Marinha de Portugal

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Marinha de Portugal

#5416 Mensagem por P44 » Qui Mar 27, 2025 8:02 am

EduClau escreveu: Qua Mar 26, 2025 6:42 pm Esqueçam palpites de IA, sabe nada. Pois vossa necessidade de fragatas foi atendida:

LAAD: Embraer apresenta portfólio de Defesa & Segurança

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https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... -seguranca

8-]
Espantado estou eu como é que ainda não houve a oferta oficial




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Re: Marinha de Portugal

#5417 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 27, 2025 8:46 am

P44 escreveu: Qui Mar 27, 2025 8:02 am
EduClau escreveu: Qua Mar 26, 2025 6:42 pm Esqueçam palpites de IA, sabe nada. Pois vossa necessidade de fragatas foi atendida:

LAAD: Embraer apresenta portfólio de Defesa & Segurança

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https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... -seguranca

8-]
Espantado estou eu como é que ainda não houve a oferta oficial
O futuro governo vai querer esmifrar ao máximo os fundos europeus para a aquisição de armas, para isso não podem ir comprar ao Brasil. Mas não tenho qualquer dúvida que a qualidade da nossa casta politica é tal que aceitavam substituir as nossas Mekos 200 P (Classe Vasco da Gama), por Mekos A100 modificadas. Obviamente feitas na Alemanha e com sistemas Europeus.

Eu pessoalmente já estou para lá de saturado, já batia palminhas se as escolhidas fossem uma simples A200, idênticos aos que a Marinha egípcia recebeu (acrescentando apenas um TAS).

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Re: Marinha de Portugal

#5418 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 27, 2025 11:52 am

Descoberta do @P44.

ABB to supply equipment for six new Portuguese Navy’s OPVs

March 27, 2025, by Aida Čučuk

Equipment provider ABB has secured a contract with the West Sea Shipyard located in Viana do Castelo, Portugal, to supply six new offshore patrol vessels (OPVs) of the Portuguese Navy with an integrated power, propulsion and automation system.

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Credit: Portuguese Navy
As informed, the new vessels, which are planned to be delivered between 2027 – 2031, will be equipped with the Azipod propulsion system, the Onboard DC Grid power system platform and the control system ABB Ability System 800xA. Combined, the solutions are expected to enable increased operational efficiencies for the vessels, helping reduce fuel consumption and emissions.

Azipod electric propulsion, which will, reportedly, optimize the efficiency of the forthcoming vessels, is a gearless, steerable propulsion system in which the electric drive motor is housed within a pod outside the ship’s hull, allowing the unit to rotate 360 degrees. ABB claimed that by increasing the maneuverability and operating efficiency of vessels, the Azipod propulsion system helps to cut fuel consumption compared with conventional shaftline systems.

Onboard DC Grid is a modular and compact power system platform which is said to offer several benefits compared to its AC counterpart. The solution, allegedly, enables savings in weight and space, and facilitates the integration of variable speed generators, energy storage systems and new energy sources to future-proof vessels for evolving requirements. According to ABB, by optimizing power usage, the Onboard DC Grid “significantly” reduces fuel consumption and emissions, contributing to maritime decarbonization.

It is understood that the ABB Ability System 800xA is a comprehensive automation solution designed to enhance the efficiency and safety of marine vessels. ABB explained that it integrates various systems and equipment on board, providing a “single user environment for seamless operations.” This system, reportedly, allows the crew to access all necessary information from an intuitive, single-screen interface, making it easier to operate the vessel more effectively and safely.

Note that as part of the equipment package, ABB will also supply its power and energy management system PEMS. In combination with Onboard DC Grid, the system forms the core of a vessel’s combined power and control system, ABB said, adding that this enables optimal use of the vessel’s total power resources in a “safe, energy-efficient, and environmentally friendly manner.”

Renato Amorim, Director, West Sea Shipyard, commented: “ABB’s pioneering and proven integrated power, propulsion, and automation system was a choice of confidence for us providing flexibility, reliability, performance as well as fuel efficiency for better environmental performance. We look forward to collaborating with our trusted partner ABB on this exciting project.”

Sindre Satre, Business Line Manager, Coast Guard and Navy, ABB Marine & Ports, stated: “We are honored that West Sea Shipyard and the Portuguese Navy have chosen our power, propulsion and automation solution for these six high-specification offshore patrol vessels. Our integrated systems already have a strong track record in the commercial market, and they are increasingly being specified for naval vessels, too. We look forward to collaborating and developing our partnership with West Sea and the Portuguese Navy on this exciting project.”

It is worth mentioning that ABB’s recent orders in the coast guard and naval market include contracts for the German, Spanish, Dutch and Belgian navies, as well as for the Canadian Coast Guard and Finnish Border Guard.

https://www.navaltoday.com/2025/03/27/a ... avys-opvs/




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Re: Marinha de Portugal

#5419 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Mar 29, 2025 9:05 am

Função de Mergulhador-Vigia regressa à Marinha

8 formandos concluíram com sucesso o Curso de Aperfeiçoamento para Mergulhador-Vigia – 1ª edição 2025, ministrado pela Escola de Mergulhadores e com a colaboração do Núcleo de Formação de Socorros a Náufragos da Escola de Autoridade Marítima.
26 de março de 2025, 10:35

​​Este curso, suspenso desde meados dos anos 80, vem reativar a função do mergulhador-vigia, conferindo aos formandos os conhecimentos e as competências necessárias em duas vertentes fundamentais para apoiar os navios da Marinha: efetuar mergulho autónomo para operações de vistoria das obras vivas do navio, buscas submarinas ou outras operações de reduzida complexidade e efetuar funções de recuperador a nado, em contexto de busca e salvamento marítimo.

​Podem prestar serviço como mergulhador-vigia os oficiais, sargentos e praças habilitados com o curso de aperfeiçoamento em mergulhador-vigia, assumindo posteriormente estas funções a bordo das Unidades Navais.

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https://www.marinha.pt/pt/media-center/ ... rinha.aspx




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Re: Marinha de Portugal

#5420 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Mar 29, 2025 9:09 am

@P44 corre homem, ainda estás a tempo!!!

Nota de agenda: Cerimónia de corte da primeira peça dos Navios Patrulha Oceânicos da 3.ª Série

No âmbito do contrato para a Construção de seis navios patrulha oceânicos (NPO) da 3.ª Série, vai realizar-se a cerimónia do corte da primeira peça, que marca o início da construção do primeiro navio.
27 de março de 2025, 15:04

​​​A Cerimónia será no próximo dia 31 de março, nos estaleiros West Sea, em Viana do Castelo, e será presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e contará com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa.

O desenvolvimento do projeto e a aquisição dos principais sistemas e equipamentos dos NPO tem sido efetuada pela West Sea – Estaleiros Navais, Lda., na sequência do contrato que entrou em vigor a 27 de março de 2024.


Nota aos OCS: Convidam-se todos os Órgãos de Comunicação Social a estar presentes na cerimónia.

Hora limite de chegada: 12h20 no West Sea – Estaleiros Navais, Lda. em Viana do Castelo.

Confirmações até às 12h00 de sábado, dia 29 de março de 2025, para o endereço de e-mail marinha.rp@marinha.pt

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Re: Marinha de Portugal

#5421 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Mar 31, 2025 3:06 pm





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Re: Marinha de Portugal

#5422 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Abr 03, 2025 6:33 am





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Re: Marinha de Portugal

#5423 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Abr 05, 2025 8:45 am

No Expresso desta semana.
Entrevista ao novo chefe da Marinha: "Qualquer que venha a ser o Governo terá de olhar para os compromissos da Defesa com seriedade"

Na sua primeira entrevista desde que é chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Jorge Nobre de Sousa admite a necessidade de mais um ou dois submarinos e de estancar a saída de pessoal especializado. Recorda-se, divertido, das noites que passava em claro para bater o submarino de Gouveia e Melo em exercícios navais

03 abril 2025 19:55

O almirante Jorge Nobre de Sousa tomou posse como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) a 27 de dezembro, mas depois o contexto estratégico internacional virou-se às avessas. O CEMA espera que, com as novas metas para o investimento, o poder político aproveite a onda favorável da opinião pública em relação à Defesa para cumprir os compromissos assumidos pelo país, e diz que sem mais gente qualificada não será fácil operar os novos meios e outros que venham a ser adquiridos. Nobre de Sousa tem a expetativa que a Marinha seja reforçada com fragatas novas e um ou dois submarinos, para além dos programas que estão em curso.

https://expresso.pt/politica/defesa/202 ... e-862f2fce
“Podem ser dois submarinos mais pequenos, ou um similar”, admite o novo chefe da Armada em entrevista ao Expresso

O almirante Jorge Nobre de Sousa, chefe do Estado-Maior da Armada, diz na sua primeira entrevista do mandato que “se não houver atenção à valorização da condição militar, podemos adquirir os melhores meios do mundo e depois não ter as pessoas para os operar”. O CEMA espera que o novo Governo olhe para o reforço dos compromissos com a Defesa "com seriedade" e apela à reversão dos cortes nas pensões que ficaram da troika

03 abril 2025 22:57

O ambiente estratégico mundial mudou radicalmente desde a tomada de posse do almirante Jorge Nobre de Sousa como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), a 27 de dezembro do ano passado: os EUA aproximaram-se da Rússia e afastaram-se da NATO, dos aliados e da Ucrânia, enquanto a União Europeia lançou um plano para investir massivamente em defesa. Perante a nova realidade, o sucessor de Henrique Gouveia e Melo ao leme da Marinha assume a ambição de adquirir mais meios, como submarinos e fragatas, mas pede atenção à condição militar, defendendo uma reversão do corte nas reformas do tempo da troika. Caso contrário, com novos navios a chegar nos próximos anos, corre o risco de não ter gente para os operar.

https://expresso.pt/sociedade/2025-04-0 ... o-b71d0129




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Re: Marinha de Portugal

#5424 Mensagem por P44 » Sáb Abr 05, 2025 3:35 pm

A ver se este faz alguma coisa

Pelo menos mudou o eterno discurso do meme do cãozinho rodeado de chamas "everything is fine"

Aguardemos




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Re: Marinha de Portugal

#5425 Mensagem por cabeça de martelo » Dom Abr 06, 2025 5:00 am

P44 escreveu: Sáb Abr 05, 2025 3:35 pm A ver se este faz alguma coisa

Pelo menos mudou o eterno discurso do meme do cãozinho rodeado de chamas "everything is fine"

Aguardemos
Tanto o anterior como o actual estiveram toda a carreira ligados à vertente operacional. O anterior conseguiu assinar os contratos para a construção de 6 NPO, o "cientifico" e os NRE+, o novo armamento para os Fuzos. Infelizmente não reconheceu que o orçamento extremamente limitado para a manutenção estava a colocar em risco os seus próprios militares.

Se este assinar os projectos que faltou assinar e conseguir levar a bom porto o que já assinalou...vamos ficar com uma boa Marinha. Gostei especialmente de como ele colocou os pontos nos "is" e disse que ter meios sem ter militares é a mesma coisa que nada.




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Re: Marinha de Portugal

#5426 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Abr 07, 2025 10:31 am

MAN 175D Wins Portuguese Navy Projects
High-speed engine chosen for multi-purpose and offshore patrol vessel newbuildings in modernisation push


:arrow: https://www.man-es.com/docs/default-sou ... fdda109a_1




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Re: Marinha de Portugal

#5427 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Abr 07, 2025 3:57 pm

Entrevista ao novo chefe da Marinha: "Qualquer que venha a ser o Governo terá de olhar para os compromissos da Defesa com seriedade"
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-04-03

Na sua primeira entrevista desde que é chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Jorge Nobre de Sousa admite a necessidade de mais um ou dois submarinos e de estancar a saída de pessoal especializado. Recorda-se, divertido, das noites que passava em claro para bater o submarino de Gouveia e Melo em exercícios navais

O almirante Jorge Nobre de Sousa tomou posse como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) a 27 de dezembro, mas depois o contexto estratégico internacional virou-se às avessas. O CEMA espera que, com as novas metas para o investimento, o poder político aproveite a onda favorável da opinião pública em relação à Defesa para cumprir os compromissos assumidos pelo país, e diz que sem mais gente qualificada não será fácil operar os novos meios e outros que venham a ser adquiridos. Nobre de Sousa tem a expetativa que a Marinha seja reforçada com fragatas novas e um ou dois submarinos, para além dos programas que estão em curso.

O sucessor do almirante Gouveia e Melo - rival do ex-submarinista em exercícios como especialista em luta anti-submarina -, não acredita que a Marinha venha a ser beneficiada ou prejudicada se aquele se candidatar e for eleito Presidente da República. Na sua primeira entrevista, este chefe militar que fez toda a carreira na área operacional admite um reforço de meios nos Açores, para não corrermos o risco de sermos a próxima Groenlândia. Eis a entrevista que foi resumida na edição do Expresso em papel.

Chega a CEMA no meio da maior crise da NATO, quando a União Europeia revê toda a sua política em matéria de Defesa, e sem que o Governo português se comprometa para já com metas que vão para além dos 2% de gastos do PIB em Defesa. Está preocupado com este quadro?

Uma vez, ouvi o dr. Paulo Macedo, quando era ministro da Saúde, dizer que a preocupação não resolve problema nenhum. Estive cinco anos e meio no Comando Conjunto para as Operações Militares e fui Comandante Naval, e isso deu-me uma particular visibilidade sobre o desenvolvimento dos planos de defesa da NATO. Portanto, em vez de responder que estou preocupado, digo que estou ciente e informado sobre as necessidades da NATO numa lógica que não são apenas os meios, mas os meios devidamente treinados e com os padrões de desempenho que a NATO defende.

Obviamente, qualquer comandante militar pretenderá sempre ter todos os meios que considera necessários para o cumprimento da sua missão. Mas também são poucos os privilegiados que os têm. A maior parte dos comandantes militares têm de operar, planear e responder pelo que lhes for determinado pelo poder político. Ao assumir o comando, recebi uma Marinha pensada e planeada para vir a ser edificada com um conjunto de capacidades coerente que responderá às necessidades da Aliança Atlântica.

Tem a expectativa que o Governo, seja ele qual for, se comprometa com uma meta de investimento de 3% a 3,5% do PIB, na Cimeira da NATO em junho?

Não é a minha função avaliar expectativas. Obviamente que há compromissos políticos que já foram assumidos pelo atual Governo.

São ainda os 2% do PIB...

A área da Defesa tem merecido um consenso muito alargado dos partidos com acesso à governação. Beneficiando desse consenso alargado, mas fruto do atual contexto que impõe alguma pressão, e eu diria que pela primeira vez, percebendo-se que a sociedade começa a ganhar consciência da importância de haver reforço financeiro para a área da Defesa, qualquer que venha a ser o Governo vai ter que olhar para este tipo de compromissos com seriedade, e de uma forma a que eles se concretizem em tempo e no montante que vier a ser necessário. A nós, militares, cumpre-nos continuar a desenvolver o nosso planeamento, e apresentar prioridades adequadas para investimento na área do material, das infraestruturas ou do pessoal.

Uma coisa importante é a capacidade de execução da Lei de Programaação Militar (LPM) e o Ministro da Defesa anunciou esta semana, a simplificação dos procedimentos contratuais. Concorda?

Acho que seria uma forma de tornar mais rápido o investimento militar. Contas muito redondas, precisaremos, talvez, de mais duas LPM a acrescer, à que existe. Esta está em 5 mil milhões de euros. Imaginemos que precisamos de mais 10 mil milhões. O problema é que já temos taxas de execução financeiras da LPM relativamente reduzidas, muitas delas - não todas -, associadas a problemas processuais. Assim, tem de haver a capacidade de agilizar procedimentos, sob pena de os recursos financeiros serem afetos à Defesa e depois não serem executados financeiramente. Estarão, por certo, a fazer falta a outros setores do Estado. Uma flexibilização não significa menor transparência no processo ou rigor no controlo, e isso é fundamental.

Em junho há a Cimeira da NATO e depois em agosto Portugal que tem de apresentar os projetos à União Europeia para o programa ReArm Europe. Que propostas tem a Marinha para acrescentar ao que já tem programado?

Há um grupo de trabalho que está a trabalhar sob a alçada do nosso chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), onde a Marinha é responsável pelo subgrupo da área do material. São três subgrupos: um na área do pessoal, outro na área do edificado das infraestruturas e outro na área do material. Portanto, estamos a preparar-nos para disponibilizar elementos de informação e fatores de planeamento à nossa tutela política, tendo por referencial o objetivo de atingir 2% em 2029.

O que falta à Marinha, para além dos meios já em construção?

Estamos numa fase bastante adiantada em que estamos a receber vários inputs, pois a Aliança Atlântica já definiu quais seriam os Capability Targets [objetivos de capacidades] atribuídos a Portugal. Estamos a trabalhar nesse grupo com esses requisitos. Por exemplo, neste momento temos a necessidade, na Marinha, de reforçar e atualizar a componente oceânica de superfície de fragatas. É um dos objetivos que a NATO nos põe.

E os submarinos?

A questão de aumentar a disponibilidade de submarinos é permanente, até porque o anterior sistema de forças previa um número superior aos atuais dois de que dispomos, e depois haverá aí um conjunto de opções. Poderão ser mais dois de dimensão mais pequena, poderá ser um de dimensão similar. A regra de termos três permite-nos ter sempre um disponível. Teremos que necessariamente aumentar a nossa capacidade submarina, até porque a arma submarina é aquela que no nosso sistema de forças é o único elemento de dissuasão militar de todo o sistema de forças. É importante reforçar essa capacidade e, pelo menos, garantir a disponibilidade de uma unidade naval, um submarino, sempre em permanência no nosso dispositivo de forças.

É difícil substituir uma pessoa que tinha tanta notoriedade como o almirante Gouveia e Melo?

Não é difícil, é um desafio. Sempre gostei de desafios e tive sempre a sorte de ir rendendo pessoas de referência. O almirante Gouveia e Melo desenvolveu um programa muito focado na transformação tecnológica e deu um impulso muito grande nesse sentido. Às vezes, mesmo em termos nacionais, não se tem a verdadeira perceção da dimensão e da forma como a Marinha - e o país por arrastamento -, está posicionado no seio da NATO no que diz respeito à experimentação, à robótica, a tudo o que são drones. Este ano, vamos duplicar os participantes no Exercício REPMUS [o maior exercício de drones militares da NATO que se realiza em Tróia]. A Marinha está tecnologicamente muito mais evoluída, e agora o meu grande desafio vai ser aproximar mais a vertente tática de emprego dos meios ao salto tecnológico. Se, no fim do meu mandato, chegar à conclusão que trouxe mais capacidade de explorar esta tecnologia à comunidade de onde provenho, que é a operacional, tenho um mandato bem conseguido.

A questão do pessoal também é fundamental. Houve agora a notícia de um aumento do recrutamento, mas como está o problema das saídas do pessoal? Os aumentos de subsídios tiverem efeito prático?

Foram um primeiro passo bastante importante. E atuaram nas duas vertentes: no recrutamento, e tornando a carreira mais apelativa, quando estamos a olhar estritamente à questão remuneratória. Também permitiram mitigar alguns dos problemas que tínhamos com a retenção, porque houve valorização da componente remuneratória da carreira. Dito isto, temos um problema que é do conhecimento público. Gerações de oficiais, sargentos e praças que ingressaram a partir de 1993 vão ser confrontadas com o facto de, quando passarem à situação de reforma, auferir apenas 52% do vencimento que tinham no ativo, quando era cerca de 90%. É uma coisa que vem do tempo da troika. A meu ver, agora tem de ser revisto. É um dos fatores mais importantes para aumentar a nossa capacidade de retenção de quadros qualificados. Mais de metade do meu pessoal já está nessa geração. Mais de 3.000 homens e mulheres que servem sob o meu comando vão ser impactados por estas medidas. Isto faz com que as pessoas, a determinada altura da carreira, ponderem se devem cá ficar ou sair, o que é perfeitamente compreensível.

Na altura, para além da situação de grave emergência nacional, também foi usado o argumento da convergência para o sistema geral. O problema é que aplicámos uma regra geral a universos que não são iguais. Percebo a convergência geral, mas os demais cidadãos do meu país não juram bandeira, e se não forem marinheiros não fazem comissões de seis meses fora. Partir para uma geografia que nos for determinada, defender o país, ou as alianças que integramos, sob o juramento de bandeira obriga-nos a abdicar da própria vida, se for caso disso. Ou seja, estar a normalizar, segundo o mesmo padrão de tal suposta convergência para o regime geral, todos os cidadãos, quando os militares têm circunstâncias, inclusive estatutárias e previstas na Constituição, que não são iguais, não parece que seja o mais correto.

Portanto, mantém-se o problema da retenção dos militares…

Ingressa-se aos 18 anos. Aos 38, quando se chega a oficial superior, começamos a pensar se vamos conseguir sustentar a família permanecendo aqui e sobretudo depois reformando-nos aqui. Vou só juntar aqui uma coisa que estabelece um nexo entre o material e o pessoal: não adianta que o país venha a disponibilizar recursos financeiros para nos reequiparmos, se não tivermos gente qualificada e em número suficiente para operar esses meios. Por isso tenho alertado e tenho discutido e tenho debatido isso com o meu Estado-Maior e com o Conselho do Almirantado e com os colaboradores mais próximos: é muito importante um balanceamento correto, quando se fala em investimento. A tendência é falar em material e no desenvolvimento da base tecnológica, da indústria de Defesa. Sim, concordo com isso tudo, mas se não houver atenção também ao crescimento das condições e à valorização da condição militar, nós poderíamos, quase por redução ao absurdo, vir a adquirir os melhores meios militares do mundo e depois não ter pessoas para os operar.

Mas em relação aos meios que estão a chegar até 2029, quantas pessoas precisa a Marinha de ter a mais em relação aos que têm hoje para operar os novos meios?

A Marinha perdeu em 10 anos 22% do seu efetivo. Se conseguisse ir para números para já próximos dos 8.700, que são aqueles que estão aprovados, estava com uma situação mais folgada.

E depois há outra coisa, as boas notícias vão-se propagando. Com a vinda de navios novos, melhorando as condições de operação do meu pessoal, estimulando-os, pode ser como quando chegaram as fragatas Vasco da Gama. Não imaginam o estímulo que é receber uma plataforma nova com capacidades que só víamos aos outros navios da NATO.

Em termos líquidos, a Marinha já conteve o saldo negativo ou ainda está em negativos, considerando entradas e saídas de pessoal?

A Marinha tem aprovados 8.734 efetivos e tem menos de 2.293. Mas o quantitativo não é o mais importante, porque se sair uma praça é mau. Mas se sair um sargento artífice com 20 e tal anos de experiência ou um capitão-tenente também com 20 e tal anos de serviço tem impactos diferentes. Não é tanto pelo número, é pelo grau e diferenciação das competências que as pessoas vão adquirindo. Eu tive cuidado quando escolhi as palavras no discurso de posse: a retenção é emergência, urgência é o recrutamento. Mas a retenção é a emergência para mim neste momento. Tenho que ter gente qualificada e diferenciada para poder receber os novos meios e preparar as futuras guarnições. Isso para mim é crítico.

"Um risco que se corre. Aqui como na Gronelândia"

Com este quadro internacional, a Marinha consegue assumir as responsabilidades de Portugal nos Açores, para proteger a navegação, infraestruturas críticas e cabos submarinos de ameaças russas, chinesas ou outras? Os nossos aliados, ou os EUA, que já não se sabe o que são, podem sentir-se inseguros por Portugal poder não estar a garantir a segurança deste espaço marítimo e queiram ser eles a fazê-lo?

Isso, em tese, é um risco que se corre. Mas corre-se aqui como na Gronelândia. Estamos a falar de aliados a sobreporem interesses meramente nacionais a visões coletivas. Penso que os riscos têm enquadramentos diferentes, seja na Gronelândia, seja nos Açores, mas há uma questão que as relações internacionais nos têm demonstrado: não há vazios de poder. Se nós não ocuparmos o espaço que é obrigação nossa por dever de soberania, alguém o fará com maior probabilidade de sermos depredados, de aumentarem os riscos. Temos que ter mecanismos que nos permitam, nos espaços marítimos, exercer a autoridade do Estado. Há países que, na vertente da responsabilidade, não conseguem exercer a busca e salvamento. A Marinha e a Força Aérea, terão de ter um papel relevante nesse sentido.

Podemos reforçar o dispositivo nos Açores, na Terceira, com uma fragata em permanência, mais um navio patrulha e um avião de vigilância P3 Orion, como já defendeu o ex-CEMGFA e seu antecessor, almirante Silva Ribeiro?


Para o ano tenciono começar, periodicamente, numa base de experiência, a ter uma fragata que será, em princípio, a “Álvares Cabral”, pela atual configuração, em determinados períodos nos Açores. Chegámos a ter duas corvetas em permanência nos Açores. Entretanto, as corvetas foram atingidas a idade, foram abatidas ao efetivo. O meu dispositivo de navios patrulha oceânicos, neste momento, ainda não é suficientemente robusto para termos dois navios em permanência nos Açores, mas para o ano que vem, tenciono começar a usar um modelo em que há períodos com uma fragata e depois um navio patrulha oceânico. Seria um excelente sinal se eu conseguisse ter lá dois navios em permanência no fim do meu mandato. De futuro, também seria muito importante ter a possibilidade de receber lá um submarino, sobretudo se viermos a dispor de mais submarinos.

Gouveia e Melo e o escrutínio sobre a Marinha

Se a provável candidatura presidencial do almirante Gouveia e Melo se concretizar, é bom ou mau para a Marinha?

Como deve calcular, sobre a apreciação política, porque subjaz à pergunta alguma apreciação política, a minha condição de oficial não ativo não me permite fazer. Portanto, tenho aqui um refúgio que compreenderá que tenha do fazer institucionalmente. Posso é dizer que, conhecendo o almirante Gouveia Melo, a Marinha nem beneficiaria mais nem beneficiaria menos se ele viesse a exercer o alto cargo de Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.

Mas tudo o que for escrutínio sobre a vida passada dele incidirá sobre a Marinha…

Percebo o escrutínio que virá a ser feito justamente na disputa política. E isso é uma questão que tem a ver com uma eventual decisão que do sr. almirante Melo venha a tomar de se candidatar ou não. Portanto, estará sujeito, como todos os outros candidatos a escrutínio. Se isso de alguma forma vier a colocar determinadas questões à Marinha, a Marinha fará aquilo que tem feito toda a vida, que foi feito pelos meus antecessores, que virá a ser feito pelos meus sucessores, que é, tem o dever de prestar toda a informação que venha a ser solicitada dentro da observância estrita daquilo que a lei nos determina. Não vejo qualquer problema com isso porque nós estamos sujeitos às constantes auditorias do Tribunal de Contas, dos demais tribunais superiores, de todos os departamentos do Estado, se houver alguma investigação conduzida para o Ministério Público, é o nosso dever.

Qual é que afundou o outro mais vezes em exercícios? Foi o comandante Gouveia e Melo que afundou a sua fragata quando estava no submarino, ou foi o comandante Nobre de Sousa, especialista em guerra anti-submarina que estava nas fragatas?


Vai ter respostas diferentes, consoante o interlocutor (risos). Uma das coisas que aprendi, independentemente de ser o almirante Melo, que foi comum a todos os comandantes de submarinos. Fizeram-me passar muitas noites em claro. Os exercícios de luta anti-submarina, normalmente fazem-se no arco noturno. Nesse meu tempo de especialista de luta anti-submarina, sobretudo na fragata “Corte-Real”, saia lá de cima do centro de operações, trazia o rolo de papel vegetal onde fazíamos o registo operacional, pegava numas plasticinas, colava-as na parede, pendurava o registo e passava ali duas horas a tentar perceber o que tinha acontecido, o que tinha corrido bem, o que tinha corrido mal.

O Almirante Melo não foi excepção, também me fez perder horas. A minha preocupação foi sempre, na arma submarina, entender os meus opositores, os meus comandantes: uns mais previsíveis, outros menos previsíveis, uns com um pensamento mais cartesiano e matemático, outros muito mais intuitivos. Tudo ponderado, acho que fui um oficial de luta anti-submarina competente, e reconhecido pelos meus opositores debaixo de água. Foi talvez a área em que fui mais competente. O mais importante não foi quem ganhou mais vezes, quem é que afundou mais vezes, acho que cumpri bem, tive excelentes equipas a trabalhar comigo, de sargentos a praças, não só da minha área de luta anti-submarina, mas também, sobretudo nos centros de operação.

O comandante Melo era dos mais cartesianos e matemáticos ou dos mais intuitivos?

Era muito cartesiano e matemático, ainda é.

Isso era mais previsível?

Vou-lhe dizer uma coisa: ganhei mais vezes do que ele ganhou, garantido. (risos)




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Marinha de Portugal

#5428 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Abr 11, 2025 1:45 pm



Conheça os futuros Navios Reabastecedores de Esquadra da Marinha

Na sequência da concessão, pelo Tribunal de Contas, do visto ao contrato entre a Marinha e a empresa turca STM (SAVUNMA TEKNOLOJILERI MUHENDISLIK VE TIC A.S.), para a construção de dois Navios Reabastecedores de Esquadra com funções logísticas acrescidas, entrou ontem, 10 de abril de 2025, em vigência o referido contrato. Está previsto o início da construção do primeiro dos dois navios dentro de aproximadamente 8 meses.
11 de abril de 2025, 16:59

​Estes navios serão verdadeiros multiplicadores de força da esquadra, devido à sua capacidade de apoiar a realização de operações fora de área, designadamente no quadro da força conjunta de reação imediata, constituindo, também, um importante contributo no quadro da Aliança Atlântica.

Inicia-se, assim, a materialização de mais um passo na transformação e recapacitação da esquadra da Marinha, visando dotá-la com os meios adequados aos desafios securitários do séc. XXI.

https://www.marinha.pt/pt/media-center/ ... inha-.aspx




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Re: Marinha de Portugal

#5429 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Abr 12, 2025 8:07 am

Nova entrevista ao CEMA, desta feita no Público. Infelizmente é exclusivo para assinantes.
Número de navios russos em águas portuguesas disparou após guerra da Ucrânia. Foram 143

O novo chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Nobre de Sousa, está focado em aumentar a capacidade de resposta da esquadra e em melhorar a retenção de quadros, admitindo que a elevada taxa de esforço está a provocar desgaste nas fileiras.

https://www.publico.pt/2025/04/12/polit ... 43-2129245




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Re: Marinha de Portugal

#5430 Mensagem por knigh7 » Dom Abr 13, 2025 6:10 pm

Pergunta aos colegas portugueses.

Quanto irá custar esses Navios Reabastecedores?

Gosto desse projeto. É um NApLog com a cara da MB: Ele tem um deslocamento 15% maior que o nosso Gastão Mota. Não é de um custo de operação alto e nem é para dar apoio a um grande número de navios (como é o caso da nossa Marinha). Bastante versátil e moderno.

Outra questão: ele apenas terá hangar para os UAVs ou também para o helicóptero?




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