Milhares de norte-americanos evacuados
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http://www.portugaldiario.iol.pt/artigo ... div_id=294
«Se um dia Lisboa for ameaçada por uma catástrofe como o «Katrina», fiemo-nos na Virgem, que sempre é mais de confiança que as autoridades, e corramos»
2005/08/30 | 11:37
Bilhete postal - Crónica de José Júdice
O furacão «Katrina» obrigou à evacuação de mais de meio milhão de pessoas de Nova Orleães, aproximadamente o mesmo número de pessoas que vivem em Lisboa. A saída não foi voluntária, embora grande parte dos habitantes da cidade, habituados à devastação periódica dos temporais do Golfo do México, o tivessem feito de qualquer maneira. O ponto a reter é que a evacuação da cidade foi decretada pelas autoridades e foi compulsiva - apenas ficaram os pobres que não tinham para onde ir, cerca de 60 mil, abrigados num estádio, e o pessoal dos serviços essenciais. O êxodo, pelas imagens que todos viram na televisão, decorreu com tranquilidade e sem incidentes graves.
Imaginemos que uma catástrofe semelhante ameaçaria Lisboa - uma «onda gigante», por exemplo, que se seguirá inevitavelmente a um terramoto como o de 1755 - obrigando à evacuação dos seus habitantes de um dia para o outro, como foi o caso de Nova Orleães. Não é difícil imaginar o caos, os engarrafamentos monumentais, os acidentes provocados pelos apressados e chico-espertos, os gritos de histeria e aflição, o acuda-me Nossa Senhora de toda uma população pouco habituada a agir disciplinadamente, para nem falar de problemas secundários, mas igualmente graves, como a criminalidade oportunista resultante de prédios e negócios vazios e ruas sem policiamento. Não faltaria quem aproveitasse para aparecer na televisão com críticas histéricas aos governantes, à Câmara, à polícia, às autoridades - aos outros, porque a culpa é sempre dos outros - por não haver centros de acolhimento disponíveis, por não haver informação, por não haver isto ou não haver aquilo.
Pensemos apenas nas cenas de pânico e confusão que resultaram da evacuação de meia-dúzia de pessoas de lugarejos ameaçados pelas chamas dos incêndios deste Verão, e projectemos isso à gigantesca escala de uma metrópole subitamente ameaçada. Se o Estado não consegue prevenir ou fazer aplicar as leis e regulamentos existentes para evitar pequenas catástrofes como o incêndio de uma aldeia, que certezas é que podemos ter sobre o que acontecerá numa situação em que uma cidade inteira esteja ameaçada?
O sr.Presidente da República, naturalmente afligido com a devastação dos incêndios, sugeriu que os proprietários florestais fossem obrigados a limpar os seus terrenos - ao que um ministro foi obrigado a lembrar que já existe legislação que obriga os proprietários a isso mesmo. O que ameaça Portugal não é a falta de leis, de planos, de projectos, de regulamentos, e mesmo de multas e coimas para quem não cumpra. Temos, como os políticos não se cansam de se auto-elogiar, das melhores leis do mundo. O que não temos é maneira de as aplicar. Se um dia Lisboa for ameaçada por uma catástrofe como o «Katrina», fiemo-nos na Virgem, que sempre é mais de confiança que as autoridades, e corramos.
«Se um dia Lisboa for ameaçada por uma catástrofe como o «Katrina», fiemo-nos na Virgem, que sempre é mais de confiança que as autoridades, e corramos»
2005/08/30 | 11:37
Bilhete postal - Crónica de José Júdice
O furacão «Katrina» obrigou à evacuação de mais de meio milhão de pessoas de Nova Orleães, aproximadamente o mesmo número de pessoas que vivem em Lisboa. A saída não foi voluntária, embora grande parte dos habitantes da cidade, habituados à devastação periódica dos temporais do Golfo do México, o tivessem feito de qualquer maneira. O ponto a reter é que a evacuação da cidade foi decretada pelas autoridades e foi compulsiva - apenas ficaram os pobres que não tinham para onde ir, cerca de 60 mil, abrigados num estádio, e o pessoal dos serviços essenciais. O êxodo, pelas imagens que todos viram na televisão, decorreu com tranquilidade e sem incidentes graves.
Imaginemos que uma catástrofe semelhante ameaçaria Lisboa - uma «onda gigante», por exemplo, que se seguirá inevitavelmente a um terramoto como o de 1755 - obrigando à evacuação dos seus habitantes de um dia para o outro, como foi o caso de Nova Orleães. Não é difícil imaginar o caos, os engarrafamentos monumentais, os acidentes provocados pelos apressados e chico-espertos, os gritos de histeria e aflição, o acuda-me Nossa Senhora de toda uma população pouco habituada a agir disciplinadamente, para nem falar de problemas secundários, mas igualmente graves, como a criminalidade oportunista resultante de prédios e negócios vazios e ruas sem policiamento. Não faltaria quem aproveitasse para aparecer na televisão com críticas histéricas aos governantes, à Câmara, à polícia, às autoridades - aos outros, porque a culpa é sempre dos outros - por não haver centros de acolhimento disponíveis, por não haver informação, por não haver isto ou não haver aquilo.
Pensemos apenas nas cenas de pânico e confusão que resultaram da evacuação de meia-dúzia de pessoas de lugarejos ameaçados pelas chamas dos incêndios deste Verão, e projectemos isso à gigantesca escala de uma metrópole subitamente ameaçada. Se o Estado não consegue prevenir ou fazer aplicar as leis e regulamentos existentes para evitar pequenas catástrofes como o incêndio de uma aldeia, que certezas é que podemos ter sobre o que acontecerá numa situação em que uma cidade inteira esteja ameaçada?
O sr.Presidente da República, naturalmente afligido com a devastação dos incêndios, sugeriu que os proprietários florestais fossem obrigados a limpar os seus terrenos - ao que um ministro foi obrigado a lembrar que já existe legislação que obriga os proprietários a isso mesmo. O que ameaça Portugal não é a falta de leis, de planos, de projectos, de regulamentos, e mesmo de multas e coimas para quem não cumpra. Temos, como os políticos não se cansam de se auto-elogiar, das melhores leis do mundo. O que não temos é maneira de as aplicar. Se um dia Lisboa for ameaçada por uma catástrofe como o «Katrina», fiemo-nos na Virgem, que sempre é mais de confiança que as autoridades, e corramos.
Triste sina ter nascido português
- Charlie Golf
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Fonte JN
31-08-05
21.00
Vinte plataformas de petróleo destruídas no Golfo do México
Tubo de perfuração está em chamas. Operações da Guarda-Costeira estão "concentradas nos socorros e na procura de vítimas
Cerca de 20 plataformas petrolíferas afundaram-se ou estão à deriva no Golfo do México na sequência da passagem do furacão Katrina, anunciou hoje um responsável da Guarda-Costeira da Louisiana.
Um tubo de perfuração está também em chamas, mas o incêndio deverá extinguir-se por si, indicou Robert Reed, um oficial da Guarda Costeira da Louisiana.
As operações da Guarda-Costeira estão "concentradas nos socorros e na procura de vítimas a fim de salvar o máximo de vidas possível",
31-08-05
21.00
Vinte plataformas de petróleo destruídas no Golfo do México
Tubo de perfuração está em chamas. Operações da Guarda-Costeira estão "concentradas nos socorros e na procura de vítimas
Cerca de 20 plataformas petrolíferas afundaram-se ou estão à deriva no Golfo do México na sequência da passagem do furacão Katrina, anunciou hoje um responsável da Guarda-Costeira da Louisiana.
Um tubo de perfuração está também em chamas, mas o incêndio deverá extinguir-se por si, indicou Robert Reed, um oficial da Guarda Costeira da Louisiana.
As operações da Guarda-Costeira estão "concentradas nos socorros e na procura de vítimas a fim de salvar o máximo de vidas possível",
- rodrigo
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31/08/2005 - 16h44
EUA já falam em milhares de mortos após o furacão
da Folha Online
O prefeito da cidade de Nova Orleans (Louisiana, EUA) deu nesta quarta-feira uma trágica perspectiva para o resultado da passagem do furacão Katrina: milhares de corpos podem estar sob a água que cobre 80% da cidade.
"Nós sabemos que há um número significativo de corpos na água, e muitos outros em sótãos", disse o prefeito Ray Nagin. Questionado a respeito de um número, ele disse apenas "no mínimo, centenas, mas provavelmente são milhares".
Nagin afirmou que uma "quantidade notável" de corpos foi encontrada nas águas que correm pela cidade. Segundo ele, é preciso considerar também que muitos corpos poderão ser encontrados em "bocas-de-lobo", onde pessoas se esconderam na esperança de fugir do furacão.
Enquanto o Corpo de Bombeiros trabalha para controlar as enchentes --a água já parou de subir em Nova Orleans--, cerca de 25 mil pessoas que atualmente ocupam o Superdome [estádio com capacidade para 75 mil] serão removidas para outro estádio, o Astrodome, em Houston (Texas). Nos próximos dois dias, 475 ônibus farão o transporte dessas pessoas.
Nagin também disse nesta quarta-feira que os moradores da cidade podem ter de esperar até quatro meses para voltar a suas casas nas áreas mais afetadas pelo furacão Katrina.
"Provavelmente serão necessárias de 12 a 16 semanas antes que as pessoas possam voltar." Ele demonstrou ainda preocupação com o possível início de problemas sanitários devido aos corpos que estão nas águas.
Mais de 110 pessoas já morreram no Mississippi. A Lousiana ainda não tem uma contagem oficial de mortos. A Cruz Vermelha diz que já acolheu mais de 40 mil desabrigados em 200 locais da área de Nova Orleans.
O Pentágono montou uma das maiores operações de resgate na história dos Estados Unidos, mandando quatro navios com água potável e equipamentos médicos.
O furacão Katrina atingiu os EUA na última segunda-feira (28), deixando um rastro gigantesco de destruição. Estima-se que as seguradoras do país terão um gasto recorde nesse tipo de caso: US$ 26 bilhões.
Nesta quarta-feira, o presidente George W. Bush sobrevoou os Estados de Louisiana, Mississippi e Alabama a menos de 900 metros de altura, para observar a dimensão dos estragos.
"Está totalmente destruído", disse Bush, enquanto o Air Force One voava sobre Slidell, uma comunidade de Louisiana que ficou reduzida a escombros após a passagem do Katrina.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u87277.shtml
EUA já falam em milhares de mortos após o furacão
da Folha Online
O prefeito da cidade de Nova Orleans (Louisiana, EUA) deu nesta quarta-feira uma trágica perspectiva para o resultado da passagem do furacão Katrina: milhares de corpos podem estar sob a água que cobre 80% da cidade.
"Nós sabemos que há um número significativo de corpos na água, e muitos outros em sótãos", disse o prefeito Ray Nagin. Questionado a respeito de um número, ele disse apenas "no mínimo, centenas, mas provavelmente são milhares".
Nagin afirmou que uma "quantidade notável" de corpos foi encontrada nas águas que correm pela cidade. Segundo ele, é preciso considerar também que muitos corpos poderão ser encontrados em "bocas-de-lobo", onde pessoas se esconderam na esperança de fugir do furacão.
Enquanto o Corpo de Bombeiros trabalha para controlar as enchentes --a água já parou de subir em Nova Orleans--, cerca de 25 mil pessoas que atualmente ocupam o Superdome [estádio com capacidade para 75 mil] serão removidas para outro estádio, o Astrodome, em Houston (Texas). Nos próximos dois dias, 475 ônibus farão o transporte dessas pessoas.
Nagin também disse nesta quarta-feira que os moradores da cidade podem ter de esperar até quatro meses para voltar a suas casas nas áreas mais afetadas pelo furacão Katrina.
"Provavelmente serão necessárias de 12 a 16 semanas antes que as pessoas possam voltar." Ele demonstrou ainda preocupação com o possível início de problemas sanitários devido aos corpos que estão nas águas.
Mais de 110 pessoas já morreram no Mississippi. A Lousiana ainda não tem uma contagem oficial de mortos. A Cruz Vermelha diz que já acolheu mais de 40 mil desabrigados em 200 locais da área de Nova Orleans.
O Pentágono montou uma das maiores operações de resgate na história dos Estados Unidos, mandando quatro navios com água potável e equipamentos médicos.
O furacão Katrina atingiu os EUA na última segunda-feira (28), deixando um rastro gigantesco de destruição. Estima-se que as seguradoras do país terão um gasto recorde nesse tipo de caso: US$ 26 bilhões.
Nesta quarta-feira, o presidente George W. Bush sobrevoou os Estados de Louisiana, Mississippi e Alabama a menos de 900 metros de altura, para observar a dimensão dos estragos.
"Está totalmente destruído", disse Bush, enquanto o Air Force One voava sobre Slidell, uma comunidade de Louisiana que ficou reduzida a escombros após a passagem do Katrina.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u87277.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Fonte
Correio da Manhã
Helicópteros alvejados em Nova Orleães
A operação para evacuar mais de 20 mil pessoas que ainda se encontram refugiadas no estádio Superdome, em Nova Orleães, na sequência da passagem do furacão “Katrina” pelo sul dos EUA, teve de ser suspensa temporariamente, esta quinta-feira, depois de helicópteros utilizados para retirar as pessoas do local terem sido alvejados a tiro, anunciou uma porta-voz do governo do Estado
Correio da Manhã
Helicópteros alvejados em Nova Orleães
A operação para evacuar mais de 20 mil pessoas que ainda se encontram refugiadas no estádio Superdome, em Nova Orleães, na sequência da passagem do furacão “Katrina” pelo sul dos EUA, teve de ser suspensa temporariamente, esta quinta-feira, depois de helicópteros utilizados para retirar as pessoas do local terem sido alvejados a tiro, anunciou uma porta-voz do governo do Estado
se fosse num país sul americano, em Cuba ou na Índia... Diziam que;
São países subdesenvolvidos, onde a miséria impera e o povo aproveita para matar a fome e roubar...
Mas nos E.Unidos?
Assaltos
Tiros a quem quer ser útil:?:
Diques rebentados
Falhas na organização
Enfim...
Há um ditado portugês que diz:
Não digas mal do teu vizinho,
que o teu mal vem a caminho!
São países subdesenvolvidos, onde a miséria impera e o povo aproveita para matar a fome e roubar...
Mas nos E.Unidos?
Assaltos
Tiros a quem quer ser útil:?:
Diques rebentados
Falhas na organização
Enfim...
Há um ditado portugês que diz:
Não digas mal do teu vizinho,
que o teu mal vem a caminho!
Fonte SIC
http://www.sic.pt
Águas começam a baixar
Katrina pode ter feito milhares de mortos
O nível das águas começou finalmente a baixar em Nova Orleães. Por isso as autoridades já avisaram que agora vão começar a aparecer muitos mais cadáveres. O furacão pode ter feito milhares de mortos. As autoridades norte-americanas acreditam que há muitos corpos por resgatar e sabem que há ainda muitas famílias por socorrer.
http://www.sic.pt
Águas começam a baixar
Katrina pode ter feito milhares de mortos
O nível das águas começou finalmente a baixar em Nova Orleães. Por isso as autoridades já avisaram que agora vão começar a aparecer muitos mais cadáveres. O furacão pode ter feito milhares de mortos. As autoridades norte-americanas acreditam que há muitos corpos por resgatar e sabem que há ainda muitas famílias por socorrer.
P44 escreveu:http://www.portugaldiario.iol.pt/artigo_colunista.php?id=577037&div_id=294
«Se um dia Lisboa for ameaçada por uma catástrofe como o «Katrina», fiemo-nos na Virgem, que sempre é mais de confiança que as autoridades, e corramos»
2005/08/30 | 11:37
Bilhete postal - Crónica de José Júdice
O furacão «Katrina» obrigou à evacuação de mais de meio milhão de pessoas de Nova Orleães, aproximadamente o mesmo número de pessoas que vivem em Lisboa. A saída não foi voluntária, embora grande parte dos habitantes da cidade, habituados à devastação periódica dos temporais do Golfo do México, o tivessem feito de qualquer maneira. O ponto a reter é que a evacuação da cidade foi decretada pelas autoridades e foi compulsiva - apenas ficaram os pobres que não tinham para onde ir, cerca de 60 mil, abrigados num estádio, e o pessoal dos serviços essenciais. O êxodo, pelas imagens que todos viram na televisão, decorreu com tranquilidade e sem incidentes graves.
Exacto, lá fora é tudo bom e perfeito e só em Portugal é que há incompetência e laxismo... Algum psicólogo devia tentar explicar esta tendência portuguesa para o masoquismo... E quem escreveu esta crónica devia prestar mais atenção ao que faz.
Êxodo tranquilo e sem incidentes?? Só os pobres ficaram na cidade e devidamente abrigados??
O que eu vi nas notícias foram auto-estradas sobrelotadas com tudo menos agentes da autoridade a regular o trânsito. Quanto às pessoas que foram abrigadas no estádio, tiveram que ser evacuadas porque o recinto ficou inundado... E francamente, pelas imagens da televisão, ficou MUITA gente em New Orleans, quase toda ao abandono, sem água ou comida. As pilhagens são mais que muitas e andam gangs armados com AK-47's e M-16 nas ruas...
Se isto é ordem e tranquilidade...
Eu não pretendo criticar os americanos, até porque com uma catástrofe desta magnitude todos os planos vão (literalmente) por água abaixo. Mas esta crónica sobre Portugal foi totalmente a despropósito e ainda por cima baseada numa comparação cujas premissas estão erradas à partida.
- rodrigo
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Fidel e Parlamento cubano homenageiam vítimas do Katrina
Havana - Em sessão ordinária, o Parlamento cubano, liderado pelo presidente Fidel Castro, observou um minuto de silêncio em respeito às vítimas do furacão Katrina. "Trata-se de uma verdadeira tragédia de dimensões extraordinárias", disse Ricardo Alarcón, líder da Assembléia do Poder Popular.
Vestido com seu tradicional uniforme verde-oliva, Fidel e mais de 500 parlamentares se colocaram de pé para a homenagem. "A tragédia causa dor e tristeza aos cubanos", afirmou Alarcón, que, em nome do corpo legislativo, manifestou seu pesar e "profunda solidariedade" ao povo americano e às autoridades das regiões afetadas.
http://www11.estadao.com.br/internacional/noticias/2005/set/01/182.htm
Havana - Em sessão ordinária, o Parlamento cubano, liderado pelo presidente Fidel Castro, observou um minuto de silêncio em respeito às vítimas do furacão Katrina. "Trata-se de uma verdadeira tragédia de dimensões extraordinárias", disse Ricardo Alarcón, líder da Assembléia do Poder Popular.
Vestido com seu tradicional uniforme verde-oliva, Fidel e mais de 500 parlamentares se colocaram de pé para a homenagem. "A tragédia causa dor e tristeza aos cubanos", afirmou Alarcón, que, em nome do corpo legislativo, manifestou seu pesar e "profunda solidariedade" ao povo americano e às autoridades das regiões afetadas.
http://www11.estadao.com.br/internacional/noticias/2005/set/01/182.htm
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João Guimarães Rosa
'Desperate SOS' for New Orleans
New Orleans Mayor Ray Nagin has issued a "desperate SOS" for thousands of people stranded with no food or water at the city's convention centre.
Up to 25,000 people are at the centre, in addition to tens of thousands more still trapped by the flood waters unleashed by Hurricane Katrina.
The state governor has called for 40,000 troops to restore order after a spate of lawlessness, AFP reports.
President George W Bush plans to visit the Gulf coast disaster zone on Friday.
Launching an appeal for financial help, President Bush said this was an agonising time for the people there but he promised help was on its way.
Hundreds or even thousands of people are feared to have drowned in New Orleans, most of which is under water. In Mississippi, 110 people are confirmed dead, but officials warn the toll is expected to rise.
According to the White House, nearly 155,350 sq miles (250,000 sq km) has been affected by the hurricane - an area roughly the size of the UK.
In New Orleans, people made homeless by the flooding have grown increasingly desperate, with outbreaks of shootings, carjackings and thefts.
Police chief Eddie Compass said there were reports of women being raped.
He told AP he sent 88 officers to quell the unrest at the convention centre but they were beaten back by an angry mob.
State governor Kathleen Blanco has said she is "furious" at the unrest and vowed to restore order.
Squalid conditions
Earlier, medical evacuations from the city's Superdome stadium were disrupted after reports that a gun shot was fired at a rescue helicopter. Similar reports have come from the city's hospitals.
"We are out here like pure animals. We don't have help," Rev Issac Clark told the Associated Press news agency outside the convention centre, where dead bodies are still lying in the open.
People were chanting: "We want help".
"Right now we are out of resources at the convention centre and don't anticipate enough buses," Mayor Nagin said in a statement read out by CNN.
"Currently the convention centre is unsanitary and unsafe and we are running out of supplies for 15,000 to 25,000 people."
There is no electricity in the city, and people who have lost everything are struggling to find food and clean water, reports the BBC's Alastair Leithead in New Orleans.
Homeland Security Secretary Michael Chertoff said more national guards were being sent to New Orleans in the next few days - more than quadrupling the 2,800 already there.
The mayor has ordered a total evacuation and warned it will be months before people can return to their homes.
More than a million people fled before the hurricane arrived on Monday, but at least 100,000 were unwilling or unable to leave.
At the city's Superdome stadium, the numbers of people seeking refuge has swelled to at least 20,000 and conditions there are appalling. Mass evacuations are under way.
The first bus-loads of people have arrived at Houston's Astrodome stadium in Texas, 560km (350 miles) away, where beds and blankets for up to 25,000 people have been set up.
The most vulnerable are going to the Louisiana state capital, Baton Rouge.
In Mississippi, curfews are in place in the hard-hit towns of Biloxi and Gulfport as the authorities try to prevent the scale of looting seen in New Orleans.
http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/americas/4206620.stm
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EUA: Anarquia reina em Nova Orleães, autoridades pedem paciência
Novas Orleães, Luisiana, 02 Set (Lusa) - A anarquia reina na cidade de Nova Orleães, enquanto as autoridades pedem paciência às populações do Luisiana, Mississippi e Alabama que esperam por ajuda de emergência depois da passagem do furacão Katrina.
Saques, disparos, violações, cadáveres abandonados, lixo, águas de esgoto e milhares de sobreviventes que deambulam pelas ruas inundadas de Novas Orleães são o panorama da principal cidade do Estado do Luisiana.
O director da Administração Federal para a Gestão de Emergências (FEMA), Michael Brown, resumiu a situação em Nova Orleães, ao sublinhar que as suas unidades de auxílio e resgate estão a operar sob "condições de guerra urbana".
Fontes do Pentágono anunciaram que nos próximos dias 30.000 efectivos da Guarda Nacional e 3.000 soldados do Exército serão enviados para Nova Orleães para restabelecer e manter a ordem.
Entretanto, os saques e tensões em Biloxi (Mississippi) parecem dissipar-se depois da chegada de efectivos do Exército de Salvação, que começaram a distribuir comida.
Os novos contingentes enviados para a região elevam para cerca de 50.000 o número de soldados da Guarda Nacional e militares de outras unidades que participam no que as autoridades qualificam como a maior operação de ajuda e segurança na história dos Estados Unidos.
As autoridades ainda não divulgaram dados oficiais sobre o número de vítimas, embora esteja confirmado que pelo menos 185 pessoas morreram no Mississipi.
O director da FEMA considerou, contudo, que o número de mortos deve ultrapassar os mil.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu paciência às populações e sublinhou que os esforços para disponibilizar ajuda estão a decorrer da melhor maneira possível.
"Sei que este é um momento de agonia. Peço paciência à medida que se vão realizando as operações de assistência", afirmou.
Depois de aprovar quarta-feira a abertura da Reserva Petrolífera Estratégica, Bush envio ao Congresso um pedido de ajuda de emergência no valor de 10.500 milhões de dólares.
A medida foi aprovada por unanimidade no Senado e deve receber hoje luz verde da Câmara dos Representantes, disseram fontes legislativas.
O governo dos Estados Unidos também alertou hoje para a possibilidade de "terroristas islâmicos" aproveitarem o caos para provocar maiores danos.
Nem o governo federal nem os governos estatais decretaram a lei marcial nas zonas onde centenas de milhares de pessoas procuram comida, medicamentos e abrigo.
A percepção de que o governo de Bush respondeu de forma lenta e insuficiente à crise tem levado a críticas e dúvidas sobre os planos para lidar com emergências anunciados e elaborados nos últimos quatro anos, depois dos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque e Washington.
Cinco dias depois da passagem do Katrina em Nova Orleães, a cidade continua a ser um grande tanque de água contaminada, onde estão isoladas 60.000 pessoas sem alimentos, medicamentos e água potável em quantidade.
O furacão Katrina, que atingiu principalmente os Estados do Luisiana, Mississippi e Alabama, foi considerado como um dos piores da história dos Estados Unidos.
MSE.
Lusa/Fim
EUA: Anarquia reina em Nova Orleães, autoridades pedem paciência
Novas Orleães, Luisiana, 02 Set (Lusa) - A anarquia reina na cidade de Nova Orleães, enquanto as autoridades pedem paciência às populações do Luisiana, Mississippi e Alabama que esperam por ajuda de emergência depois da passagem do furacão Katrina.
Saques, disparos, violações, cadáveres abandonados, lixo, águas de esgoto e milhares de sobreviventes que deambulam pelas ruas inundadas de Novas Orleães são o panorama da principal cidade do Estado do Luisiana.
O director da Administração Federal para a Gestão de Emergências (FEMA), Michael Brown, resumiu a situação em Nova Orleães, ao sublinhar que as suas unidades de auxílio e resgate estão a operar sob "condições de guerra urbana".
Fontes do Pentágono anunciaram que nos próximos dias 30.000 efectivos da Guarda Nacional e 3.000 soldados do Exército serão enviados para Nova Orleães para restabelecer e manter a ordem.
Entretanto, os saques e tensões em Biloxi (Mississippi) parecem dissipar-se depois da chegada de efectivos do Exército de Salvação, que começaram a distribuir comida.
Os novos contingentes enviados para a região elevam para cerca de 50.000 o número de soldados da Guarda Nacional e militares de outras unidades que participam no que as autoridades qualificam como a maior operação de ajuda e segurança na história dos Estados Unidos.
As autoridades ainda não divulgaram dados oficiais sobre o número de vítimas, embora esteja confirmado que pelo menos 185 pessoas morreram no Mississipi.
O director da FEMA considerou, contudo, que o número de mortos deve ultrapassar os mil.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu paciência às populações e sublinhou que os esforços para disponibilizar ajuda estão a decorrer da melhor maneira possível.
"Sei que este é um momento de agonia. Peço paciência à medida que se vão realizando as operações de assistência", afirmou.
Depois de aprovar quarta-feira a abertura da Reserva Petrolífera Estratégica, Bush envio ao Congresso um pedido de ajuda de emergência no valor de 10.500 milhões de dólares.
A medida foi aprovada por unanimidade no Senado e deve receber hoje luz verde da Câmara dos Representantes, disseram fontes legislativas.
O governo dos Estados Unidos também alertou hoje para a possibilidade de "terroristas islâmicos" aproveitarem o caos para provocar maiores danos.
Código: Selecionar todos
(nota: Já cá faltava esta :roll: )
Nem o governo federal nem os governos estatais decretaram a lei marcial nas zonas onde centenas de milhares de pessoas procuram comida, medicamentos e abrigo.
A percepção de que o governo de Bush respondeu de forma lenta e insuficiente à crise tem levado a críticas e dúvidas sobre os planos para lidar com emergências anunciados e elaborados nos últimos quatro anos, depois dos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque e Washington.
Cinco dias depois da passagem do Katrina em Nova Orleães, a cidade continua a ser um grande tanque de água contaminada, onde estão isoladas 60.000 pessoas sem alimentos, medicamentos e água potável em quantidade.
O furacão Katrina, que atingiu principalmente os Estados do Luisiana, Mississippi e Alabama, foi considerado como um dos piores da história dos Estados Unidos.
MSE.
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Triste sina ter nascido português
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Helicópteros alvejados em Nova Orleães
A operação para evacuar mais de 20 mil pessoas que ainda se encontram refugiadas no estádio Superdome, em Nova Orleães, na sequência da passagem do furacão “Katrina” pelo sul dos EUA, teve de ser suspensa temporariamente, esta quinta-feira, depois de helicópteros utilizados para retirar as pessoas do local terem sido alvejados a tiro, anunciou uma porta-voz do governo do Estado
Mas isso já se parece com o Iraque
_____________
Enretanto fica a ideia de que desta vez, e não obstante a dimensão da catástrofe, os EUA, um conjunto de 52 estados não estão a ser capazes de prover as maiores necessidades.
Parece haver desorganização social e desenraizamento, o que explica os gangs e saques mais ou menos organizados.
Priovavelmente há mais militares nas ruas, que socorristas.
Patético e trágico.
Hoje foi noticiado que os EUA poderão aceitar ajudas humanitárias de todos os países que o queiram fazer.
Seria engraçado Cuba mandar para lá uns hospitais de campanha.
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