Diminuir para crescer?
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
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Aí, Guerra, cautela e caldo de galinha... Agora, resta saber A QUE Exército se pretende chegar, se alguma área de atuação irá preponderar sobre as demais - quem não tem dinheiro necessariamente chegará a tal encruzilhada - e que efeitos isso trará. Temos, creio, que confiar, coisa difícil no Brasil de hoje.
A-29: mesmo não sendo gaúcho - ninguém é perfeito - ainda temos algumas coisas em comum (nós todos, deste fórum): somos Brasileiros que se recusam a repudiar a Pátria, seus símbolos e instituições, apesar da cambada que está aí no (des)governo e teimamos em acreditar que o futuro ainda vai chegar. Além disso, adoramos armas e temas de Defesa, o que nos coloca numa espécie de elite intelectual - se queres saber, não conheço, aqui em Osório, UMA ÚNICA PESSOA com que se possa conversar sobre esses assuntos, sendo este fórum minha única alternativa. Abração
A-29: mesmo não sendo gaúcho - ninguém é perfeito - ainda temos algumas coisas em comum (nós todos, deste fórum): somos Brasileiros que se recusam a repudiar a Pátria, seus símbolos e instituições, apesar da cambada que está aí no (des)governo e teimamos em acreditar que o futuro ainda vai chegar. Além disso, adoramos armas e temas de Defesa, o que nos coloca numa espécie de elite intelectual - se queres saber, não conheço, aqui em Osório, UMA ÚNICA PESSOA com que se possa conversar sobre esses assuntos, sendo este fórum minha única alternativa. Abração
- J.Ricardo
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Até nosso TG em Pres.Prudente fica em um local muito valorizado, acredito que se vendessem, daria para comprar um terreno maior, em um local mais adequado com instalações bem melhores, embora eu acredite que na verdade, deveriam extinguir todos TGs e acabar com o serviço militar obrigatório, só entraria para as FA quem realmente tem vocação para isso.
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Bom dia a todos,
Na esteira do assunto, aqui no Rio de Janeiro o Exército possui vários terrenos e quartéis desativados em grandes áreas como: Avenida Brasil, na altura do acesso a Ilha do Fundão (antigo 24° BIB); São Cristóvão (antigo quartel do Batalhão de Guardas, cedido a Prefeitura); Vila Militar, em Deodoro (diversas unidades transferidas e extintas), sem falar no circuito, único no mundo em concentração, dos fortes e fortalezas da Baía de Guanabara. Concordo com as palavras do Sgt Guerra, é preciso diminuír para crescer.
Abraços.
Na esteira do assunto, aqui no Rio de Janeiro o Exército possui vários terrenos e quartéis desativados em grandes áreas como: Avenida Brasil, na altura do acesso a Ilha do Fundão (antigo 24° BIB); São Cristóvão (antigo quartel do Batalhão de Guardas, cedido a Prefeitura); Vila Militar, em Deodoro (diversas unidades transferidas e extintas), sem falar no circuito, único no mundo em concentração, dos fortes e fortalezas da Baía de Guanabara. Concordo com as palavras do Sgt Guerra, é preciso diminuír para crescer.
Abraços.
- Guerra
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J.Ricardo escreveu:Até nosso TG em Pres.Prudente fica em um local muito valorizado, acredito que se vendessem, daria para comprar um terreno maior, em um local mais adequado com instalações bem melhores, embora eu acredite que na verdade, deveriam extinguir todos TGs e acabar com o serviço militar obrigatório, só entraria para as FA quem realmente tem vocação para isso.
Ricardo, os terrenos dos TGs não pertecem ao EB, pertecem ao municipio. O gasto do EB nos TGs é s´o com os salrios do instrutores e com a munição. Até o aluguel dos instrutores quem paga é o municipio.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Sem falar em Saicã, área de treinamento aqui no Sul e que tem sido parcialmente arrendada a fazendeiros a preço de banana, tendo sido alvo de reportagem em Zero Hora, há alguns anos. A alegação é que a área é grande demais e é preciso fazer caixa. Ora, com meia dúzia de trocados dá, no máximo, para fazer um churrasco para os oficiais e encher o tanque da VTR do general...
- Guerra
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tulio escreveu:Sem falar em Saicã, área de treinamento aqui no Sul e que tem sido parcialmente arrendada a fazendeiros a preço de banana, tendo sido alvo de reportagem em Zero Hora, há alguns anos. A alegação é que a área é grande demais e é preciso fazer caixa. Ora, com meia dúzia de trocados dá, no máximo, para fazer um churrasco para os oficiais e encher o tanque da VTR do general...
Sou totalmente contra arrendamento. Essa história de alugar terreno é como jogar dinamite dentro de uma fossa. É só esperar para ver o que vai acontecer.
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- Túlio
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Aí, pessoal, já devem ter notado que vivo reclamando de duas coisas:
Falta de nacionalização dos equipamentos de Defesa. Na hora do 'vamos ver', nos embargam e...dançamos.
Esse hermetismo das FFAA, que encobre tantas caixas pretas, como Saicã e a tal fazenda da FAB - na sala do Balanço Geral da União, quase morri de rir daquela história do caça movido a esperma de touro.
Então..
TRANSPARÊNCIA, POR FAVOR, SENHORES GENERAIS, ALMIRANTES E BRIGADEIROS. O mundo está mudando, vamos largar as mordomias...
Falta de nacionalização dos equipamentos de Defesa. Na hora do 'vamos ver', nos embargam e...dançamos.
Esse hermetismo das FFAA, que encobre tantas caixas pretas, como Saicã e a tal fazenda da FAB - na sala do Balanço Geral da União, quase morri de rir daquela história do caça movido a esperma de touro.
Então..
TRANSPARÊNCIA, POR FAVOR, SENHORES GENERAIS, ALMIRANTES E BRIGADEIROS. O mundo está mudando, vamos largar as mordomias...
Continuação.
Don Pascual escreveu
"não exite um idioma muçulmano, no mundo islamico existem dezenas de linguas e dialetos, sendo os principais o Árabe (só este com mais de 30 dialetos), o Persa, o Turco (que na verdade é uma familia linguistica, existem uma dezena de linguas turcas!), o Urdu e o Indonesio."
Caro Don Pascual
Agradeço seu comentário, e peço desculpas pela má colocação que fiz em relação à “língua Mulçumana”, na realidade minha intenção era dizer que existe uma grande necessidade de conhecermos a cultura das duas últimas citações, a fim de buscar prevenir suas ações no futuro, principalmente quando estamos vendo, de uma forma quieta mas intensa, o desenvolvimento econômico e bélico da China, que alguns dias atrás realizou um grande exercício militar em conjunto com a Rússia.
Mas voltando ao nosso assunto...
Acredito que estamos começando a observar, mais profundamente, o que nós temos hoje no Brasil, em matéria de Defesa Nacional.
Eu sei e acredito que nossos antigos prédios são fantásticos, retratam um período áureo do Brasil, além de firmar nossa cultura, mas sendo assim porque não transformá-los em museus, onde nossas crianças tenham o aprendizado do que é amar seu país, sua cultura.
Com isto os gastos para mantermos estes prédios seriam repassados às diversas organizações particulares em seus Estados, para por elas serem sustentados, com incentivo dos Governos Estaduais através de leis de defesa do Patrimônio Histórico Nacional, liberando assim o Governo Federal para atuar melhor na Defesa do país.
Outro ponto importante, e muito sério, é que nossos políticos não estão interessados em equipar nossas forças, o que eles “ganhariam” com isto ? Pois neste último governo, não excluindo o anterior, fomos forçados a engolir o “Aero-Lula” goela abaixo, em detrimento de um melhor aparelhamento de nossa Força Aérea.
Imaginem um grandioso país como é o Brasil, de dimensões continentais, tendo seu céu patrulhado por “tucanos” !?!?(Não dismerecendo-os,mas convenhamos...)
Acredito sim, e sei que não existe outra forma, ser necessário em pouco tempo nossos comandantes militares tomarem atitudes mais ousadas, inovadoras, e corajosas, para que a situação da Defesa de Nossa nação, meu amado Brasil, mude drasticamente, pois apesar de muitos pensarem ser “estória de carochinha”, outras nações estão olhando para nosso país, como seu futuro.
Continua...
Don Pascual escreveu
"não exite um idioma muçulmano, no mundo islamico existem dezenas de linguas e dialetos, sendo os principais o Árabe (só este com mais de 30 dialetos), o Persa, o Turco (que na verdade é uma familia linguistica, existem uma dezena de linguas turcas!), o Urdu e o Indonesio."
Caro Don Pascual
Agradeço seu comentário, e peço desculpas pela má colocação que fiz em relação à “língua Mulçumana”, na realidade minha intenção era dizer que existe uma grande necessidade de conhecermos a cultura das duas últimas citações, a fim de buscar prevenir suas ações no futuro, principalmente quando estamos vendo, de uma forma quieta mas intensa, o desenvolvimento econômico e bélico da China, que alguns dias atrás realizou um grande exercício militar em conjunto com a Rússia.
Mas voltando ao nosso assunto...
Acredito que estamos começando a observar, mais profundamente, o que nós temos hoje no Brasil, em matéria de Defesa Nacional.
Eu sei e acredito que nossos antigos prédios são fantásticos, retratam um período áureo do Brasil, além de firmar nossa cultura, mas sendo assim porque não transformá-los em museus, onde nossas crianças tenham o aprendizado do que é amar seu país, sua cultura.
Com isto os gastos para mantermos estes prédios seriam repassados às diversas organizações particulares em seus Estados, para por elas serem sustentados, com incentivo dos Governos Estaduais através de leis de defesa do Patrimônio Histórico Nacional, liberando assim o Governo Federal para atuar melhor na Defesa do país.
Outro ponto importante, e muito sério, é que nossos políticos não estão interessados em equipar nossas forças, o que eles “ganhariam” com isto ? Pois neste último governo, não excluindo o anterior, fomos forçados a engolir o “Aero-Lula” goela abaixo, em detrimento de um melhor aparelhamento de nossa Força Aérea.
Imaginem um grandioso país como é o Brasil, de dimensões continentais, tendo seu céu patrulhado por “tucanos” !?!?(Não dismerecendo-os,mas convenhamos...)
Acredito sim, e sei que não existe outra forma, ser necessário em pouco tempo nossos comandantes militares tomarem atitudes mais ousadas, inovadoras, e corajosas, para que a situação da Defesa de Nossa nação, meu amado Brasil, mude drasticamente, pois apesar de muitos pensarem ser “estória de carochinha”, outras nações estão olhando para nosso país, como seu futuro.
Continua...
"Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte."
Hino Nacional Brasileiro
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte."
Hino Nacional Brasileiro
- Guerra
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AGaspar escreveu:Continuação.
Don Pascual escreveu
"não exite um idioma muçulmano, no mundo islamico existem dezenas de linguas e dialetos, sendo os principais o Árabe (só este com mais de 30 dialetos), o Persa, o Turco (que na verdade é uma familia linguistica, existem uma dezena de linguas turcas!), o Urdu e o Indonesio."
Caro Don Pascual
Agradeço seu comentário, e peço desculpas pela má colocação que fiz em relação à “língua Mulçumana”, na realidade minha intenção era dizer que existe uma grande necessidade de conhecermos a cultura das duas últimas citações, a fim de buscar prevenir suas ações no futuro, principalmente quando estamos vendo, de uma forma quieta mas intensa, o desenvolvimento econômico e bélico da China, que alguns dias atrás realizou um grande exercício militar em conjunto com a Rússia.
Mas voltando ao nosso assunto...
Acredito que estamos começando a observar, mais profundamente, o que nós temos hoje no Brasil, em matéria de Defesa Nacional.
Eu sei e acredito que nossos antigos prédios são fantásticos, retratam um período áureo do Brasil, além de firmar nossa cultura, mas sendo assim porque não transformá-los em museus, onde nossas crianças tenham o aprendizado do que é amar seu país, sua cultura.
Com isto os gastos para mantermos estes prédios seriam repassados às diversas organizações particulares em seus Estados, para por elas serem sustentados, com incentivo dos Governos Estaduais através de leis de defesa do Patrimônio Histórico Nacional, liberando assim o Governo Federal para atuar melhor na Defesa do país.
Outro ponto importante, e muito sério, é que nossos políticos não estão interessados em equipar nossas forças, o que eles “ganhariam” com isto ? Pois neste último governo, não excluindo o anterior, fomos forçados a engolir o “Aero-Lula” goela abaixo, em detrimento de um melhor aparelhamento de nossa Força Aérea.
Imaginem um grandioso país como é o Brasil, de dimensões continentais, tendo seu céu patrulhado por “tucanos” !?!?(Não dismerecendo-os,mas convenhamos...)
Acredito sim, e sei que não existe outra forma, ser necessário em pouco tempo nossos comandantes militares tomarem atitudes mais ousadas, inovadoras, e corajosas, para que a situação da Defesa de Nossa nação, meu amado Brasil, mude drasticamente, pois apesar de muitos pensarem ser “estória de carochinha”, outras nações estão olhando para nosso país, como seu futuro.
Continua...
AGaspar, eu não acho que o EB deveria se preocupar tanto em modernizar seus aquartelamentos. Não sei se voce sabe, mas o comando (o estado-maior) de um batalhão ou brigada cabe numa sala 70 m2.
Quanto ao dominio de linguas estrangeiras. O EB deu uma relaxada nesse campo, mas nos ultimos 10 anos começou a incetivar os militares a se habilitarem em outras linguas. Desenvolveu ate um projeto de ensino muito bom. Eu não sei ate onde isso é tão importante, tem outros exércitos com objetivos bem além dos nossos que não dominam outras linguas da forma como voce colocou.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Senhor, com o devido respeito.
1 - AGaspar, eu não acho que o EB deveria se preocupar tanto em modernizar seus aquartelamentos. Não sei se voce sabe, mas o comando (o estado-maior) de um batalhão ou brigada cabe numa sala 70 m2.Resposta : Sendo nosso país pacífico, com certeza não iremos nos apresentar a combater em outros países por simples vontade, mas quando é necessária uma defesa eficaz, se faz de muito importância termos um sistema de informação atualizado, homens habilitados em gerenciá-los e, a partir deles, tomar as devidas ações.
Quando me reporto à nossas estruturas físicas, falo exatamente em corrigir nosso posicionamento quanto ao uso adequado delas. Para ser mais claro : Estive em alguns prédios do exército à poucos anos atrás, para realizar um serviço na área de TI, onde me deparei com situações absurdas, como cabos de rede espalhados pelo chão, falta de comunicação direta entre prédios, rede de alimentação elétrica sem proteção, equipamentos com pelo menos dois anos de atraso em relação aos utilizados domesticamente, etc.
2 - Quanto ao dominio de linguas estrangeiras. O EB deu uma relaxada nesse campo, mas nos ultimos 10 anos começou a incetivar os militares a se habilitarem em outras linguas. Desenvolveu ate um projeto de ensino muito bom. Eu não sei ate onde isso é tão importante, tem outros exércitos com objetivos bem além dos nossos que não dominam outras linguas da forma como voce colocou.
Resposta : Como respondi ao Don Pascual, quando falo “Língua” refiro-me não somente em conhecer seu dialeto mas também a cultura, ou seja, estamos rodeados por diversos países, saberíamos reagir bem quando qualquer um destes buscasse algo em nossas terras ? Ou quando em missões humanitárias, como no Haiti, saberíamos como reagir às diversidades ? A final de contas nosso governo busca um lugar no Conselho de segurança da ONU, e quando conseguir, estaremos preparados para atender às necessidades desta nova atribuição ? Pois se passamos por problemas no Haiti(sei que não é só na área militar mas também política), um país de língua portuguesa, imagine nos locais com cultura totalmente diferente.
Para completar esta resposta, tomei conhecimento no site do DoD Americano de um sistema de preparo de oficiais fantástico, tenho este como referência apesar de suas falhas, onde até línguas como coreano é aprendido.
1 - AGaspar, eu não acho que o EB deveria se preocupar tanto em modernizar seus aquartelamentos. Não sei se voce sabe, mas o comando (o estado-maior) de um batalhão ou brigada cabe numa sala 70 m2.Resposta : Sendo nosso país pacífico, com certeza não iremos nos apresentar a combater em outros países por simples vontade, mas quando é necessária uma defesa eficaz, se faz de muito importância termos um sistema de informação atualizado, homens habilitados em gerenciá-los e, a partir deles, tomar as devidas ações.
Quando me reporto à nossas estruturas físicas, falo exatamente em corrigir nosso posicionamento quanto ao uso adequado delas. Para ser mais claro : Estive em alguns prédios do exército à poucos anos atrás, para realizar um serviço na área de TI, onde me deparei com situações absurdas, como cabos de rede espalhados pelo chão, falta de comunicação direta entre prédios, rede de alimentação elétrica sem proteção, equipamentos com pelo menos dois anos de atraso em relação aos utilizados domesticamente, etc.
2 - Quanto ao dominio de linguas estrangeiras. O EB deu uma relaxada nesse campo, mas nos ultimos 10 anos começou a incetivar os militares a se habilitarem em outras linguas. Desenvolveu ate um projeto de ensino muito bom. Eu não sei ate onde isso é tão importante, tem outros exércitos com objetivos bem além dos nossos que não dominam outras linguas da forma como voce colocou.
Resposta : Como respondi ao Don Pascual, quando falo “Língua” refiro-me não somente em conhecer seu dialeto mas também a cultura, ou seja, estamos rodeados por diversos países, saberíamos reagir bem quando qualquer um destes buscasse algo em nossas terras ? Ou quando em missões humanitárias, como no Haiti, saberíamos como reagir às diversidades ? A final de contas nosso governo busca um lugar no Conselho de segurança da ONU, e quando conseguir, estaremos preparados para atender às necessidades desta nova atribuição ? Pois se passamos por problemas no Haiti(sei que não é só na área militar mas também política), um país de língua portuguesa, imagine nos locais com cultura totalmente diferente.
Para completar esta resposta, tomei conhecimento no site do DoD Americano de um sistema de preparo de oficiais fantástico, tenho este como referência apesar de suas falhas, onde até línguas como coreano é aprendido.
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Verás que um filho teu não foge à luta,
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Guilherme escreveu:O Haiti é um país de língua francesa.
Você tem razão Guilherme, obrigado.
Desculpem a falha.
No entanto isto reforça ainda mais meu pensamento, quanto a necessidade de estarmos preparados para estes tipos de adversidades.
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- Luís Henrique
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Eu sei e acredito que nossos antigos prédios são fantásticos, retratam um período áureo do Brasil, além de firmar nossa cultura, mas sendo assim porque não transformá-los em museus, onde nossas crianças tenham o aprendizado do que é amar seu país, sua cultura.
AGaspar,
A sua idéia eu gostei, mas esta parte de museu acredito que não valha a pena.
Acho que o povo prefere muito mais olhar para um prédio militar e ver que ali tem uma das melhores tecnologias do mundo, do que olha-lo e ver que é um dos prédios mais antigos da cidade.
Sei do valor histórico, mas acho que estamos falando de defesa nacional e não é isto que vai parar o crescimento de nossas forças armadas. Poderíamos ter alguns museus espalhados pelo país e talvez salvar algumas poucas construções. Mas a maioria deveria ser utilizada como fonte de recurso para se conseguir estruturas melhores e mais bem protegidas.
Por exemplo em Campinas, a área da Escola de Cadetes Especex e a brigada do exército ocupam uma área gigantesca em um bairro muito nobre da cidade. Campinas tem também o maior shopping da América Latina. Nesta área do exército acho que daria para se construir muitos shoppings iguais ao parque Dom Pedro.
Acho então que o exército poderia pegar uma área do mesmo tamanho, ou até maior, ou se não for necessário, pegar uma área menor e vender ou alugar a área nobre. Como a localização é muito nobre, como outros já falaram, o valor que se conseguiria com uma venda ou mesmo aluguel daria para comprar uma área em local menos valorizado e construir a base com muito mais tecnologia.
Como o amigo falou, construir com andares subterâneos. Alamente protegido, tudo bem informatizado, etc.
Aliás, eu tenho uma pergunta. O EB ou o Brasil tem edificações subterrâneas do tipo bunker. Para proteger o presidente ou o alto comando das forças armadas, ou algo do tipo?
-
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Sobre as antigas instalações do 5ºBLOG em Curitiba (Hoje abriga o Shopping Curitiba) ele ainda mantém as características da época de EB, mas a entrada lateral juntamente com a faxada foi mudada.
Já o estacionamento do outro lado da rua está completamente abandonado, tem mato por tudo quanto é lado, muros caindo e coisas do tipo. Não sei se ainda faz parte do EB.
Em Curitiba existe mais um quartel em área central que é o 5º Batalhão de Suprimento, também de construção um pouco antiga.
Já o estacionamento do outro lado da rua está completamente abandonado, tem mato por tudo quanto é lado, muros caindo e coisas do tipo. Não sei se ainda faz parte do EB.
Em Curitiba existe mais um quartel em área central que é o 5º Batalhão de Suprimento, também de construção um pouco antiga.
Mens Sana, Corpore Sano.
The Baaz
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Sgt Guerra,
Entendi perfeitamente o tópico do senhor, mas mesmo assim sou da tese de que a redução do efetivo de nossas FFAA será um "golpe" duro golpe no setor de defesa. Temo que isto seja um passo perigoso no sentido de transformar as nossas forças armadas em Guardas Nacionais, reduzindo consideravelmente a capacidade para enfrentar um hipotético exército invasor numa guerra regular. Não quero aqui me ater aos aspectos estratégicos de tal medida, mesmo porque não é minha seara, mas como cidadão brasileiro vejo tal medida apenas como algo reducionista sem ganhos em contrapartida.
Fica patente que, nos exemplos citados, toda vez que precisamos de tropas para operações GLO, não havia meios disponíveis em quantidade e tempo hábil. Na recente ameaça de paralisação da PM mineira o deslocamentos de meios Aeromóveis foi rápido, mas quem garante que haveria capacidade para garantir a Lei e a Ordem??? Imaginem um cenário hipotético em que teriamos dois focos distintos de Insegurança Pública precisando serem debelados??? No evento anterior de 1997, o treinamento dos soldados que protegiam o palácio da Liberdade era inferior ao dos PMs que, caso resolvessem atacar a guarnição, levariam vantagem mesmo empregando armas leves. Não culpo os militares, mas por motivos orçamentários, um soldado brasileiro não recebe treinamento suficiente para usar sequer o próprio fuzil. Enquanto um marine executa uma média de 500-600 disparos de fuzil em seu treinamento básico, um fuzileiro brasileiro executa uma média de 20-30...
Acredito que ainda estamos muito longe de atingir os padrões de treinamento dos soldados norte-americanos por exemplo que, por sua vez, possuem um maior índice de acerto em seus disparos...
Não vai ser vendendo prédios e dilapidando o patrimônio histórico do Exército que conseguiremos erguer uma força pequena, mas eficaz... Na minha opinião deveriam deixar os efetivos do EB como estão, apenas investindo mais em treinamento e material bélico; pois, um país da extensão territorial do Brasil necessita de FFAA dotadas de aprox. 750.000 efetivos em condições de emprego imediato... Nada desse modelo atual de ficar escorando nas PMs como força auxiliar, pois estas já tem o seu trabalho árduo a fazer...
Entenda que esta é apenas uma opinião pessoal, na qual acredito por desconfiar que tal "redução" se inseriria num contexto de enfraquecimento orquestrado das FFAA...
Atenciosamente,
Entendi perfeitamente o tópico do senhor, mas mesmo assim sou da tese de que a redução do efetivo de nossas FFAA será um "golpe" duro golpe no setor de defesa. Temo que isto seja um passo perigoso no sentido de transformar as nossas forças armadas em Guardas Nacionais, reduzindo consideravelmente a capacidade para enfrentar um hipotético exército invasor numa guerra regular. Não quero aqui me ater aos aspectos estratégicos de tal medida, mesmo porque não é minha seara, mas como cidadão brasileiro vejo tal medida apenas como algo reducionista sem ganhos em contrapartida.
Fica patente que, nos exemplos citados, toda vez que precisamos de tropas para operações GLO, não havia meios disponíveis em quantidade e tempo hábil. Na recente ameaça de paralisação da PM mineira o deslocamentos de meios Aeromóveis foi rápido, mas quem garante que haveria capacidade para garantir a Lei e a Ordem??? Imaginem um cenário hipotético em que teriamos dois focos distintos de Insegurança Pública precisando serem debelados??? No evento anterior de 1997, o treinamento dos soldados que protegiam o palácio da Liberdade era inferior ao dos PMs que, caso resolvessem atacar a guarnição, levariam vantagem mesmo empregando armas leves. Não culpo os militares, mas por motivos orçamentários, um soldado brasileiro não recebe treinamento suficiente para usar sequer o próprio fuzil. Enquanto um marine executa uma média de 500-600 disparos de fuzil em seu treinamento básico, um fuzileiro brasileiro executa uma média de 20-30...
Acredito que ainda estamos muito longe de atingir os padrões de treinamento dos soldados norte-americanos por exemplo que, por sua vez, possuem um maior índice de acerto em seus disparos...
Não vai ser vendendo prédios e dilapidando o patrimônio histórico do Exército que conseguiremos erguer uma força pequena, mas eficaz... Na minha opinião deveriam deixar os efetivos do EB como estão, apenas investindo mais em treinamento e material bélico; pois, um país da extensão territorial do Brasil necessita de FFAA dotadas de aprox. 750.000 efetivos em condições de emprego imediato... Nada desse modelo atual de ficar escorando nas PMs como força auxiliar, pois estas já tem o seu trabalho árduo a fazer...
Entenda que esta é apenas uma opinião pessoal, na qual acredito por desconfiar que tal "redução" se inseriria num contexto de enfraquecimento orquestrado das FFAA...
Atenciosamente,