Guarda Costeira/Fluvial
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Já está bom demais a MB não implicar com as PM no que tange a operação de meios fluviais e marítimos nos seus estados.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Um OPV hoje, na faixa das 1800 ton, como a MB quer, pode chegar a custar 150 milhões de dólares, ou mais, por unidade. Sem os adereços de off set, construção local e tot que tanto encarecem os custos de qualquer programa por aqui.
Ao cambio de hoje, apenas para ter um parâmetro, os 13,5 bilhões de reais, que ainda serão postos até o final desta década nas FCT, equivale a 2,49 bilhões de dólares em agosto de 2024. Com este valor, seria possível adquirir até 16 NaPaOc de 1.800 ton para a MB. Seis a mais do projetado na Estratégia Naval de Defesa, que vai até 2040.
Notar, a MB planeja apenas 10 unidades. Ou seja, um custo aí por baixo de 1,5 bilhão de dólares para dispor de tais navios. Sem considerar os requisitos postos no programa das fragatas.
Como eles só devem ser comprados após o fim do programa FCT, ou seja, depois de 2031 ou 2032, com a entrega de uma suposta 8a unidade destes navios, será possível vislumbrar um futuro para os patrulhas oceânicos. É bom destacar que o financiamento das FCT não termina com a entrega do último navio, seja ele o 4o, 5o ou 8o. Isso vai bem além da construção dos navios em si.
Na próxima década, a depender dos parâmetros adotados, um NaPaOc 1800 estará custando bem mais que US$ 100 milhões, sem qualquer brinde ou quinquilharia adicional, apenas o casco e os sistemas básicos. Então, vamos ter que nos virar com navios custando entre 100 e 200 milhões a unidade, já que a MB não pretende, a priori, operar navios deste modelo menores que o estipulado até onde se conhece por agora.
Em tempo, novamente, volta a chamar a atenção para o fato de que uma mísera dezena destes navios sequer arranha as necessidades que temos em relação à proteção e vigilância da ZEE e a plataforma continental, que continua aumentando ano após ano com os estudos e proposições junto aos órgãos da ONU pela própria MB.
A meu ver, o mínimo do mínimo são 18 navios, a fim de possibilitar um simples esquadrão de 3 navios para cada DN ao longo do litoral. Na verdade, deveriam ser ao menos dois esquadrões por DN para poder dizer que temos capacidade real de projetar poder dentro de nossas próprias AJB .
Cada esquadrão de navios da marinha pode operar de 3 até 8 navios, a depender da realidade de cada marinha. A nossa há muito tempo não sabe o que é dispor de um simples esquadrão de navios a 3 unidades funcionando ao mesmo tempo.
Ao cambio de hoje, apenas para ter um parâmetro, os 13,5 bilhões de reais, que ainda serão postos até o final desta década nas FCT, equivale a 2,49 bilhões de dólares em agosto de 2024. Com este valor, seria possível adquirir até 16 NaPaOc de 1.800 ton para a MB. Seis a mais do projetado na Estratégia Naval de Defesa, que vai até 2040.
Notar, a MB planeja apenas 10 unidades. Ou seja, um custo aí por baixo de 1,5 bilhão de dólares para dispor de tais navios. Sem considerar os requisitos postos no programa das fragatas.
Como eles só devem ser comprados após o fim do programa FCT, ou seja, depois de 2031 ou 2032, com a entrega de uma suposta 8a unidade destes navios, será possível vislumbrar um futuro para os patrulhas oceânicos. É bom destacar que o financiamento das FCT não termina com a entrega do último navio, seja ele o 4o, 5o ou 8o. Isso vai bem além da construção dos navios em si.
Na próxima década, a depender dos parâmetros adotados, um NaPaOc 1800 estará custando bem mais que US$ 100 milhões, sem qualquer brinde ou quinquilharia adicional, apenas o casco e os sistemas básicos. Então, vamos ter que nos virar com navios custando entre 100 e 200 milhões a unidade, já que a MB não pretende, a priori, operar navios deste modelo menores que o estipulado até onde se conhece por agora.
Em tempo, novamente, volta a chamar a atenção para o fato de que uma mísera dezena destes navios sequer arranha as necessidades que temos em relação à proteção e vigilância da ZEE e a plataforma continental, que continua aumentando ano após ano com os estudos e proposições junto aos órgãos da ONU pela própria MB.
A meu ver, o mínimo do mínimo são 18 navios, a fim de possibilitar um simples esquadrão de 3 navios para cada DN ao longo do litoral. Na verdade, deveriam ser ao menos dois esquadrões por DN para poder dizer que temos capacidade real de projetar poder dentro de nossas próprias AJB .
Cada esquadrão de navios da marinha pode operar de 3 até 8 navios, a depender da realidade de cada marinha. A nossa há muito tempo não sabe o que é dispor de um simples esquadrão de navios a 3 unidades funcionando ao mesmo tempo.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Os 6 NPO 3°série vai custar 300 milhões de euros. Não está incluido os RWS e ŕespectivos canhões de 30mm e 12,7mm, nem o radar, nem o CMS porque são contratos distintos.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Eu até hoje ando atrás dos custos do projeto do OPV 93 da COTECMAR da Colombia, e não encontrei ainda. São os navios mais próximos que temos aqui por perto em termos de NaPaOc nos padrões desejados pela MB.cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Ago 20, 2024 1:16 pm Os 6 NPO 3°série vai custar 300 milhões de euros. Não está incluido os RWS e ŕespectivos canhões de 30mm e 12,7mm, nem o radar, nem o CMS porque são contratos distintos.
Aposto os centavos do meu salário que eles teriam preços muito mais atrativos para nós do que comprar em qualquer lugar por aí. Como se diz, aço é barato, e não tem muito problema em conseguir, já o recheio dos navios, isto sim é muito caro.
E é justamente neste aspecto que a omissão estatal tupiniquim ferra com todos os projetos da MB e da indústria naval ao não permitir uma previsibilidade de recursos para o planejamento\desenvolvimento e construção dos meios necessários.
Se a indústria não consegue vislumbrar o que vem à frente, não tem planejamento que dê jeito, e ficamos na mãos dos fornecedores estrangeiros, que botam o preço que querem. E compra quem quiser.
Em termos de armamentos, sistemas e subsistemas, olhando apenas os projetos que a MB tem aqui e vem se arrastando há décadas, poderíamos cobrir mais de 50% do recheio de qualquer casco que se comprasse. Mas nem isso fazemos hoje.
Na minha opinião, se a MB quiser manter Itajaí funcionando no longo prazo, terá que abrir mão de mais fragatas e colocar tudo nas MEKO A100 OPV, e rezar para os alemães não meterem a mão no nosso bolso.
Se houvesse um mínimo de idoneidade os recursos da Defesa, o SISCONTA, por exemplo, não teria parado no ModFrag das Niterói e poderia estar sendo usado hoje nas FCT, e nos futuros navios da marinha. Mas advinha qual o destino de mais este projeto que não passou de uma tremenda bola na trave... de novo.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Se muito os Napa 500BR serão construídos no AMRJ no Rio de Janeiro, e olhe lá. A escala de produção deles é tão pífia que não interessa a nenhuma empresa privada assumir este negócio.
No caso dos NaPaOc, acredito que é quase certo que a marinha siga com Itajaí no seu processo construtivo, mas somente se a versão de patrulha da MEKO A100 for escolhida, o que não duvido é o que acontecerá.
A atual estratégia marítima não dispõe de mais do que 8 escoltas, que se forem afirmados os 4 adicionais ao contrato atual, devem ser entregues até 2032. Depois disso a MB tem que dar um jeito de seguir construindo em Santa Catarina, com o único estaleiro na prática com expertise no país em construção de navios de combate. A favor desta escolha que os navios praticamente seriam os mesmos, apenas com tamanhos e organização de sistemas diferentes. Mas no geral, com quase homogeneidade integral. Para a MB é o caminho em termos de custo x benefício mais favorável.
Não duvido que eles possam ser no futuro elevados a categoria de corvetas no caso de algum imbróglio, e armados com sistemas de armas para fazer o papel. Afinal, o projeto permite este tipo de flexibilidade. E a MB não tem mais qualquer expectativa de receber nada além dos 8 navios programados por agora. Seriam, somados todos, 18 navios para quebrar o galho de esquadra no caso de algum entrevero. É o que dá para fazer.
No caso dos NaPaOc, acredito que é quase certo que a marinha siga com Itajaí no seu processo construtivo, mas somente se a versão de patrulha da MEKO A100 for escolhida, o que não duvido é o que acontecerá.
A atual estratégia marítima não dispõe de mais do que 8 escoltas, que se forem afirmados os 4 adicionais ao contrato atual, devem ser entregues até 2032. Depois disso a MB tem que dar um jeito de seguir construindo em Santa Catarina, com o único estaleiro na prática com expertise no país em construção de navios de combate. A favor desta escolha que os navios praticamente seriam os mesmos, apenas com tamanhos e organização de sistemas diferentes. Mas no geral, com quase homogeneidade integral. Para a MB é o caminho em termos de custo x benefício mais favorável.
Não duvido que eles possam ser no futuro elevados a categoria de corvetas no caso de algum imbróglio, e armados com sistemas de armas para fazer o papel. Afinal, o projeto permite este tipo de flexibilidade. E a MB não tem mais qualquer expectativa de receber nada além dos 8 navios programados por agora. Seriam, somados todos, 18 navios para quebrar o galho de esquadra no caso de algum entrevero. É o que dá para fazer.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
22 de Agosto 2024 - Publicado há 2 horas e 17 minutos
Nota à imprensa
Terminou com sucesso a missão de fiscalização e patrulhamento da Zona Económica Exclusiva dos Açores, depois do alerta dado sobre 20 embarcações de pesca, com pavilhão chinês, a sul e a sudoeste da ilha das Flores.
Eram 10h30 de quarta-feira quando o serviço de inspeção da Secretaria Regional do Mar e das Pescas deu alerta ao Centro de Controlo e Vigilância da Pesca, da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, para a existência de 16 navios com pavilhão da República Popular da China a sul da ilha das Flores, identificados no Marine Traffic por AIS terrestre como sendo de pesca e que apresentavam um comportamento aparentemente não compatível com atividades e operações de pesca.
Foram de imediato ativados os meios navais e aéreos das entidades participantes no SIFICAP.
A Marinha enviou um semirrígido da Polícia Marítima da ilha das Flores para efetuar uma primeira aproximação e a Força Aérea enviou um avião P3 para monitorização da área identificada. Não obstante, mas para melhor acompanhamento imediato da situação e respetiva evolução, foram solicitados os serviços de satélite da European Maritime Safety Agencypara concederem acesso/imagens do serviço Copernicus.
Pelas 20h30, na sequência do empenhamento exemplar de meios das entidades participantes no SIFICAP, deram-se por concluídas as ações de fiscalização.
A unidade naval do Comando Local da Polícia Marítima das Flores esteve no local e não verificou qualquer navio. A aeronave da FAP fez sobrevoo da área para além da área de referência, incluindo até aos limites da ZEE nacional da subárea dos Açores e não verificou qualquer navio deste conjunto, tudo levando a crer que se trata de AIS 'spoofing'.
Importa transmitir o sucesso e a capacidade de resposta e de comunicação excecional, entre entidades regionais e nacionais, com competência monitorização e fiscalização do Mar dos Açores, permitindo, em menos de 12 horas, certificar a segurança da Zona Económica e Exclusiva dos Açores.
https://portal.azores.gov.pt/web/comuni ... d=15903735
Nota à imprensa
Terminou com sucesso a missão de fiscalização e patrulhamento da Zona Económica Exclusiva dos Açores, depois do alerta dado sobre 20 embarcações de pesca, com pavilhão chinês, a sul e a sudoeste da ilha das Flores.
Eram 10h30 de quarta-feira quando o serviço de inspeção da Secretaria Regional do Mar e das Pescas deu alerta ao Centro de Controlo e Vigilância da Pesca, da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, para a existência de 16 navios com pavilhão da República Popular da China a sul da ilha das Flores, identificados no Marine Traffic por AIS terrestre como sendo de pesca e que apresentavam um comportamento aparentemente não compatível com atividades e operações de pesca.
Foram de imediato ativados os meios navais e aéreos das entidades participantes no SIFICAP.
A Marinha enviou um semirrígido da Polícia Marítima da ilha das Flores para efetuar uma primeira aproximação e a Força Aérea enviou um avião P3 para monitorização da área identificada. Não obstante, mas para melhor acompanhamento imediato da situação e respetiva evolução, foram solicitados os serviços de satélite da European Maritime Safety Agencypara concederem acesso/imagens do serviço Copernicus.
Pelas 20h30, na sequência do empenhamento exemplar de meios das entidades participantes no SIFICAP, deram-se por concluídas as ações de fiscalização.
A unidade naval do Comando Local da Polícia Marítima das Flores esteve no local e não verificou qualquer navio. A aeronave da FAP fez sobrevoo da área para além da área de referência, incluindo até aos limites da ZEE nacional da subárea dos Açores e não verificou qualquer navio deste conjunto, tudo levando a crer que se trata de AIS 'spoofing'.
Importa transmitir o sucesso e a capacidade de resposta e de comunicação excecional, entre entidades regionais e nacionais, com competência monitorização e fiscalização do Mar dos Açores, permitindo, em menos de 12 horas, certificar a segurança da Zona Económica e Exclusiva dos Açores.
https://portal.azores.gov.pt/web/comuni ... d=15903735
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
O que mais tem por aqui agora no AS são pesqueiros chineses e de outras nações competindo entre si, para não citar outras embarcações menos previsíveis, e até onde a vista alcança. A MB sabe disso, e não tem os meios necessários para atuar com maior consciência situacional, dado que o SISGAAZ não tem prazo para sair do papel, e o setor de patrulha está na rabeira dos investimentos da nova estratégia defesa marítima.
Por isso que digo que trocaria sem pensar 4 fravetas adicionais por mais 12 a 16 A100 NaPoOc (o mínimo são 18 navios na minha opinião), a fim de que tenhamos uma frota de patrulha minimamente decente, e presente, nas nossas águas jurisdicionais, e aonde for de interesse.
Uma A100 como a MB tem em mãos está nos saindo por volta de US$ 350 a 400 milhões de dólares a unidade, isto se não sair mais caro no final, com os atrasos que estão se anuviando no orçamento.
Se os alemães forem espertos, e quiserem manter o negócio a longo prazo, é melhor e mais garantido negociar agora com a MB a construção de 18 A100 NaPaOc, ou que sejam 10 como a MB planeja, com entrega de 1 a 2 por ano, o que garantiria pelo menos 10 anos de trabalho ininterrupto após a última FCT, do que querer engatar apenas 4 navios a mais no curtíssimo prazo, e depois ter de começar todo o processo de convencimento de novo junto ao almirantado para uma nova classe de navios, com chances relativas de vitória.
Se a versão de patrulha oceânica da Meko A100 for bem mais barata que os navios que nos foram vendidos, e estimo de forma muito conservadora, algo entre 100 e 150 milhões de dólares, podemos negociar estes navios desde já, tendo em vista não permitir hiatos no processo construtivo em Itajaí. Portanto, se a MB quiser alguma conversa com esse tipo de navio, terá de fechar um contrato ainda em 2026 ou 2027, para que o navio tenha a sua quilha batida em 2027\2028 e seja lançado ao mar em 2029\2030 na sequência da última fragata Tamandaré.
A ver.
Por isso que digo que trocaria sem pensar 4 fravetas adicionais por mais 12 a 16 A100 NaPoOc (o mínimo são 18 navios na minha opinião), a fim de que tenhamos uma frota de patrulha minimamente decente, e presente, nas nossas águas jurisdicionais, e aonde for de interesse.
Uma A100 como a MB tem em mãos está nos saindo por volta de US$ 350 a 400 milhões de dólares a unidade, isto se não sair mais caro no final, com os atrasos que estão se anuviando no orçamento.
Se os alemães forem espertos, e quiserem manter o negócio a longo prazo, é melhor e mais garantido negociar agora com a MB a construção de 18 A100 NaPaOc, ou que sejam 10 como a MB planeja, com entrega de 1 a 2 por ano, o que garantiria pelo menos 10 anos de trabalho ininterrupto após a última FCT, do que querer engatar apenas 4 navios a mais no curtíssimo prazo, e depois ter de começar todo o processo de convencimento de novo junto ao almirantado para uma nova classe de navios, com chances relativas de vitória.
Se a versão de patrulha oceânica da Meko A100 for bem mais barata que os navios que nos foram vendidos, e estimo de forma muito conservadora, algo entre 100 e 150 milhões de dólares, podemos negociar estes navios desde já, tendo em vista não permitir hiatos no processo construtivo em Itajaí. Portanto, se a MB quiser alguma conversa com esse tipo de navio, terá de fechar um contrato ainda em 2026 ou 2027, para que o navio tenha a sua quilha batida em 2027\2028 e seja lançado ao mar em 2029\2030 na sequência da última fragata Tamandaré.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Kedah Class Offshore Patrol Vessels
The Kedah Class Offshore Patrol Vessels (OPV) are built by Blohm + Voss and PSC Naval Dockyard (now known as Boustea
https://www.naval-technology.com/projec ... l/?cf-view
Os navios malaios são o que de mais próximo temos sobre o que a MB muito provavelmente fará, enquanto opção, para tentar equilibrar a esquadra com navios de patrulha oceânico.
São navios baseados na Meko A100 e vem pré-preparados para receber mais armamento além do primário, como mísseis anti navio, antiaéreo, e outros sistemas.
A embarcação malaia leva um Oto Breda 76mm como nas Tamandaré, e dois canhões de 30mm, operando o Super Linx 300.
O custo unitário citado é de US$ 270 milhões a unidade. Isso em 1998, quando foi assinado o contrato de compra.
Estavam previstas 27 unidades a serem construídas, mas apenas 6 acabaram sendo realizadas.
A MB tem um histórico de tentar quebrar o galho da esquadra com navios que nunca foram feitos para fazer parte dela, como os navios patrulha, mas, como não temos muitas opções baratas que caibam neste requisito, o jeito é olhar bem o mercado e ver o que cabe no bolso.
Os navios alemães em tese são o caminho natural para tentar manter a construção naval militar no país ao menos até 2040, quando um novo planejamento naval se iniciará. E a realidade geoestratégica e política forem bem diferentes de agora.
A ver.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
A Guarda Costeira do Japão solicita 293,5 bilhões de ienes para construir um novo "navio de patrulha multifuncional" ultragrande, capaz de transportar mais de 1.000 pessoas... o maior orçamento de todos os tempos
2024/08/27 19:22
Uma imagem do futuro "barco patrulha multiuso" da Guarda Costeira do Japão (fornecido pela Guarda Costeira do Japão)
No dia 27, a Guarda Costeira do Japão anunciou o seu pedido de orçamento para o ano fiscal de 2025. O montante total solicitado foi de 293,5 bilhões de ienes, um aumento de 12% em relação ao orçamento original para o ano fiscal de 2024, o maior de sempre pelo quarto ano consecutivo. 3,43 bilhões de ienes foram incluídos como parte do custo de construção para construir um novo "barco patrulha multifuncional" supergrande (200 metros de comprimento) que pode transportar mais de 1.000 pessoas no caso de uma emergência em Taiwan ou outra evacuação.
A arqueação bruta, que indica a capacidade do barco-patrulha polivalente, é de 30.000 toneladas brutas, o que é 4,6 vezes a do maior barco-patrulha existente (150 metros). A entrada em serviço está programada para o ano fiscal de 2029 e o custo total de construção deverá ser de 68 bilhões de ienes.
O barco-patrulha multifuncional destina-se principalmente à evacuação de residentes de ilhas remotas em emergências e ao transporte de pessoal e suprimentos durante desastres. Também pode transportar vários pequenos barcos e três helicópteros e, no caso de operações de segurança em grande escala, como a cimeira do G7, também terá a capacidade de comandar navios e aeronaves que operam nas proximidades.
Além disso, em resposta à colisão entre uma aeronave da Guarda Costeira do Japão e uma aeronave da Japan Airlines que ocorreu no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, em janeiro, implementamos diversas medidas de segurança de aeronaves, incluindo treinamento de operação de emergência usando um simulador de voo e treinamento de comunicação com controladores de tráfego aéreo, para este fim foi destinado 100 milhões de ienes.
https://www.yomiuri.co.jp/national/20240827-OYT1T50126/
Em 2016 a JCG operava 62 navios acima de 1000 toneladas e em 2026 se pretende ter 85 navios de patrulha com deslocamento acima de 1000 toneladas, no gráfico não está incluso as outras classes de navios menores.
Os navios de patrulha são classificados assim.
PHL-19 unidades
PL-52 unidades
PM-37 unidades
PS- 35 unidades
PC-70 unidades
CL-169 unidades
Até 2026 se pretende operar 101 meios aéreos, 37 aeronaves e 64 helicópteros.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Da Marinha Canadiana:
An Updated Kingston-class Replacement Pitch
Published 16 June 2024-Updated 16 June 2024|28 Comments
By Alex S., 16 June 2024
A few days ago, Vard Marine led Team Vigilance posted an updated version of their pitch for the (yet to be funded) Kingston-class replacement project. It appears that they have implemented feedback given to them over the past year, as the proposed Flight II solution provides a major capability increase over their initial offering, and bridges the gap between the Harry DeWolf-class and future Canadian Surface Combatant quite nicely.
The Kingston-class is approaching 30 years of age and will need to be replaced at some point, but the question remains as to whether the government will be willing to add a fourth shipyard (Ontario Shipyards) to the National Shipbuilding Strategy (NSS).
While not all details regarding the ship have been provided, the publicly available information has been summarized below:
Designed for Oceanic Transits:
- Hull designed for enhanced oceanic seakeeping and long range (Esquimalt to Yokosuka direct / Halifax to Sierra Leone direct)
Efficient Hull and Machinery:
- Hull and machinery optimized for efficiency across operating speed range. PTI / PTO used to enhance overall efficiency at lower speeds
Enhanced Crew Comfort:
- Officers and Senior NCMs in 2-person cabins with ensuite washrooms/showers. Junior NCMs in 4-person cabins. Dedicated leisure and gym facilities, and an all ranks mess
Oversized Ops / Comms Room:
- Ops room designed with future fit and modular payloads in mind. Designed to house operators for all organic and off board systems (UAS, AUV, USV)
Dedicated UAV/UAS Facilities:
- Organic landing, hangar, and maintenance facilities for multiple UAV/UAS
Modular Mission Deck:
- Built-in deck skidding system allows for rapid movement and securing of modules on deck
- Capacity for 4x 40ft or 8x 20ft ISO Containers for general transport or HADR missions
- 2 x 12 m Rigid Hulled Inflatable Boats on Cube™ davit module
- Capacity for containerized ASW modules (ex. CAPTAS-2, Mk 54, decoy launchers, etc.)
- Cube™ launch-and-recovery modules capable of hosting stern survey sensors and ROVs
- Stand-off MCM capability via the Pathmaster System
- Up to 6 Cube™ based Naval Strike Missile (NSM) launchers for hosting a total of 24 missiles for a sustained anti-surface capability
- 3 to 4 Mk 70 Payload Delivery Systems (each system contains four strike length Mk 41 VLS cells)
Main Sensors (Flight II):
- NS-100 4D AESA Radar (250km+ range)
- STIR Tracking & Illumination Radar
- Scout Mk3 Medium Range Covert Surveillance Radar
- Gatekeeper Electro-Optical Security Sensors
- Bluewatch/Bluehunter Hull Mounted Sonar
- Altesse-H Communications Electronics Support Measures / COMINT
- Vigile Mk2 Radar Electronic Support Measures
- Integrated Internal + External Communication System
Modularized Sensors (Flight II):
- CAPTAS-2 Variable Depth Sonar
- Pathmaster Mine Countermeasures USV
Weapons + Countermeasure (Flight II):
- 2x 3-Cell ExLS with 24x CAMM Surface to Air Missiles (25km range)
- 1x Bofors 40 mm Main Gun
- 2x 12.7mm or 20mm Remote Weapons Systems
- 2x Decoy Launching System
Modularized Weapon System (Flight II):
- Containerized Naval Strike Missiles
- Mk 70 Payload Delivery System (Modularized Mk 41 VLS)
- Mk 54 Lightweight Torpedo System
- ASW Decoy Launchers
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Mais um para a já longa lista de candidatos a NaPaOc BR da marinha que, com muita, mas com muita sorte mesmo, talvez comecem a ser produzidos\entregues depois de 2035.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Correndo o risco de desvirtuar o tópico vou colocar aqui... que não encontrei alternativa melhor; e para mim continua a ser Birmânia - gosto de história e até lá há ligações, nem sempre "afetuosas", a Portugal.
Ataque a navio de patrulha ribeirinha classe Y301 da Marinha de Myanmar, Rio Irrawaddy, no Norte de Myanmar, por parte de forças "Kachin Independence Army" (KIA), Set2024. O som característico indica ataque com disparo de um canhão sem recuo. Mais info https://espada-e-escudo.blogspot.com/20 ... a.html?m=1
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.