Aqui, de acordo com a atual configuração das AD no manual de artilharia de campanha do exército, é muito provável que o CMA e CMN acabem ficando sem estas GU, visto as peculiaridades da região em torno da geografia e tipo de vegetação predominante, além das questões de logística e apoio às operação de obuseiros 155mm na região, sejam AR ou AP. Operar os Astros 2020 seria um desafio maior ainda.RobsonBCruz escreveu: ↑Sex Ago 23, 2024 11:43 am 3.4.5 ARTILHARIAS DIVISIONÁRIAS
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3.4.5.2 No contexto das Op Cnvg, possuirão, como missão precípua, a atuação na negação de área e no componente multidomínio, particularmente, segundo as características da simultaneidade e da sincronização. Nesse sentido, observando as peculiaridades das vocações/missões impostas a cada DE, essa poderá ou não possuir uma AD em sua área de responsabilidade.
É o caso então, suponho, de criar apenas 2 novas AD no CMNE e CMO, que são os comandos regionais que não possuem tais GU atualmente.
O exército teria uma grande oportunidade de realizar sem compromisso de compra a avaliação de diversos tipos de obuseiros 155mm na região norte, tendo em vista a aquisição proposta no EV para este material emitido ano passado. Ao menos se teria em mãos na prática dados concretos sobre a nossa capacidade efetiva de operar ou não estas peças.
Entendo que operar na área de responsabilidade do CMA e CMN teria que ser algo do tipo M777, para citar o sonho de consumo de muitos artilheiros por aqui. Existem alguns produtos que podem competir diretamente com ele no mercado hoje, com Índia, Cingapura e China oferecendo sistemas na mesma categoria.
Para simplificação da organização e da logística do exército, ainda advogo que os 2 GAC das AD explicitados nos manuais sejam padronizados como AR, de forma a permitir a aquisição de mais peças para estas OM, simplificando também questões de homogeneidade material com outras organizações de artilharia a nível brigada. É mais fácil, simples e barato obter obuseiros 155mm AR para 2 GAC por AD do que essa bagunça que existe hoje.
Se chegarmos a dispor de 1 AD por cmdo militar de área, estamos falando de 14 GAC AR AD, conforme o documento acima. E temos GAC sobrando nas AD e faltando em outras, que sequer existem, quando deveriam existir onde são necessários, como hora se pretende. Estamos falando de apenas 252 peças de 155mm AR. Acho que mesmo sendo um número superlativo para os padrões tupiniquins, não é algo inalcançável ou inatingível no longo prazo. Tudo vai depender do quanto o EB está de fato empenhado em realizar as proposições de mais um planejamento de longo prazo.
A ver.