TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Túlio]

Eu não ficaria de todo surpreso de daqui a pouco os franceses aparecerem por aqui propondo esse tipo de escambo. E levando os alemães de lambuja, mesmo com ambos países comprando e recebendo C-130J recentemente.
No caso de necessidade, é muito melhor ter a linha de produção bem longe de Washington ou Paris\Berlin, já que GPX, ainda, não está na lista de alvos preferenciais da mãe Rússia.

E dificilmente vai estar, basta fazer o de sempre, negociar armamentos e commodities com o ocidente e commodities e bugigangas com o oriente.

Aliás, no parlamento e nos meios políticos e gestacionais alemães já se começa a falar carinhosamente na opção que vem do sul. A moeda de troca ainda vamos ficar por conhecer.

Aqui já não percebo se tem algum fundamento ou se é só o teu wishful thinking de sempre, tipo "eu acho = eu sei".

E por mais que muitos não gostem da ideia, o VF-1 está aí e precisa de substituto para os A-4. A MB queria 48 caças. Pode levar 12, 20, 30 ou 48. Tem que combinar quantos aviões a Embraer vai precisar fabricar para isso, dentre outros espelinhos básicos.

Aqui sim, só viagem.

Faz falta o véio CMG @Marino pra te explicar a serventia (ou não) de um NAe com escoltas e eriçado de caças mas com apenas uma base em todo o planeta. Como não tenho a formação e muito menos a experiência dele, apenas te sugiro ver como operam os CVN da USN, os NAe da RN e o CdG da MN: bases utilizáveis no mundo inteiro, sempre.

Fora da Corte Imperial, quais outras a MIRJ tem mesmo?

[FCarvalho]

E dificilmente vai estar, basta fazer o de sempre, negociar armamentos e commodities com o ocidente e commodities e bugigangas com o oriente.

Concordo em princípio, se a nossa política externa fosse deligada de quaisquer referenciais ideológicos, mas ela não é. Idem para a Defesa e ffaa's.

Aliás, no parlamento e nos meios políticos e gestacionais alemães já se começa a falar carinhosamente na opção que vem do sul. A moeda de troca ainda vamos ficar por conhecer.

Aqui já não percebo se tem algum fundamento ou se é só o teu wishful thinking de sempre, tipo "eu acho = eu sei".
Leias as notícias internacionais, e verás que os alemães estão em meio a um processo um tanto novo e controverso quanto ao revigoramento do setor de defesa, e muitas coisas estão sendo questionadas interna e externamente.

E por mais que muitos não gostem da ideia, o VF-1 está aí e precisa de substituto para os A-4. A MB queria 48 caças. Pode levar 12, 20, 30 ou 48. Tem que combinar quantos aviões a Embraer vai precisar fabricar para isso, dentre outros espelinhos básicos.

Aqui sim, só viagem.
Se você lesse mais um pouco sobre estratégia naval, e desse uma olhada na nova estratégia naval da MB, veria que ela não abriu mão, e não abrirá, do VF-1, indiferente a porta aviões na esquadra. A asa fixa na marinha veio para ficar, com ou sem meios embarcados. Ponto. Goste-se disso ou não. Para onde ela irá, bom, a própria estratégia hora proposta demonstra isso indiretamente.

Faz falta o véio CMG @Marino pra te explicar a serventia (ou não) de um NAe com escoltas e eriçado de caças mas com apenas uma base em todo o planeta. Como não tenho a formação e muito menos a experiência dele, apenas te sugiro ver como operam os CVN da USN, os NAe da RN e o CdG da MN: bases utilizáveis no mundo inteiro, sempre.
Fora da Corte Imperial, quais outras a MIRJ tem mesmo?

Seria muito bom que ele voltasse aqui par participar, mas isso não vai acontecer em tempo previsto. No mais, sei menos do que ele em termos de doutrina e fundamentação teórico-prática, mas não sou tão leigo que não saiba o que escrevo aqui no que tange doutrina naval.

A ver o que acontece nas cenas dos próximos capítulos. O VF-1 não irá sobreviver sem um novo vetor para a próxima década. Temos o queijo e a faca na mão para convencer os suecos a nos proporcionarem as melhores condições para futuras compras do Gripen E\F. E o esquadrão de caça da marinha faz parte deste negócio, indiferente a existência de Nae na esquadra, o que obviamente não está descartado, e tão pouco indicado categoricamente no planejamento de longo prazo da marinha.

[Túlio]

A ver o que acontece nas cenas dos próximos capítulos. O VF-1 não irá sobreviver sem um novo vetor para a próxima década. Temos o queijo e a faca na mão para convencer os suecos a nos proporcionarem as melhores condições para futuras compras do Gripen E\F. E o esquadrão de caça da marinha faz parte deste negócio, indiferente a existência de Nae na esquadra, o que obviamente não está descartado, e tão pouco indicado categoricamente no planejamento de longo prazo da marinha.

Como eu disse, só viagem...

[FCarvalho]

A ver o que acontece nas cenas dos próximos capítulos. O VF-1 não irá sobreviver sem um novo vetor para a próxima década. Temos o queijo e a faca na mão para convencer os suecos a nos proporcionarem as melhores condições para futuras compras do Gripen E\F. E o esquadrão de caça da marinha faz parte deste negócio, indiferente a existência de Nae na esquadra, o que obviamente não está descartado, e tão pouco indicado categoricamente no planejamento de longo prazo da marinha.

Como eu disse, só viagem...

Tu já leste a nova Estratégia de Defesa Naval da MB?
Se não, leia, é bom para entender a relação, e as inteções, da marinha com a sua aviação de asa fixa.
E sim, gostes ou não, entendas ou não, o VF-1 faz parte do processo de manutenção\desenvolvimento da asa fixa da marinha.
Não há nada na nova estratégia naval que indique a extinção do VF-1, e também, nada que indique a mudança do status quo daquela OM até 2040, horizonte proposto pelo plano.
O que existe é a proposta, duvidosa e pouco clara, da operação de dois NAM, ou Navio Aeródromo Multipropóstio, seja lá o que a marinha pretenda com esta nomeclatura. No entanto, uma pequena imagem do A-4 aparece ali discretamente em uma das forças propostas no planejamento. Sem números, sem referência, sem qualquer indicação de ações.
Para bom entendedor, meia palavra basta.

[J.Ricardo]

Parece que o caminho mais viável para a MB seja partir para drones armados a bordo de navios multipropósitos.

[FCarvalho]

Parece que o caminho mais viável para a MB seja partir para drones armados a bordo de navios multipropósitos.

Segundo o que se diz por aí em tempos recentes, esta é uma das pretensões da MB em relação ao A-140 Atlântico e, também, em relação aos dois navios projetados na estratégia atual. Fala-se em cerca de 40 drones, de diversos tipos e escalas. Mas nada além disso.
Muito provavelmente a MB largou mão disso de Nae tradicional e vai enveredar por meios que possam, ao menos, operar drones de cat 4 e 5 no futuro a bordo destes navios.
A aviação de caça naval provavelmente, se sobreviver, ficará restrita às operações de terra.

[FIGHTERCOM]

Parece que o caminho mais viável para a MB seja partir para drones armados a bordo de navios multipropósitos.

É o que tenho defendido para a MB. Se lá atrás tivesse juntando força com a FAB, é bem provável que aquele projeto da Embraer poderia cair como uma luva.


Abraços,

Wesley

[FIGHTERCOM]

[Destacar][/Destacar]

Parece que o caminho mais viável para a MB seja partir para drones armados a bordo de navios multipropósitos.

Segundo o que se diz por aí em tempos recentes, esta é uma das pretensões da MB em relação ao A-140 Atlântico e, também, em relação aos dois navios projetados na estratégia atual. Fala-se em cerca de 40 drones, de diversos tipos e escalas. Mas nada além disso.
Muito provavelmente a MB largou mão disso de Nae tradicional e vai enveredar por meios que possam, ao menos, operar drones de cat 4 e 5 no futuro a bordo destes navios.
A aviação de caça naval provavelmente, se sobreviver, ficará restrita às operações de terra.

A aviação naval de asa fixa na MB foi um voo de galinha.


Abraços,

Wesley

[knigh7]

No planejamento da MB, publicado em fins do ano passado, doc EMA-310,a única aeronave de asa fixa que a Força planeja adquirir para os próximos 20 anos é de patrulha marítima. Mas não necessariamente que serão passadas todas as tarefas da FAB para ela. Não deixa isso claro.

Interessante que para a Força de Projeção Anfíbia planeja adquirir 6 helicópteros de escolta e apoio de fogo, um heli de ataque.

[FCarvalho]

A aviação naval de asa fixa na MB foi um voo de galinha.
Abraços,
Wesley

Com quase trinta anos de existência, diria que não.
Na verdade penso que ela foi mais longe do que se poderia imaginar com falta de responsabilidade e sanidade em Defesa de um país como o nosso.
Mesmo assim, planeja-se o retorno da patrulha naval para as asas da aviação naval. Este é um ponto concreto no novo plano. Como e quando, nem a MB sabe, já que ela ainda não se ajustou com a FAB nestes termos. E o MD, como de praxe, segue totalmente alheio e arredio a estes temas.
Mas começo a duvidar que o VF-1 tenha uma sobrevida longeva se decisões não forem tomadas agora visando a próxima década. Os A-4 sabidamente não passam desta.
A ver.

[FCarvalho]

No planejamento da MB, publicado em fins do ano passado, doc EMA-310,a única aeronave de asa fixa que a Força planeja adquirir para os próximos 20 anos é de patrulha marítima. Mas não necessariamente que serão passadas todas as tarefas da FAB para ela. Não deixa isso claro.
Interessante que para a Força de Projeção Anfíbia planeja adquirir 6 helicópteros de escolta e apoio de fogo, um heli de ataque.

A nova Estratégia Naval de Defesa da marinha é tão moribunda em seus objetivos quanto o orçamento e a desesperança de seus autores. Reaver a patrulha marítima para a aviação naval é um objetivo clássico antiquíssimo, e pretérito ao VF-1 e sua criação em fins dos anos 1990. O problema, como sempre, é a completa desavença entre as forças por verbas e atenção governamental e política.

No caso dos A-4 e o VF-1, não há nada oficialmente decidido, mas isto não condiciona o seu futuro como sendo a extinção pura e simples. Ao contrário do que possa parecer, os almirantes não tem a menor intenção de abrir mão da cobertura da aviação de caça naval, sabedores dos problemas doutrinais e operacionais que isto traria ao arremedo de esquadra planejado naquele documento. Soluções de oportunidade, previsivelmente, serão adotadas, e não precisam constar no planejamento institucional da força.

Quanto ao mais, a adoção de helos de ataque pode, e deve ser vista, em perspectiva junto ao MD como gestor primário do assunto. De outra forma, vamos nos haver novamente com soluções de oportunidade, assim que surgirem. Na verdade elas já existem hoje, mas o momento não é oportuno para falar no assunto, vide a realidade econômica e social do país.

[knigh7]

Não consta no planejamento a aquisição de aeronaves de caça. O resto não passa de especulação.

[Pablo Maica]

Sem falar que no Brasil nada desse papelório todo resiste às constantes catástrofes econômicas que nossos representantes criam ou pioram. Temos END, livro branco, acordos e mais acordos, planos e mais planos, porém a única certeza que temos em relação à defesa no Brasil são os cortes orçamentários.


Um abraço e t+

[FCarvalho]

Mas quando foi que as forças armadas - como de resto todo o poder público em qualquer esfera da administração - em algum momento condicionaram o que fazem, ou deixam de fazer, ao que está escrito em seus próprios planejamentos

Estamos falando do mesmo país

[knigh7]

As nossas FFAA acabam tendo MENOS do que planejam e não mais.