TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Viktor Reznov]

com dólar a 6 reais daqui a pouco vamos ter que apelar para os Ipanemas fazerem a defesa do país...

Vamos ter que reabrir a linha de produção do Xavante.

[FIGHTERCOM]

com dólar a 6 reais daqui a pouco vamos ter que apelar para os Ipanemas fazerem a defesa do país...

Vamos ter que reabrir a linha de produção do Xavante.

Vislumbre de uma ideia que eu imaginava para a FAB/Embraer: um sucessor do Xavante. Um projeto que poderia aproveitar muito da expertise da Embraer e que seria um excelente LOW para a FAB.

Mas isso deveria ter começado a, pelo menos, 10 anos atrás. Hoje, não sei se faz muito sentido.


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

Vamos ter que reabrir a linha de produção do Xavante.

Vislumbre de uma ideia que eu imaginava para a FAB/Embraer: um sucessor do Xavante. Um projeto que poderia aproveitar muito da expertise da Embraer e que seria um excelente LOW para a FAB.
Mas isso deveria ter começado a, pelo menos, 10 anos atrás. Hoje, não sei se faz muito sentido.
Abraços,
Wesley

Sentido nenhum na verdade, se olharmos ao que se presta o A-29 e suas missões primárias na FAB.
Um LIFT a jato nacional ou importado com ares de "caça de segunda mão" não faz sentido, e nenhuma falta, na força aérea hoje, com os ST voando por aqui mais uns 20 anos, por baixo.
Depois disso, sim, vamos ter que pensar no que fazer, e rápido, em termos de treinamento\formação, do primário ao avançado (até porque os Tucano e Universal da AFA não são eternos), já que no atual planejamento da FAB todos os vetores de formação tendem a ser aposentados quase que ao mesmo tempo, vide os programas de atualização\modernização a que estão sendo submetidos por agora.
A conta com certeza tende a ser bem salgada.

[FCarvalho]

ESPECIAL: Comparação padronizada de custos de caças ao longo da vida útil

O estudo “Fighter Aircraft Through Life Costs” feito para a Saab pela Aviation Week Network, de maio de 2023, apresenta uma análise comparativa dos custos totais de propriedade de oito aviões de caça: Boeing F-15EX, Boeing F/A-18E/F, Lockheed Martin F-16V, Lockheed Martin F-35A, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Saab Gripen C/D e Saab Gripen E/F. O estudo visa fornecer estimativas padronizadas, utilizando uma metodologia consistente e dados de fontes públicas, para uma comparação mais precisa entre as aeronaves.



https://www.aereo.jor.br/2024/11/21/esp ... vida-util/

[FCarvalho]

Na falta do que fazer...

Esquadrões\Grupos Caça Ativos FAB - Dezembro de 2024

1. 1o GDA - Anápolis (GO) - Gripen E\F
2. 1o GAvCa (1o\2o Esq) - Santa Cruz (RJ) - F-5M
3. 1o\14o GAv - Canoas (RS) - F-5M
4. 10o Gav (1o\3o Esq) - Santa Maria (RS) - A-1M
5. 2o\5o Gav Parnamirim (NT) - A-29B

Esquadrões\Grupos Caça Desativados FAB - Dezembro de 2024

1. 1o\4o GAv - Manaus (AM) - F-5M
2. 1o\16o Gav Santa Cruz (RJ) - A-1A\B

Bom, em termos hipotéticos para encarar quaisquer eventualidades que surjam no curto a médio prazo, a estrutura acima é a que a Força Aérea contará nos próximos anos, ou ao menos até o fim da presente década enquanto Defesa Aérea. O Esquadrão Centauro irá se juntar ao Pacau e ao Adelphi, aumentando para 3 o número de OM de caça desativadas pela FAB no século XXI.

De 8 esquadrões ativos no início do projeto FX-2, este primeiro quarto de século encontrará a defesa aérea do país reduzida na prática a 5 unidades restantes, podendo diminuir ainda mais, caso o processo de entrega dos Gripen E\F não seja normalizado em tempo de atribuir estes caças a outras unidades além do GDA em Anápolis. Em 2025 todos os A-1A\B\M serão aposentados de vez, segundo o comando da Força Aérea, sem um substituto para estes caças em Santa Maria. A desativação do Esquadrão Centauro neste mês de Dezembro parece reforçar a indicação do caminho a seguir do 10o Grupo de Aviação naquela base aérea.

Além destes esquadrões de primeira linha, a FAB possui ainda 3 unidades de "caça de segunda linha" no 3o Gav, que operam com os A-29A\B distribuídos nas fronteiras, e irão iniciar um longo processo de modernização do qual não se sabe ainda o conteúdo na íntegra, e as intenções concretas da força área por trás.

Já foi muito comentado aqui que a ideia da FAB seria reduzir o número de bases aéreas operacionais equipadas com caças a apenas 3 localidades, sendo esta uma das propostas na mesa do comando da força sob análise. Não há nada confirmado oficialmente até hoje, e o planejamento estratégico da força aérea não prevê e\ou identifica no curto e médio prazo nenhuma ação neste sentido, e nem no sentido contrário, no que tange a organização da infraestrutura da defesa aérea.

Com apenas 36 Gripen E\F encomendados, e que a meu ver estão por um fio de serem cortados via Fazenda Nacional, caso a economia do país não volte a andar para frente, desafogando um pouco a quitação dos boletos deste programa, é muito provável que tal quantidade só esteja completa lá pelo meio da próxima década, tendo em vista o ritmo atual de entregas, com 1 ou 2 células anuais. Fala-se de uma carta de intenções entre suecos e brasileiros para a troca de KC-390 por Gripen E\F assinada este ano, mas fato é que a coisa ficou apenas nisso, intenções, e não há concretamente sinais de que este negócio irá de fato aumentar o número de células do caça sueco para a Força Aérea Brasileira. Não é preciso dizer sobre a urgência dos suecos em decidir rapidamente este processo ainda em 2025.

[FCarvalho]

https://www.defesanet.com.br/f39/gripen ... reavaliar/

De 11 unidades operacionais que deveriam ser recebidas até 2024, paramos em 8, com 1 unidade de testes em 2019 (FAB 4100), ou seja, um déficit de 3 caças operacionais até agora.

Para 2025 está prevista a entrega de 2 monoplace, sendo a primeira célula fabricada na Embraer do Gripen E, e 2 Gripen F e 1 Gripen E, estes vindos da Suécia.

Até o momento não há indicações no orçamento da FAB para o próximo ano de que os 3 caças não entregues serão repostos, ou mesmo que as 3 unidades vindas da Suécia sejam entregues ainda em 2025.

Os anos de 2026 e 2027 praticamente tornaram inviáveis, do ponto de vista orçamentário\financeiro, ao governo de plantão sustentar o cronograma da FAB, que por sua vez já está em tratativas com a SAAB para mais uma revisão. Será o terceiro cronograma em 10 anos do programa Gripen E\F.

Supondo que cada caça leve em média 18 meses para ficar pronto, os 4 Gripen F programados para o ano que vem já deveriam estar na linha de produção da SAAB, mas fato é que "ninguém sabe, ninguém viu" estas células por lá, e tão pouco se conhece o status atual da sua produção. E os suecos parecem não estar muito dispostos a dar mais informações sobre.

A linha de produção da Embraer estará, ou deveria estar, ocupada com a produção de 15 unidades do Gripen E até 2027, mas pelo que se sabe, apenas 3 células estão em processo de produção efetivamente até dezembro de 2024.

Se por um milagre desses da vida houver o acréscimo de novas unidades ao programa via adendo contratual, indiferente as quantidades acordadas com os suecos, o fim deste programa está se encaminhando cada vez mais para a segunda metade da próxima década, mantido o ritmo atual, quando completará seus 40 anos de existência (1998 a 2038).

Eu particularmente não me atrevo mais a esperar nada sobre nada deste programa. De bom ou ruim. Tornou-se aviltante falar em Gripen E\F neste arremedo de país.

[FCarvalho]

Olhando lá atrás nas notícias de 2014, o contrato firmado pela FAB pelo Gripen E\F foi de US$ 5,4 bilhões de dólares, diferente do valor proposto inicialmente no certame, mas justificado à época em função de mudanças nos requisitos de parte da própria força aérea quando da assinatura.

Este valor pressupõe que os 25% que podem ser acrescidos ou retirados do contrato, conforme norma legal prevista, pode chegar a cerda de US$ 1.350 bilhões de dólares.

Tomando o valor de referência utilizado na matéria do Poder Aéreo, que dispus em post anterior, como sendo de US$ 75 milhões por unidade do Gripen E\F, é possível afirmar que o contrato poderá ser reajustado para mais em até 18 unidades deste caça, o que me parece, hoje, inviável, senão, impossível de acontecer.

A quantidade de KC-390 que os suecos estão interessados é de 4 a 6 unidades, com os valores do cargo da Embraer podendo variar de acordo com os requisitos de cada clientes, mas, diz-se que o mesmo parte de US$ 50 milhões de dólares, o que penso está muito longe da realidade. Imagino que como cada cliente da OTAN tem seus próprios requisitos em termos de configuração, os aviões vendidos ao velho continente não devem custar menos de 100 milhões de dólares a unidade.

Supondo um custo médio de 110 a 120 milhões, que acho razoável para os aviões no padrão OTAN, temos em mãos um contrato que pode passar do meio bilhão de dólares facilmente, entre aeronaves, treinamento, formação, CLS, etc.

O contrato português para 5 unidades saiu por quase 1 bilhão de euros. Neste sentido, é de tomar o mesmo enquanto parâmetro para o negócio com os suecos.

Dependendo das escolhas e dos números acordados, poderemos, talvez, chegar a 54 unidades do Gripen E\F, o que em termos operacionais significa dizer a possibilidade de dividir em 3 esquadrões a 18 caças, ou 4 esquadrões, sendo o caso de quantidades menores serem dispostas aos esquadrões de caça da FAB, o que não é nenhuma novidade.

A ver.

[knigh7]

O Real desvalorizou 20% neste ano, sem contar a questão orçamentária, que vai ser de aperto para as despesas discricionárias. Se estão achando ruim, se preparem: vai ficar pior. E para as 3 Forças.

"Mas 2026 vai ser bom. Depois em 2027 vai ser bom. Depois em 2028 vai ser bom. Vamos continuar viajando na maionese."

Há 30 anos acompanho essa merda e já estou cansado. Deixo pra nova geração se iludir, sonhar com subnuclear, caça de 6ª geração, ser enrolado por jornalista especializado em Defesa, acreditar em promessa de político etc.

I'm done.
P.S.: