O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Só uma pergunta. O que faz pensar que este tipo de sistema AAe não será obrigatoriamente integrado aos mesmos sistemas nacionais em desenvolvimento para o Programa Defesa AAe Média Altura?
Os RO\RTLI deste programa, seja o do MD, EB ou FAB, tem como base a integração dos mísseis e plataformas aos radares M-200V e M-200MM, além do C2, comunicação e outros feitos na BIDS.
Em tese, isto pode levar a custos menores na hora da compra, e também, por óbvio, a fornecedores que abram a caixa preta seus produtos à integração aos insumos nacionais.
Os RO\RTLI deste programa, seja o do MD, EB ou FAB, tem como base a integração dos mísseis e plataformas aos radares M-200V e M-200MM, além do C2, comunicação e outros feitos na BIDS.
Em tese, isto pode levar a custos menores na hora da compra, e também, por óbvio, a fornecedores que abram a caixa preta seus produtos à integração aos insumos nacionais.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
(Atenção: Informação desatualizada. Novo post em 19 de janeiro)FCarvalho escreveu: Qua Jan 15, 2025 11:56 am É o pinga pinga de sempre anual que se faz com os RBS-70NG.
Haverá outras compras até dezembro sempre que a grana der para arrumar mais destes sistemas.
Compraram os mísseis junto, ou deixaram para outro RFI?
Ainda não lançou processo de aquisição dos mísseis. O pior é que aquele RFI (ou RFQ) que o EB lançou há 1 ano visando a aquisição de 200 mísseis Bolide e 5 estações de tiro apenas resultou num contrato de aquisição de apenas 1 estação...
E não encontrei continuidade no processo aberto há 1 ano para a aquisição de 600 MINIMI 7.62 MK3 e nem do lança-granadas atuomático de 40mm. O EB lançou novos neste ano com quantidades parecidas.
Aquela retirada de orçamento do programa Gripen para a rúbrica de despesas administrativas em 2024 deve ter ocorrido o mesmo com programas do EB. Pesquisando no historico de 2024 dos processos de RFQ e RFI da CEBW, vários processos não tiveram andamento.
Editado pela última vez por knigh7 em Dom Jan 19, 2025 5:12 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Cada lançador do RBS-70NG opera com 3 misseis a título de disponibilidade imediata. Se forem comprar 200 Bolide, isso daria para equipar, em princípio, até 66 postos de tiro. O EB mal e porcamente tem uma dúzia destes lançadores. Não duvido que haja mais compras do sistema sueco, mas se continuar do jeito que está os cortes de verba, vamos ficar a ver navios até nisso.knigh7 escreveu: Dom Jan 19, 2025 5:18 amAinda não lançou processo de aquisição dos mísseis. O pior é que aquele RFI (ou RFQ) que o EB lançou há 1 ano visando a aquisição de 200 mísseis Bolide e 5 estações de tiro apenas resultou num contrato de aquisição de apenas 1 estação...FCarvalho escreveu: Qua Jan 15, 2025 11:56 am É o pinga pinga de sempre anual que se faz com os RBS-70NG.
Haverá outras compras até dezembro sempre que a grana der para arrumar mais destes sistemas.
Compraram os mísseis junto, ou deixaram para outro RFI?
E não encontrei continuidade no processo aberto há 1 ano para a aquisição de 600 MINIMI 7.62 MK3 e nem do lança-granadas atuomático de 40mm. O EB lançou novos neste ano com quantidades parecidas.
Aquela retirada de orçamento do programa Gripen para a rúbrica de despesas administrativas em 2024 deve ter ocorrido o mesmo com programas do EB. Pesquisando no historico de 2024 dos processos de RFQ e RFI da CEBW, vários processos não tiveram andamento.
Não sei porque até hoje os caras não se dão o trabalho de comprar simples Manpad mais modernos do que os Igla-S que se tem aqui, e praticamente estão superados em todos os aspectos. Um Piorun, Verba, Sungur ou Stinger da vida não devem custar mais do que 100 mil dólares por míssil, fora o lançador. Seria muito fácil comprar qualquer modelo no mercado exterior a preços bem mais convidativos que o RBS-70NG, a fim de complementar esse sistema. Mas se até metralhadora tá difícil, imagina o resto.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Em 2020 o EB tinha 22 estações de tiro do RBS 70 e 46 mísseis. E continuou comprando de pouco a pouco todo ano as estações de tiro. Deve ter por volta de umas 34.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Considerando que querem, aparentemente, equipar com 1 Bia Msl curto alcance todos os GAAe, então a demanda é de 42 lançadores, caso sejam 6 UT por bateria. A quantidade mínima de mísseis seria de 126 unidades, suficiente apenas para pronto emprego, sem direito a reservas, o que não seria nenhuma novidade em se tratando das compras do EB.
Se vão dispor este sistema a outras OM afora os GAAe eu não tenho conhecimento, ainda que ele seja necessário e adaptável a quase tudo que temos aqui. Mas acho que isso não rola tão cedo. Não compram sequer um mísero Manpad para dotar os btl inf, que o mais básico e lógico.
Se vão dispor este sistema a outras OM afora os GAAe eu não tenho conhecimento, ainda que ele seja necessário e adaptável a quase tudo que temos aqui. Mas acho que isso não rola tão cedo. Não compram sequer um mísero Manpad para dotar os btl inf, que o mais básico e lógico.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Falando em Manpad, cada Btl Inf possui no papel um Pel AAe na Cia Cmdo Ap da unidade. Isto significa apenas 3 ou 4 lançadores, conforme a disposto nos manuais do exército.
Poderia ser mais, a meu ver, dado que esta SU seria capaz de organizar ao menos uma seção AAe com 3 ou 4 lançadores para cobrir as 3 Companhias Infantaria + Companhia Cmdo Ap, o que nos leva a 12 a 16 lançadores para o batalhão inteiro.
Em termos de demanda geral, para exemplificar, para os BIS na região norte, que são em torno de 17 unidades, seria necessário, tomando como referência a minha sugestão, comprar tão somente 204 a 272 lançadores.
Se formos falar em FORPRON, tendo em vista o apronto de 10 a 15 brigadas, seriam necessário por volta de 360 a 720 lançadores, além dos mísseis. Não tem como dizer que isso é muito. Simplesmente não é cabível que o exército não consiga comprar tão pouco de um sistema que é vendido a rodo no mercado internacional, e que até países mulambos sem qualquer tradição militar ou grupos terroristas e guerrilhas conseguem obter aos milhares no mercado negro.
Ou isso é apenas o exército imaginando que nunca serão necessários, e que temos todo tempo do mundo para pensar no assunto qualquer hora dessas, além do que, podemos contar sempre com os estoques quase infinitos do US Army em algum deserto da vida pra nos defender sempre que necessário. Então, não precisamos nos preocupar com isso, não é mesmo.
Poderia ser mais, a meu ver, dado que esta SU seria capaz de organizar ao menos uma seção AAe com 3 ou 4 lançadores para cobrir as 3 Companhias Infantaria + Companhia Cmdo Ap, o que nos leva a 12 a 16 lançadores para o batalhão inteiro.
Em termos de demanda geral, para exemplificar, para os BIS na região norte, que são em torno de 17 unidades, seria necessário, tomando como referência a minha sugestão, comprar tão somente 204 a 272 lançadores.
Se formos falar em FORPRON, tendo em vista o apronto de 10 a 15 brigadas, seriam necessário por volta de 360 a 720 lançadores, além dos mísseis. Não tem como dizer que isso é muito. Simplesmente não é cabível que o exército não consiga comprar tão pouco de um sistema que é vendido a rodo no mercado internacional, e que até países mulambos sem qualquer tradição militar ou grupos terroristas e guerrilhas conseguem obter aos milhares no mercado negro.
Ou isso é apenas o exército imaginando que nunca serão necessários, e que temos todo tempo do mundo para pensar no assunto qualquer hora dessas, além do que, podemos contar sempre com os estoques quase infinitos do US Army em algum deserto da vida pra nos defender sempre que necessário. Então, não precisamos nos preocupar com isso, não é mesmo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
E aquele GAAe que foi criado por transformação em São Paulo
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Ainda não foi criado. O 12º GAC de Jundiaí permanece ativo. Mas o plano do EB é tranforma-lo em G AAAe.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Será GAAAe de média altura.RobsonBCruz escreveu: Dom Jan 19, 2025 2:27 pm
Ainda não foi criado. O 12º GAC de Jundiaí permanece ativo. Mas o plano do EB é tranforma-lo em G AAAe.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
knigh7 escreveu: Dom Jan 19, 2025 5:18 am
(Atenção: Informação desatualizada. Novo post em 19 de janeiro)
Ainda não lançou processo de aquisição dos mísseis. O pior é que aquele RFI (ou RFQ) que o EB lançou há 1 ano visando a aquisição de 200 mísseis Bolide e 5 estações de tiro apenas resultou num contrato de aquisição de apenas 1 estação...
E não encontrei continuidade no processo aberto há 1 ano para a aquisição de 600 MINIMI 7.62 MK3 e nem do lança-granadas atuomático de 40mm. O EB lançou novos neste ano com quantidades parecidas.
Aquela retirada de orçamento do programa Gripen para a rúbrica de despesas administrativas em 2024 deve ter ocorrido o mesmo com programas do EB. Pesquisando no historico de 2024 dos processos de RFQ e RFI da CEBW, vários processos não tiveram andamento.
Correção. O EB lançou nesta última semana um RFI para aquisição de 100 mísseis Bolide, dentre outros. Segue o print abaixo:
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Supondo que cada GAAe tenha uma bateria RBS-70NG, com 3 mísseis por lançador, que é a organização básica do sistema sueco, temos então uma demanda para 108 misseis a fim de equipar aquelas OM. Sem direito a reserva\reposição.
Em todo caso, com novos lançadores sendo comprados, se chegarem ainda este ano, esta centena de mísseis provavelmente irá dotar estes sistemas e talvez complementar o que já temos, além de gerar alguma reserva tática nas OM recebedoras, algo que não é comum por aqui em termos de material novo.
Bom, parece que o exército deve ter recebido "carta branca" do governo, ou simplesmente está ignorando o mesmo, e investindo o pouco que tem para tentar comprar o mínimo básico necessário em termos de obviedade, que é munição e sistemas de combate primários.
Afinal, nenhum exército vai a lugar algum sem isso, além da barriga cheia dos soldados. Mas esta já é outra história.
Em todo caso, com novos lançadores sendo comprados, se chegarem ainda este ano, esta centena de mísseis provavelmente irá dotar estes sistemas e talvez complementar o que já temos, além de gerar alguma reserva tática nas OM recebedoras, algo que não é comum por aqui em termos de material novo.
Bom, parece que o exército deve ter recebido "carta branca" do governo, ou simplesmente está ignorando o mesmo, e investindo o pouco que tem para tentar comprar o mínimo básico necessário em termos de obviedade, que é munição e sistemas de combate primários.
Afinal, nenhum exército vai a lugar algum sem isso, além da barriga cheia dos soldados. Mas esta já é outra história.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A 1a Bda Inf Sl está divida entre Amazonas e Roraima. Neste último, não existe nenhuma OM para defesa AAe até o momento. O que há na região são os escassos Igla-S e RBS-70NG no 12o GAAe Sl, e ainda assim em quantidades que servem no máximo para "formação de doutrina".
Como disse em outro post anterior, é inimaginável que o EB mesmo com os minguados aportes para investimento de que dispõe, não consiga, ou simplesmente não queira, adquirir Manpad a troco de caixa ano mercado internacional, pelo menos para equipar o 1o e 7o BIS. Além destas duas OM, sobra o 18o RCM que, além de não ser uma unidade completa, como já se sabe, não possui praticamente nada para auto defesa AAe. Estas são basicamente as 3 OM de combate, além do 10o GAC em BV, que seriam "a primeira linha" para a defesa de Roraima.
Não é preciso dizer que no caso de uma incursão venezuelana elas não durariam nem 24 horas, tendo em vistas as muitos hiatos materiais que a brigada possui até hoje, sem previsão de mudanças por parte do exército. E sim, a 1a Bda Inf Sl é uma das 5 brigadas incompletas do EB na região. Não vou nem falar sobre isso.
Para justificar pelo menos uma defesa minimamente crível que seja, pelo menos esta GU em nível brigada, assim como a 23a Bda Inf Sl, que são unidades da tal FORPRON na região norte, deveriam contar com tudo o que é necessário a si para poder atuar efetivamente nos respectivos TO e alcançar os resultados que delas se espera. Mas do jeito que está, não vamos a lugar nenhum fazendo fake de defesa nas fronteiras.
Por falar nisso, não seria nada incômodo que houvesse ou a transferência do 12o GAAe Sl de Manaus para RR, ou a criação de um novo GAAe Sl naquele estado, mesmo que equipado apenas com os RBS-70 e Mapand's. Não é grandes coisa, mas pelo menos teríamos algo concreto lá para defender BV, outras OM e a infraestrutura civil necessária.
Aliás, que custa obter-se Manpad para todas as OM existentes hoje em RR, caso "não haja recursos" para comprar os lançadores\mísseis suecos?
Duas ações necessárias, impositivas diria, a meu ver, no campo da defesa AAe na região norte: uma, criar novos GAAe Sl imediatamente, e dois, comprar Manpad a rodo para todas as OM da 1a e 23a Bda Inf Sl, além de completar a 1a bda com todas as U\SU necessárias a sua efetiva operação.
Sonho meu, sonho meu...
Como disse em outro post anterior, é inimaginável que o EB mesmo com os minguados aportes para investimento de que dispõe, não consiga, ou simplesmente não queira, adquirir Manpad a troco de caixa ano mercado internacional, pelo menos para equipar o 1o e 7o BIS. Além destas duas OM, sobra o 18o RCM que, além de não ser uma unidade completa, como já se sabe, não possui praticamente nada para auto defesa AAe. Estas são basicamente as 3 OM de combate, além do 10o GAC em BV, que seriam "a primeira linha" para a defesa de Roraima.
Não é preciso dizer que no caso de uma incursão venezuelana elas não durariam nem 24 horas, tendo em vistas as muitos hiatos materiais que a brigada possui até hoje, sem previsão de mudanças por parte do exército. E sim, a 1a Bda Inf Sl é uma das 5 brigadas incompletas do EB na região. Não vou nem falar sobre isso.
Para justificar pelo menos uma defesa minimamente crível que seja, pelo menos esta GU em nível brigada, assim como a 23a Bda Inf Sl, que são unidades da tal FORPRON na região norte, deveriam contar com tudo o que é necessário a si para poder atuar efetivamente nos respectivos TO e alcançar os resultados que delas se espera. Mas do jeito que está, não vamos a lugar nenhum fazendo fake de defesa nas fronteiras.
Por falar nisso, não seria nada incômodo que houvesse ou a transferência do 12o GAAe Sl de Manaus para RR, ou a criação de um novo GAAe Sl naquele estado, mesmo que equipado apenas com os RBS-70 e Mapand's. Não é grandes coisa, mas pelo menos teríamos algo concreto lá para defender BV, outras OM e a infraestrutura civil necessária.
Aliás, que custa obter-se Manpad para todas as OM existentes hoje em RR, caso "não haja recursos" para comprar os lançadores\mísseis suecos?
Duas ações necessárias, impositivas diria, a meu ver, no campo da defesa AAe na região norte: uma, criar novos GAAe Sl imediatamente, e dois, comprar Manpad a rodo para todas as OM da 1a e 23a Bda Inf Sl, além de completar a 1a bda com todas as U\SU necessárias a sua efetiva operação.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Me corrijam se eu estiver errado, mas um GAAe no exército possui grosso modo 3 Bia AAe, além da Bia Cmdo Ap. No que diz respeito aos manuais e doutrina da artilharia, um GAAe pode variar entre 2 a 5 Bia AAe, dependendo das necessidades de cada OM, onde elas se situam, e a quem estão subordinadas.
No caso de um GAAe Sl, equipado com simples Manpad e\ou VSHORAD suecos, dá para imaginar que na falta de opções melhores, seria possível dispor de um grupo com 3 ou 4 Bia AAe de forma a possibilitar a defesa de todos os BIS das bdas inf Sl cobertas por eles além de suas U\SU de comando e controle. Para tanto, seria necessário a compra de apenas 18 a 24 lançadores e respectivos mísseis, e radares e C2 de praxe, na forma do M-60 e C4ISR que o próprio exército já dispõe hoje.
Quero crer que não nos seja impossível ou inviável a compra de tão poucos sistemas a fim de gestar pelo menos um GAAe Sl por Bda Inf. Como a 1a e 23a Bdas são a prioridade na região, para responder a quaisquer entreveros que se apresentem, teríamos 36 a 48 lançadores em demanda. É o mínimo que se pode dizer necessário para a defesa AAe destas duas grandes unidades.
Estourando a boca do balão, e no desespero, um GAAe Sl poderia ter as 5 Bia AAe citas acima, a fim de tentar cobrir o máximo possível de OM de combate das bdas, já que não se prevê em curto prazo a aquisição de mais destes sistemas, a não ser que o EB se veja obrigado pelas circunstâncias a isso. E este parece ser o caso. Uma bateria pode variar entre 3 e 8 unidades de tiro nos manuais da artilharia. E isso inclui a AAe.
Não duvido nada que, em algum momento, com a corda no pescoço e o pau quebrando aqui no norte, o EB se volte para este tipo de alternativa, haja vista que comprar AAe Média\Grande Altura\Alcance seria praticamente descartado no curto prazo, seja pelos valores, seja pelo tempo que levaria para chegar aqui, e ainda treinar pessoal, estabelecer uma logística viável e tornar os sistemas operacionais e efetivos.
Enfim, os RBS-70NG é o que já temos, sabemos operar e temos logística de apoio no país. Comprar Manpad para os BIS e outras OM das bda inf sl seria o mínimo necessário para dispor de alguma defesa AAe crível, também. Acho que podemos nos dar o trabalho de fazer isso antes que nos vejamos implicados mais uma vez nas confusões alheias. Ou podemos deixar para depois que o leite estiver derramado a fim da politicalha local poder se justificar ao eleitorado. Sabe como é.
No caso de um GAAe Sl, equipado com simples Manpad e\ou VSHORAD suecos, dá para imaginar que na falta de opções melhores, seria possível dispor de um grupo com 3 ou 4 Bia AAe de forma a possibilitar a defesa de todos os BIS das bdas inf Sl cobertas por eles além de suas U\SU de comando e controle. Para tanto, seria necessário a compra de apenas 18 a 24 lançadores e respectivos mísseis, e radares e C2 de praxe, na forma do M-60 e C4ISR que o próprio exército já dispõe hoje.
Quero crer que não nos seja impossível ou inviável a compra de tão poucos sistemas a fim de gestar pelo menos um GAAe Sl por Bda Inf. Como a 1a e 23a Bdas são a prioridade na região, para responder a quaisquer entreveros que se apresentem, teríamos 36 a 48 lançadores em demanda. É o mínimo que se pode dizer necessário para a defesa AAe destas duas grandes unidades.
Estourando a boca do balão, e no desespero, um GAAe Sl poderia ter as 5 Bia AAe citas acima, a fim de tentar cobrir o máximo possível de OM de combate das bdas, já que não se prevê em curto prazo a aquisição de mais destes sistemas, a não ser que o EB se veja obrigado pelas circunstâncias a isso. E este parece ser o caso. Uma bateria pode variar entre 3 e 8 unidades de tiro nos manuais da artilharia. E isso inclui a AAe.
Não duvido nada que, em algum momento, com a corda no pescoço e o pau quebrando aqui no norte, o EB se volte para este tipo de alternativa, haja vista que comprar AAe Média\Grande Altura\Alcance seria praticamente descartado no curto prazo, seja pelos valores, seja pelo tempo que levaria para chegar aqui, e ainda treinar pessoal, estabelecer uma logística viável e tornar os sistemas operacionais e efetivos.
Enfim, os RBS-70NG é o que já temos, sabemos operar e temos logística de apoio no país. Comprar Manpad para os BIS e outras OM das bda inf sl seria o mínimo necessário para dispor de alguma defesa AAe crível, também. Acho que podemos nos dar o trabalho de fazer isso antes que nos vejamos implicados mais uma vez nas confusões alheias. Ou podemos deixar para depois que o leite estiver derramado a fim da politicalha local poder se justificar ao eleitorado. Sabe como é.
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