Fragatas Norte-Americanas Para MB em 2005 ?
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Fragatas Norte-Americanas Para MB em 2005 ?
Alguém sabia desta fragatas norte-americanas, para 2005
Para piorar essa situação, não há previsão de compra de equipamentos como fragatas norte-americanas, para 2005, como se chegou a especular nos meios militares.
_________________________________________
Marinha do Brasil
Defesanet 01 Setembro 2005
Inforel 31 Agosto 2005
Marinha tem programa de modernização
para 2006-2025
Marcelo Rech
Editor Inforel
Em junho de 2003, o Comando da Marinha apresentou ao ministério da Defesa, o Programa de Reaparelhamento da força abrangendo o período entre 2004 e 2019. A proposta foi encaminhada pelo ministro da Defesa ao presidente da República logo em seguida.
Desde então, a proposta encontra-se na Casa Civil. Com o objetivo de atender poder cumprir com seu papel, a Marinha se viu obrigada a revisar a proposta.
Assim, a nova proposta do Programa de Reaparelhamento da Marinha foi delimitada por novos parâmetros, adaptada para um novo contexto temporal de 2006 a 2025 e à realidade econômica do país. O orçamento, Limite de Movimentação e Empenho [LME] da Marinha para 2005 é de R$ 1.1 bilhão.
Segundo o Comando da Marinha, “o novo programa, que se coaduna com a Política de Defesa Nacional e com outras orientações de nível estratégico, destina-se, prioritariamente, a repor os diversos navios que foram sendo desincorporados ao longo dos últimos anos, bem como aqueles que, a curto ou médio prazo, também terão que ser retirados do serviço ativo, devido ao elevado grau de obsolescência ou longo tempo de operação que atingirão”.
Por essa razão, o Programa foi elaborado para atender as necessidades da força nos próximos 20 anos. Teve o planejamento governamental segundo os Planos Plurianuais [PPA], a partir de 2006. Como ponto de partida, está proposta a reposição ou modernização dos meios considerados prioritários à recuperação ou preservação da capacidade operacional da força.
Ao InfoRel, o Comando da Marinha esclareceu que o PRM proposto visa a atender os anseios da sociedade, não só de assegurar a Defesa Nacional e a projeção dos interesses brasileiros no concerto das nações, mas também para salvaguardar o imenso patrimônio que temos no mar, nos 4,5 milhões de km2 de águas jurisdicionais que constituem a nossa Amazônia Azul.
A Marinha acredita ainda que a aprovação e implementação desse programa, será capaz de provocar reflexos positivos para a economia nacional, pois vai estimular vários setores que atuam associada à indústria marítima.
Quanto aos projetos de modernização, o de meia vida dos Submarino da classe “Tupi”, apesar de iniciado em 2003, vem sendo executado de forma bastante lenta, não havendo previsão de término.
Por sua vez, a modernização de Fragatas da classe “Niterói”, iniciada em 1996, com previsão inicial de 5 anos de duração, somente será encerrada neste ano. Nos últimos anos, a falta de recursos orçamentários, tem comprometido a implementação do PRM, como desejado e necessário, pela Marinha.
Os únicos investimentos de vulto em execução são as construções do submarino "Tikuna" e da Corveta Barroso, iniciadas em meados da década passada.
Tais investimentos, devido aos contingenciamentos orçamentários impostos à Marinha, vêm se arrastando no tempo e tiveram suas conclusões postergadas. Para piorar essa situação, não há previsão de compra de equipamentos como fragatas norte-americanas, para 2005, como se chegou a especular nos meios militares.
Prioridades
Atualmente, a prioridade da Marinha do Brasil é a manutenção e o reparo dos navios, submarinos e aeronaves. Porém, a falta de recursos tem dificultado, sobremaneira, a execução das revisões constantes dos Sistemas de Manutenção Planejada.
Como conseqüência, esses meios operam no limite de suas capacidades técnico-operacionais [embora obedecendo aos mínimos parâmetros de segurança]. Dessa forma, torna-se fundamental para a Marinha que seja aprovado e executado o novo PRM.
Para piorar essa situação, não há previsão de compra de equipamentos como fragatas norte-americanas, para 2005, como se chegou a especular nos meios militares.
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Em junho de 2003, o Comando da Marinha apresentou ao ministério da Defesa, o Programa de Reaparelhamento da força abrangendo o período entre 2004 e 2019. A proposta foi encaminhada pelo ministro da Defesa ao presidente da República logo em seguida.
Desde então, a proposta encontra-se na Casa Civil. Com o objetivo de atender poder cumprir com seu papel, a Marinha se viu obrigada a revisar a proposta.
Assim, a nova proposta do Programa de Reaparelhamento da Marinha foi delimitada por novos parâmetros, adaptada para um novo contexto temporal de 2006 a 2025 e à realidade econômica do país. O orçamento, Limite de Movimentação e Empenho [LME] da Marinha para 2005 é de R$ 1.1 bilhão.
Segundo o Comando da Marinha, “o novo programa, que se coaduna com a Política de Defesa Nacional e com outras orientações de nível estratégico, destina-se, prioritariamente, a repor os diversos navios que foram sendo desincorporados ao longo dos últimos anos, bem como aqueles que, a curto ou médio prazo, também terão que ser retirados do serviço ativo, devido ao elevado grau de obsolescência ou longo tempo de operação que atingirão”.
Por essa razão, o Programa foi elaborado para atender as necessidades da força nos próximos 20 anos. Teve o planejamento governamental segundo os Planos Plurianuais [PPA], a partir de 2006. Como ponto de partida, está proposta a reposição ou modernização dos meios considerados prioritários à recuperação ou preservação da capacidade operacional da força.
Ao InfoRel, o Comando da Marinha esclareceu que o PRM proposto visa a atender os anseios da sociedade, não só de assegurar a Defesa Nacional e a projeção dos interesses brasileiros no concerto das nações, mas também para salvaguardar o imenso patrimônio que temos no mar, nos 4,5 milhões de km2 de águas jurisdicionais que constituem a nossa Amazônia Azul.
A Marinha acredita ainda que a aprovação e implementação desse programa, será capaz de provocar reflexos positivos para a economia nacional, pois vai estimular vários setores que atuam associada à indústria marítima.
Quanto aos projetos de modernização, o de meia vida dos Submarino da classe “Tupi”, apesar de iniciado em 2003, vem sendo executado de forma bastante lenta, não havendo previsão de término.
Por sua vez, a modernização de Fragatas da classe “Niterói”, iniciada em 1996, com previsão inicial de 5 anos de duração, somente será encerrada neste ano. Nos últimos anos, a falta de recursos orçamentários, tem comprometido a implementação do PRM, como desejado e necessário, pela Marinha.
Os únicos investimentos de vulto em execução são as construções do submarino "Tikuna" e da Corveta Barroso, iniciadas em meados da década passada.
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Prioridades
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Como conseqüência, esses meios operam no limite de suas capacidades técnico-operacionais [embora obedecendo aos mínimos parâmetros de segurança]. Dessa forma, torna-se fundamental para a Marinha que seja aprovado e executado o novo PRM.
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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Nunca tinha ouvido falar em nada.
Mas como diz o P-44, fragatas, só se forem OHP's.
Se calhar isso é retirado daqueles documentos internos, estilo memorandos com wish-list para um determinado periodo temporal, para que superiormente se façam apreciações e se submeta aos gabinetes superiores.
Alguém terá nessa altura aventado o desejo ou a utilidade do Brasil se candidatar à aquisição de umas OHP, mas não terá passado de infos. internos, e sem consequências.
Mas como diz o P-44, fragatas, só se forem OHP's.
Se calhar isso é retirado daqueles documentos internos, estilo memorandos com wish-list para um determinado periodo temporal, para que superiormente se façam apreciações e se submeta aos gabinetes superiores.
Alguém terá nessa altura aventado o desejo ou a utilidade do Brasil se candidatar à aquisição de umas OHP, mas não terá passado de infos. internos, e sem consequências.
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Re: Fragatas Norte-Americanas Para MB em 2005 ?
Lauro Melo escreveu:Desde então, a proposta encontra-se na Casa Civil.
Realmente cuidar do pagamento do Mensalão não devia deixar muito tempo disponivel para Casa Civil tratar desse assunto.
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As OHP's não são tão velhas, parece-me que tem a mesma idade das Type-22 da MB, mas provavelmente os EUA iriam tirar seus Phalanx, Harpoons e afins delas antes de mandar pra cá, além de elas se tornarem mais um modelo de fragata para o país operar.
É melhor comprar mais algumas Type-22 Batch 3 ou algumas Type-23 da Inglaterra (isso se eles tiverem mais alguma disponível) e iniciar pesquisas para desenvolver uma fragata nacional para substituir as Niterói e Type-22, podendo ser um projeto em conjunto com os alemães (fragatas da classe Meko) ou franceses (La Fayette).
É melhor comprar mais algumas Type-22 Batch 3 ou algumas Type-23 da Inglaterra (isso se eles tiverem mais alguma disponível) e iniciar pesquisas para desenvolver uma fragata nacional para substituir as Niterói e Type-22, podendo ser um projeto em conjunto com os alemães (fragatas da classe Meko) ou franceses (La Fayette).
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The Baaz
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Aí, Baaz, achei isto no Military Power Review
A classe de fragatas multi-emprego "stealth" La Fayette, foi desenvolvida para a Marinha Francesa pela empresa DCN International. O contrato compreendeu a construção de cinco unidades: La Fayette (F710), Surcoef (F711), Courbet (F712), Aconit (F713) e Guepratte (F714). (Taiwan encomendou uma versão ASW e a Arábia Saudita uma versão AAW do mesmo projeto). Para melhorar sua característica "stealth", toda superfície foi pintada com tinta radar-absorvente, suas laterais possuem uma inclinação de 10º para minimizar a assinatura radar e todos os contornos externos foram reduzidos. Está equipada com radar de busca aérea e de superfície Sea Tiger Mk2, montado no mastro da segunda plataforma, que opera nas bandas E e F, com alcance de 100 km.
Possui 02 lançadores de chaff e flares Matra e um alerta radar Thales DR3000S como equipamentos de contra-medidas. Seu centro de comando e controle está equipado com o sistema Thales TAVITAC 2000. Pode transportar um helicóptero de até 10 ton, AS 565 Panther ou NH-90.
A Marinha do Brasil está desenvolvendo uma nova classe de fragatas, com possível assessoria da DCN International, que poderá trazer algumas semelhanças com as fragatas francesas La Fayette, inclusive com alguma característica "stealth".
PS: a esperança é a última que morre...
A classe de fragatas multi-emprego "stealth" La Fayette, foi desenvolvida para a Marinha Francesa pela empresa DCN International. O contrato compreendeu a construção de cinco unidades: La Fayette (F710), Surcoef (F711), Courbet (F712), Aconit (F713) e Guepratte (F714). (Taiwan encomendou uma versão ASW e a Arábia Saudita uma versão AAW do mesmo projeto). Para melhorar sua característica "stealth", toda superfície foi pintada com tinta radar-absorvente, suas laterais possuem uma inclinação de 10º para minimizar a assinatura radar e todos os contornos externos foram reduzidos. Está equipada com radar de busca aérea e de superfície Sea Tiger Mk2, montado no mastro da segunda plataforma, que opera nas bandas E e F, com alcance de 100 km.
Possui 02 lançadores de chaff e flares Matra e um alerta radar Thales DR3000S como equipamentos de contra-medidas. Seu centro de comando e controle está equipado com o sistema Thales TAVITAC 2000. Pode transportar um helicóptero de até 10 ton, AS 565 Panther ou NH-90.
A Marinha do Brasil está desenvolvendo uma nova classe de fragatas, com possível assessoria da DCN International, que poderá trazer algumas semelhanças com as fragatas francesas La Fayette, inclusive com alguma característica "stealth".
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tulio escreveu:A Marinha do Brasil está desenvolvendo uma nova classe de fragatas, com possível assessoria da DCN International, que poderá trazer algumas semelhanças com as fragatas francesas La Fayette, inclusive com alguma característica "stealth".
Mas isso não é segredo... está acontecendo mesmo!
FONTE: http://www.emgepron.mar.mil.br/napaoc.htm
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Rui Elias Maltez
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Para um horizonte de 20 anos, acho que o Brasil precisaria de fragatas mais artilhadas que as La Fayette.
São fragtas sub-armadas, embora adequadas para cenários de baixa intensidade.
Poderiam bem substituir as Pará e eventualmete as Tipe-22, mas para substituir as Niteroi, acho que precisariam de algo mais "musculado" com VLS e eventualmente AEGIS.
Acho mesmo que o Brasil deveria ir equacionando a hipótese de se associar ao Projecto Horizon ou Type-45, para nem falar do modelo LCF/F-100.
Se não puderem ter AEGIS, que seja o sistema europeu a implantar nas Horizon, para que possam dotar as vossas capacidades de projecção de forças com escoltas autênticas, para AAW e ASW.
São fragtas sub-armadas, embora adequadas para cenários de baixa intensidade.
Poderiam bem substituir as Pará e eventualmete as Tipe-22, mas para substituir as Niteroi, acho que precisariam de algo mais "musculado" com VLS e eventualmente AEGIS.
Acho mesmo que o Brasil deveria ir equacionando a hipótese de se associar ao Projecto Horizon ou Type-45, para nem falar do modelo LCF/F-100.
Se não puderem ter AEGIS, que seja o sistema europeu a implantar nas Horizon, para que possam dotar as vossas capacidades de projecção de forças com escoltas autênticas, para AAW e ASW.
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talharim escreveu:Baseado na La Fayette não pelamordedeus !!!
Essa fragata pocket sub-armada desse país pacifistazinho chamado França ???
A MB precisa de navios com maior poder de fogo,até porque num futuro próximo precisaremos defender nossas colônias e protetorados em várias regiões do globo.......
O Brasil tá planeando invadir os EUA????
Triste sina ter nascido português
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The Baaz escreveu:Mas isso ai não significa que a MB vá comprar/construir as La Fayette, e sim um projeto baseado nela, a MB pode muito bem instalar os armamentos que tiver disponível para sí na fragata
Vcs podem se guiar pelos projectos de Taiwan, Singapura e/ou Arábia Saudita
http://www.naval-technology.com/projects/al_riyadh/
http://www.naval-technology.com/projects/formidable/
http://www.naval-technology.com/projects/fayette/
Triste sina ter nascido português