César escreveu:Qual é a diferença básica entre radares SAR e ISAR?
César, radares modernos como o APG-77 possuem também capacidade SAR quanto ISAR, mas para o ISAR é necessário contar com um radar mais "aprimorado".O ISAR pelo que eu entendi, é capaz de gerar imagens dos alvos rastreados. Mas, o SAR não faz isso também? Pelo menos mostrava imagens de alta resolução, não é?
Explicando:
SAR
SAR usam um processo técnico que usa a locomoção horizontal do avião para "enganar" o sistema do radar de que modo que este "acredite" que a antena é muito maior do que na verdade é. Através do "overlapping" de multiplos ecos de retornode vários scans, e comparando eles com o Doppler shift de vários objetos em cada scan individual, uma imagem de alta resolução pode ser criada . Objetos tão pequenos quanto 2.6 metros podem ser claramente vistos no modo SAR a uma distância de aproximadamente 27.4 km. A abilidade para claramente identific prédios e até mesmo veiculos a partir de imagens do radar a longas distâncias e sob praticamente qualquer condição climática simplifica enormemente o problema de identificação de alvos para os pilotos.
ISAR
Uma vez que um radar é capaz de gerar feixes incrivelmente boms, o processador de sinais pode gerar uma imagem radar de alta resolução de uma aeronave através do modo ISAR. Um radar com capacidade ISAR usa os Doppler shifts causados por mudanças rotacionais na posição do alvo em relação a antena para criar uma imagem 3D do alvo. Assim, quande o ISAR é usado, é o alvo que cria os Doppler shifts, e não a aeronave aonde o radar está montado, o que é o caso do modo SAR. Com uma boa imagem 3D, um sistema integrado na aeronave de combate pode facilmente identificar o alvo comparando com os dados disponiveis em um banco de dados interno. O computador iria então passar o seu melhor paupite para o piloto, que poderia, se for o caso, checar por ele mesmo solicitando que a imagem seja apresentada em um dos MFD's.
Traduzido a partir de: CLANCY, Tom. Fighter Wing - A Guided Tour of an Air Force Combat Wing. pgs. 29, 32-33.
Abraços