Milhares de norte-americanos evacuados
Moderador: Conselho de Moderação
Milhares de norte-americanos evacuados
Fonte Correio da Manhâ
http://www.correiodamanha.pt
Furacão Katrina
Os serviços meteorológicos norte-americanos reclassificaram o furacão “Katrina”, que deverá atingir a região de Nova Orleães na manhã de segunda-feira, na categoria máxima (cinco) da escala Saffir-Simpson, afirmando que a tempestade tem potencial para provocar estragos "catastróficos".
A cidade norte-americana já recebeu indicações para ser evacuada.
Um furacão desta categoria tem capacidade para pulverizar edifícios pré-fabricados e provocar danos graves em construções de betão. Nas zonas costeiras, as ondas provocadas podem causar inundações e destruir estruturas numa faixa de vários quilómetros.
“Trata-se agora de um furacão com potencial catastrófico”, afirmou à AFP Chris Cisco, perito do Centro Nacional de Furacões (NHC), sediado em Miami sublinhando que o “Katrina” poderá ser o furacão mais forte a atingir os EUA desde o “Camille”, que em 1969 provocou centenas de vítimas.
De acordo com as previsões, o furacão deverá entrar em terra pelo sudoeste do estado do Mississipi ou sudeste da Louisiana, na manhã de amanhã, mas as primeiras chuvas e ventos começarão a sentir-se já durante a tarde de hoje.
Os peritos estão particularmente preocupados com a zona de Nova Nesse sentido, foi ordenada a evacuação das zonas baixas do estado
Antes de chegar ao golfo do México, o furacão, então de categoria 3, atingiu a Florida, provocando a morte a sete pessoas e estragos em várias zonas costeiras.
http://www.correiodamanha.pt
Furacão Katrina
Os serviços meteorológicos norte-americanos reclassificaram o furacão “Katrina”, que deverá atingir a região de Nova Orleães na manhã de segunda-feira, na categoria máxima (cinco) da escala Saffir-Simpson, afirmando que a tempestade tem potencial para provocar estragos "catastróficos".
A cidade norte-americana já recebeu indicações para ser evacuada.
Um furacão desta categoria tem capacidade para pulverizar edifícios pré-fabricados e provocar danos graves em construções de betão. Nas zonas costeiras, as ondas provocadas podem causar inundações e destruir estruturas numa faixa de vários quilómetros.
“Trata-se agora de um furacão com potencial catastrófico”, afirmou à AFP Chris Cisco, perito do Centro Nacional de Furacões (NHC), sediado em Miami sublinhando que o “Katrina” poderá ser o furacão mais forte a atingir os EUA desde o “Camille”, que em 1969 provocou centenas de vítimas.
De acordo com as previsões, o furacão deverá entrar em terra pelo sudoeste do estado do Mississipi ou sudeste da Louisiana, na manhã de amanhã, mas as primeiras chuvas e ventos começarão a sentir-se já durante a tarde de hoje.
Os peritos estão particularmente preocupados com a zona de Nova Nesse sentido, foi ordenada a evacuação das zonas baixas do estado
Antes de chegar ao golfo do México, o furacão, então de categoria 3, atingiu a Florida, provocando a morte a sete pessoas e estragos em várias zonas costeiras.
Ás 17.30 (portuguesas) o presidente Bush deu ordens de:
Evacuação de toda a cidade de Nova Orleães!
Só o pessoal ligado à segurança da cidade e habitante sem transportes podem ficar na cidade...
Nesta hora os engarrafamentos para saída da cidade são monstros...
idênticos aos que se vêm nos filmes em casos iguais
São cerca de meio milhão de pessoas que estão de saída...
Evacuação de toda a cidade de Nova Orleães!
Só o pessoal ligado à segurança da cidade e habitante sem transportes podem ficar na cidade...
Nesta hora os engarrafamentos para saída da cidade são monstros...
idênticos aos que se vêm nos filmes em casos iguais
São cerca de meio milhão de pessoas que estão de saída...
28-08-2005 16:23:00.
Fonte LUSA.
EUA: Katrina força evacuação imediata e obrigatória de Nova Orleães - Oficial
O presidente da Câmara de Nova Orleães, Ray Nagin, ordenou hoje a evacuação imediata e obrigatória da cidade, de 485.000 habitantes, devido à chegada na próxima segunda- feira do furacão "Katrina".
"A ordem de evacuação obrigatória envolve toda a Nova Orleães", disse Nagin em conferência de imprensa difundida pelos canais de televisão norte-americanos.
"Quero que as pessoas compreendam que (a situação) é muito grave", frisou o presidente da Câmara.
Apenas os responsáveis dos serviços de socorro da cidade estão autorizados a permanecer em Nova Orleães. As pessoas de todo impossibilitadas de abandonarem a cidade receberam ordens para se deslocarem para os centros de emergência.
O Furacão Katrina foi hoje classificado na categoria 5, grau mais elevado da escala de Saffir-Simpson.
"Neste momento é um furacão catastrófico", afirmou Chris Cisco, um perito do Centro Nacional de furacões (NHC) em Miami.
De acordo com alguns peritos, o Katrina poderá ser o furacão mais potente que atinge os Estados Unidos desde o furacão Camille, em 1969, havendo o perigo de fazer numerosas vítimas.
O Camille provocou a morte de 256 pessoas ao atravessar o estados de Mississippi e Louisiana
Duas jovens aproveitam-se do furacão Katrina para se refrescarem nas ondas de Havana, em Cuba.
Vista de satélite
Fonte LUSA.
EUA: Katrina força evacuação imediata e obrigatória de Nova Orleães - Oficial
O presidente da Câmara de Nova Orleães, Ray Nagin, ordenou hoje a evacuação imediata e obrigatória da cidade, de 485.000 habitantes, devido à chegada na próxima segunda- feira do furacão "Katrina".
"A ordem de evacuação obrigatória envolve toda a Nova Orleães", disse Nagin em conferência de imprensa difundida pelos canais de televisão norte-americanos.
"Quero que as pessoas compreendam que (a situação) é muito grave", frisou o presidente da Câmara.
Apenas os responsáveis dos serviços de socorro da cidade estão autorizados a permanecer em Nova Orleães. As pessoas de todo impossibilitadas de abandonarem a cidade receberam ordens para se deslocarem para os centros de emergência.
O Furacão Katrina foi hoje classificado na categoria 5, grau mais elevado da escala de Saffir-Simpson.
"Neste momento é um furacão catastrófico", afirmou Chris Cisco, um perito do Centro Nacional de furacões (NHC) em Miami.
De acordo com alguns peritos, o Katrina poderá ser o furacão mais potente que atinge os Estados Unidos desde o furacão Camille, em 1969, havendo o perigo de fazer numerosas vítimas.
O Camille provocou a morte de 256 pessoas ao atravessar o estados de Mississippi e Louisiana
Duas jovens aproveitam-se do furacão Katrina para se refrescarem nas ondas de Havana, em Cuba.
Vista de satélite
29-08-2005 9:22:00. Fonte LUSA.
Furacão Katrina perdeu intensidade e passou para categoria abaixo do máximo
Nova Orleães, Luisiana, 29 Ago (Lusa) - O furacão Katrina, que ameaça Nova Orleães (sul do Luisiana), passou para a categoria 4, uma abaixo do máximo na escala Saffir-Simpson, mas os meteorologistas admitem que possa a voltar para o nível máximo ao aproximar-se da cidade.
Segundo o Centro Nacional de Furacões (CNH), o Katrina deverá atingir parte da costa dos estados do Luisiana, Mississippi e Alabama, até à fronteira com a Florida, acompanhado de ventos que poderão atingir os 250 quilómetros por hora, ligeiramente inferior à velocidade mínima que caracteriza os furacões de categoria 5, o mais alto nível da escala Saffir-Simpson.
"Mas estamos à espera que o Katrina chegue a estas terras com a categoria 4 ou passando para a 5", disse fonte do CNH.
às 07:00 GMT (08:00 em Lisboa), o olho do furacão situava-se a 113 quilómetros a sul da embocadura do Mississippi e a cerca de 209 quilómetros de Nova Orleães, cidade que deve atingir durante a manhã.
A maior parte da cidade, de 1,4 milhões de habitantes, está abaixo do nível do mar, sendo elevado o risco de inundações.
O presidente da Câmara de Nova Orleães, Ray Nagin, advertiu que os diques não conseguirão resistir à violência do furacão.
Todos os habitantes da cidade receberam domingo ordem de evacuar a metrópole.
Furacão Katrina perdeu intensidade e passou para categoria abaixo do máximo
Nova Orleães, Luisiana, 29 Ago (Lusa) - O furacão Katrina, que ameaça Nova Orleães (sul do Luisiana), passou para a categoria 4, uma abaixo do máximo na escala Saffir-Simpson, mas os meteorologistas admitem que possa a voltar para o nível máximo ao aproximar-se da cidade.
Segundo o Centro Nacional de Furacões (CNH), o Katrina deverá atingir parte da costa dos estados do Luisiana, Mississippi e Alabama, até à fronteira com a Florida, acompanhado de ventos que poderão atingir os 250 quilómetros por hora, ligeiramente inferior à velocidade mínima que caracteriza os furacões de categoria 5, o mais alto nível da escala Saffir-Simpson.
"Mas estamos à espera que o Katrina chegue a estas terras com a categoria 4 ou passando para a 5", disse fonte do CNH.
às 07:00 GMT (08:00 em Lisboa), o olho do furacão situava-se a 113 quilómetros a sul da embocadura do Mississippi e a cerca de 209 quilómetros de Nova Orleães, cidade que deve atingir durante a manhã.
A maior parte da cidade, de 1,4 milhões de habitantes, está abaixo do nível do mar, sendo elevado o risco de inundações.
O presidente da Câmara de Nova Orleães, Ray Nagin, advertiu que os diques não conseguirão resistir à violência do furacão.
Todos os habitantes da cidade receberam domingo ordem de evacuar a metrópole.
- Charlie Golf
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Última foto de satélite e que mostra o olho do Furacão "Katrina" a caminho de chegar a terra.
Centro Nacional de Furacões norte-americano, com updates de 30 em 30 minutos. Se repararem, a foto mudará de meia em meia hora.
http://www.nhc.noaa.gov/
Centro Nacional de Furacões norte-americano, com updates de 30 em 30 minutos. Se repararem, a foto mudará de meia em meia hora.
http://www.nhc.noaa.gov/
Editado pela última vez por Charlie Golf em Seg Ago 29, 2005 4:34 pm, em um total de 1 vez.
Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)
Carlos Jorge Gomes
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29-08-2005 18:28:00
Fonte LUSA.
EUA: Furacão "Katrina" diminui intensidade para categoria três
A intensidade dos ventos do furacão "Katrina" diminuiu para 201 quilómetros por hora no seu avanço hoje pelo estado do Louisiana, transformando-se num ciclone de categoria três na escala de Saffir-Simpson (de cinco).
Apesar de o vórtice do furacão se ter desviado no último instante da populosa Nova Orleães, a cidade está a ser fustigada por chuvas torrenciais e ventos ciclónicos e, por isso, é considerada "extremamente perigosa".
De acordo com um relatório emitido às 15:00 TMG (16:00 em Portugal continental) pelo Centro Nacional de Furacões (CNF), com sede em Miami, o "Katrina" estava a essa hora a 56 quilómetros a este- noroeste de Nova Orleães e a 72 quilómetros oeste-suroeste de Biloxi, no estado do Mississippi.
O "Katrina" está a mover-se em direcção a norte a 25 quilómetros por hora e é de prever que mantenha este movimento nas próximas 12 horas, alcançando o sul e o centro do Mississippi durante o dia de hoje.
O CNF prevê ondas de 5,5 e sete metros de altura na zona costeira e fortes chuvas com 100 a 200 milímetros por metro quadrado.
Quando tocou terra, na zona de Grand Isle, no estado de Louisiana, às 10:30 TMG (11:30 em Lisboa), a intensidade dos seus ventos chegava aos 240 quilómetros por hora.
Centenas de milhares de pessoas foram retiradas nas últimas horas de Nova Orleães, uma cidade com uma área metropolitana de 1,3 milhões de pessoas, construída parcialmente em zonas 60 centímetros abaixo do nível do mar.
Uma grande parte da cidade está actualmente inundada. Nalgumas zonas as casas têm água até ao tecto e o vento destruiu múltiplas montras de lojas no centro, segundo a cadeia de televisão local WWLTV.
O mesmo canal televisivo noticiou o desmoronamento de um edifício de habitações nos arredores de Nova Orleães, sem poder precisar se teria havido vítimas.
Na costa, várias pessoas não puderam escapar à subida das águas, refugiando-se nos sótãos das suas casas, indicou a polícia aos "media" locais.
Há vivendas danificadas por barcos arrastados para terra pela fúria dos ventos e da água, referiram as mesmas fontes.
Numerosas linhas telefónicas e de alta tensão foram destruídas, deixando 300 mil pessoas no sul da Louisiana sem energia nem telefones.
O "Katrina" chegou à costa dos Estados Unidos como uma tempestade tropical, mas antes de tocar terra, quinta-feira, nas costas leste e sul da Florida, transformou-se num furacão de categoria um.
Quarto furacão da temporada no Atlântico, o "Katrina" causou nove mortos e elevados danos materiais na sua passagem pela Florida.
No Louisiana, apesar de ainda não ter feito vítimas mortais de forma directa, já causou a morte de três idosos, possivelmente por desidratação, quando eram transferidos de Nova Orleães para Baton Rouge.
Editado pela última vez por mpina41 em Qua Ago 31, 2005 10:01 am, em um total de 1 vez.
- Rui Elias Maltez
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Katrina força evacuação de Nova Orleães
O presidente da Câmara de Nova Orleães, Ray Nagin, ordenou hoje a evacuação imediata e obrigatória da cidade, de 485 mil habitantes, devido à chegada na próxima segunda-feira do furacão "Katrina". O furacão já causou a morte de sete pessoas.
( 18:23 / 28 de Agosto 05 )
«A ordem de evacuação obrigatória envolve toda a Nova Orleães», disse Nagin em conferência de imprensa difundida pelos canais de televisão norte-americanos.
«Quero que as pessoas compreendam que (a situação) é muito grave», frisou o presidente da Câmara.
Apenas os responsáveis dos serviços de socorro da cidade estão autorizados a permanecer em Nova Orleães. As pessoas de todo impossibilitadas de abandonarem a cidade receberam ordens para se deslocarem para os centros de emergência.
O furacão "Katrina", que penetrou sábado no Golfo do México em direcção ao norte da Florida e ao Estado de Luisiana (EUA), já causou sete mortos e prejuízos calculados pelas seguradoras em entre 1.000 e 2.000 milhões de dólares.
Katrina foi hoje, domingo, classificado na categoria 5, grau mais elevado da escala de Saffir-Simpson.
«Neste momento é um furacão catastrófico», afirmou Chris Cisco, um perito do Centro Nacional de furacões (NHC) em Miami.
De acordo com alguns peritos, o Katrina poderá ser o furacão mais potente que atinge os Estados Unidos desde o furacão Camille, em 1969, havendo o perigo de fazer numerosas vítimas.
O Camille provocou a morte de 256 pessoas ao atravessar o estados de Mississippi e Louisiana.
www.tsf.pt
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Furacão Katrina enfraquece rumo ao interior dos EUA
consequências Ciclone poderá causar prejuízos até cerca de 25 mil milhões de euros Autoridades policiais admitem que 80% da população de Nova Orleães tenha deixado a cidade TANNEN MAURY / epa
John e Kathy Volkman fugindo ao "Katrina", em Gulfport
Carlos Gomes*
Ao meio-dia de ontem (18 horas em Portugal), o furacão Katrina, que atingira a costa dos Estados Unidos da América (EUA) de manhã, a sudeste de Nova Orleães, tinha baixado para o nível 2 da escala Saffir-Simpson (ver caixilho), depois de ter tocado terra, a sudeste de Nova Orleães, no Estado do Luisiana (ver infografia).
Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami, "Katrina" avançava a cerca de 25 quilómetros por hora quando atingiu a costa, depois de ter baixado do nível 5 para o 4 da referida escala.
Considerado como um dos mais violentos ciclones que alguma vez atingiram os EUA, "Katrina" poderá provocar dezenas de milhares de milhões de dólares de prejuízos, no percurso que está a fazer em direcção à fronteira entre os estados do Luisiana e do Mississípi.
Antes de o furacão ter atingido o território continental, mais de 10 mil residentes de Nova Orleães - que não puderam abandonar a cidade, devido ao precário estado de saúde ou por falta de disponibilidades financeiras - refugiaram-se no grande estádio "Superdome" de Luisiana. A maioria dessas pessoas transferiu-se para o estádio com víveres, roupa e receptores de radiodifusão.
Recorde-se que centenas de milhares de pessoas, quer residentes quer turistas, tinham abandonado Nova Orleães, perante a ameaça do furacão. Segundo as autoridades locais, admite-se que 80% dos habitantes tenham deixado a cidade, antes de esta ter começado a ser fustigada pelos ventos e as chuvas que antecederam a chegada do Katrina.
O NHC prevê que o furacão esteja hoje a norte do Mississípi e Alabama e, amanhã, no Estado de Ohio.
Conforme acontece com todos os furacões, também "Katrina" perderá força à medida que se afasta do mar. Ainda segundo o NHC, o furacão progredia ontem, às 12 horas locais, a uma velocidades de 27 quilómetros por hora, devendo manter a mesma trajectória até cerca das 12 horas de hoje.
Segundo a cadeia de televisão local WWLTV, citada por variadíssimos órgãos de Comunicação Social norte-americanos, muitas ruas de Nova Orleães estavam ontem submersas. O nível das águas chegou a atingir 1,80 metros.
Recorde-se que cerca de 70% da cidade estão a cerca de 60 centímetros abaixo do nível do mar. O vento fez estilhaçar os vidros de inúmeros edifícios na cidade. Até à hora do fecho desta edição, não havia notícia de mortos ou feridos.
Aliás, as autoridades policiais salientam que o Katrina causou apenas três vítimas indirectas no Luisiana (pessoas de idade avançada) que morreram quando se procedia à transferência de gente para terras do interior do Estado.
Por outro lado, segundo Robert Hartwig, economista do Instituto de Informação sobre Seguros, em Washington, o furacão Katrina poderá ser um dos "dois ou três ciclones mais caros da história dos EUA".
"As previsões variam entre 12 e 25 mil milhões de euros para perdas de valores seguros, o que fará com que este seja possivelmente um dos dois ou três ciclones mais caros da história dos Estados Unidos para as seguradoras. Em 1992, o "Andrew" saldou-se num total de 20,9 mil milhões de euros", declarou, ontem, Robert Hartwig à agência France Press.
"Para a economia em geral, o custo poderá ser duas vezes mais elevado, por um lado, por haver pessoas que não têm seguros e, por outro lado, por haver muita coisa que não pode ser objecto de seguro como é, por exemplo, a perda de salário de muita gente que deixa de trabalhar pelo facto de não haver turistas em Nova Orleães", adiantou o mesmo economista.
Ainda no domínio da economia, o furacão Katrina obrigou algumas empresas petrolíferas, como a Exxon Mobil e a Chevron, a evacuar as suas plataformas no Golfo do México, facto que contribuiu para que o preço do petróleo tivesse ultrapassado, ontem, os 70 dólares/barril em Nova Iorque (ver página 17).
Uma escala com 36 anos de idade
Em 1969, uma comissão das ONU pediu uma análise dos danos provocados por furacões em casas de construção barata. O pedido levou a que Herbert S. Saffir, engenheiro, e Robert Simpson, director do Centro Nacional de Furacões, desenvolvessem a famosa escala Saffir-Simpson, que classifica os danos que um ciclone pode provocar pela força dos ventos e da pressão atmosférica.
Esta escala tem cinco níveis 1 (danos mínimos) c/ventos de 119-153 km/h; 2 (danos moderados) c/ventos de 154-177 km/h; 3 (danos extensos) c/ventos de 178 a 209 km/h; 4 (danos extremos) c/ventos de 210-249 km/h; 5 (danos catastróficos), c/ventos a soprar a mais de 249 km/h.
http://www.jn.pt
Presidente da Câmara de Nova Orleães teme agravamento das inundações
As inundações em Nova Orleães, Luisiana, já em grande parte debaixo de água devido à passagem do furacão Katrina, poderá agravar-se após uma vã tentativa de reparar um dique, afirmou o presidente da Câmara, Ray Nagin.
"Nas próximas 12 a 15 horas, o nível das águas vai subir na baia situada a Este a um nível tal que as zonas ainda secas podem ficar cobertas com mais de três metros de água", afirmou Nagin, em declarações à cadeia de televisão CNN.
"Importantes quantidades de água saem por uma brecha que se formou num dique", explicou Nagin, sublinhando que os geradores que alimentavam as bombas destinadas a evacuar a água deixaram de funcionar devido a uma avaria.
Os habitantes dos bairros de Orleães e Jefferson foram apelados a abandonar as suas residências perante os riscos de inundação.
"Temos provavelmente 80 por cento da nossa cidade debaixo de água", constatou o presidente da Câmara.
"O grande desafio que temos de enfrentar é evacuar essa água para fora da cidade. Enquanto não pudermos estabilizar a rede de diques não podemos dizer quando o vamos conseguir", prosseguiu Nagin.
A governadora do Luisiana, Kathleen Blanco, indicou, também em declarações à CNN, que unidades militares tentam reparar os diques, mas que a situação está "difícil".
"Temos canais que drenam habitualmente a água para fora da cidade mas dois deles apresentam brechas e a água entra para os canais", explicou.
Nova Orleães, situada em grande parte abaixo do nível do mar, tem dois lagos a norte e a Este e o rio Mississipi a sul.
A inundação foi essencialmente provocada por uma brecha de 60 metros que surgiu num dique junto ao lago Pontchartrain, indicaram as autoridades locais.
O exército estuda, entre outras possibilidades, largar por helicóptero dos sacos de areia de 1.350 quilogramas ou depositar na brecha contentores cheios de areia.
Fonte:
http://www.lusa.pt
As inundações em Nova Orleães, Luisiana, já em grande parte debaixo de água devido à passagem do furacão Katrina, poderá agravar-se após uma vã tentativa de reparar um dique, afirmou o presidente da Câmara, Ray Nagin.
"Nas próximas 12 a 15 horas, o nível das águas vai subir na baia situada a Este a um nível tal que as zonas ainda secas podem ficar cobertas com mais de três metros de água", afirmou Nagin, em declarações à cadeia de televisão CNN.
"Importantes quantidades de água saem por uma brecha que se formou num dique", explicou Nagin, sublinhando que os geradores que alimentavam as bombas destinadas a evacuar a água deixaram de funcionar devido a uma avaria.
Os habitantes dos bairros de Orleães e Jefferson foram apelados a abandonar as suas residências perante os riscos de inundação.
"Temos provavelmente 80 por cento da nossa cidade debaixo de água", constatou o presidente da Câmara.
"O grande desafio que temos de enfrentar é evacuar essa água para fora da cidade. Enquanto não pudermos estabilizar a rede de diques não podemos dizer quando o vamos conseguir", prosseguiu Nagin.
A governadora do Luisiana, Kathleen Blanco, indicou, também em declarações à CNN, que unidades militares tentam reparar os diques, mas que a situação está "difícil".
"Temos canais que drenam habitualmente a água para fora da cidade mas dois deles apresentam brechas e a água entra para os canais", explicou.
Nova Orleães, situada em grande parte abaixo do nível do mar, tem dois lagos a norte e a Este e o rio Mississipi a sul.
A inundação foi essencialmente provocada por uma brecha de 60 metros que surgiu num dique junto ao lago Pontchartrain, indicaram as autoridades locais.
O exército estuda, entre outras possibilidades, largar por helicóptero dos sacos de areia de 1.350 quilogramas ou depositar na brecha contentores cheios de areia.
Fonte:
http://www.lusa.pt
Balanço negro do furacão é pior do que as previsões
katrina Quase 40 mil soldados envolvidos em acções de emergência em quatro Estados dos EUA Polícia impõe lei marcial para impedir pilhagens
Centenas de socorristas procedentes de todos os Estados Unidos da América (EUA) afluiram ontem aos três estados do "sul profundo" norte-americano, devastado desde anteontem pelo furacão Katrina. Foi um dos mais violentos ciclones que atingiram o país nos últimos cem anos, e cujo balanço de destruição e morte se vem agravando, hora a hora.
"Sabemos que morreu muita gente", declarou ontem à imprensa a governadora do Estado de Luisiana, Kathleen Blanco, sublinhando que as autoridades ainda não estão à altura de poderem divulgar números exactos e fiáveis das vítimas do furacão. "Os danos são ainda mais graves do que tudo aquilo que nós podíamos ter temido", adiantou ainda Kathleen Blanco, citada pela France Press.
Também no Estado do Mississipi, sobretudo no distrito de Harrison, a passagem do Katrina deixou um cenário de fim do Mundo as casas desapareceram.
"Morreram ali, pelo menos, 80 pessoas", afirmou ontem o governador do Mississippi, Haley Barbour, em declarações à cadeia de televisão NBC, ressalvando tratar-se de informação sujeita a confirmação. Oficialmente, as autoridades apenas tinham confirmado ontem a morte de 54 pessoas, 30 das quais em Biloxi (segundo cidade do distrito, depois de Gulfport), que perderam a vida quando ruiu o edifício onde se encontravam. Recorde-se que, no domingo passado, antes da chegada do furacão à costa sul doLuisiana e do Mississipi, tinham morrido três pessoas de idade avançada, durante as operações de prevenção levadas a efeito em Nova Orleães e Baton Rouge.
É de referir também que, na madrugada de sexta-feira passada, o Katrina matou 11 pessoas quando devastou o sul do Estado da Flórida, surprendendo a maioria dos residentes com uma inesperada mudança de rumo e uma força violentíssima. No Estado do Alabama, o ciclone matou três pessoas.
O Pentágono informou que a Guarda Nacional dispõe de pessoal suficiente para desenvolver acções no actual estado de emergência, nomeadamente, cerca de 6.500 soldados no Luisiana, aproximadamente 7.000 no Mississipi, quase 10.000 no Alabama e uns 8.200 na Flórida. Segundo a France Press, a Polícia (mobilizada para socorrer as vítimas do ciclone) decidiu impor a lei marcial em vários bairros de Nova Orleães, para impedir as pilhagens.
O Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami (Flórida), informou ontem que Katrina perdeu força, tendo passado a ser considerado uma "tempestade tropical" (com tendência a desaparecer). Desloca-se agora no sul do Tennessee, com ventos da ordem dos 56 quilómetros por hora, podendo gerar tornados na zona ocidental dos estados de Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virgínia.
Números
80% submersa Área da cidade de Nova Orleães que, devido à fractura de um dique por força dos ventos, está afectada pela invasão das águas do Lago Ponchartrain
800.000 Pessoas Continuarão privadas de energia eléctrica na área de Nova Orleães. As autoridades admitem que esta situação possa prolongar-se por várias semanas
Fonte JN
http://www.jn.pt
katrina Quase 40 mil soldados envolvidos em acções de emergência em quatro Estados dos EUA Polícia impõe lei marcial para impedir pilhagens
Centenas de socorristas procedentes de todos os Estados Unidos da América (EUA) afluiram ontem aos três estados do "sul profundo" norte-americano, devastado desde anteontem pelo furacão Katrina. Foi um dos mais violentos ciclones que atingiram o país nos últimos cem anos, e cujo balanço de destruição e morte se vem agravando, hora a hora.
"Sabemos que morreu muita gente", declarou ontem à imprensa a governadora do Estado de Luisiana, Kathleen Blanco, sublinhando que as autoridades ainda não estão à altura de poderem divulgar números exactos e fiáveis das vítimas do furacão. "Os danos são ainda mais graves do que tudo aquilo que nós podíamos ter temido", adiantou ainda Kathleen Blanco, citada pela France Press.
Também no Estado do Mississipi, sobretudo no distrito de Harrison, a passagem do Katrina deixou um cenário de fim do Mundo as casas desapareceram.
"Morreram ali, pelo menos, 80 pessoas", afirmou ontem o governador do Mississippi, Haley Barbour, em declarações à cadeia de televisão NBC, ressalvando tratar-se de informação sujeita a confirmação. Oficialmente, as autoridades apenas tinham confirmado ontem a morte de 54 pessoas, 30 das quais em Biloxi (segundo cidade do distrito, depois de Gulfport), que perderam a vida quando ruiu o edifício onde se encontravam. Recorde-se que, no domingo passado, antes da chegada do furacão à costa sul doLuisiana e do Mississipi, tinham morrido três pessoas de idade avançada, durante as operações de prevenção levadas a efeito em Nova Orleães e Baton Rouge.
É de referir também que, na madrugada de sexta-feira passada, o Katrina matou 11 pessoas quando devastou o sul do Estado da Flórida, surprendendo a maioria dos residentes com uma inesperada mudança de rumo e uma força violentíssima. No Estado do Alabama, o ciclone matou três pessoas.
O Pentágono informou que a Guarda Nacional dispõe de pessoal suficiente para desenvolver acções no actual estado de emergência, nomeadamente, cerca de 6.500 soldados no Luisiana, aproximadamente 7.000 no Mississipi, quase 10.000 no Alabama e uns 8.200 na Flórida. Segundo a France Press, a Polícia (mobilizada para socorrer as vítimas do ciclone) decidiu impor a lei marcial em vários bairros de Nova Orleães, para impedir as pilhagens.
O Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami (Flórida), informou ontem que Katrina perdeu força, tendo passado a ser considerado uma "tempestade tropical" (com tendência a desaparecer). Desloca-se agora no sul do Tennessee, com ventos da ordem dos 56 quilómetros por hora, podendo gerar tornados na zona ocidental dos estados de Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virgínia.
Números
80% submersa Área da cidade de Nova Orleães que, devido à fractura de um dique por força dos ventos, está afectada pela invasão das águas do Lago Ponchartrain
800.000 Pessoas Continuarão privadas de energia eléctrica na área de Nova Orleães. As autoridades admitem que esta situação possa prolongar-se por várias semanas
Fonte JN
http://www.jn.pt