuters) - O ex-presidente do Haiti Jean-Bertrand Aristide, acusou nesta segunda-feira os Estados Unidos de tê-lo forçado a sair da Presidência por meio de um "golpe de Estado", uma alegação que foi logo negada por autoridades do governo norte-americano.
Aristide disse durante entrevista à rede CNN da República Centro-Africana, onde está exilado, que os EUA o "forçaram" deixar o país após uma sangrenta rebelião que pedia a sua renúncia.
"Me disseram que para evitar uma carnificina era melhor eu sair", disse. "Ninguém deveria forçar um presidente eleito a renunciar", acrescentou.
Questionado sobre as acusações que fez de que teria sido sequestrado, Aristide afirmou em um texto sobre a entrevista divulgado pela CNN: "Como eu disse, eu chamo isso de golpe de Estado de um jeito moderno, para ter um sequestro moderno."
Indagado sobre quem sequestrou quem, o ex-presidente disse: "Forças no Haiti. Não eram forças haitianas. Eles eram (ininteligível) e norte-americanos e haitianos juntos, agindo para cercar o aeroporto, minha casa, o palácio."
Mais cedo, várias pessoas, incluindo dois parlamentares norte-americanos, disseram que ele não havia deixado o Haiti espontaneamente, mas que teria sido "raptado" por tropas dos EUA.
O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, e o general da Força Aérea Richard Myers negaram juntamente que Aristide tenha sido forçado a deixar o Haiti.
No entanto, o ex-presidente insistiu: "Estou lhe dizendo a verdade. Eles mentiram para mim."
**Coisa típica dos americanos. hehehe.
Aristide disse durante entrevista à rede CNN da República Centro-Africana, onde está exilado, que os EUA o "forçaram" deixar o país após uma sangrenta rebelião que pedia a sua renúncia.
"Me disseram que para evitar uma carnificina era melhor eu sair", disse. "Ninguém deveria forçar um presidente eleito a renunciar", acrescentou.
Questionado sobre as acusações que fez de que teria sido sequestrado, Aristide afirmou em um texto sobre a entrevista divulgado pela CNN: "Como eu disse, eu chamo isso de golpe de Estado de um jeito moderno, para ter um sequestro moderno."
Indagado sobre quem sequestrou quem, o ex-presidente disse: "Forças no Haiti. Não eram forças haitianas. Eles eram (ininteligível) e norte-americanos e haitianos juntos, agindo para cercar o aeroporto, minha casa, o palácio."
Mais cedo, várias pessoas, incluindo dois parlamentares norte-americanos, disseram que ele não havia deixado o Haiti espontaneamente, mas que teria sido "raptado" por tropas dos EUA.
O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, e o general da Força Aérea Richard Myers negaram juntamente que Aristide tenha sido forçado a deixar o Haiti.
No entanto, o ex-presidente insistiu: "Estou lhe dizendo a verdade. Eles mentiram para mim."
**Coisa típica dos americanos. hehehe.
"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
- VICTOR
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EDITORIAL - O ESTADO DE S. PAULO
Não tenho como colar, então aqui vão os principais pontos:
1. Não só EUA, mas a França também agiu para pressionar Aristide a sair. Motivo: se ele não saísse o país fatalmente cairia na mão de Philippe, um guerrilheiro associado a bandidos e traficantes que já havia tentado um golpe de estado antes.
Assim, optou-se dos males o menor: sai um presidente democraticamente eleito, mas evita-se um ditador, já que quem assumiu foi o Presidente da Suprema Corte, mantendo-se a constituição.
2. O CS-ONU atribuiu a uma força multinacional primeiramente a imposição da paz, e depois a manutenção desta. A primeira fase deve durar três meses.
3. O Brasil deve mandar uma força de policiais para a segunda fase.
MAIS IMPORTANTE:
O editorial diz: "o governo deveria, neste momento, considerar a conveniência do envio de tropas para compor a força de interposição. O Brasil, como membro temporário do Conselho de Segurança, votou a favor da resolução sobre o Haiti. Faz parte do Grupo Amigos do Haiti, junto com França, EUA, Canadá, Chiles e países caribenhos. É, além disso, um candidato declarado a uma vaga permanente no Conselho de Segurança, na eventualidade de uma reforma da ONU. Todos esses fatores recomendam a participação brasileira no processo de pacificação do Haiti, desde o seu começo, até porque, desde que integrou a força da ONU em Timor Leste, não se justificam os argumentos, invocados no passado, de que o país não participa, por princípio, de missões de interposição, somente participando de força de manutenção da paz.
Esse é o momento de o governo brasileiro demonstrar à comunidade internacional que pode assumir as responsabilidades que diz estar pronto a ter como eventual membro do Conselho de Segurança, e como líder regional, como de fato é"
Não tenho como colar, então aqui vão os principais pontos:
1. Não só EUA, mas a França também agiu para pressionar Aristide a sair. Motivo: se ele não saísse o país fatalmente cairia na mão de Philippe, um guerrilheiro associado a bandidos e traficantes que já havia tentado um golpe de estado antes.
Assim, optou-se dos males o menor: sai um presidente democraticamente eleito, mas evita-se um ditador, já que quem assumiu foi o Presidente da Suprema Corte, mantendo-se a constituição.
2. O CS-ONU atribuiu a uma força multinacional primeiramente a imposição da paz, e depois a manutenção desta. A primeira fase deve durar três meses.
3. O Brasil deve mandar uma força de policiais para a segunda fase.
MAIS IMPORTANTE:
O editorial diz: "o governo deveria, neste momento, considerar a conveniência do envio de tropas para compor a força de interposição. O Brasil, como membro temporário do Conselho de Segurança, votou a favor da resolução sobre o Haiti. Faz parte do Grupo Amigos do Haiti, junto com França, EUA, Canadá, Chiles e países caribenhos. É, além disso, um candidato declarado a uma vaga permanente no Conselho de Segurança, na eventualidade de uma reforma da ONU. Todos esses fatores recomendam a participação brasileira no processo de pacificação do Haiti, desde o seu começo, até porque, desde que integrou a força da ONU em Timor Leste, não se justificam os argumentos, invocados no passado, de que o país não participa, por princípio, de missões de interposição, somente participando de força de manutenção da paz.
Esse é o momento de o governo brasileiro demonstrar à comunidade internacional que pode assumir as responsabilidades que diz estar pronto a ter como eventual membro do Conselho de Segurança, e como líder regional, como de fato é"
- VICTOR
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Fiquei de cara com essa de que o Brasil "não participa, por princípio, de missões de pacificação, apenas de manutenção".
Ora essa, ou país se decide se quer pleitear um lugar no CS, envolvendo-se em coisas que envolvam TIROS, ou fica nessa de "manutenção", deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.
É um total contra-senso.