Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1861 Mensagem por FCarvalho » Qua Mai 29, 2024 1:38 pm

Poti escreveu: Ter Mai 28, 2024 2:55 pm A cav mec não tem Guarani com torre de 30mm, ela está no apoio da Inf Mec.
E a Cav Mec não faz só reconhecimento ou ataque pelos flancos. Ela faz várias coisas como flancoguarda, contra-ataque etc. Numa situação como na Ucrânia uma brigada como a 9a teria seus 3 batalhões de infantaria na linha e o RCM atrás pronto a contra-atacar caso a linha seja rompida em algum ponto. Teve simulado disso, creio que foi a operação Membeca.
Não disse que tinha, disse que poderia ter, uma vez que as missões dela supõe maior poder de choque e poder de fogo; e com a pouca infantaria que possui, os bldos tem que se haver com mais recursos que possam dispor para estas duas condições. Na minha opinião, é melhor ter 18 VCI 8x8 + 18 Centauro II + 15 Guaicurus no RCM do que a formação que temos hoje, que não chega a ser algo meritório em termos de capacidades. É apenas questão de escolha do EB. Dotar os Guarani na cavalaria mecanizada com as UT30 BR2 seria algo natural e prudente. E ajudaria a apor maiores capacidades a estas OM, já que a mesmas poderiam operar em diversas funções, desde AAe contra UAV, apoio de fogo e anti carro, se equipada com mísseis para isso. E elas já vem de fábrica com tal adendo, mas o EB nunca quis usar. Nem para formar doutrina. :roll:

Os italianos já nos ofereceram mais de uma vez o primo rico do Guarani, na forma do SuperAV 8X8. Mas, obviamente o EB tem peremptoriamente declinado da oferta, ainda que saiba que a adoção deste blindado elevaria a Cav Mec a outro patamar muito superior ao que as Guarani estão fazendo com a infantaria. E como não vamos ter bldos 8x8 de transporte por aqui mesmo, então é salutar pelo menos usar os Guarani com o máximo que pudermos colocar sobre ele, além de que, é fato que até hoje o exército não sabe o que fazer direito com as torres israelenses que tem em mãos.

Não por acaso o projeto da TORC30 foi defenestrado sem maiores explicações, apesar da mesma ter se mostrado extremamente flexível e qualificada para várias funções. Mas, dizem as más línguas que faltou fôlego ($$$) para o EB dar continuidade ao projeto. E sem saber o que fazer até com a versão básica da UT30 BR, dispor desta torre e não saber dar-lhe função\missão chega a ser vexatório e humilhante em pleno século XXI. Para não falar da UT30 Mk II sendo montada aqui para exportação pela ARES, o que obviamente não foi feito sem objetivos paralelos em relação ao mercado interno.

Enfim, temos várias alternativas para dotar os RCM em termos de capacidades e flexibilidade de uso. Só não fazemos isso porque simplesmente o exército, além de neófito em termos doutrinais com forças mecanizadas modernas, não tem cacife financeiro para dar conta nem do mínimo básico necessário que insiste em manter e prover. Leia-se VBTP Guarani capado, e armado se muito com uma .50 manual em OM de cavalaria mecanizada. Fazer o que.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1862 Mensagem por FCarvalho » Qua Mai 29, 2024 2:03 pm

Falando em torres remotas controladas, é fato que o EB até hoje continua tateando no escuro sem saber direito como, onde e quando aplicar tais equipamentos em seus bldos. Sejam SL ou SR. Algo totalmente absurdo a altura dos tempos em que vivemos. Mas acho que já deu para eles perceberem que torres remotas não são um artigo de luxo para poucos, não é coisa de forças especiais, e muito menos seu uso não deve ser visto como um plus a mais em OM que mal e porcamente se encontram equipadas com metralhadoras 12,7mm. E ainda por cima manuais em sua grande maioria.

Até agora não houve, e não há, uma definição clara e inequívoca de parte do EB sobra a organização das suas OM mecanizadas de infantaria e o emprego de torres remotas. E isto fica patente com o fato de ainda não termos uma linha de produção aqui para as UT30BR a fim de equipar os Guarani. No caso da cav mec é até mais fácil resolver isso com apus no post acima, mas nem mesmo estas OM chegaram a receber, salvo engano, qualquer bldo equipado com a torre israelense. Nem para testes e\ou avaliações doutrinais.

Até mesmo as Remax são vistas, e tratadas, como artigo de luxo para poucos no exército, dado que a produção destas ao longo dos anos tem se mostrado aleatória e inconclusiva em termos de demanda. Suponho, contudo, que o pessoal acompanhe os acontecimentos no mundo lá fora, sendo presumível que devem ter entendido o quão necessário, diria, impositivo, é o largo emprego de torres remotas em todos os vetores que se puder alocar as mesmas, principalmente em bldos SR e SL onde sejam cabíveis. A ARES já até demostrou a Remax 4 sobre a M-113, além de alguns adendos tecnológicos que poderiam acompanhar a torre, mas não deu em nada. Nem EB e CFN se empolgaram com a ideia, mesmo sendo lógica.

Um pelotão Inf Mec do EB é composto, grosso modo, por 4 VBTP Guarani. A CiaInfMec por 16 veículos, e um BIMec por até 64 veículos ou pouco mais, considerando as VBE\VBC orgânicas. Em nenhum momento o EB definiu em que nível e quais as performaces a UT30BR deve ser empregada nestas OM. No momento estamos ainda limitados a grande pergunta: para que serve mesmo esta torre na infantaria mecanizada? :roll:

Na falta de saber o que fazer, me pareceria ser de bom alvitre pecar por excesso do que por ausência. São 12 BIMec a equipar, cada um a 3 CiaInfMec, perfazendo 48 VBTP Guarani por OM. Nada demais comprar de uma vez, para entregues em lotes sequenciais, 576 torres e, deixa rolar.

Pior é não ter nenhuma, ou ter apenas um punhado para embromar sua adoção definitiva, com a desculpa de "formação de doutrina". :|




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1863 Mensagem por RobsonBCruz » Qui Jul 18, 2024 1:58 pm

"Com a presença do Comandante do Exército, 12ª Bda Inf Amv incorpora Companhia de Precursores Paraquedistas"

https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... aquedistas




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1864 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 18, 2024 2:22 pm

Nada contra, já que a CiaPrec da Bda Pqd irá ser elevada a batalhão.

Conquanto, como ficam os Pelopes dos BIL e a SU PelRec a nível bda da 12a que, teoricamente, era quem faria o papel desta 2a CiaPrec.

Aliás, havia estudos para juntar os Pelopes dos 3 BIL e formar uma Cia Rec Amv para a brigada com as funções que hora parecem serão cumpridas com elementos da bda pqdt.

Enfim, muitos planos e pouca ou nenhuma mudança efetiva, a não ser a vista agora com esta transferência.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1865 Mensagem por Vinícius Almeida » Qui Jul 18, 2024 3:42 pm

Acredito que serão incorporados a esta Cia de Precursores.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1866 Mensagem por RobsonBCruz » Sex Jul 19, 2024 11:11 am

FCarvalho escreveu: Qui Jul 18, 2024 2:22 pm Nada contra, já que a CiaPrec da Bda Pqd irá ser elevada a batalhão.

Conquanto, como ficam os Pelopes dos BIL e a SU PelRec a nível bda da 12a que, teoricamente, era quem faria o papel desta 2a CiaPrec.

Aliás, havia estudos para juntar os Pelopes dos 3 BIL e formar uma Cia Rec Amv para a brigada com as funções que hora parecem serão cumpridas com elementos da bda pqdt.

Enfim, muitos planos e pouca ou nenhuma mudança efetiva, a não ser a vista agora com esta transferência.
A Cia Prec que está sendo criada é justamente isso que você citou: "juntar os Pelopes dos 3 BIL e formar uma Cia Rec Amv".




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1867 Mensagem por FCarvalho » Seg Jul 22, 2024 12:34 pm

RobsonBCruz escreveu: Sex Jul 19, 2024 11:11 am
FCarvalho escreveu: Qui Jul 18, 2024 2:22 pm Nada contra, já que a CiaPrec da Bda Pqd irá ser elevada a batalhão.
Conquanto, como ficam os Pelopes dos BIL e a SU PelRec a nível bda da 12a que, teoricamente, era quem faria o papel desta 2a CiaPrec.
Aliás, havia estudos para juntar os Pelopes dos 3 BIL e formar uma Cia Rec Amv para a brigada com as funções que hora parecem serão cumpridas com elementos da bda pqdt.
Enfim, muitos planos e pouca ou nenhuma mudança efetiva, a não ser a vista agora com esta transferência.
A Cia Prec que está sendo criada é justamente isso que você citou: "juntar os Pelopes dos 3 BIL e formar uma Cia Rec Amv".
Olá @RobsonBCruz

Uma dúvida quanto a esta organização da CiaPrec.

Os membros fundantes são precs da bda pqdt, o que denota treinamento, formação e até mesmo uma cultura própria no que diz respeito a seus quadros.

Me parece que a sua estadia na 12a bda amv possa ser temporária até que a brigada seja capaz de formar seus próprios quadros, uma vez os Pelopes dos BIL e o PelRec da brigada sejam ajuntados sob a mesma organização, e através dos anos conformem uma doutrina precursora própria, tendo em vista o uso final da brigada, que é aeromóvel, principalmente com o uso de helos.

Ou estou equivocado e a presença deles é para ficar, de forma não só a orientar, como criar doutrina própria para esta SU?

No que a doutrina dos Prec Pqd agrega a ideia uma companhia precursora em uma brigada aeromóvel, distinta essencialmente em seu emprego da bda paraquedista?




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1868 Mensagem por RobsonBCruz » Ter Jul 23, 2024 12:29 pm

FCarvalho escreveu: Seg Jul 22, 2024 12:34 pm
RobsonBCruz escreveu: Sex Jul 19, 2024 11:11 am
A Cia Prec que está sendo criada é justamente isso que você citou: "juntar os Pelopes dos 3 BIL e formar uma Cia Rec Amv".
Olá @RobsonBCruz

Uma dúvida quanto a esta organização da CiaPrec.

Os membros fundantes são precs da bda pqdt, o que denota treinamento, formação e até mesmo uma cultura própria no que diz respeito a seus quadros.

Me parece que a sua estadia na 12a bda amv possa ser temporária até que a brigada seja capaz de formar seus próprios quadros, uma vez os Pelopes dos BIL e o PelRec da brigada sejam ajuntados sob a mesma organização, e através dos anos conformem uma doutrina precursora própria, tendo em vista o uso final da brigada, que é aeromóvel, principalmente com o uso de helos.

Ou estou equivocado e a presença deles é para ficar, de forma não só a orientar, como criar doutrina própria para esta SU?

No que a doutrina dos Prec Pqd agrega a ideia uma companhia precursora em uma brigada aeromóvel, distinta essencialmente em seu emprego da bda paraquedista?
Não sei dizer. Não vi publicação de diretriz de implantação da cia prec da Bda Inf Amv, que indicaria como será essa implantação.

Acredito que a participação da Bda Inf Pqdt seja na qualificação da tropa designada para compor a nova 2ª Cia Prec, por meio do curso de precursores paraquedistas.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1869 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 23, 2024 1:30 pm

RobsonBCruz escreveu: Ter Jul 23, 2024 12:29 pm Não sei dizer. Não vi publicação de diretriz de implantação da cia prec da Bda Inf Amv, que indicaria como será essa implantação.
Acredito que a participação da Bda Inf Pqdt seja na qualificação da tropa designada para compor a nova 2ª Cia Prec, por meio do curso de precursores paraquedistas.
Eu acho meio estranho essa formação inicial, tendo em vista que o PelRec da Bda, e os Pelopes dos BIL já fazem, em termos, o mesmo tipo de trabalho, que teoricamente os Prec Pqd irão orientar na formação básica desta 2a Cia Prec.

A não ser que a ideia seja acrescentar doutrina, formação e competências ainda não existentes naquelas subunidades, como o ser, também, uma unidade paraquedista, o que denota todo um trabalho muito mais complexo e longo no processo. Mas tenho cá minhas dúvidas se isto seria necessário e\ou indispensável a existência desta CiaPrec para operações aeromóveis.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1870 Mensagem por RobsonBCruz » Sex Ago 09, 2024 10:12 am

PORTARIA – EME/ C Ex Nº 1.365, D E 6 DE AGOSTO DE 2024

Aprova a Diretriz de Iniciação do Projeto de Transformação do 12º Grupo de Artilharia de Campanha em Organizações Militares do Comando de Defesa Antiaérea do Exército.

DIRETRIZ DE INICIAÇÃO DO PROJETO DE TRANSFORMAÇÃO DO 12º GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA EM ORGANIZAÇÕES MILITARES DO COMANDO DE DEFESA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO
...................
3. OBJETIVO
- Realizar estudo visando à criação de 01 (um) Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe) por transformação do 12º Grupo de Artilharia de Campanha (12º GAC) e à criação da Companhia de Comunicações do Comando de Defesa Antiaérea do Exército (Cia Com/Cmdo DAAe Ex), na guarnição de Jundiaí-SP.
...................
6. DADOS TÉCNICOS
a. Metas do projeto
1) Criação de 01 (um) Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe), por transformação do 12º GAC, ficando em condições de incorporar sistemas de Defesa Antiaérea de Média Altura, a serem adotados pelo Exército; e
2) Criação da Cia Com/Cmdo DAAe Ex.
..................
d) Material
(1) Para o GAAAe, deve ser considerada, inicialmente, a atuação imediata com SMEM de Artilharia Antiaérea de Baixa Altura, ficando ECD evoluir para a operação de SMEM de Artilharia Antiaérea de Média Altura.
(2) O EV deverá prever a redistribuição ou desfazimento de SMEM do 12º GAC, quando determinado.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1871 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 09, 2024 12:29 pm

Bom, o 12o GAC é a OM de apoio de artilharia da 2a DE em São Paulo, mesmo não existindo uma AD para esta divisão do exército. É um caso sui generis de GAC AD fora daquelas GU de artilharia. Aparentemente o EB já decidiu onde irá colocar a única bateria que até o momento pretende comprar do sistema AAe a ser escolhido, e que, por enquanto, tudo dá a entender será o Akash NG indiano.

O seu posicionamento em São Paulo traduz-se como sendo o velho e conhecido "pouca farinha, meu pirão primeiro", já que o estado sedia o nosso vale do silício da defesa em termos industriais e logísticos da força terrestre.

Resta saber qual a designação terá a nova organização, uma vez que já existe o 12o GAAe Sl em Manaus.

Com este GAAe a ser criado, agora teremos a impressionante quantidade de 7 GAAe para a defesa do país.

Fiquei impressionado agora. :roll:




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1872 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 09, 2024 12:49 pm

Se tem uma coisa que me aborrece muito em todos esses anos é que o EB dificilmente abre mão de OM em lugares que de fato ou não fazem sentido nenhum, ou simplesmente não tem porque existirem onde estão. Este é o caso da 2a DE.

Outra DE que não te porque está onde está é a 6a DE no RS, onde já existe a 3a DE e suas organizações.

Na minha cabeça estas duas OM fariam sentido se fossem transferidas para Belém e Manaus, respectivamente, ou para a Cuiabá ou Campo Grande no caso daquela última.

Temos as seguintes OM a nível DE no exército:

1a DE - RJ
2a DE - SP
3a DE - RS
5a DE - PR
6a DE - RS
7a DE - RF

A meu ver, na região norte faltam estas organizações, apesar de termos aqui apenas 6 bdas, e ainda assim em sua maioria incompletas. Mas uma DE faz todo sentido no CMA e outra no CMN.

Da mesma forma, uma DE na região centro-oeste também faz sentido, de forma amparar as OM daquela localidade, na forma das 3 bdas ali centradas.

Qual o problema em criar a 4a DE e alocar esta GU para o centro oeste ou região norte, onde são mais necessárias?

Por mim, a organização\distribuição mais adequada seria a esta:

1a DE - RJ
2a DE - BLM
3a DE - RS
4a DE - MAO
5a DE - PR
6a DE - CG
7a DE - RF

E aproveitaria para sanar todos os (muitos) problemas de organização\manutenção das subunidades deste tipo de OM, que não por acaso não é feito apenas de um quartel general e seus também muitos generais.
A começar pelas AD que toda divisão de exército deveria possuir, no papel, claro, mas nunca teve e\ou não tem.
Além da artilharia divisionária, notar que as DE em seus manuais devem dispor de OM AAe, também, além de unidades\subunidades próprias de C4ISR.
Mas quem sabe um dia o EB se dê esse trabalho. Para quem gostar de fazer jogos de guerra a nível de "corpo de exército", e até mesmo de "exércitos", ter pelo menos divisões com tudo o que lhes é de direito, como reza manual, já seria um bom começo.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1873 Mensagem por knigh7 » Sex Ago 09, 2024 5:47 pm

Vai sobrar entre 1 a 2 AD para serem equipadas com obuseiros rebocados de 155mm uma vez que entre 2 a 3 AD serão equipadas com VBCOAP 155mm SR.

Sobraram o 13ºGAC (Cachoeira do Sul-RS) da AD/3 e os 3 GACs da AD/1.




Editado pela última vez por knigh7 em Sex Ago 09, 2024 9:01 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1874 Mensagem por Glauber Prestes » Sex Ago 09, 2024 6:02 pm

Bom, Jundiaí é um local interessante pra colocar um GAAAe. Num raio de 120km, tem a Grande São Paulo, Santos, Campinas, Sorocaba, e São José dos Campos. Se aumentar o raio para 200km, temos Botucatu, São Carlos, Itajubá...

O GAAAe só precisava ter equipamentos de longo alcance né.




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1875 Mensagem por knigh7 » Sex Ago 09, 2024 6:03 pm

O EB planeja 2 GAAAe de média altura preferencialmente com 4 baterias cada.




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