MARINHA PORTUGUESA - CLASSE JOÃO BELO

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Miguel
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#76 Mensagem por Miguel » Dom Jun 26, 2005 5:31 pm

sinceramente, espero que o projeto das OHP seja cancelado......

uma nação de marinheiros com sucatas hidropodres PFFFFFFFFF

prefiro ter uma ARMADA pequena mas com material novo e se possivel feito em Portugal

para min a tamanho da nossa Armada deve ser:

2 Submarinos Novos 209PN
3 Fragatas Vasco da Gama modernizadas

10 NPO/NCP se possivél algums melhor artilhados peça de 76mm
15 Lanchas Fiscalização Ribeira

1 NAVPOL :lol: (para eu poder desencadear uma tempestade)
1 AOR
1 Navio Escola SAGRES

6 helicopteros Lynx para as VdG

quero aqui referir para nos isto é o suficiente para as nossas responsabilidades :twisted:

caro amigo Rui eu sei que vc queria uma armada com 12 fragatas 3 Portaavioes etc.... eu quando era pequena também sonhava mas.... deve-ser realista amigo

um abraço para todos

e viva PORTUGAL




cumprimentos
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Rui Elias Maltez
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#77 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jun 27, 2005 6:21 am

Miguel:

Eu também concordaria com uma Armada mais pequena mas qualitativamente melhor.

Embora a minha maneira de ver as coisas me diga que a quantidade é um factor que não deve ser inteiramente desprezado.

Simplesmente o grau de pequenês de uma armada com 3 fragatas parece-me demasiadamente pequena.

No mínimo 5 fragatas, como já expliquei, e no ideal 7 ou 8.

Mas poderemos ter as 2 OHP por 10 anos, porque têm ainda para os dias de hoje uns sistemas de armas interessantes e dará um tempo para que Portugal saia desta crise, e nesse entretanto, se vontade houver, se avançe com estudos para outros tipos de plataformas (não se esqueça de que daqui a 10 anos as Vasco da Gama terão perto de 25 anos).

Portugal não é só a costa portuguesa, porque para isso bastaria termos os NPO's e duas ou três corvetas.

Portugal é todo o triângulo definido em sede do CEDN, que inclui os mares dos Açores e Madeira, e não esqueça ainda que uma das Vasco da Gama tem que estar quase sempre ao serviço de missões NATO (uma das contrapartidas para o financiamento por parte de outros países para a construção das 3 Meko-200 portuguesas).

Quanto às VdG, um up-grade futuro sem que pelo menos em 2 delas não se coloque um sistema VLS será sempre um up-grade fraco e para fazer vista.

Por isso 3 fragatas não chegam e daí que se tivesse que recorer a esta solução de recurso que são as baratas OHP's.

Também não me agrada esta solução, mas se calhar foi o que pôde conseguir, e repare que mesmo assim, até para a vinda destas, a coisa está difícil.

___________

Sei que estava a brincar, mas nunca defendi a compra de 3 PA's. :shock:

Defendo sim, a necessidade do já projectado NavPol, e se possível, para daqui a mais uns anos a construção de um LHD (com a respectiva equipagem em termos de helis entregues à Marinha e não à FAP), para além de termos 2 reabastecedores de esquadra, em vez de um único.




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#78 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jun 27, 2005 6:51 am

Relativamente à famosa cistema de tinto que as fragtas portuguesas tradicionalmente têm, numa originalidade lusitana, acho que desta vez, e por se tratar de OHP's americanas, o mais provavel, é que na messe esteja instalado um restaurante da Mac Donald's e uma cistena de Coca-Cola

:mrgreen:




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#79 Mensagem por JNSA » Seg Jun 27, 2005 7:02 am

Miguel, neste caso vou ter que concordar com o Rui. Embora estejamos financeiramente muito mal, a Marinha Portuguesa não pode, de modo nenhum, ficar apenas com 3 fragatas...

Tendo em conta os ciclos de manutenção (que não esqueçamos, se tornam mais frequententes com o envelhecimento do equipamento), com 3 VdG, a cada momento só estão uma ou duas disponíveis para operações (normalmente uma no mar e outra de reserva).

Isto quer dizer que, ou não cumprimos os nossos compromissos internacionais, ou não temos escoltas para o LPD (e à partida, as VdG não são as escoltas ideais, pois são mais vocacionadas para ASW do que para AAW).

Por isso, e embora também não goste das OHP, são melhor do que nada.

O único cenário em que poderíamos operar só com 3 fragatas seria se alguns dos OHP (3 ou 4) fossem convertidos em corvetas, com um hangar permanente, uma peça melhor e capacidade AAW de auto-defesa... E mesmo assim, não seriam mais do que marginalmente úteis na maior parte dos cenários...




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#80 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jun 27, 2005 7:11 am

JNSA:

Tire-me uma dúvida:

Para efeitos de escolta do LPD portugês, as OHP têm melhores capacidades, ou não?

Ouyra:

As VdG são consideradas e apresentadas como fragatas de "usos gerais".

Mas a sua valência para luta anti-submarina (ASW) é relevante?




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#81 Mensagem por JNSA » Seg Jun 27, 2005 7:46 am

Rui Elias Maltez escreveu:JNSA:

Tire-me uma dúvida:

Para efeitos de escolta do LPD portugês, as OHP têm melhores capacidades, ou não?


Sim e não... :wink: Se numa dada missão, o leque de ameaças à Força-Tarefa for variado, é preferível uma combinação de OHP para AAW e de VdG para ASW e ASuW; se a ameaça prevalecente for aérea, como em muitos países africanos, então a OHP é preferível (embora as capacidades das VdG contra alvos aéreos pouco sofisticados não seja de desprezar); pelo contrário, se predominar a ameaça submarina, o que raramente acontecerá, então as VdG são melhores.

São navios com funções diferentes e se queremos ter flexibilidade operacional, bem como capacidade de defesa aérea de área, então temos que complementar as VdG com as OHP.

Rui Elias Maltez escreveu:Ouyra:

As VdG são consideradas e apresentadas como fragatas de "usos gerais".

Mas a sua valência para luta anti-submarina (ASW) é relevante?


As VdG são verdadeiras fragatas de usos gerais:
-tem capacidade anti-navio (peça de 100mm e Harpoon)
-tem capacidade anti-submarino (tubos lança-torpedos e sobretudo, os dois Lynx)
-tem capacidade anti-aérea (Sea Sparrow, Phalanx e marginalmente, a peça de 100mm)

Mas tendo em conta a evolução das aeronaves de combate nas últimas décadas, sobretudo ao nível de contra-medidas electrónicas e munições inteligentes com alcance "stand-off", e o facto de não termos ainda feito a transição dos Sea Sparrow para os ESSM, eu diria que as VdG têm, comparativamente, melhor capacidade ASW do que AAW.




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#82 Mensagem por JNSA » Seg Jun 27, 2005 7:56 am

Rui,
Agora reparei que não respondi exactamente à sua segunda pergunta... :? Ainda são manias dos exames... :lol:

Sim, a capacidade ASW das VdG, para além de ser comparativamente melhor que a AAW, é ainda relevante num moderno cenário de combate, sobretudo devido aos helicópteros Lynx.

Os hélis embarcados são o melhor meio de combate a submarinos, visto que os tubos de torpedos do navio são limitados em termos de alcance e flexibilidade de uso... E neste aspecto, estamos muito bem servidos porque temos um dos melhores hélis ASW do mundo... Vá lá, nem tudo é mau... :wink:




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#83 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jun 27, 2005 8:00 am

Obrigado pelas respostas, JNSA.

Foram bem esclarecedoras.




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#84 Mensagem por P44 » Sex Jul 15, 2005 8:04 am

F 482- NRP Comandante Roberto Ivens
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F 483 - NRP Comandante Sacadura Cabral (configuração original: 3 peças 100mm; Morteiro ASW 305mm; Lança torpedos Franceses)
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#85 Mensagem por P44 » Sex Set 02, 2005 6:45 am

Caros,

o http://www.netmarine.net actualizou!

Entre outras coisas interessantes (que ainda não vi), trás uma foto nova da "mãezinha de todas as JB", a COMMANDANT RIVIERE :wink:

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L'aviso-escorteur Commandant Rivière à Toulon (30 juin 1978).

Como se pode observar, aqui a 2ª torre de ré tinha já sido substituida por lançadores EXOCET, uma modificação que também chegou a ser considerada para as "João Belo", mas que nunca foi pra a frente.

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Caractéristiques au 1er janvier 1983

Já no final da sua vida, A RIVIERE foi convertida em navio de ensaios, passando a ostentar o numeral "A733"
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L'armement a été débarqué à l'exception d'un canon de 40mm (qui a remplacé l'ancien mortier), de 2 mitrailleuses de 12.7mm et de 1 tube lance-torpilles bâbord.
La partie arrière a été découpée (un cinquième du navire environ). Une autre a été mise en place en l'échantillonant plus fortement et en l'élargissant au niveau du pont avec 2 caissons de 20m de longueur sur 1 m de large et 1 m de haut environ. Une fosse a été ménagée dans cette nouvelle plage arrière de façon à y installer un sonar remorqué et sa mécanique. Ce sonar, ainsi qu'un morceau de pont le soutenant a été récupéré sur l'EE Casabianca. Un treuil a été installé pour pouvoir tirer un câble se terminant par une "flute" (antenne d'écoute très basse fréquence). Le roof télépointeur (structure abritant l'ancien radar de tir) a été enlevé. Une grue a été mise en place derrière la cheminée. Le dôme sonar a été changé.

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Uma boa imagem dos EXOCET:
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L'aviso-escorteur Commandant Rivière, au départ de Papeete (1976 - Photo Jean-Paul LECOUVEY).

:( e aqui, já na reforma...
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Les coques de l'aviso escorteur Commandant Rivière et du Bâtiment de Débarquement de Chars (BDC) Dives, servent désormais de brise-lames à Saint-Mandrier (22 juin 2003).




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#86 Mensagem por P44 » Sex Set 02, 2005 6:55 am

:( Cemitério de RIVIERES, em Brest...

Imagem
L'aviso-escorteur Enseigne de vaisseau Henry, alors réduit à l'état de coque, sert de brise-lames à Brest (septembre 1999).




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#87 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Set 02, 2005 10:04 am

Mas esse cemitério de navios deve ser provisório até ao seu desmantelamento, não?

______________

É impressão minha ou a original Cmd. Reviére era em 1983 mais bem armada que as nossas 4 João Belo nessa altura?

Para além das 3 peças de 100mm. de que privaram as nossas , mantendo apenas a da proa, tinha ainda o Morteiro (de que as nossas também foram despidas) e mais importante:

1 lançador de míssei Exocet (as nossas nunca tiveram disso, por não?) e 2 canhões um a bombordo e outro a estibordo de 40mm.

Porque é que em Portugal se deixou que as JB estivessem desde cedo tão desarmadas? :shock:




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#88 Mensagem por P44 » Sex Set 02, 2005 10:09 am

Rui,

tirando a substituiçao da 2ª peça de 100mm de ré por 2 reparos duplos de Exocet, o resto do armamento é TOTALMENTE IDENTICO ás nossas.

As nossas tb têm as peças de 40mm.




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#89 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Set 02, 2005 10:20 am

Tem razão, e não tinha reparado que os lançadores de mísseis estavam no lugar da peça mais alta à ré.

Mas porque é que para o fim, nas nossas retiraram as duas peças de artilharia á ré, para além do morteiro?

Por uma questão de poupança na manutenção e gestão da tripulação?




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#90 Mensagem por P44 » Sáb Set 03, 2005 3:13 pm

Por uma questão de poupança na manutenção e gestão da tripulação?


Acho que sim

Qd em 2001 visitei a Sacadura, perguntei ao marinheiro que andava a fazer as visitas guiadas porque tinham retirado o morteiro ASW de vante, ele disse-me que ainda estavam operacionais..

Entretanto fiquei a saber que estão a apodrecer amontoados a um canto do Arsenal :evil:




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