Marinha de Portugal

[LM]

Na ânsia para demonstrar que apostou no caminho certo - e apostou, excelente o investimento feito na automação (sendo que demora anos a ver resultados) - repete demasiada vezes o "óbvio" (fragatas irão ser diferentes, com drones autónomos, etc)... e isso cria a ilusão que temos de aguardar; o real é que não há alternativa ao modelo clássico neste momento e partir do D. João II como o futuro imediato é forçado e justifica o não investimento em fragatas novas.

[cabeça de martelo]

Na ânsia para demonstrar que apostou no caminho certo - e apostou, excelente o investimento feito na automação (sendo que demora anos a ver resultados) - repete demasiada vezes o "óbvio" (fragatas irão ser diferentes, com drones autónomos, etc)... e isso cria a ilusão que temos de aguardar; o real é que não há alternativa ao modelo clássico neste momento e partir do D. João II como o futuro imediato é forçado e justifica o não investimento em fragatas novas.

Agora com legendas em inglês, porque o @Túlio não ia perceber nada de Português.

[Túlio]

Na ânsia para demonstrar que apostou no caminho certo - e apostou, excelente o investimento feito na automação (sendo que demora anos a ver resultados) - repete demasiada vezes o "óbvio" (fragatas irão ser diferentes, com drones autónomos, etc)... e isso cria a ilusão que temos de aguardar; o real é que não há alternativa ao modelo clássico neste momento e partir do D. João II como o futuro imediato é forçado e justifica o não investimento em fragatas novas.

Agora com legendas em inglês, porque o @Túlio não ia perceber nada de Português.

Não, até que o GALEGO dele é inteligível a um falante de Português, ou seja, um zuca do tipo GAÚCHO , mas a rigor eu desconheço o conceito proposto pela MP: pode ser tanto uma CV3 (jack for all trades but master of none) quanto um NaPaOc furtivo que, em caso de necessidade, poderia receber módulos up-to-date específicos para determinada missão.

Algo como um casco que normalmente fique apenas em missões de patrulha mas que possa, em curto espaço de tempo, receber módulos e especialistas que o tornem uma plataforma ASW ou AAW ou Mine-Sweeper altamente especializada, p ex. E o casco de facto seria barato, incluindo os modestos sensores e armamento necessários a um Patrulha; apenas nem me perguntes pelo preço dos "kits", só um provavelmente seria bem mais custoso que o barco inteiro.

[cabeça de martelo]

Pensa numa Fragata com uma pista para veículos aéreos não tripulados/helicópteros como vai ter o NRP D. João II. Apesar da pista, a Marinha quer que estes navios tenham o normal de qualquer Fragata, ou seja canhões, CIWS, VLS, lançador de misseis antinavio, sonar rebocado, etc.

Isso dos módulos já eles vão usar nos NPO de 3ª série e NPC.



A verde estão os contentores modularizados que a Marinha vai adquirir (TAS, lança-torpedos, etc).

[Túlio]

Pensa numa Fragata com uma pista para veículos aéreos não tripulados/helicópteros como vai ter o NRP D. João II. Apesar da pista, a Marinha quer que estes navios tenham o normal de qualquer Fragata, ou seja canhões, CIWS, VLS, lançador de misseis antinavio, sonar rebocado, etc.

Então eles continuam no século XX e não sabem: tudo isto já havia então (Type 23 da RN p ex, anos 80), com excepção da atual ênfase em drones (mas uma pista é tão boa para o alcance e capacidade de carga deles quão ruim para a furtividade e especialmente custos, tanto de aquisição quanto OP/MNT do navio).

[cabeça de martelo]

As Fragatas Type23 tinham pista?!

[Túlio]

As Fragatas Type23 tinham pista?!

Releias e verás que deixei uma excepção...

[cabeça de martelo]

Pois, mas não é só a pista, é a capacidade de transportar, largar e controlar qualquer drone aéreo, de superfície e subaquático (acho que falavam de 50 drones no total).

Eu vou-te enviar um link para perceberes a ideia.

[Túlio]

Pois, mas não é só a pista, é a capacidade de transportar, largar e controlar qualquer drone aéreo, de superfície e subaquático (acho que falavam de 50 drones no total).

Eu vou-te enviar um link para perceberes a ideia.

Mandes por favor; 50 drones que precisem de pista deve dar num SUPERCRUZADOR, não fragata (acho que nem o Ocean da MIRJ consegue levar e operar isto tudo).

[cabeça de martelo]

Já viste o pdf?
Olha este sacana a fazer o pessoal sofrer...

[Túlio]

Já viste o pdf?
Olha este sacana a fazer o pessoal sofrer...

Estou a ler o PDF e já não gostei dos 140 metros; uma fragata assim não será nada barata, se calhar vai custar bem mais que as duas KD aquando eram novas.

[cabeça de martelo]

As Type 31 têm 140 metros. Tudo depende do nível do equipamento e a Marinha já disse que não é para ser demasiado caro.

[Túlio]

As Type 31 têm 140 metros. Tudo depende do nível do equipamento e a Marinha já disse que não é para ser demasiado caro.

Type 31 é pouco impressionante se comparada à "estrela" da RN, a Type 26, mas admito que é uma senhora belonave, se comparada com as "fravetas" MEKO da MIRJ ou às já idosas KD e MEKO da MP.

Sobre o navio proposto, me parece ainda mais jack for all trades but master of none do que as "fravetas" da MIRJ; só de olhar as imagens ilustrativas já lembrei imediatamente de uma das principais falhas de design dos cruzadores porta-helicópteros soviéticos da classe Moskva: os caras desenvolveram um casco fabuloso em formato de gota d'água, com extraordinárias capacidades marinheiras, mas esqueceram do que o vento pode fazer a enormes obras mortas e em consequência ao desempenho do navio como um todo.

Isto para não mencionar aquela pista lá na casa do carailo com duas torres enormes a bombordo e drones com uma tremenda envergadura pousando e descolando bem pertinho delas, muito menos o foco em sensores passivos no navio, deixando os activos para os drones ("alguém" faltou à aula sobre as amplas restrições ao pouso/descolagem deles à medida que o tempo se torna menos do que "céu de brigadeiro"), ou seja, se começar a ventar a defesa do barco estará restrita a optrónicos e sensores de emissões do inimigo: WCGW?

[cabeça de martelo]

Men tu já viste os primeiros esboços feito pela equipa de Engenharia Naval da Marinha do D. João II? Comparado com o último design parecia algo tirado de um filme de ficção científica dos anos 50.

Não ligues ao design porque aquilo é uma mera concepção.

[Túlio]

Men tu já viste os primeiros esboços feito pela equipa de Engenharia Naval da Marinha do D. João II? Comparado com o último design parecia algo tirado de um filme de ficção científica dos anos 50.

Não ligues ao design porque aquilo é uma mera concepção.

Me conheces já por quase duas décadas e sempre fomos francos um com o outro: no que mencionaste o D. João II já fui pesquisar e postei com base no que achei. Daí recebo o link e vou ler o PDF, então vejo um Moskva downgraded, o que iria eu comentar, ainda mais tendo lido o texto?

Menos mal que me parece ser apenas um TCC, o que preocupa são as pessoas citadas: IMHO se pensam em algo assim como viável e até desejável, a MP pensa também.