Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Senhores, aparentemente a parceria entre a Stella Tecnologia e a AeroConcepts no desenvolvimento de um Drone a jato de vigilância e ataque estão evoluindo de forma promissora!!
O desempenho é sinergia da turbina a jato da AeroConcepts no "novo" Drone da Stella Tecnologia, segundos relatos estão acima do esperado!
Maiores novidades e possíveis primeiras imagens e vídeo deste novo Drone a jato nacional na Mostra BID Brasil em dezembro, aguardem!
https://www.youtube.com/live/EJTUPbIFSp ... QfPND9Q3bU
O desempenho é sinergia da turbina a jato da AeroConcepts no "novo" Drone da Stella Tecnologia, segundos relatos estão acima do esperado!
Maiores novidades e possíveis primeiras imagens e vídeo deste novo Drone a jato nacional na Mostra BID Brasil em dezembro, aguardem!
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- FCarvalho
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Imagina o que seria a BIDS no Brasil se houvesse um mínimo de previsibilidade para investimento e custeio na Defesa.
Carpe Diem
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Tem cara de ser algum drone chinês com adesivo de fabricante nacional...
Abraços
- FCarvalho
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Modirum Defence adquire participação na Gespi
A empresa finlandesa Modirum Defence, uma líder em soluções táticas de comando e controle / ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento), firmou uma parceria e adquiriu uma participação majoritária na empresa brasileira Gespi Defense Systems.
https://tecnodefesa.com.br/modirum-defe ... -na-gespi/
Mais uma que jogou a toalha.
Daqui a pouco vamos ter a base industrial de defesa mais internacional do mundo. Literalmente.
A empresa finlandesa Modirum Defence, uma líder em soluções táticas de comando e controle / ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento), firmou uma parceria e adquiriu uma participação majoritária na empresa brasileira Gespi Defense Systems.
https://tecnodefesa.com.br/modirum-defe ... -na-gespi/
Mais uma que jogou a toalha.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Toda vez que ouço falar da Gespi, eu lembro do ALAC (Arma Leve Anticarro) agora chamada de Hunter, e me surge a dúvida se o EB adquiriu quantidades suficientes para viabilizar a produção em escala desta arma e assim vislumbrar possíveis evoluções da mesma...FCarvalho escreveu: ↑Ter Set 03, 2024 4:01 pm Modirum Defence adquire participação na Gespi
A empresa finlandesa Modirum Defence, uma líder em soluções táticas de comando e controle / ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento), firmou uma parceria e adquiriu uma participação majoritária na empresa brasileira Gespi Defense Systems.
https://tecnodefesa.com.br/modirum-defe ... -na-gespi/
Mais uma que jogou a toalha.
Daqui a pouco vamos ter a base industrial de defesa mais internacional do mundo. Literalmente.
Nunca vou cansar de salientar o quanto é bizarro a gestão de compras e desenvolvimento de novos produtos em nossa forças armadas, nem ao menos os produtos desenvolvidos pela própria força tem prioridade na aquisição da mesma, gastasse tempo, pessoal e principalmente dinheiro para dominar novas tecnologias e assim desenvolver os produtos para no fim não comprarem!!!!
- FCarvalho
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
O MD, que não manda nem nele mesmo, é que teria a primazia de planejar e realizar compras para as três forças armadas. Mas, advinha. Nem a pau Juvenal. Se tem uma coisa que os militares não abrem mão é de gastar eles mesmos os recursos que recebem do jeito que bem entendem. E f...se quem não gostar.
Há muito tempo rola no MD e em conversas de internet a criação de uma agência do tipo que suecos e franceses tem em seus países, onde tudo o que diz respeito sobre compras, produção, planejamento, desenvolvimento e C&T de todas as forças está centrado em um único órgão.
Mas por aqui esse tipo de coisa esbarra logo de saída no fisiologismo e corporativismo dos militares, que não querem ver "civis que não entendem nada de assuntos militares" tomando decisões e decidindo as coisas por eles.
A coisa é simples. As ffaa's dizem o que precisam, de quanto precisam (quantidade e $$), e quando precisam. O resto, este órgão subordinado ao MD faria toda a parte que hoje é na prática realizada pelos militares. Inclusive selecionar e comprar.
Mas, enfim, quem sabe um dia alguém com culhão dá uma porrada na mesa e baixa a crista de todo mundo e implanta a ideia e a faz funcionar. Quem sabe no dia de São Nunca.
Há muito tempo rola no MD e em conversas de internet a criação de uma agência do tipo que suecos e franceses tem em seus países, onde tudo o que diz respeito sobre compras, produção, planejamento, desenvolvimento e C&T de todas as forças está centrado em um único órgão.
Mas por aqui esse tipo de coisa esbarra logo de saída no fisiologismo e corporativismo dos militares, que não querem ver "civis que não entendem nada de assuntos militares" tomando decisões e decidindo as coisas por eles.
A coisa é simples. As ffaa's dizem o que precisam, de quanto precisam (quantidade e $$), e quando precisam. O resto, este órgão subordinado ao MD faria toda a parte que hoje é na prática realizada pelos militares. Inclusive selecionar e comprar.
Mas, enfim, quem sabe um dia alguém com culhão dá uma porrada na mesa e baixa a crista de todo mundo e implanta a ideia e a faz funcionar. Quem sabe no dia de São Nunca.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Não sei se já foi postado...
Uma impressionante palestra a respeito do míssil MAR-1, com direito a vídeo do míssil sendo lançado e impactando o alvo com impacto certeiro!
Como eu queria indagar os comandantes da FAB à respeito do "abandono" deste míssil, do A-Darter e tantos outros projetos que foram desenvolvidos com o escasso dinheiro dos contribuintes e sumariamente abandonados sem uma explicação cabivel ou factível!!!!!!
Uma impressionante palestra a respeito do míssil MAR-1, com direito a vídeo do míssil sendo lançado e impactando o alvo com impacto certeiro!
Como eu queria indagar os comandantes da FAB à respeito do "abandono" deste míssil, do A-Darter e tantos outros projetos que foram desenvolvidos com o escasso dinheiro dos contribuintes e sumariamente abandonados sem uma explicação cabivel ou factível!!!!!!
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
A melhor live da história sobre a indústria de defesa e mísseis do Brasil!!!
Uma apresentação com Carlos Alberto Carvalho ex-engenheiro de projetos da finada Mectron e atual sócio proprietário da Siatt e diretor de projetos da empresa.
https://www.youtube.com/live/7J-EC_rgJG ... KhK7Ma3CPC
Alguns spoilers:
- A verdadeira história dos mísseis ar-ar MAA-1A/B "piranha", muitos mitos desmentido.
- A confirmação que o míssil A-Darter está oficialmente desenvolvido e tem o domínio tecnologico do míssil no Brasil, faltando apenas o interesse e verba da FAB para criar uma linha de produção. Detalhe que o diretor de projetos da SIATT revelou que o Edge Group tem especial interesse em aproveitar e produzir o míssil A-Darter nos EAU e adaptá-los para emprego antiaéreo como a Alemanha faz com Iris-T SLM.
- O míssil anticarro Max 1.2, já tem duas novas versões programas que devem surgir em até no máximo 3 anos, a primeira uma versão com alcance pretendido maior que 4.5 km e no cenário mais otimista podendo superar 6 km e uma versão lançada do ar.
- A bomba inteligente "Acauan" foi completamente desenvolvida, sendo inclusive lançada por 6 vezes em caças operacionais da FAB, alcançando margem de 5 metros do alvo, só não foi industrializada por falta de verba e interesse da FAB.
- O míssil MAR-1 foi ressaltado pelo diretor de projetos da SIATT como o míssil mais difícil e importante já desenvolvido no Brasil, que o mesmo mudou a história da Mectron, e que esta arma é o projeto de maior interesse do Edge Group em "reviver" e produzir, já que pouquíssimos países dominam está tecnologia de mísseis antiradar. Detalhe a FAB não adquiriu o mesmo por falta de interesse e verbas...
- A SIATT desenvolveu um seeker IR miniaturizado (baseado no do A-Darter) e todo estrutura e motor foguete de um míssil manpard nacional, inspirado e com desempenho igual/superior ao igla russo hoje em operação no EB, mais devido a falta de verbas e interesse o exército priorizou o míssil MSS 1.2 e munições guiadas de morteiro 120mm...
- O inovador projeto Sisgaaz...
- O interesse do Edge Group na capacidade e know-how dos engenheiros brasileiros da Siatt em novos projetos do grupo, desenvolver mísseis ar-ar BVR, guerra eletrônica e etc..
Apesar de longa está live foi a melhor que já assistir sobre a indústria de alta tecnologia de defesa do Brasil, recomendo muito à todos os forista assistir!
Uma apresentação com Carlos Alberto Carvalho ex-engenheiro de projetos da finada Mectron e atual sócio proprietário da Siatt e diretor de projetos da empresa.
https://www.youtube.com/live/7J-EC_rgJG ... KhK7Ma3CPC
Alguns spoilers:
- A verdadeira história dos mísseis ar-ar MAA-1A/B "piranha", muitos mitos desmentido.
- A confirmação que o míssil A-Darter está oficialmente desenvolvido e tem o domínio tecnologico do míssil no Brasil, faltando apenas o interesse e verba da FAB para criar uma linha de produção. Detalhe que o diretor de projetos da SIATT revelou que o Edge Group tem especial interesse em aproveitar e produzir o míssil A-Darter nos EAU e adaptá-los para emprego antiaéreo como a Alemanha faz com Iris-T SLM.
- O míssil anticarro Max 1.2, já tem duas novas versões programas que devem surgir em até no máximo 3 anos, a primeira uma versão com alcance pretendido maior que 4.5 km e no cenário mais otimista podendo superar 6 km e uma versão lançada do ar.
- A bomba inteligente "Acauan" foi completamente desenvolvida, sendo inclusive lançada por 6 vezes em caças operacionais da FAB, alcançando margem de 5 metros do alvo, só não foi industrializada por falta de verba e interesse da FAB.
- O míssil MAR-1 foi ressaltado pelo diretor de projetos da SIATT como o míssil mais difícil e importante já desenvolvido no Brasil, que o mesmo mudou a história da Mectron, e que esta arma é o projeto de maior interesse do Edge Group em "reviver" e produzir, já que pouquíssimos países dominam está tecnologia de mísseis antiradar. Detalhe a FAB não adquiriu o mesmo por falta de interesse e verbas...
- A SIATT desenvolveu um seeker IR miniaturizado (baseado no do A-Darter) e todo estrutura e motor foguete de um míssil manpard nacional, inspirado e com desempenho igual/superior ao igla russo hoje em operação no EB, mais devido a falta de verbas e interesse o exército priorizou o míssil MSS 1.2 e munições guiadas de morteiro 120mm...
- O inovador projeto Sisgaaz...
- O interesse do Edge Group na capacidade e know-how dos engenheiros brasileiros da Siatt em novos projetos do grupo, desenvolver mísseis ar-ar BVR, guerra eletrônica e etc..
Apesar de longa está live foi a melhor que já assistir sobre a indústria de alta tecnologia de defesa do Brasil, recomendo muito à todos os forista assistir!
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
O que mais me envergonha é saber que muitos desses projetos nacionais vão acabar voltando pra cá como importados, sendo adquiridos a peso de ouro e com selo made in UAE.
E os milicos vão ficar todos eriçados e festivos por poder comprar coisas novas importadas.
Afinal, tudo que é bom vem de fora, não é mesmo?
E os milicos vão ficar todos eriçados e festivos por poder comprar coisas novas importadas.
Afinal, tudo que é bom vem de fora, não é mesmo?
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
A montagem do TF-1200, o primeiro turbofan nacional já começou.
https://www.linkedin.com/posts/turbomac ... er_desktop
https://www.linkedin.com/posts/turbomac ... er_desktop
Os estudantes puderam acompanhar, em tempo real, os dados do motor em funcionamento, evidenciando o alto nível da engenharia nacional. Além disso, tiveram acesso ao processo de montagem do motor turbofan TF-1200, o primeiro motor turbofan em desenvolvimento no hemisfério sul, um marco importante para a engenharia aeronáutica brasileira.
- EduClau
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Turbomachine anuncia marco histórico para o setor aeronáutico brasileiro
A Turbomachine anunciou ontem (07) um marco histórico para o Brasil e, especialmente, para o setor aeronáutico, divulgando que seu motor Turbofan de baixa razão de bypass – o primeiro desenvolvido no hemisfério sul – alcançou a impressionante marca de 25 mil RPM com estabilidade operacional, aproximando-se de sua rotação máxima.
...
Nota completa em: https://www.lrcadefenseconsulting.com/2 ... orico.html
Sds
A Turbomachine anunciou ontem (07) um marco histórico para o Brasil e, especialmente, para o setor aeronáutico, divulgando que seu motor Turbofan de baixa razão de bypass – o primeiro desenvolvido no hemisfério sul – alcançou a impressionante marca de 25 mil RPM com estabilidade operacional, aproximando-se de sua rotação máxima.
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