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Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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ZeRo4
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#16 Mensagem por ZeRo4 » Seg Ago 29, 2005 1:23 am

The Baaz escreveu:Veja a diferença de clima e umidade entre Israel e a Amazônia Túlio. Lá eles tão no meio do deserto, o AK foi desenvolvido para aquele clima, já o FAL foi projetado para um clima sub-tropical e tropical, sendo assim, é praticamente imbatível numa região úmida que nem a Amazônia.
O M-16 por sua vez, é mais adaptado à amazônia que o AK-47, mas mesmo assim tem suas deficiências na região, e no deserto sofre dos mesmos problemas do FAL por causa da areia.


Já li sobre isso... reza a lenda que o FAL não opera bem em regiões secas e de muito areia (CAATINGA ?!) por isso os Israelenses desenvolveram o Galil AR em 5,56 e 7,62 para substituir o FAL, mas como eles receberam vários lotes de CAR-15, o Galil ficou relegado as tropas de segunda.




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rodrigo
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#17 Mensagem por rodrigo » Seg Ago 29, 2005 10:48 am

Vou discordar no seguinte ponto: o AK foi desenvolvido para operar em qualquer condição. Na neve da sibéria, na areia do Uzbequistão ou na tundra asiática. Aliás, no desenvolvimento de qualquer fuzil, são feitos testes exaustivos em todos os tipos de clima.

PS: essa conversa iria render muito com cerveja e tira-gosto
Com certeza [009]




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aperta e daí afrouxa,
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Guerra
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Re: AKxFAL

#18 Mensagem por Guerra » Seg Ago 29, 2005 11:44 am

tulio escreveu: E as FARC? Continuaram - e continuam aé hoje - com o AK. Ademais, um detalhezinho: Sabe o que o cara faz quando um AK nega fogo? Puxa e/ou empurra a alavanca de manejo, que é solidária ao ferrolho. E se for o FAL? Só puxa. Se o cartucho não vier junto, ou o pobre sujeito desmonta a arma - imagine fazer isso sob fogo - ou cai no choro. :


O motivo das FARCS usar AK acho que não tem nada de tecnico, mas isso é minha opinião. Não sei se eles pode se dar ao luxo de escolher a rma que vai usar.
Quanto ao incidente que descreveu, uma falha na extração voce deve dar mais um ou dois golpes na alavanca, se o cartucho não sair é porque o extrator quebrou ou é problema no cartucho e isso pode acontecer com qualquer arma. Não consigo indentificar qualquer falha do FAL que seja preciso desmontar a arma, a não ser sujeira (na culatra ou no cilindro) ou quebra de peças.




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Re: AKxFAL

#19 Mensagem por The Baaz » Seg Ago 29, 2005 9:18 pm

SGT GUERRA escreveu:
tulio escreveu: E as FARC? Continuaram - e continuam aé hoje - com o AK. Ademais, um detalhezinho: Sabe o que o cara faz quando um AK nega fogo? Puxa e/ou empurra a alavanca de manejo, que é solidária ao ferrolho. E se for o FAL? Só puxa. Se o cartucho não vier junto, ou o pobre sujeito desmonta a arma - imagine fazer isso sob fogo - ou cai no choro. :


O motivo das FARCS usar AK acho que não tem nada de tecnico, mas isso é minha opinião. Não sei se eles pode se dar ao luxo de escolher a rma que vai usar.
Quanto ao incidente que descreveu, uma falha na extração voce deve dar mais um ou dois golpes na alavanca, se o cartucho não sair é porque o extrator quebrou ou é problema no cartucho e isso pode acontecer com qualquer arma. Não consigo indentificar qualquer falha do FAL que seja preciso desmontar a arma, a não ser sujeira (na culatra ou no cilindro) ou quebra de peças.


Era mais ou menos isso que eu ia falar :mrgreen:

Outra coisa que voce mesmo frisou Tulio, o FAL possui maior precisão que o AK, a munição que usa se não me engano é diferente (7,62x45 do AK contra 7,62x52 do FAL ou algo assim).
Sobre esses coletes americanos que dizem que o AN94 consegue transpassar...é novidade pra mim um colete aguentar um tiro de 7,62mm, e se o AN94 consegue transpassar não é só por causa do fuzil (claro que ele conta um pouco como a velocidade inicial proporcionada ao projétil...) mas o principal é a munição. Até um FAL se não ultrapassar o colete com munição convencional pode conseguir o mesmo que um AN94 com munição que possua encapsulamento.

PS: essa conversa iria render muito com cerveja e tira-gosto


Cerveja com lambari frito domina :mrgreen:




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#20 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Ago 29, 2005 9:40 pm

Existem coletes até nivel IV que aguentam .30-06 AP, o que se fala da AN-94 é que o primeiro tiro quebraria a proteção de cerêmica do colete e o segundo mataria o soldado, essa tatica vai por água abaixo quando o soldado estiver usando um colete que use placas de titânio no lugar da cerâmica...




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#21 Mensagem por Pablo Maica » Seg Ago 29, 2005 9:47 pm

Ja existe algum colete que utilize placas de titâneo operacional hoje Marechal?


Um abraço e t+ :D




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#22 Mensagem por Túlio » Ter Ago 30, 2005 2:31 am

Sargento Guerra:
"Muito tem se escrito sobre a superioridade do FAL em relação a outras armas de design mais atualizado, o que é muito bonito de se escrever, mas que na realidade é, a meu ver, parte de um nacionalismo inconseqüente que se recusa a enxergar a realidade dos fatos, querendo passar para o público interno a idéia que o equipamento de nossas FFAA não deve nada àquele dos países desenvolvidos. Isso me faz recordar daquela história de um exercício de combate aéreo simulado, desenvolvido no torneio “Red Flag” dos EUA, em que nossos caças F-5E abateram os F-15C dos EUA, o que foi motivo de glória e devaneios utópico-nacionalistas: pode ter ocorrido esta situação devido à tática e técnica empregada, fator surpresa e etc., mas daí dá para dizer que o F-5E é melhor que o F-15C? Vamos falar sério! Depois desta ocorrência, e após os americanos terem analisado a tática utilizada e onde eles erraram, quantas vezes mais vocês acham que um F-5E abateu um F-15C? É o mesmo caso que ocorreu com os Mirage 2000 franceses versus Mirage III brasileiros em um exercício realizado por estas bandas: na primeira vez os franceses foram surpreendidos, mas e depois? Não adianta, a superioridade militar é uma combinação do melhor equipamento com a melhor tática de emprego. A superioridade militar baseada somente na tática inovadora pode dar vantagem uma ou duas vezes, mas depois que o inimigo compreendeu seu funcionamento e onde vinha errando, já era...

Mas voltando ao caso do FAL: dizer que a arma fica parada, fechada, apoiada em um suporte sob a chuva, sol, vento, etc. por vários dias e depois ao ser acionada dispara sem problemas é o mínimo que pode se esperar de qualquer arma que se proponha ser uma arma de emprego militar. Agora dizer que outras armas de uso consagrado não o fazem, isso não dá para engolir. Dá até para imaginar as condições do teste: um Para-Fal novo e com a manutenção impecável, dado o domínio que a tropa brasileira tem sobre esta arma, com cada micro dobra das voltas de cada parafuso rigorosamente limpa e a munição nova, por ser a munição padrão do EB, de dotação de uma Unidade que é Centro de Excelência. No outro lado do ringue, um M-16 A2, uma arma que os combatentes do Exército vêem mais na televisão do que ao vivo, com mecanismo de funcionamento não totalmente compreendido, haja vista ter ferrolho de trancamento rotativo e sistema de tomada de gases sem pistão, ao invés do ferrolho basculante e pistão do FAL, e “com a manutenção recomendada pelo fabricante”, ou seja, abriu-se o manual deu-se uma olhadela e pronto. Será que o venturi de transporte dos gases foi corretamente desmontado e limpo no seu interior, pois ele demanda uma escova calibre .17 que não vem com a arma e que não existe no EB, que utiliza escova calibre .30 para a limpeza das armas. Será que o alojamento do percussor foi limpo e a mola de retenção em “v” foi colocada na posição correta? Será que os três anéis de vedação da cabeça do ferrolho foram mantidos desalinhados? Pergunto isso por que, segundo relatos, a arma nem disparou. Não disparou por quê? Será que a face da cabeça do ferrolho foi lubrificada e o óleo contaminou a espoleta da munição de um dia para o outro? Ou será que o carregador foi lubrificado, contaminando a munição? Que munição estava sendo utilizada? Era nova? Por que esta não é a munição de dotação do EB, e pode ter sido utilizada uma munição emprestada ou cedida por outra Força ou por uma Polícia, que não vai dar munição nova para “torrar” em testes. Veja bem, não digo isso por ser um fã do fuzil M-16. Não sou, pois prefiro muito mais um fuzil AK-101 (AK-74M em calibre 5,56x45 OTAN) ou um fuzil Sig Sauer 551, como o utilizado pelo PARASAR da FAB, mas profissionalmente utilizo um fuzil M-4, que nada mais é do que um M-16 A2 encurtado. Portanto não faço os comentários que fiz por suposição: já participei de diversas operações na região amazônica, nas quais sempre procurei fazer contato com o pessoal do EB, que sempre me apoiou da melhor forma possível (Aliás, aproveito para agradecer publicamente o 1º Ten WELLINGTON JUNIO MATHEUS PIRES, Comandante do 4º Pelotão Especial de Fronteira, em Surucucu/RR, que abrigou toda minha equipe nas instalações daquela Unidade de Fronteira, fornecendo-nos alimentação e abrigo, e até atendimento médico, quando fui acometido por uma daquelas esquisitas enfermidades de selva). Nestes diversos contatos sempre faço um “intercâmbio”, demonstrando e dando instrução sobre o fuzil M-4, que toda a tropa e boa parte dos Oficiais nunca sequer viu de perto, portanto acredito que a manutenção dada à arma durante as avaliações não foi comparável àquela do FAL e, ademais, uma arma que sequer dispara depois de um dia de sol e chuva, como foi relatado, está com algum defeito ou problema, caso contrário, metade do Exército Norte-Americano e a totalidade do Exército Israelense já teriam sido mortos em combate.


E, voltando ao ringue, temos ainda um HK-33, provavelmente um fuzil emprestado pela FAB, pois é sua arma de dotação, que já contabiliza mais de 25 anos de uso, com um mecanismo de trancamento por roletes e sem pistão, ou seja, um funcionamento totalmente “alienígena” para quem está acostumado com o FAL e, provavelmente, desacompanhado de seu manual: este não precisa nem de comentários.


Deixando a brincadeira de lado, temos que observar seriamente o seguinte: os israelenses utilizavam o FAL na Guerra dos Seis Dias e a arma deixou muito a desejar naqueles ferozes combates, pois seu cano aquecia demais com uso contínuo, mesmo que em fogo semi-automático, causando a detonação espontânea dos cartuchos, e o mecanismo não suportava o acúmulo de resíduos de pólvora e o ingresso ocasional de areia, que levavam à pane de trancamento incompleto do ferrolho. Como o FAL não tinha um botão auxiliar para o trancamento manual do ferrolho, como o M-16 o tem, sendo este o botão arredondado atrás da janela de ejeção, e nem tão pouco a alavanca de manejo do FAL é afixada ao transportador do ferrolho, como no caso do AK-47, quando esta pane ocorria, só havia duas soluções possíveis: ou o combatente desmontava o fuzil em meio ao combate e limpava os ressaltos de trancamento do ferrolho basculante, ou ele sentava e começava a chorar. Os Sul-Africanos, que também usavam o FAL, passaram pelos mesmos problemas quando o usaram em combate real. O resultado é que os Israelenses, admirados com a confiabilidade da arma de seus adversários, o AK-47, copiaram seu design e seu mecanismo, adaptando-o a um calibre ocidental, dando origem ao famoso fuzil de assalto Galil. Os Sul-Africanos procuraram se esforçar menos e apenas copiaram o Galil dos israelenses, produzindo-o sob a designação de R4. Disto tiramos uma lição, que merece ser analisada, e que é tecnicamente comprovada: o mecanismo de funcionamento por ferrolho basculante empregado no FAL é muito menos confiável que o mecanismo de ferrolho rotativo, empregado na totalidade dos fuzis de assalto de projeto recente. Isto, somado ao fato de o FAL não possuir meios de trancar o ferrolho manualmente em caso de pane, pois não possui o botão de trancamento auxiliar e nem a alavanca de manejo afixada ao transportador do ferrolho, torna-o uma arma muito menos confiável do que outros fuzis de assalto de projeto mais recente. É a realidade, é mecânico e é comprovado em combate. Tanto é assim que o fuzil IMBEL MD-97, da fabricante do nosso FAL, deixou de utilizar o mecanismo de ferrolho basculante, adotando para a nova arma o trancamento por ferrolho rotativo, bem como a dotando de um botão auxiliar para trancamento manual do ferrolho em caso de pane. É a comprovação da realidade dos fatos, mais uma vez. E fecha parêntese."
Estou citando Alexandre Beraldi, do Sistemas de Armas
http://www.sistemasdearmas.cjb.net
O link pode também ajudar ao The Baaz a entender o que quero dizer sobre a capacidade de perfuração do duplo impacto.
Quanto ao colete de titânio, devo concordar que seria leve e muito resistente - mas não IMPENETRÁVEL - só que custaria uma fortuna: por quê, mesmo em supercaças, se minimiza tanto quanto possível o uso deste material, preferindo aço, alumínio e composites? Além do que a função do colete não é APENAS evitar perfurações: deve também amortecer o impacto sobre o corpo do usuário, afinal, quem lutaria com uma porção de costelas quebradas? Então acabaria tudo numa espécie de Big Mac, com placa trançada, placa rígida - ambas principalmente para amortecimento - e a tal de titânio - juro que nunca ouvi falar, mas quem duvida é louco... :lol:




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#23 Mensagem por Guerra » Ter Ago 30, 2005 9:23 am

tulio escreveu: Portanto não faço os comentários que fiz por suposição: já participei de diversas operações na região amazônica, nas quais sempre procurei fazer contato com o pessoal do EB, que sempre me apoiou da melhor forma possível (Aliás, aproveito para agradecer publicamente o 1º Ten WELLINGTON JUNIO MATHEUS PIRES, Comandante do 4º Pelotão Especial de Fronteira, em Surucucu/RR, que abrigou toda minha equipe nas instalações daquela Unidade de Fronteira, fornecendo-nos alimentação e abrigo, e até atendimento médico, quando fui acometido por uma daquelas esquisitas enfermidades de selva). Nestes diversos contatos sempre faço um “intercâmbio”, demonstrando e dando instrução sobre o fuzil M-4, que toda a tropa e boa parte dos Oficiais nunca sequer viu de perto,


Só questionei o que voce disse com relação ao FAL, não disse hora nenhuma que ele é superior a qualquer outra arma ou duvidei de seu conhecimento.


4º PEF, Deus se esqueceu daquele lugar


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#24 Mensagem por Túlio » Ter Ago 30, 2005 11:06 am

Nossa, amigo Guerra, me desculpes se pareci meio incisivo, não foi intencional, apenas citei a parte mais pertinente da matéria do Beraldi, ela é geral, não é uma crítica a ti. Eu mesmo gosto do FAL mas sei que ele tem deficiências que o tornam praticamente inviável num conflito moderno.
Quanto ao 4.º PEF, não creio que Deus tenha se esquecido e creio, sim, é que NÓS nunca devemos esquecer.
Abração e renovo minhas desculpas se pareci grosseiro ou pedante, não foi intencional. [050]




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#25 Mensagem por rodrigo » Ter Ago 30, 2005 11:10 am

Primeiro tenho que tirar o chapéu para o tulio, que não só abalizou tudo o que eu ja havia dito por aqui, mas deu uma verdadeira aula sobre o tema.

Em relação à placa de titânio para coletes, também nunca ouvi falar. Isso não siginifica que não exista, mas pode ser que esteja fora da nossa realidade.




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#26 Mensagem por Guerra » Ter Ago 30, 2005 12:36 pm

tulio escreveu:Nossa, amigo Guerra, me desculpes se pareci meio incisivo, não foi intencional, apenas citei a parte mais pertinente da matéria do Beraldi, ela é geral, não é uma crítica a ti. Eu mesmo gosto do FAL mas sei que ele tem deficiências que o tornam praticamente inviável num conflito moderno.
Quanto ao 4.º PEF, não creio que Deus tenha se esquecido e creio, sim, é que NÓS nunca devemos esquecer.
Abração e renovo minhas desculpas se pareci grosseiro ou pedante, não foi intencional. [050]


Ok Tulio sem estresse :lol: :lol: :lol: Surucucu é uma região muito bonita (não sei se conheceu a cachoeira "das duas horas"?) mas só quero ver em fotos.




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Surucucu

#27 Mensagem por Túlio » Ter Ago 30, 2005 3:21 pm

Aí, Guerra, do jeito que as coisas vão, neguinho bobear e vamos todos ter que ver ao vivo...rsssssssss




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#28 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Ago 30, 2005 7:14 pm

Pablo Maica escreveu:Ja existe algum colete que utilize placas de titâneo operacional hoje Marechal?


Um abraço e t+ :D

Em uma matéria sobre a Swat no Discovery mostraram coletes com essas placas, ja vi placas de titânio a venda, na hora não lembrei em tentar descobrir para que serviam, pelo tamanho e formato parecia algum tipo de kit para coletes.




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#29 Mensagem por Pablo Maica » Ter Ago 30, 2005 9:13 pm

Valeu Marechal! :wink: Vou aproveitar e te incomodar mais uma vez hehehe, tu sabe se as placas de titâneo são equivalentes em peso as de cerâmica?


Um abraço e t+ :D




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#30 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Ago 30, 2005 9:33 pm

Realmente não sei, ja vi citarem que seriam 4mm de titânio (isso da 1,8g/cm2) para .30-06 mas realmente não sei qual a equivalência, resistência de um material é algo complicado porque não é um número único que vale para todas as condições.




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