F-X 2008
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Muito mais! Os EUA gastaram dezenas de bilhões de dólares no F/A-22. E olha que eles têm muito mais domínio da tecnologia que nós. Imagine quanto não seria necessário para nós.
Não há nenhuma empresa no Brasil que fabrique (desenvolva e produza):
Turbinas. Nem de aviões civis, muito menos militares.
Radares. Só a Mectron agora participou de um projeto de um radar, mas não está apta a desenvolver um radar do tipo AESA, por exemplo.
INS. Nem pro VLS a gente tem.
E por aí vai...
Gente, vamos cair na real. Se países com muito mais dinheiro e tecnologia levam projetos aos trancos e barrancos, com atrasos, preços exorbitantes e tudo mais, como alguém imagina que poderíamos fazer isso?
Eu sei que é desejo de todos que fosse possível, mas não é.
Não há nenhuma empresa no Brasil que fabrique (desenvolva e produza):
Turbinas. Nem de aviões civis, muito menos militares.
Radares. Só a Mectron agora participou de um projeto de um radar, mas não está apta a desenvolver um radar do tipo AESA, por exemplo.
INS. Nem pro VLS a gente tem.
E por aí vai...
Gente, vamos cair na real. Se países com muito mais dinheiro e tecnologia levam projetos aos trancos e barrancos, com atrasos, preços exorbitantes e tudo mais, como alguém imagina que poderíamos fazer isso?
Eu sei que é desejo de todos que fosse possível, mas não é.
Vinicius Pimenta
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- lelobh
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Na realidade não sou um conhecedor do assunto por isso fiz a pergunta. Quanto a tecnologia não é o que nos é passado pela imprensa em geral. Então somos só montadores de aviões ou fabricamos mesmo? Lógico que temos muitas dificuldades, não temos industrias responsáveis por tecnologia de ponta, mas podemos absorver....Fazer um caça aqui, um projeto nacional. O que não soubermos fazer compramos a tecnologia. Gente para vender tem aos montes. Nesse mundo quase tudo se vende, se tem gente para vender tecnologia nuclear não terá para vender tecnologia de radar e motor? Quanto ao propulsor é uma vergonha não dominarmos esse campo. Se fosse algo de outro mundo, mas é desse mundo e é bem real e alcançável, nesse caso nota-se a falta de vontade do Estado Brasileiro e dos Empresários.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- lelobh
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Não precisa ser um F/A-22, pode ser um caça mais "normal" Pelo que dizem esse F/A-22 só falta fazer pipoca!
Acho que o grave é que a verba não é bem empregada. Foram quantos milhões para os F5-BR? e quantos para o AMX? e quantos para o Mirage 2000C? Soma tudo, dá um bi? Pois, é certo que não possuímos um inimigo iminente, não há cenário de guerra se formando. Dizer que os EUA vem nos invadir é digamos inutil e por vezes sem fundamento. Primeiro pq se quiserem certamente os F5-BR não terão nem tempo de sair do solo. Dois os EUA querem continuar a ter influencia sobre a América Latina e nesse aspecto o Brasil é importante, graças ao Chaves, pois uma coisa é ter o Chile como aliado, nada contra o Chile que é um grande país, mas somos comparavelmente maiores, tanto em PIB, quanto em território, quanto em população, outra é ter o Brasil. Vide a venda recente dos torpedos. Quanto aos vizinhos sul americanos eles não seriam imprudentes a esse ponto, pois neste caso um pulo e estaríamos no território deles. Temos o tempo de paz necessário para investir em um projeto que leve sei lá 10 anos que seja. Em 10 anos em havendo controle de gastos, não havendo desvio de verbas e vontade para fazer, os bilhões necessários seriam conseguidos. Último aspecto, de que adianta comprar um rafale? Doze? Quarenta? Para usar em uma guerra não é? Pq para escoltar avião comercial serve o F5 e até o velho Mirage. Em caso de guerra estaríamos perdidos com esse caça. Caças modernos como estes são necessários quando enfrentamos inimigos avançados tecnologicamente e não inimigos sucateados como nossos vizinhos, para os vizinhos basta alguns F-16 modernizados( novamente nada contra nossos vizinhos, mas essa é a realidade). Continuando...Se enfrentarmos um inimigo mais forte ele certamente cortará nossa linha de suprimentos, isso foi usado para expulsarmos as forças portuguesas do norte ainda no tempo do IMPÉRIO! Alguém aqui não acha que conseguiríamos trazer um motor lá da França, ou as peças mais importantes em caso de montagem aqui? Então, em resumo, não há soberania no ar voando com algo que foi feito em um outro país em um outro continente! Pode ser bonito o avião e tudo o mais, mas na hora do vamos ver é que a porca torce o rabo....Agora no caso de um caça nacional certamente teríamos ao mínimo as peças de reposição além da possibilidade de produzirmos mais caças se necessário. Essa é a minha opinião....Olha que estou excluindo a geração de emprego, as vendas para o exterior a absorção de tecnologia pelas empresas e etc...
Acho que o grave é que a verba não é bem empregada. Foram quantos milhões para os F5-BR? e quantos para o AMX? e quantos para o Mirage 2000C? Soma tudo, dá um bi? Pois, é certo que não possuímos um inimigo iminente, não há cenário de guerra se formando. Dizer que os EUA vem nos invadir é digamos inutil e por vezes sem fundamento. Primeiro pq se quiserem certamente os F5-BR não terão nem tempo de sair do solo. Dois os EUA querem continuar a ter influencia sobre a América Latina e nesse aspecto o Brasil é importante, graças ao Chaves, pois uma coisa é ter o Chile como aliado, nada contra o Chile que é um grande país, mas somos comparavelmente maiores, tanto em PIB, quanto em território, quanto em população, outra é ter o Brasil. Vide a venda recente dos torpedos. Quanto aos vizinhos sul americanos eles não seriam imprudentes a esse ponto, pois neste caso um pulo e estaríamos no território deles. Temos o tempo de paz necessário para investir em um projeto que leve sei lá 10 anos que seja. Em 10 anos em havendo controle de gastos, não havendo desvio de verbas e vontade para fazer, os bilhões necessários seriam conseguidos. Último aspecto, de que adianta comprar um rafale? Doze? Quarenta? Para usar em uma guerra não é? Pq para escoltar avião comercial serve o F5 e até o velho Mirage. Em caso de guerra estaríamos perdidos com esse caça. Caças modernos como estes são necessários quando enfrentamos inimigos avançados tecnologicamente e não inimigos sucateados como nossos vizinhos, para os vizinhos basta alguns F-16 modernizados( novamente nada contra nossos vizinhos, mas essa é a realidade). Continuando...Se enfrentarmos um inimigo mais forte ele certamente cortará nossa linha de suprimentos, isso foi usado para expulsarmos as forças portuguesas do norte ainda no tempo do IMPÉRIO! Alguém aqui não acha que conseguiríamos trazer um motor lá da França, ou as peças mais importantes em caso de montagem aqui? Então, em resumo, não há soberania no ar voando com algo que foi feito em um outro país em um outro continente! Pode ser bonito o avião e tudo o mais, mas na hora do vamos ver é que a porca torce o rabo....Agora no caso de um caça nacional certamente teríamos ao mínimo as peças de reposição além da possibilidade de produzirmos mais caças se necessário. Essa é a minha opinião....Olha que estou excluindo a geração de emprego, as vendas para o exterior a absorção de tecnologia pelas empresas e etc...
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- FinkenHeinle
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lelobh escreveu:Quanto ao propulsor é uma vergonha não dominarmos esse campo. Se fosse algo de outro mundo, mas é desse mundo e é bem real e alcançável, nesse caso nota-se a falta de vontade do Estado Brasileiro e dos Empresários.
Claro que é um setor estratégico, entretanto não há qualquer falta de vontade do empresariado.
Não existe uma Política Pública para esse Setor, e portanto, não vale à pena investir nele, o que fatalmente afasta o empresariado!
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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- lelobh
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FinkenHeinle escreveu:lelobh escreveu:Quanto ao propulsor é uma vergonha não dominarmos esse campo. Se fosse algo de outro mundo, mas é desse mundo e é bem real e alcançável, nesse caso nota-se a falta de vontade do Estado Brasileiro e dos Empresários.
Claro que é um setor estratégico, entretanto não há qualquer falta de vontade do empresariado.
Não existe uma Política Pública para esse Setor, e portanto, não vale à pena investir nele, o que fatalmente afasta o empresariado!
Não conheço os acordos que a embraer possui, mas será que não seria interessante para ela adquirir um bom motor no Brasil? Porque ninguém faz? Desculpe mas a maioria dos empresários só gosta de inverstir na boa debaixo do guarda chuva do governo. Essa é minha opinião, nada contra a sua.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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Claro que existem muitos empresários que gostam de investir, arriscar e muitos ficam bilhonários quando descobrem um bom mercado. Tem aqueles que perdem tudo, mas o risco faz parte da atividade empresarial.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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De qualquer modo com um projeto de caça nacional certamente alguém iria tentar produzir, pois aí estaria o incentivo do governo, um projeto de alguns bi.
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Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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lelobh escreveu:FinkenHeinle escreveu:lelobh escreveu:Quanto ao propulsor é uma vergonha não dominarmos esse campo. Se fosse algo de outro mundo, mas é desse mundo e é bem real e alcançável, nesse caso nota-se a falta de vontade do Estado Brasileiro e dos Empresários.
Claro que é um setor estratégico, entretanto não há qualquer falta de vontade do empresariado.
Não existe uma Política Pública para esse Setor, e portanto, não vale à pena investir nele, o que fatalmente afasta o empresariado!
Não conheço os acordos que a embraer possui, mas será que não seria interessante para ela adquirir um bom motor no Brasil? Porque ninguém faz? Desculpe mas a maioria dos empresários só gosta de inverstir na boa debaixo do guarda chuva do governo. Essa é minha opinião, nada contra a sua.
Qual motor brasileiro?!
Não existe nenhum motor à reação ofertado no mercado por nenhuma empresa nacional. Por isso a Embraer opta por equipamentos de empresas como GE e P&W!
Ninguém o faz porque não existe uma Política Pública Específica!
Note que ninguém irá desenvolver um motor à reação (embora existam barreiras tecnológicas e industriais à essa empresa) se não houver uma garantia de demanda, de mercado.
Esse tipo de mercado também exige fortes investimentos, e portanto, aumenta o risco de uma empreitada solitária. Portanto, esse tipo de investimento realmente só ocorre sob algum tipo de guardachuvas, e no caso do mercado brasileiro, necessáriamente o guarda-chuva estatal, exatamente por ser uma empreitada inicial.
Nesse caso, o Gov. Federal, através de seus inúmeros mecanismos, necessariamente teria de trabalhar para garantir uma demanda inicial mínima, e toda a sorte de incentivos e parcerias!
Aproveitando que o assunto ressurgiu, vou ressucitar um tópico antigo, que morreu sem muito debate! Acredito que poderá ser proveitoso!
Atte.
André R. Finken Heinle
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- Barao Vermelho
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Caros amigos,
qualquer coisa vinda da Embraer e dificil, não por falta de competência dos funcionários, mas por mão de ferro da diretoria, o descurso sempre foi assim "aqui se faz o que se manda de ninguem sabe mais do que eu" trabalhei la e sei muito bem disso, já é o oposto aqui na EADS, onde as pessoas envolvidas nos projetos são ouvidas, existem reuniões para discutir determinadas alteraçõe no projeto.
Lhês garanto uma coisa sem a menor duvida, não podemos hoje fazer algo tipo um Rafaele, EF2000, F-22 etc... mas lhes garanto que somos capazes de criar algo muito superior ao AMX.
Vocês sabiam que o Brasil domina as pesquisas, de tecnologia em computação quantica.. isso fiquei sabendo aqui do outro lado do oceano.
O que nos falta é Governo serio, Empresarios comprometidos com o progresso etc....
somos boms .....
Abraços...
qualquer coisa vinda da Embraer e dificil, não por falta de competência dos funcionários, mas por mão de ferro da diretoria, o descurso sempre foi assim "aqui se faz o que se manda de ninguem sabe mais do que eu" trabalhei la e sei muito bem disso, já é o oposto aqui na EADS, onde as pessoas envolvidas nos projetos são ouvidas, existem reuniões para discutir determinadas alteraçõe no projeto.
Lhês garanto uma coisa sem a menor duvida, não podemos hoje fazer algo tipo um Rafaele, EF2000, F-22 etc... mas lhes garanto que somos capazes de criar algo muito superior ao AMX.
Vocês sabiam que o Brasil domina as pesquisas, de tecnologia em computação quantica.. isso fiquei sabendo aqui do outro lado do oceano.
O que nos falta é Governo serio, Empresarios comprometidos com o progresso etc....
somos boms .....
Abraços...
Avançar sempre, combater até o fim, sem rendição nem retirada!
- FinkenHeinle
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Barao Vermelho escreveu:mas lhes garanto que somos capazes de criar algo muito superior ao AMX.
O que nos falta é Governo serio, Empresarios comprometidos com o progresso etc....
Certamente, podemos fazer algo bem melhor que o AMX, embora não 100% nacional.
Quanto aos "empresarios comprometidos", você investiria num projeto sem possibilidades de retorno?!
Atte.
André R. Finken Heinle
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- Vinicius Pimenta
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leobh,
Nós projetamos o avião, fabricamos alguns compontentes, principalmente estruturais e outros sistemas menos complexos. O índice de nacionalização de um avião da Embraer chega a pouco mais de 40%. O nome disso, isto é, se somos montadores ou fabricantes, você pode escolher.
Haja dinheiro. Por isso que eu digo que é caro. Esse tipo de tecnologia não se vende em feiras de esquina. São estratégicas e caríssimas. Se alguém vender, sairá bem caro.
285 milhões de dólares para 46 aeronaves.
Serão 400 milhões de dólares para 53 aeronaves.
120 milhões de dólares.
Na verdade, cerca de 805 milhões de dólares para 111 aeronaves.
Não daria nem pra saída para um projeto novo. Só para ter uma idéia, foram gastos pelo Brasil cerca de 2,5 bilhões de dólares no programa de desenvolvimento do AMX. Fora a parte da Itália. E saiu um avião mediano. Com 805 milhões você não faz nada.
Puxa, pensando assim nem precisamos de FFAA. Se surgir uma ameaça a gente faz de uma hora pra outra. Não é assim. Forças Armadas não se constróem do dia para a noite.
Ah é? Sem F-5BR, sem A-1M e sem Mirage 2000C, estaríamos no território deles só pulando mesmo. Porque aeronave não teríamos, já que estaríamos torrando nosso dinheiro em um projeto megalomaníaco.
O nome desse país é Utopia? Os projetos de aeronaves de países mais ricos e com mais tecnologia demoram mais que isso. De quantos bilhões você acha que estamos falando? Com quanto você imagina que poderíamos desenvolver um caça que preste para alguma coisa? Você por acaso está esquecendo que temos muito mais coisas pra gastar nas FFAA além de um caça? Fora das FFAA então...
Como é? Perdidos por quê?
Sugiro que dê uma lida sobre nossos vizinhos. Em termos de caças, sucateados estávamos nós! E ainda estamos, embora saindo um pouco com a chegada do F-5M. A grande maioria deles opera aeronaves mais modernas com armamentos mais modernos.
E que seja assim. Se eu posso enfrentar minhas ameaças com F-16 modernizados, vou gastar dezenas de bilhões em um único projeto por quê?
E outra, se você diz que nossas ameaças seria países mais fortes, precisaríamos - como você mesmo falou - de caças modernos. Se nosso projeto não seria tão moderno, pra quem a gente torrou esse dinheiro.
Se o inimigo for esse que você está querendo dizer, fabricar aqui ou ser comprado lá fora pouco importa. Eles vão destruir as fábricas de qualquer forma.
Ninguém diz o contrário. Agora, uma coisa é saber o que seria bom, outra é ter noção do que é possível e do que não é.
Sem dúvida. Mas não tem como fazer um caça nacional, o problema é esse.
Cara, respeito sua opinião, mas acho que se você parar para analisar o que está falando, vai ver que está sendo um tanto quanto sonhador.
Então somos só montadores de aviões ou fabricamos mesmo?
Nós projetamos o avião, fabricamos alguns compontentes, principalmente estruturais e outros sistemas menos complexos. O índice de nacionalização de um avião da Embraer chega a pouco mais de 40%. O nome disso, isto é, se somos montadores ou fabricantes, você pode escolher.
O que não soubermos fazer compramos a tecnologia.
Haja dinheiro. Por isso que eu digo que é caro. Esse tipo de tecnologia não se vende em feiras de esquina. São estratégicas e caríssimas. Se alguém vender, sairá bem caro.
Foram quantos milhões para os F5-BR?
285 milhões de dólares para 46 aeronaves.
e quantos para o AMX?
Serão 400 milhões de dólares para 53 aeronaves.
e quantos para o Mirage 2000C?
120 milhões de dólares.
Soma tudo, dá um bi?
Na verdade, cerca de 805 milhões de dólares para 111 aeronaves.
Não daria nem pra saída para um projeto novo. Só para ter uma idéia, foram gastos pelo Brasil cerca de 2,5 bilhões de dólares no programa de desenvolvimento do AMX. Fora a parte da Itália. E saiu um avião mediano. Com 805 milhões você não faz nada.
Pois, é certo que não possuímos um inimigo iminente, não há cenário de guerra se formando.
Puxa, pensando assim nem precisamos de FFAA. Se surgir uma ameaça a gente faz de uma hora pra outra. Não é assim. Forças Armadas não se constróem do dia para a noite.
Quanto aos vizinhos sul americanos eles não seriam imprudentes a esse ponto, pois neste caso um pulo e estaríamos no território deles.
Ah é? Sem F-5BR, sem A-1M e sem Mirage 2000C, estaríamos no território deles só pulando mesmo. Porque aeronave não teríamos, já que estaríamos torrando nosso dinheiro em um projeto megalomaníaco.
Temos o tempo de paz necessário para investir em um projeto que leve sei lá 10 anos que seja. Em 10 anos em havendo controle de gastos, não havendo desvio de verbas e vontade para fazer, os bilhões necessários seriam conseguidos.
O nome desse país é Utopia? Os projetos de aeronaves de países mais ricos e com mais tecnologia demoram mais que isso. De quantos bilhões você acha que estamos falando? Com quanto você imagina que poderíamos desenvolver um caça que preste para alguma coisa? Você por acaso está esquecendo que temos muito mais coisas pra gastar nas FFAA além de um caça? Fora das FFAA então...
Último aspecto, de que adianta comprar um rafale? Doze? Quarenta? Para usar em uma guerra não é? Pq para escoltar avião comercial serve o F5 e até o velho Mirage. Em caso de guerra estaríamos perdidos com esse caça.
Como é? Perdidos por quê?
Caças modernos como estes são necessários quando enfrentamos inimigos avançados tecnologicamente e não inimigos sucateados como nossos vizinhos, para os vizinhos basta alguns F-16 modernizados
Sugiro que dê uma lida sobre nossos vizinhos. Em termos de caças, sucateados estávamos nós! E ainda estamos, embora saindo um pouco com a chegada do F-5M. A grande maioria deles opera aeronaves mais modernas com armamentos mais modernos.
E que seja assim. Se eu posso enfrentar minhas ameaças com F-16 modernizados, vou gastar dezenas de bilhões em um único projeto por quê?
E outra, se você diz que nossas ameaças seria países mais fortes, precisaríamos - como você mesmo falou - de caças modernos. Se nosso projeto não seria tão moderno, pra quem a gente torrou esse dinheiro.
Se enfrentarmos um inimigo mais forte ele certamente cortará nossa linha de suprimentos, isso foi usado para expulsarmos as forças portuguesas do norte ainda no tempo do IMPÉRIO! Alguém aqui não acha que conseguiríamos trazer um motor lá da França, ou as peças mais importantes em caso de montagem aqui?
Se o inimigo for esse que você está querendo dizer, fabricar aqui ou ser comprado lá fora pouco importa. Eles vão destruir as fábricas de qualquer forma.
Então, em resumo, não há soberania no ar voando com algo que foi feito em um outro país em um outro continente! Pode ser bonito o avião e tudo o mais, mas na hora do vamos ver é que a porca torce o rabo....
Ninguém diz o contrário. Agora, uma coisa é saber o que seria bom, outra é ter noção do que é possível e do que não é.
Agora no caso de um caça nacional certamente teríamos ao mínimo as peças de reposição além da possibilidade de produzirmos mais caças se necessário.
Sem dúvida. Mas não tem como fazer um caça nacional, o problema é esse.
Essa é a minha opinião....Olha que estou excluindo a geração de emprego, as vendas para o exterior a absorção de tecnologia pelas empresas e etc...
Cara, respeito sua opinião, mas acho que se você parar para analisar o que está falando, vai ver que está sendo um tanto quanto sonhador.
Vinicius Pimenta
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Continuando.
Não. Um motor brasileiro enfrentaria certamente problemas de confiabilidade no mercado internacional. Como o Finken mencionou, o ERJ-145 só foi sucesso porque contava com equipamentos de empresas de renome internacional como a RR. Aliás, como seria feita a manutenção dos motores? Como seria feita a rede mundial de manutenção? Como seria competir num mercado de gigantes como esse?
Simples. Não dá. Nós temos que descobrir nichos de mercado. Não nos aventurar em projetos sabidamente sem futuro.
Porque ninguém é louco o suficiente para entrar numa furada dessas. Porque investir no Brasil é difícil com os juros que se paga, com os impostos que se pagam. Jogar a culpa só no empresariado sem considerar outros fatores é ser simplista. Sobre risco, sempre há riscos em investimentos. Agora, todos são calculados. Investir numa jangada furada ninguém vai fazer.
------------------
Barão, algo muito superior ao AMX... Ok, mas até que ponto nacional? Projetar o avião e pegar o que tem de melhor no mercado como fez no A-29 e R-99A/B é claro que podemos!!!! Isso temos capacidade até de sobra! Agora sendo nacional, quem vai fazer o motor, quem vai fazer os computadores de missão, quem vai produzir a plataforma de navegação inercial, etc??? Você como está na área sabe muito bem disso.
Não conheço os acordos que a embraer possui, mas será que não seria interessante para ela adquirir um bom motor no Brasil?
Não. Um motor brasileiro enfrentaria certamente problemas de confiabilidade no mercado internacional. Como o Finken mencionou, o ERJ-145 só foi sucesso porque contava com equipamentos de empresas de renome internacional como a RR. Aliás, como seria feita a manutenção dos motores? Como seria feita a rede mundial de manutenção? Como seria competir num mercado de gigantes como esse?
Simples. Não dá. Nós temos que descobrir nichos de mercado. Não nos aventurar em projetos sabidamente sem futuro.
Porque ninguém faz?
Porque ninguém é louco o suficiente para entrar numa furada dessas. Porque investir no Brasil é difícil com os juros que se paga, com os impostos que se pagam. Jogar a culpa só no empresariado sem considerar outros fatores é ser simplista. Sobre risco, sempre há riscos em investimentos. Agora, todos são calculados. Investir numa jangada furada ninguém vai fazer.
De qualquer modo com um projeto de caça nacional certamente alguém iria tentar produzir, pois aí estaria o incentivo do governo, um projeto de alguns bi.
------------------
Barão, algo muito superior ao AMX... Ok, mas até que ponto nacional? Projetar o avião e pegar o que tem de melhor no mercado como fez no A-29 e R-99A/B é claro que podemos!!!! Isso temos capacidade até de sobra! Agora sendo nacional, quem vai fazer o motor, quem vai fazer os computadores de missão, quem vai produzir a plataforma de navegação inercial, etc??? Você como está na área sabe muito bem disso.
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Caro Vinicius,
Talves eu tenha me expressado mal, no caso do AMX quando falo que poderíamos
Fazer algo melhor me refiro que na época do projeto do mesmo, foram detectados
Diversos problemas que não foram corrigidos porque o projeto era italiano e a diretoria da Embraer não deu ouvidos aos engenheiros brasileiros tipo “Eles e que sabem” o velho termo “Santo de casa não faz milagre” resultado um avião bastante limitado, até mesmo na versão italiana que é superior a nossa.
Acho que nos dias de hoje, seria possível em um projeto de aerodinâmica furtiva, com componentes jás desnvolvidos por nossos institutos de pesquisa existentes no pais, muitos financiados por universidades, alem de componentes estrangeiros já confirmados no mercado que estariam ao dispor da Embraer, como foi feito no R-99. Realmente não seria um avião totalmente nacional, mas algum deles o é hoje? Até mesmo o Rafaele, EF2000 etc.. tem componentes estrangeiros isso já é rotina no mundo inteiro..... Olhe o caso do Gripen praticamente é um caça Americano, se seguissemos a mesma receita poderiamos hoje já ter um caça bem melhor que os F5-BR ou AMX modernizados.... sem gastar uma fabula pois usariamos componentes já testados no mercado.
Talves eu tenha me expressado mal, no caso do AMX quando falo que poderíamos
Fazer algo melhor me refiro que na época do projeto do mesmo, foram detectados
Diversos problemas que não foram corrigidos porque o projeto era italiano e a diretoria da Embraer não deu ouvidos aos engenheiros brasileiros tipo “Eles e que sabem” o velho termo “Santo de casa não faz milagre” resultado um avião bastante limitado, até mesmo na versão italiana que é superior a nossa.
Acho que nos dias de hoje, seria possível em um projeto de aerodinâmica furtiva, com componentes jás desnvolvidos por nossos institutos de pesquisa existentes no pais, muitos financiados por universidades, alem de componentes estrangeiros já confirmados no mercado que estariam ao dispor da Embraer, como foi feito no R-99. Realmente não seria um avião totalmente nacional, mas algum deles o é hoje? Até mesmo o Rafaele, EF2000 etc.. tem componentes estrangeiros isso já é rotina no mundo inteiro..... Olhe o caso do Gripen praticamente é um caça Americano, se seguissemos a mesma receita poderiamos hoje já ter um caça bem melhor que os F5-BR ou AMX modernizados.... sem gastar uma fabula pois usariamos componentes já testados no mercado.
Avançar sempre, combater até o fim, sem rendição nem retirada!
- lelobh
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Qual motor brasileiro?!
Perguntei se existia um motor. Desculpe caso eu não tenha sido claro em me expressar.
Não existe nenhum motor à reação ofertado no mercado por nenhuma empresa nacional. Por isso a Embraer opta por equipamentos de empresas como GE e P&W!
Ok. Somente por isso então?
Ninguém o faz porque não existe uma Política Pública Específica!
Como falei antes a atividade empresarial tem por característica o risco. Se não houver risco o dito nem pode ser considerado empresário. Temos que possuir sim uma política que vise o desenvolvimento desse tipo de indústria.
Note que ninguém irá desenvolver um motor à reação (embora existam barreiras tecnológicas e industriais à essa empresa) se não houver uma garantia de demanda, de mercado.
Demanda de mercado? Como eu falei, não sou conhecedor do assunto, mas com base no que leio aqui e em noticias a própria FAB tem problemas com motores no que tange a peças de reposição ou estou errado? Um motor nacional solucionaria isso.
Esse tipo de mercado também exige fortes investimentos, e portanto, aumenta o risco de uma empreitada solitária. Portanto, esse tipo de investimento realmente só ocorre sob algum tipo de guardachuvas, e no caso do mercado brasileiro, necessáriamente o guarda-chuva estatal, exatamente por ser uma empreitada inicial.
Grandes riscos podem trazer enormes recompensas. Todas as grandes idéias um dia foram tratadas por sonhos. Se o empresariado só for investir se o governo for garantir lucro até eu vou virar empresário!!!
Nesse caso, o Gov. Federal, através de seus inúmeros mecanismos, necessariamente teria de trabalhar para garantir uma demanda inicial mínima, e toda a sorte de incentivos e parcerias!
Como eu falei falta a maioria dos empresários arrojo para buscar mercados ainda "virgens" e ademais o governo não pode conseguir mercado para o que ainda não existe, antes o empresário tem que investir. Como eu falei a demanda existiria.
Aproveitando que o assunto ressurgiu, vou ressucitar um tópico antigo, que morreu sem muito debate! Acredito que poderá ser proveitoso
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Perguntei se existia um motor. Desculpe caso eu não tenha sido claro em me expressar.
Não existe nenhum motor à reação ofertado no mercado por nenhuma empresa nacional. Por isso a Embraer opta por equipamentos de empresas como GE e P&W!
Ok. Somente por isso então?
Ninguém o faz porque não existe uma Política Pública Específica!
Como falei antes a atividade empresarial tem por característica o risco. Se não houver risco o dito nem pode ser considerado empresário. Temos que possuir sim uma política que vise o desenvolvimento desse tipo de indústria.
Note que ninguém irá desenvolver um motor à reação (embora existam barreiras tecnológicas e industriais à essa empresa) se não houver uma garantia de demanda, de mercado.
Demanda de mercado? Como eu falei, não sou conhecedor do assunto, mas com base no que leio aqui e em noticias a própria FAB tem problemas com motores no que tange a peças de reposição ou estou errado? Um motor nacional solucionaria isso.
Esse tipo de mercado também exige fortes investimentos, e portanto, aumenta o risco de uma empreitada solitária. Portanto, esse tipo de investimento realmente só ocorre sob algum tipo de guardachuvas, e no caso do mercado brasileiro, necessáriamente o guarda-chuva estatal, exatamente por ser uma empreitada inicial.
Grandes riscos podem trazer enormes recompensas. Todas as grandes idéias um dia foram tratadas por sonhos. Se o empresariado só for investir se o governo for garantir lucro até eu vou virar empresário!!!
Nesse caso, o Gov. Federal, através de seus inúmeros mecanismos, necessariamente teria de trabalhar para garantir uma demanda inicial mínima, e toda a sorte de incentivos e parcerias!
Como eu falei falta a maioria dos empresários arrojo para buscar mercados ainda "virgens" e ademais o governo não pode conseguir mercado para o que ainda não existe, antes o empresário tem que investir. Como eu falei a demanda existiria.
Aproveitando que o assunto ressurgiu, vou ressucitar um tópico antigo, que morreu sem muito debate! Acredito que poderá ser proveitoso
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Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- lelobh
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Nós projetamos o avião, fabricamos alguns compontentes, principalmente estruturais e outros sistemas menos complexos. O índice de nacionalização de um avião da Embraer chega a pouco mais de 40%. O nome disso, isto é, se somos montadores ou fabricantes, você pode escolher.
Esse tipo de informação não é assim tão divulgada. Sabia que não era 100%, mas 40% é pior do que eu pensava.
Haja dinheiro. Por isso que eu digo que é caro. Esse tipo de tecnologia não se vende em feiras de esquina. São estratégicas e caríssimas. Se alguém vender, sairá bem caro.
Quanto ao vender você sabe muito bem que em havendo o dinheiro isso seria possível. Quanto ao ser caro eu disse que Seriam bilhões e não milhões. Como eu falei temos tempo de sobra para investir gradualmente.
Na verdade, cerca de 805 milhões de dólares para 111 aeronaves.
Não daria nem pra saída para um projeto novo. Só para ter uma idéia, foram gastos pelo Brasil cerca de 2,5 bilhões de dólares no programa de desenvolvimento do AMX. Fora a parte da Itália. E saiu um avião mediano. Com 805 milhões você não faz nada.
Olha, desculpe, mas só não dá para a saída se alguém comer o dinheiro. Nosso desenvolvimento atual é bem superior ao que possuíamos quando da produção do AMX, logo o aporte de recursos seria menor no que já sabemos fazer isso é lógico! Nosso maior aporte seria no que ainda não dominamos, outra conclusão lógica, logo seriam bilhões para estas áreas. Lembrar que eu mencionei que temos anos para desenvolver e não meses, o aporte financeiro pode se dar ano a ano.
Puxa, pensando assim nem precisamos de FFAA. Se surgir uma ameaça a gente faz de uma hora pra outra. Não é assim. Forças Armadas não se constróem do dia para a noite.
Desculpe, mas você é jornalista? Pegou uma parte solta e interpretou de maneira oposta ao contexto da mensagem. Não possuímos inimigos, logo temos tempo de sobra para investirmos em algo sólido para nossa FAB e não em modernizações e compras que certamente não garantem a soberania aérea. Você sabe bem que para defender a América Portuguesa precisaríamos de um caça nosso, um projeto nosso.
Ah é? Sem F-5BR, sem A-1M e sem Mirage 2000C, estaríamos no território deles só pulando mesmo. Porque aeronave não teríamos, já que estaríamos torrando nosso dinheiro em um projeto megalomaníaco.
Já falei, o avião pode até ser bonito e sei lá, mas na hora do vamos ver.....Quero ver trazermos um motor lá da França durante uma guerra contra um inimigo de grande porte. Basta um bloqueio Naval.....Não passa nada. Megalomaníaco é o projeto Cruzeiro do Sul Cara está aí um projeto ambicioso e que conseguiremos fazer. Tudo que hoje é realidade um dia foi sonho.
O nome desse país é Utopia? Os projetos de aeronaves de países mais ricos e com mais tecnologia demoram mais que isso. De quantos bilhões você acha que estamos falando? Com quanto você imagina que poderíamos desenvolver um caça que preste para alguma coisa? Você por acaso está esquecendo que temos muito mais coisas pra gastar nas FFAA além de um caça? Fora das FFAA então...
Olha um pouco de probidade administrativa, planejamento não é impossível. Um projeto sem desvios de verba não pode ser tratado como utopia, se assim for tratado podemos desistir de tudo. Quanto aos gastos eu repito, não conheço muito do assunto. Certamente temos outras necessidades, mas certamente o dinheiro destinado a investimento poderia ser direcionado para isso. Ademais essa seria a opção do FX, logo as verbas para o projeto seriam maiores. As universidades poderiam se envolvidas no projeto. Seria um projeto nacional e não da FAB unicamente.
Como é? Perdidos por quê?
Como falei no texto original. Em uma guerra contra um inimigo possuidor de bons meios guerra, bons equipamentos, certamente um bloqueio seria feito de forma a impedir a devida manutenção das aeronaves pois as peças viriam da França. Lembrar que nossa Marinha não tem condições de assegurar um canal de fornecimento contra uma marinha de porte como a francesa, inglesa ou Americana para citar entre outras. Um país como o Brasil deve estar preparado para qualquer ameaça.
Sugiro que dê uma lida sobre nossos vizinhos. Em termos de caças, sucateados estávamos nós! E ainda estamos, embora saindo um pouco com a chegada do F-5M. A grande maioria deles opera aeronaves mais modernas com armamentos mais modernos.
E que seja assim. Se eu posso enfrentar minhas ameaças com F-16 modernizados, vou gastar dezenas de bilhões em um único projeto por quê? E outra, se você diz que nossas ameaças seria países mais fortes, precisaríamos - como você mesmo falou - de caças modernos. Se nosso projeto não seria tão moderno, pra quem a gente torrou esse dinheiro.
Por favor! Primeiro o Brasil deve se posicionar como uma das grandes nações do mundo e não como coadjuvante. Se tudo que vê são os vizinhos então pois bem, o F-16 está perfeito. Eu penso em um Brasil maior. O caça é moderno, mas não precisa fazer pipoca! Teríamos a vantagem de estarmos na defesa o que facilitaria muito. Poderiam ser caças inferiores, mas seriam caças muito bons e modernos e ademais seriam muitos e poderíamos fazer mais se necessário. Não quero um país como o EUA que promovem a Guerra pelo mundo, mas quero um país que possa entoar a sua voz em todos os órgãos internacionais e que seja respeitado por quem é. Assim como na defesa devemos investir em demais projetos não só pelo Brasil mas pelo mundo.
Se o inimigo for esse que você está querendo dizer, fabricar aqui ou ser comprado lá fora pouco importa. Eles vão destruir as fábricas de qualquer forma
Importa sim. Se for um bom caça, com um bom armamento, sendo em grande quantidade, possuindo a vantagem de atuar em seu território e na defesa. Olha, quem quer que fosse teria enormes dificuldades em destruir nossas fabricas.
Ninguém diz o contrário. Agora, uma coisa é saber o que seria bom, outra é ter noção do que é possível e do que não é.
Possível é tudo que nos empenhamos em fazer. Pode ser que não se complete conosco, mas cada passo é nos aproxima do objetivo. O AMX foi um passo.
Cara, respeito sua opinião, mas acho que se você parar para analisar o que está falando, vai ver que está sendo um tanto quanto sonhador.
Também respeito a tua opinião, mas você não está dando o devido valor a sua pátria. Podemos fazer sim. Eu acredito e sei que seria a única solução. Se eu estivesse falando de uma viagem à outra galáxia, mas estou falando de um avião. Será que somos tão limitados assim? Eu acredito em nosso potencial. Para mim falta mais planejamento, visão estratégica, boa administração e ousadia......O projeto é realizável.
Esse tipo de informação não é assim tão divulgada. Sabia que não era 100%, mas 40% é pior do que eu pensava.
Haja dinheiro. Por isso que eu digo que é caro. Esse tipo de tecnologia não se vende em feiras de esquina. São estratégicas e caríssimas. Se alguém vender, sairá bem caro.
Quanto ao vender você sabe muito bem que em havendo o dinheiro isso seria possível. Quanto ao ser caro eu disse que Seriam bilhões e não milhões. Como eu falei temos tempo de sobra para investir gradualmente.
Na verdade, cerca de 805 milhões de dólares para 111 aeronaves.
Não daria nem pra saída para um projeto novo. Só para ter uma idéia, foram gastos pelo Brasil cerca de 2,5 bilhões de dólares no programa de desenvolvimento do AMX. Fora a parte da Itália. E saiu um avião mediano. Com 805 milhões você não faz nada.
Olha, desculpe, mas só não dá para a saída se alguém comer o dinheiro. Nosso desenvolvimento atual é bem superior ao que possuíamos quando da produção do AMX, logo o aporte de recursos seria menor no que já sabemos fazer isso é lógico! Nosso maior aporte seria no que ainda não dominamos, outra conclusão lógica, logo seriam bilhões para estas áreas. Lembrar que eu mencionei que temos anos para desenvolver e não meses, o aporte financeiro pode se dar ano a ano.
Puxa, pensando assim nem precisamos de FFAA. Se surgir uma ameaça a gente faz de uma hora pra outra. Não é assim. Forças Armadas não se constróem do dia para a noite.
Desculpe, mas você é jornalista? Pegou uma parte solta e interpretou de maneira oposta ao contexto da mensagem. Não possuímos inimigos, logo temos tempo de sobra para investirmos em algo sólido para nossa FAB e não em modernizações e compras que certamente não garantem a soberania aérea. Você sabe bem que para defender a América Portuguesa precisaríamos de um caça nosso, um projeto nosso.
Ah é? Sem F-5BR, sem A-1M e sem Mirage 2000C, estaríamos no território deles só pulando mesmo. Porque aeronave não teríamos, já que estaríamos torrando nosso dinheiro em um projeto megalomaníaco.
Já falei, o avião pode até ser bonito e sei lá, mas na hora do vamos ver.....Quero ver trazermos um motor lá da França durante uma guerra contra um inimigo de grande porte. Basta um bloqueio Naval.....Não passa nada. Megalomaníaco é o projeto Cruzeiro do Sul Cara está aí um projeto ambicioso e que conseguiremos fazer. Tudo que hoje é realidade um dia foi sonho.
O nome desse país é Utopia? Os projetos de aeronaves de países mais ricos e com mais tecnologia demoram mais que isso. De quantos bilhões você acha que estamos falando? Com quanto você imagina que poderíamos desenvolver um caça que preste para alguma coisa? Você por acaso está esquecendo que temos muito mais coisas pra gastar nas FFAA além de um caça? Fora das FFAA então...
Olha um pouco de probidade administrativa, planejamento não é impossível. Um projeto sem desvios de verba não pode ser tratado como utopia, se assim for tratado podemos desistir de tudo. Quanto aos gastos eu repito, não conheço muito do assunto. Certamente temos outras necessidades, mas certamente o dinheiro destinado a investimento poderia ser direcionado para isso. Ademais essa seria a opção do FX, logo as verbas para o projeto seriam maiores. As universidades poderiam se envolvidas no projeto. Seria um projeto nacional e não da FAB unicamente.
Como é? Perdidos por quê?
Como falei no texto original. Em uma guerra contra um inimigo possuidor de bons meios guerra, bons equipamentos, certamente um bloqueio seria feito de forma a impedir a devida manutenção das aeronaves pois as peças viriam da França. Lembrar que nossa Marinha não tem condições de assegurar um canal de fornecimento contra uma marinha de porte como a francesa, inglesa ou Americana para citar entre outras. Um país como o Brasil deve estar preparado para qualquer ameaça.
Sugiro que dê uma lida sobre nossos vizinhos. Em termos de caças, sucateados estávamos nós! E ainda estamos, embora saindo um pouco com a chegada do F-5M. A grande maioria deles opera aeronaves mais modernas com armamentos mais modernos.
E que seja assim. Se eu posso enfrentar minhas ameaças com F-16 modernizados, vou gastar dezenas de bilhões em um único projeto por quê? E outra, se você diz que nossas ameaças seria países mais fortes, precisaríamos - como você mesmo falou - de caças modernos. Se nosso projeto não seria tão moderno, pra quem a gente torrou esse dinheiro.
Por favor! Primeiro o Brasil deve se posicionar como uma das grandes nações do mundo e não como coadjuvante. Se tudo que vê são os vizinhos então pois bem, o F-16 está perfeito. Eu penso em um Brasil maior. O caça é moderno, mas não precisa fazer pipoca! Teríamos a vantagem de estarmos na defesa o que facilitaria muito. Poderiam ser caças inferiores, mas seriam caças muito bons e modernos e ademais seriam muitos e poderíamos fazer mais se necessário. Não quero um país como o EUA que promovem a Guerra pelo mundo, mas quero um país que possa entoar a sua voz em todos os órgãos internacionais e que seja respeitado por quem é. Assim como na defesa devemos investir em demais projetos não só pelo Brasil mas pelo mundo.
Se o inimigo for esse que você está querendo dizer, fabricar aqui ou ser comprado lá fora pouco importa. Eles vão destruir as fábricas de qualquer forma
Importa sim. Se for um bom caça, com um bom armamento, sendo em grande quantidade, possuindo a vantagem de atuar em seu território e na defesa. Olha, quem quer que fosse teria enormes dificuldades em destruir nossas fabricas.
Ninguém diz o contrário. Agora, uma coisa é saber o que seria bom, outra é ter noção do que é possível e do que não é.
Possível é tudo que nos empenhamos em fazer. Pode ser que não se complete conosco, mas cada passo é nos aproxima do objetivo. O AMX foi um passo.
Cara, respeito sua opinião, mas acho que se você parar para analisar o que está falando, vai ver que está sendo um tanto quanto sonhador.
Também respeito a tua opinião, mas você não está dando o devido valor a sua pátria. Podemos fazer sim. Eu acredito e sei que seria a única solução. Se eu estivesse falando de uma viagem à outra galáxia, mas estou falando de um avião. Será que somos tão limitados assim? Eu acredito em nosso potencial. Para mim falta mais planejamento, visão estratégica, boa administração e ousadia......O projeto é realizável.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."