Clara sinalização aos europeus..... Resta saber quais são as especificações desses veículos.knigh7 escreveu: ↑Ter Ago 06, 2024 10:36 pm Os alemães queriam os nossos Leo1A5 para enviarem para a Ucrânia. Provavelmente os EUA, Reino Unido, Suécia e Itália topariam comprar nossos Leopards.
Isso poderia facilitar bastante a aquisição e acelerá-la e no futuro,mais curto, comprar mais. O problema que eu vejo é o governo que sabe o destino dos nossos CC...
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... -53-bilhes
UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
O VT-15 e o VN-17 compartilham mais de 50% de partes e peças em comum.
O que pesa é a arma principal, de 105mm.
Não se sabe se a torre deste bldo poderia receber uma peça de 120mm, já que o carro foi projetado tendo em vista o baixo peso e agilidade.
O carregador é automático com a munição guardada em um cofre atrás da torre, como nos modelos ocidentais.
Se a base do veículo aceitaria a torre do centauro 2 é outra incógnita
O que pesa é a arma principal, de 105mm.
Não se sabe se a torre deste bldo poderia receber uma peça de 120mm, já que o carro foi projetado tendo em vista o baixo peso e agilidade.
O carregador é automático com a munição guardada em um cofre atrás da torre, como nos modelos ocidentais.
Se a base do veículo aceitaria a torre do centauro 2 é outra incógnita
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Re: UM MBT NACIONAL
A retificação desta parte do edital se deu mais que rapidamente no dia seguinte a sua publicação.
Com certeza alguém no Itamarati, MD e\ou Planalto, ou até mesmo do partido no governo, que vigiam as publicações militares, viu nisso uma afronta à posição do governo de não se meter na guerra da Ucrânia, e muito menos ver tanques do EB serem enviados para lá, mesmo como peças de reposição.
No fim, vai sobrar para o tal PAC Defesa tentar fazer o que o orçamento do EB nunca conseguiu. E falhar, novamente, como há de se ver.
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Re: UM MBT NACIONAL
Estou muito curioso em saber porque até agora, quase uma semana após a liberação do RFI\RFQ, ninguém na imprensa especializada, ou da dita imprensa geral, ainda não cantou de galo pra cima do EB e\ou MD pela "falta de transparência" no que diz respeito aos RO e RTLI dispostos neste certame.
No mínimo é uma curiosidade que se eu fosse jornalista iria questionar o EB, uma vez que tais requisitos nunca foram omitidos anteriormente em processos semelhantes, ou mesmo para as VBC CC e VBC Fuz, e agora, sem qualquer justificativa plausível, o exército simplesmente resolveu que a coisa toda é secreta e ninguém pode saber os requisitos do sobre o material que a instituição quer gastar o nosso suado courinho de rato.
O mais incrível é que até agora ninguém falou um "ái" sequer sobre isso em lugar nenhum. Estranho, muito estranho.
No mínimo é uma curiosidade que se eu fosse jornalista iria questionar o EB, uma vez que tais requisitos nunca foram omitidos anteriormente em processos semelhantes, ou mesmo para as VBC CC e VBC Fuz, e agora, sem qualquer justificativa plausível, o exército simplesmente resolveu que a coisa toda é secreta e ninguém pode saber os requisitos do sobre o material que a instituição quer gastar o nosso suado courinho de rato.
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Re: UM MBT NACIONAL
105 ou 120mm? O dilema continua…
https://tecnodefesa.com.br/105-ou-120mm ... ment-21413
É, a vida está dura mesmo...
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Re: UM MBT NACIONAL
Na minha ignóbil opinião, tal como está configurado o atual processo de escolha da VBC CC e VBC Fuz, os favoritos, em ordem crescente são:
1o CV90 IFV + CV90-120T
2o TULPAR IFV + TULPAR CC-LV (torre Centauro II)
Os veículos turcos tem a seu favor ainda a possibilidade de oferecer as plataformas baseadas nos veículos Kaplan ao EB e CFN, visto que os fuzileiros estão em meio a um processo de substituição dos SK-105 e M-113 de suas fileiras. A princípio a ideia mais aceitável é que ambas as forças utilizem os mesmos veículos, mas conhecendo as coisas como são por aqui, difícil é um e outro admitir utilizar algo que foi escolhido pela força dita co-irmã.
Outra opção válida, mas bem mais complexa é a dupla VT-15 e VN-17 da Norinco. Ambos os veículos estão dentro daquilo que é propugnado pelo EB, e são aceitáveis para as necessidades do CFN.
Os alemães, apesar de poder oferecer o KF-41 com a torre Hitfact do Centauro II, irá encontrar mais restrições dentro do EB, tendo em vista as situações criadas recentemente pela Alemanha em relação ao Guarani e ao bldo italiano. Além disto, o KF-41 é o mais caro IFV SL hoje no mercado.
Se houver uma definição, e os norte americanos não estiverem participando, se estiverem tudo muda de figura, estas são as opções que o EB limitou a si para escolher.
1o CV90 IFV + CV90-120T
2o TULPAR IFV + TULPAR CC-LV (torre Centauro II)
Os veículos turcos tem a seu favor ainda a possibilidade de oferecer as plataformas baseadas nos veículos Kaplan ao EB e CFN, visto que os fuzileiros estão em meio a um processo de substituição dos SK-105 e M-113 de suas fileiras. A princípio a ideia mais aceitável é que ambas as forças utilizem os mesmos veículos, mas conhecendo as coisas como são por aqui, difícil é um e outro admitir utilizar algo que foi escolhido pela força dita co-irmã.
Outra opção válida, mas bem mais complexa é a dupla VT-15 e VN-17 da Norinco. Ambos os veículos estão dentro daquilo que é propugnado pelo EB, e são aceitáveis para as necessidades do CFN.
Os alemães, apesar de poder oferecer o KF-41 com a torre Hitfact do Centauro II, irá encontrar mais restrições dentro do EB, tendo em vista as situações criadas recentemente pela Alemanha em relação ao Guarani e ao bldo italiano. Além disto, o KF-41 é o mais caro IFV SL hoje no mercado.
Se houver uma definição, e os norte americanos não estiverem participando, se estiverem tudo muda de figura, estas são as opções que o EB limitou a si para escolher.
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Re: UM MBT NACIONAL
A maior dúvida que deve haver hoje neste processo das VBC CC e VBC Fuz.
Israel irá participar com a sua torre SABRA e algum veículo proposto, ou irá deixar em aberto para o exército deixá-los como back up de alguma questão mal resolvida na concorrência
A torre israelense pode ser usada com 105mm e 120mm como armamento principal. Os tubos são israelenses.
A ver.
Israel irá participar com a sua torre SABRA e algum veículo proposto, ou irá deixar em aberto para o exército deixá-los como back up de alguma questão mal resolvida na concorrência
A torre israelense pode ser usada com 105mm e 120mm como armamento principal. Os tubos são israelenses.
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Re: UM MBT NACIONAL
Embora não tendo sido projetada originalmente para isso, esta torre turca feita para a modernização dos M-60\Leo 1 do exército daquele país, pode ser considerada, grosso modo, uma alternativa para a composição de ofertas turcas ao EB no processo da VBC CC e VBC Fuz.
Os turcos tem ao menos dois modelos que são passíveis de oferta dentro dos requisitos atuais conhecidos, e não seria nenhuma surpresa se eles oferecessem a mesma no lugar da Hitfact do Centauro II, ou como opcional de escolha, em seus próprios blindados.
Pelo tempo que este processo demorará a gerar novas informações, três meses basicamente, muita água ainda pode correr por debaixo desta ponte em crise.
A ver.
Os turcos tem ao menos dois modelos que são passíveis de oferta dentro dos requisitos atuais conhecidos, e não seria nenhuma surpresa se eles oferecessem a mesma no lugar da Hitfact do Centauro II, ou como opcional de escolha, em seus próprios blindados.
Pelo tempo que este processo demorará a gerar novas informações, três meses basicamente, muita água ainda pode correr por debaixo desta ponte em crise.
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Re: UM MBT NACIONAL
Não conseguiu chegar a tempo de fazer demonstrações in loco no Brasil, mas ainda é um candidato potencial junto com a versão IFV para o processo licitatório do exército.
Quais as reais chances dele, difícil dizer, uma vez que a Turquia ainda pode oferecer, também, o Tulpar com a torre italiana junto à versão IFV.
Em questão de custos, entendo que o modelo da FNSS é o mais barato de ambos, dado que o Tulpar só agora está entrando em produção seriada para o exército turco, ainda que em quantidades expressivas. Mas o preço dele, até onde pude observar, não é nada barato.
Que se dizer então da versão com a Hitfact II sobre o lombo dele.
Os Kaplan podem ser, ou não, uma saída mais em conta para o exército em sua busca por soluções palatáveis ao seu orçamento.
Mas como disse no outro tópico do Centauro II, difícil saber o que pode ou não ser oferecido neste processo se tudo agora é sigiloso. Como se houvesse algo nele que ninguém possa saber. Ou o exército não quer que se saiba.
Quais as reais chances dele, difícil dizer, uma vez que a Turquia ainda pode oferecer, também, o Tulpar com a torre italiana junto à versão IFV.
Em questão de custos, entendo que o modelo da FNSS é o mais barato de ambos, dado que o Tulpar só agora está entrando em produção seriada para o exército turco, ainda que em quantidades expressivas. Mas o preço dele, até onde pude observar, não é nada barato.
Que se dizer então da versão com a Hitfact II sobre o lombo dele.
Os Kaplan podem ser, ou não, uma saída mais em conta para o exército em sua busca por soluções palatáveis ao seu orçamento.
Mas como disse no outro tópico do Centauro II, difícil saber o que pode ou não ser oferecido neste processo se tudo agora é sigiloso. Como se houvesse algo nele que ninguém possa saber. Ou o exército não quer que se saiba.
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Re: UM MBT NACIONAL
Uma curiosidade para os engenheiros civis e militares de plantão do DB.
Seria possível a troca da torre do VT-4 por uma torre ocidental com carregamento semi-automático ou automático, como requer o EB, dispensando o modelo tipo carrocel russo empregado no CC chinês, sem com isso necessitar um completo re-projeto do carro em si?
Se sim, as poucas alternativas disponíveis no mercado internacional e que conheço são:
1. CT-CV ou C-Series 3000 Jonh Cockerill (Belga)
2. Hitfact II - torre Centauro II (Itália)
3. ROKETSAN - MZK 105mm - torre projetada para M60 e Leo 1 turcos. não sei se cabe 120mm. (Turquia)
4. ELBIT Sabra 105mm (Israel)
Das quatro torres apresentadas acima, a meu ver, a única que foi realmente desenhada e preparada para equipar CC no estilo MBT é o modelo turco. Os demais, equipam CC médio-leves ou MGS sobre rodas, e portanto, não possuem, a priori, a proteção necessária que hora se planeja dentro dos RO conhecidos para a VBC CC.
Agradeço desde já quem puder ajudar a pensar esta possibilidade.
Notar, a escolha da torre terá impacto direto no peso de combate do CC, e portanto, se mantidas as 50 ton indicadas anteriormente, isto deixa a escolha mais complexa ainda, dado que qualquer dos tipos acima pode receber, também, proteção extra, o que aumenta o seu peso, e por tabela o do blindado.
Seria possível a troca da torre do VT-4 por uma torre ocidental com carregamento semi-automático ou automático, como requer o EB, dispensando o modelo tipo carrocel russo empregado no CC chinês, sem com isso necessitar um completo re-projeto do carro em si?
Se sim, as poucas alternativas disponíveis no mercado internacional e que conheço são:
1. CT-CV ou C-Series 3000 Jonh Cockerill (Belga)
2. Hitfact II - torre Centauro II (Itália)
3. ROKETSAN - MZK 105mm - torre projetada para M60 e Leo 1 turcos. não sei se cabe 120mm. (Turquia)
4. ELBIT Sabra 105mm (Israel)
Das quatro torres apresentadas acima, a meu ver, a única que foi realmente desenhada e preparada para equipar CC no estilo MBT é o modelo turco. Os demais, equipam CC médio-leves ou MGS sobre rodas, e portanto, não possuem, a priori, a proteção necessária que hora se planeja dentro dos RO conhecidos para a VBC CC.
Agradeço desde já quem puder ajudar a pensar esta possibilidade.
Notar, a escolha da torre terá impacto direto no peso de combate do CC, e portanto, se mantidas as 50 ton indicadas anteriormente, isto deixa a escolha mais complexa ainda, dado que qualquer dos tipos acima pode receber, também, proteção extra, o que aumenta o seu peso, e por tabela o do blindado.
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Re: UM MBT NACIONAL
https://tecnodefesa.com.br/core-24-a-in ... exercitos/
Novo artigo Paulo Bastos que vai na direção do que tem discutindo por por aqui
Novo artigo Paulo Bastos que vai na direção do que tem discutindo por por aqui
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Re: UM MBT NACIONAL
FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 31, 2024 4:17 am https://tecnodefesa.com.br/core-24-a-in ... exercitos/
Novo artigo Paulo Bastos que vai na direção do que tem discutindo por por aqui
Informação errada continua em produção.Outra questão que gera dúvidas está na política utilizada pelo EB em suas últimas aquisições, como nos projetos VBC Cav e VBCOAP 155 SR, que é a de considerar “satisfatória” somente as viaturas que estiverem em “produção seriada inicial ou consolidada“, descartando as demais. Caso seja aplicada tal condição, no contexto de sistema de armas (plataforma + armamento), somente haveria o modelo chinês e o japonês, sendo que esse último teve sua produção encerrada em 2020.
https://tecnodefesa.com.br/o-desafio-fu ... rasileiro/
Em 2020, 12 unidades custava 15,6 bilhões de ienes
em 2025, 12 unidades vai custar 23,1 bilhões de ienes
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Re: UM MBT NACIONAL
Esses valores equivalem a pouco mais de US$ 13.166.443,15 milhões de dólares por 1 CC.
Preço me aos que econômico frente ao que há no mercado.
A ver outros possíveis custos associados caso o Japão se disponha a exportar hoje o único CC no mercado que realmente cumpre todos os requisitos do RO da VBC CC conhecidos.
Preço me aos que econômico frente ao que há no mercado.
A ver outros possíveis custos associados caso o Japão se disponha a exportar hoje o único CC no mercado que realmente cumpre todos os requisitos do RO da VBC CC conhecidos.
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Re: UM MBT NACIONAL
E essa info dos china querendo vender o projeto de um MBT para o Brasil? Seria interessante. Motor ocidental + torre ocidental + recheio israelense + transferência de tecnologia e um nome legal tipo Osório NG.
Resta saber se o custo compensa, do ponto de vista tecnológico, com base no achismo, creio que compensa.
Resta saber se o custo compensa, do ponto de vista tecnológico, com base no achismo, creio que compensa.