Enquete sobre o referendo do desarmamento

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Em qual opção você votará no referendo de 23 de outubro?

SIM: sou a favor da proibição do comércio de armas e munições.
10
20%
NÃO: Sou contra a proibição da venda de armas e munição.
35
70%
Não sei, ainda estou estudadndo as opções
5
10%
 
Total de votos: 50

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Guerra
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#16 Mensagem por Guerra » Qui Out 06, 2005 2:26 pm

Guilherme escreveu:Pois é, vejo muitas dessas ações para categorias, mas não lembro de vê-las para o cidadão comum. Talvez mesmo essas ações para categorias, façam o estatuto erodir aos poucos. Eu acho que a violência, no Brasil, infelizmente vai aumentar. Isso talvez sirva também como pressão.


Estão esquecendo também que em certas regiões (norte, por exemplo) as pessoas vivem do extrativismo e a arma é indispensavel.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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#17 Mensagem por 3520 » Qui Out 06, 2005 4:30 pm

Sniper, eu tava a brincar,.. percebeu? Einsamkeit respondeu a quilo que eu disse relembrandome do que se passo na praia de carcavelos em portugal, foi so uma brincadeira [051]

não se chateiem por causa disso :roll:


[009]


acho que esta situação ja esta a chegar ao ridiculo, agora mal eu digo alguma coisa cai logo tudo em cima, pelo amor de deus...




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rodrigo
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#18 Mensagem por rodrigo » Qui Out 06, 2005 5:52 pm

Quem precisa de armas?

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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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#19 Mensagem por 3520 » Qui Out 06, 2005 5:54 pm

:shock: :shock: :shock: :shock:





[018]




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#20 Mensagem por Paulo Bastos » Sáb Out 15, 2005 7:03 pm

VICTOR escreveu:O problema nas enquetes em foruns eh que elas sao facilmente acometidas por "vieses de selecao", ou seja, as pessoas que frequentam foruns sobre assntos de defesa como este muito provavelmente nao refletem a opiniao da populacao geral.
Mesmo o poll da FSP nao eh considerado acurado, a nao ser que seja feito pelo Datafolha. Para uma pesquisa de opiniao ser valida, eh preciso seguir um metodo cientifico rigoroso e academico (alias, no qual o Brasil se destaca em nivel mundial).
De qualquer, ja votei, e votei como indeciso. Por um lado, eu aprecio o conceito de desarmamento, mas tenho cada vez mais duvidas na sua aplicabilidade no Brasil de hoje. Eu era, "SIM", mas me aproximo cada vez mais do "nao", nos ultimos ters meses.


Olá Vitor.

Concordo com você em gênero numero e grau, até porque acredito que estas enquetes fariam sentido apenas se o voto fosse facultativo, o que não é o nosso caso, porem, para alivio geral da nação, de acordo com o IBOPE, o NÃO esta avançando:

"Eleitorado está dividido entre proibir ou manter como está o comércio legal de armas de fogo e munição no Brasil

Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, o resultado está no limite do empate técnico: o percentual do não pode estar hoje entre 46,8% e 51,2%, enquanto o percentual do sim pode variar entre 42,8% e 47,2%
A primeira pesquisa da TV Globo de intenções de voto no referendo sobre comércio de armas e munições mostra um quadro indefinido, mas com vantagem numérica para o lado contrário à proibição do comércio de armas de fogo e munição no país, isto é, aqueles que pretendem votar "não" no dia 23 de outubro."

Para quem quiser ver toda a pesquisa é só clicar aqui:

http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&nome=home_materia&db=caldb&docid=330FE82986F490AE8325709A0075E477

Um forte abraço,
Paulo Bastos




“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
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#21 Mensagem por andre.esp » Sáb Out 15, 2005 7:37 pm

Se o referendo ganhar, os militares vão poder continuar com o porte de armas, ou ninguem mais vai ter esse direito :?: e a compra de munição e armamento vai tambem ser proibida para os militares :lol: :evil:




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#22 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Out 15, 2005 7:42 pm

andre.esp escreveu:Se o referendo ganhar, os militares vão poder continuar com o porte de armas, ou ninguem mais vai ter esse direito :?: e a compra de munição e armamento vai tambem ser proibida para os militares :lol: :evil:

Olá André!


Os Militares, Policiais, e outros que usem armas de fogo como instrumento de treabalho, poderão, em serviço, portar armas da própria corporação, mas à paisana, terão limitações, como cidadãos civis!

Mas, para minúcias, aqui vai o texto integral e oficial do Estatuto do Desarmamento, Lei Nº 10.826 de 22 de Dezembro de 2003.




Atte.
André R. Finken Heinle

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#23 Mensagem por VICTOR » Sáb Out 15, 2005 7:57 pm

Parabelum escreveu:Olá Vitor.
Concordo com você em gênero numero e grau, até porque acredito que estas enquetes fariam sentido apenas se o voto fosse facultativo, o que não é o nosso caso, porem, para alivio geral da nação, de acordo com o IBOPE, o NÃO esta avançando
Um forte abraço,
Paulo Bastos

[009]




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#24 Mensagem por Sniper » Sáb Out 15, 2005 8:28 pm

Saiu a pesquisa do IBOPE agora no jornal nacional, o Não ta com 49% e o Sim com 45% :D




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Carlos Mathias

#25 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Out 16, 2005 12:42 pm

POde até ser uma diferença regional, mas das pessoas que eu perguntei à respeito disso, a grande maioria disse que ia votar não. Tô achando que essas pesquisas tão furadas. Igual quando o César Mais foi eleito aqui no Rio, tavam dizendo até o último minuto que o outro ias ganhar e tal, no final deu o "menino maluquinho". Sei não, acho que tem caroço nesse angu...




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#26 Mensagem por Cavaleiro Teutônico » Dom Out 16, 2005 11:10 pm

VOTO NÃO, eu e 95% das pessoas que conheço.




"Um grande coração não sente horror diante da morte, venha quando vier, contanto que ela seja honrosa".

(Ludovico Ariosto)
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#27 Mensagem por rodrigo » Dom Out 16, 2005 11:23 pm

Também não estou entendendo isso. Já perguntei à umas trezentas pessoas, e só achei uma amiga, que é carola e o padre mandou, e uma jornalista que perguntei e ela disse que vota SIM. E o mais incrível, essas duas pessoas que votam SIM, dizem que sabem que não vai mudar nada!




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#28 Mensagem por Túlio » Dom Out 16, 2005 11:26 pm

Após a vitória do 'NÃO', deveria ser feito um novo referendo, este sobre o ridículo 'estatuto', para acabar com ele e suas regrinhas do tipo 'só valem para o andar de baixo'... :evil:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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#29 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Out 17, 2005 3:09 pm

Eu também estou achando bastante furadas essas pesquisas. Só conheço 4 pessoas que votarão sim. E dezenas, sei lá, centenas que votarão Não.




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#30 Mensagem por Túlio » Sex Out 21, 2005 5:00 am

Assim caminha o país do futuro!

O Brasil precisa ter governantes com vergonha na cara,
honestos e trabalhadores, refletindo assim a imagem do povo brasileiro


COSME DEGENAR DRUMOND
degenar@sti.com.br




Nunca imaginei que nessa altura da vida eu pudesse ver o Brasil tão vilipendiado como o de hoje. A miséria é dramática, sobretudo nos sertões. A polícia prende, mas se enrola no manto da desonestidade. A malha viária apodrece, a saúde agoniza, a educação está mal, a insegurança é pública e a previdência maltrata. Magistrados vendem decisões, invadem-se propriedade alheia, o salário-mínimo é humilhante e o desemprego é grande.

Enfim, chega a ser covardia a autoridade permitir tamanho quadro social lastimável.

Desde o governo Sarney (1985-1990), parlamentares, prefeitos, governadores e até presidente da República espoliaram os cofres públicos de tal maneira que deixaram o tecido social esgarçado. A corrupção é uma praga e tem dificultado a consecução dos grandes projetos de alcance social. As raízes desse mal estão no tempo em que Salvador Correia de Sá governou o Rio de Janeiro, na segunda metade do século XV e meteu a mão no bolso do contribuinte. De sobra, transmitiu o vírus da roubalheira para o filho, Salvador Correia de Sá e Benevides, que também governou o Rio, em três ocasiões distintas, até o ano de 1661.

Em 1725, o governador Luis Vaia Monteiro, o Onça (daí a origem de "no tempo do Onça"), assombrado com o assalto ao Tesouro, quis dar um basta à roubalheira. Mas sua ação contra os corruptos contrariou a Câmara, às ordens religiosas e a própria Provedoria da Fazenda. O governador passou a sofrer intrigas e acusações de adversários políticos e acabou afastado do governo, em 1732, enlouquecendo, tamanho foi o seu desgosto por ter enfrentado os desonestos. Outros governantes lutaram contra o assalto ao dinheiro público. Não acabaram com a corrupção, mas a sanha desonesta diminuiu. Com a chegada de d. João VI, a gatunagem cresceu de novo. O próprio regente limpou os cofres do Banco do Brasil em 1822, ao voltar para Portugal.


A corrupção causa as mazelas sociais e prospera nos três níveis da administração pública. É necessário eliminá-la de vez do cenário nacional. Ao drenar os cofres públicos, o político corrupto sabe que crianças vão morrer à mingua, que a escola não terá qualidade, que a saúde pública será deplorável, que a violência aumentará e por aí afora. Mas não se importa com isso. A corrupção facilita a luta por madeira ou por pedaço de terra. No final, a madeira vira esquife e a terra, sepultura.

É claro que existem homens públicos honestos, comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da população. Todavia, pouco se destacam. O atual sistema está viciado demais. É preciso reverter a situação.

A corrupção asfixia o país. O desemprego passa ao largo dos políticos desonestos, cujos parentes não precisam ter canudo para justificar o alto cargo que ocupam e a gorda remuneração que embolsam. O cidadão comum, em especial o jovem que entra no mercado de trabalho, este, coitado, com ou sem título, sofre até encontrar emprego. Muitas vezes desvia-se de sua vocação original. O investimento aplicado na universidade se perde.

Para o político corrupto, o contribuinte tem duas vidas: a primeira, a que ele deveria cuidar bem, não vale nada; a segunda não é responsabilidade dele, pois a Deus pertence. A dele próprio, contudo, a primeira, claro, vale muito. Por isso ele avança no pirão alheio. Ao baixar à sepultura, seus pares discursam um monte de asneiras e elogios a respeito dele. Na morte, o canastrão vira herói, ainda que seja no tempo exato de duração do evento fúnebre.

A corrupção cresce como tiririca e imprime maior velocidade à miséria nos grandes centros urbanos e no interior esquecido pelo poder político, onde a pobreza é enorme. A calamidade no sertão é forte e visível. Não há saneamento básico nem hospital aparelhado ou escola decente. Meninas de dez, onze, doze anos vagueiam pelas ruas, em restaurantes, hotéis e na beira dos rios oferecendo o corpo em troca de cinco reais. Não se ouve falar em assalto a mão armada, pelo menos no nível que é praticado nas grandes cidades. Afinal, o sertanejo nada tem a dar ao assaltante, a não ser o seu título de eleitor. O delito que pratica é alavancado pela miséria. Dignidade e cidadania não são levadas a sério. E os discursos em favor do pobre continuam alimentando a corrupção na política.

Curiosamente, o que mais se vê nessas plagas são camisetas de propaganda política vestindo os humildes. E o nome do parlamentar está lá, na roupa miserável! O do partido dele também! Vi isso recentemente, quando acompanhei pelo interior do Amazonas uma missão do Correio Aéreo Nacional (CAN), em reportagem para Tecnologia & Defesa.
Registrei lixo hospitalar decorando entrada de hospital. Vi placenta sendo disputada por cães de rua, a poucos metros de uma fila de mães sofridas em busca de atendimento médico para suas crianças abatidas pela desnutrição. Não há profissionais de saúde em número suficiente nem medicamentos. Em muitas cidades, as Forças Armadas preenchem a lacuna e fazem a diferença entre a vida e a morte. As moradias são palafitas. O esgoto corre ao ar livre. Os urubus enegrecem o teto das comunidades abandonadas. O contraste é real entre quem tem, quem manipula e quem não tem. E o butim se consagra no poder político.

Nesses lugares também existem sonhos que poderiam se tornar realidade. Saber assinar o nome é importante, mas apenas isso não ajuda ninguém a sair da miséria. É preciso haver escola, escola e escola, e curso técnico também. A ciência e a tecnologia andam devagar no país e falta a interação indústria-universidade, coisa que o poder político deveria estimular.

Se não bastasse o quadro nacional degradante, agora vem o referendo sobre a proibição ou não do comércio de armas e munições no país. Retirar da população ordeira o direito de ter arma em casa para se defender da violência é um tiro na democracia, uma violência contra os direitos individuais e uma prova cabal da ineficiência do Estado em resolver a grave questão da insegurança. A prevalecer a proibição, mais uma vez será o pobre quem pagará a conta. Queira Deus que não seja com a própria vida!

Os especialistas acreditam que com o desarmamento o criminoso se tornará mais ousado. O que inibe o criminoso é a possibilidade que tem de vir a ser morto pela vítima ou pela polícia. Cadeia não o intimida. Aí estão os deputados envolvidos com o mensalão a provar que prisão não assusta nem mesmo o político corrupto.

Em recente discurso o presidente da República disse que nos últimos trinta anos não se prendeu tanto corrupto no Brasil como no seu governo. Isso é verdade, uma evidência de que ou a polícia federal nunca trabalhou antes ou a corrupção aumentou neste governo.

O Brasil tem um presidente cujos alguns aliados e assessores foram laçados pela corrupção. Na chefia da Suprema Corte, há um ministro que deixa a impressão de que ainda está no Parlamento. Na presidência da Câmara se encontra o último comunista brasileiro admirador de saci-pererê. À frente do Senado, um ex-aliado de mandatário corrupto que acabou na lixeira. O Brasil merece lideranças melhores.

Os países que adotaram o desarmamento deveriam servir de espelho aos que tendem a trilhar idêntico caminho no Brasil. Na União Soviética, Turquia, Guatemala, Uganda, Camboja, Austrália, Reino Unido e Austrália, os resultados foram desastrosos. Tudo porque os criminosos ignoraram a nova lei. No Reino Unido, a polícia andava desarmada. Pesquisa do Instituto Inter-regional de Estudos de Crime e Justiça da ONU revelou que Londres passou a ser a capital do crime na Europa. Com um ano de desarmamento, os índices de assaltos à mão armada cresceram na Inglaterra e País de Gales. A polícia britânica voltou a ser armada.

Há quase trinta anos atuo no setor de Defesa. Nesse período, eu tive conhecimento de que o comércio legal de armas é que abastece a criminalidade. Fiquei sabendo agora pela propaganda política. Pura balela! Quem compra arma legal são os cidadãos honrados, depois de cumprir rigorosa burocracia. Os rifles de bom calibre que são vistos nas mãos dos bandidos chegam ao Brasil trazidos pela incompetência do Estado em cuidar das fronteiras do país.

O Brasil é um país do futuro, certamente. Para isso é preciso que o próprio brasileiro tenha os seus direitos respeitados pelos governantes. E que não caia em contos do vigário!


Essa é de matar! Mesmo! Não consigo acreditar que alguém, lendo isso aí acima, ainda vote SIM e permita que essa gente nos desarme... :evil:




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