VENEZUELA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: VENEZUELA

#10156 Mensagem por gusmano » Qui Mai 16, 2024 1:00 pm

Oxi, Chevron voltou tem um tempo. Tenho lá minhas dúvidas se chegou a sair algum dia rs

Agora esse papo de guerra, mais do mesmo.

[]´s




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Re: VENEZUELA

#10157 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 17, 2024 12:01 am

Tomara estejas errado a esse respeito.
Políticos latino americanos são tudo, menos previsíveis.
Os que se acham a última bolacha do pacote, pior ainda.
O ego latino é capaz de coisas pelo poder que até o céu dúvida.
Vamos acompanhar para ver.
Da última vez que por aqui se dizia "não temos nada com isso" e "é problema dos outros" ou ainda "vai acontecer nada não" deu no que deu.
E o Brasil está provando mais uma vez que é um país totalmente despreparado para tudo.
Só tenho dúvidas se a nossa mania de responder com improvisos e soluções meia boca a qualquer coisa fora da agenda de alienação será suficiente para dar conta de vários problemas ao mesmo tempo e com altíssimas demandas logísticas e de pessoal em lugares tão díspares quanto sul e norte.
A ver




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Re: VENEZUELA

#10158 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 24, 2024 11:13 am

Quais as chances reais de nós sermos pegos com as calças na mão este ano com vários "conflitos" em mais de uma região do país para as ffaa's darem conta ?

Resposta: todas.

Nova seca "incomum" prevista na região norte este ano;
Cheias e inverno no sul;
Venezuela querendo brincar de war game na Guiana;
Frotas pesqueiras chinesa e outras no a ZEE;
Guerra entre facções do crime organizado;
Apoio logístico contra narcotráfico, terras indígenas e garimpos;

Será que temos ffaa's para isso e muito mais que ainda vem por aí?

A ver




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Re: VENEZUELA

#10159 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jun 01, 2024 3:06 pm

knigh7 escreveu: Qui Dez 28, 2023 10:02 pm Imagem
O quadro acima é bem prospectivo da organização com a qual o EB pretende atuar em situações de guerra e não guerra.

A despeito da situação na fronteira norte entre Roraima e Venezuela estar relativamente calma até o presente momento, é possível perceber que as principais OM de pronto emprego estão a coisa de uns 3 mil km daquele TO.

Isto por si só não apenas faz pensar sobre as prioridades da força terrestre em matéria de movimentação de suas tropas, como questiona a lógica delas.

Apenas a 23a Bda Inf Sl está cotada como força estratégica, enquanto a 1a Bda Inf Sl é considerada uma força de emprego imediato. Estas duas GU seriam, teoricamente, as primeira a serem deslocadas para o TO em Roraima caso necessário. Ambas são capazes de reforçar a fronteira com 6 BIS, com 4 BIS da 23a Bda e 2 BIS da 1a Bda. Qualquer reforço a elas teria de esperar pela chegada, a priori, de tropas pqd vindas do Rio de Janeiro, e consequentemente da infantaria leve aeromóvel da 12a Bda, em São Paulo. As demais tropas estratégicas seriam as seguintes, que como mostra o quadro acima, estão na região sul e centro-oeste do país.

O emprego destas duas brigadas, paraquesdista e aeromóvel, é capaz de reforçar aquele estado com mais 6 btl inf, totalizando pouco mais de 3600 homens.

Em princípio, podemos entender assim que a capacidade básica do EB em movimentar tropas de infantaria para aquele TO é de pouco mais de 7.500 combatentes, equipados apenas com recursos orgânicos de suas respectivas OM. Número insuficiente para admitir a proteção na íntegra daquela área mais ao norte do país, que passa de 400 km apenas na região de Pacaraima, de leste a oeste.

O principal objetivo deste exercício de cálculo é perceber as diferenças de prioridade e de emprego das tropas que o EB possui, e como ele espera lidar com situações inopinadas em diversas frentes, principalmente aquelas situadas nas fronteiras mais distantes do país.

Teoricamente, a FAB possui hoje 7 aeronaves KC-390, que tem capacidade para transportar 80 combatentes junto com seu material de emprego pessoal. Há de ser verificar qual a disponibilidade destas, tendo em vista que em um primeiro momento, a tendência seria pelo deslocamento das tropas já na região norte das duas bda sl citas acima. Soma-se a este esforço os C-105 Amazonas, hoje com 14 unidades operacionais na força aérea. Cada aeronave desta pode levar cerca de 73 tropas equipadas. As capacidades de transporte de tropas são, respectivamente, de 560 e 1.022 tropas, se todos fossem usados para este fim ao mesmo tempo. Este é um referencial que FAB e EB levam em conta.

Neste sentido, para dispor de 7.500 infantes na região de Pacaraima entre 24 e 72 horas, em um primeiro momento a FAB teria que realizar 5,71 voos por KC-390 para levar os 5 BIS da duas Bda Inf para aquele TO, enquanto que os C-295 teriam de fazer 3,13 voos por aeronave para a mesma missão. Subentende-se aqui, penso eu, que os Airbus seriam empregados primariamente para movimentar as tropas das bda slv entre suas bases e Roraima. No caso das tropas pqd e inf lv, seriam necessários 6,55 voos por aeronave KC-390 a fim de transportar os 6 btl inf das duas GU para Roraima.

Saliente-se que um voo de São Paulo e Rio de Janeiro para Boa Vista duram em média 4 horas e 15 minutos, em velocidade de cruzeiro de 850 km\h e tempo bom. Um btl pqd\inf lv dispõe de pouco mais de 600 tropas. Cada missão (ida e volta) genericamente, duraria cerca de 9 horas, considerando o descarregamento e reabastecimento do avião (30 min) para o retorno.

O transporte de um único batalhão de infantaria, ou 560 tropas, ocuparia todos os 7 aviões disponíveis à FAB em cada missão. Seriam necessárias portanto 6 missões (ida e volta) totalizando 54 horas de voo, ou dois dias e meio. Consideramos disponibilidade de 100% da frota de KC-390 e nenhuma intempérie durante os voos.

Os C-105 Amazonas seriam usados, a meu ver, apenas dentro da região para alocar os recursos da 1a e 23a Bda Inf Sl, seja infantaria como tropas de apoio e material de emprego. E como a velocidade deles é menor, cerca de 430 km\h, o tempo médio dos voos seriam também maior para alocar todas os 5 BIS e demais tropas destas unidades. Manaus dista 660 km de Boa Vista, enquanto Marabá, sede da 23a Bda Inf Sl, dista 1.574 km. As demais sedes dos BIS e OM desta brigada são parecidos com este número. Ou seja, os C-105 levariam até mais que os dois dias e meio dos KC-390 para alocar a infantaria de selva em Roraima. Um BIS possui em torno de 640 tropas, podendo chegar a mais de 900 se reforçados os seus pelotões ao nível do que é visto nos PEF.

Enfim, em termos de alocação de meios, percebe-se que as forças armadas levariam muito tempo para dispor apenas de infantaria no TO da fronteira norte, enquanto demais OM de apoio seriam enviadas consoante a disponibilidade de meios aéreos da FAB. Não considerei aqui os C-95\97\98 pela baixa capacidade de transporte de pessoal. Mas eles também seriam usados invariavelmente no esforço logístico das ffaa's. Não considerei o deslocamento dos BtlOpRb Fuz Nvs da marinha, tendo em vista que a prioridade de transporte seria dada as forças do exército, e a FAB é extremamente limitada até o momento neste aspecto.

Fato é que na atualidade levaríamos ao menos de 2 a 3 dias apenas para alocar infantaria de 11 batalhões na região de Pacaraima, e nas demais localidades fronteiriças do estado de Roraima com Guiana e Venezuela. Se muito ou pouco tempo, é algo que deve ser questionado, vide que uma guerra pode estar ganha, ou perdida, neste meio tempo.




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Re: VENEZUELA

#10160 Mensagem por FCarvalho » Dom Jun 02, 2024 8:46 pm

Supondo uma lógica comum entre as forças militares no que diz respeito à capacidade de transporte de material e pessoal para o estado de Roraima, após a infantaria da 1a e 23a Bda Inf Sl, e da bda Pqd e Aeromóvel, o passo seguinte seria incutir no terreno a infantaria da 11a Bda Inf Mec(15a Bda Inf Mec), recentemente transformada para este modelo. Concomitante, a infantaria da 5a Bda Cav Blda também seria levada aquele TO. Estas 2 GU reúnem 5 btl inf, que como se pode observar, dependem, em tese, do aprestamento de seus meios mecanizados e bldos para atuar conforme o manual.

Obviamente que estas 5 unidades podem ser deslocadas de imediato, e serem usadas como infantaria leve no TO, uma vez que a necessidade de reforçar e implantar pessoal na linha de fronteira seria prioritária. Neste aspecto, o transporte de bldos SL e SR seria algo somente possível via terrestre, naval ou terrestre\fluvial. São conhecidas as muitas limitações que o emprego de cada ramo destas alternativas oferece. Não é de hoje que o EB estuda alternativas para o envio de material pesado para a região norte em um contexto de pronta resposta.

Com este adendo de 5 btl inf, após os 2 a 3 primeiros dias levando infantaria de selva, pqd e aeromóvel para o TO, em tese seriam mais 2 dias e meio, no mínimo, para executar esta operação nas mesmas condições anteriores. As tropas sairiam de SP e do Paraná. É mister dizer que o tempo de voo é tão grande quanto ou até maior que as feitas a partir do RJ\SP no KC-390. Estes batalhões somam pouco mais de 3 mil soldados, totalizando pouco mais de 10 mil infantes mobilizáveis em 6 a 7 dias. Sem objeções com tempo, manutenção e\ou disponibilidade das aeronaves.

É necessário dizer que o transporte nos KC-390 e C-105 da FAB visa dispor diretamente estas tropas nos PEF e demais localidades ao longo da fronteira com Venezuela e Guiana e não necessariamente em Boa Vista. Ao todo, as forças de emprego estratégico do Exército dispõe hoje de 17 batalhões de infantaria mobilizáveis, ou em torno de 12 mil homens, somente na infantaria, com os recursos disponíveis. Mas o tempo para alocar toda essa força no extremo norte cobra um preço, visto que levaríamos praticamente uma semana inteira para dispô-los no TO em questão, para somente então, começar a deslocar os meios de apoio necessários.

Ao mesmo tempo em que os KC-390 se ocupam em levar infantaria a partir do sul e sudeste do país, os C-105 estariam ocupados na região com a mobilização de meios das 1a e 23a bda para o TO, uma vez terminado o transporte da infantaria. Na sequência, a meu ver, após a infantaria, seria a vez do transporte da Cia Cmdo Bda, GAC Sl, Cia Eng Cmb, Cia Com Sl e Btl Log. O pelotão PE seria deslocado em momento posterior. Isto vale para ambas as bdas, sendo que no caso da 1a Bda Inf Sl, algumas destas OM já estão em Roraima.

Além destas GU, os C-105 seriam empregados no apoio ao movimento da 2a Bda Inf Slv, responsável pela região do Alto Rio Negro, contando apenas com 2 BIS, além da 22a Bda Inf Sl, que é ternária e com sede em Macapá, fazendo o transporte desta OM e demais BIS orgânicos para a fronteira sul da Guiana com o Brasil, área sob sua responsabilidade. Apenas no TO do CMA e CMN, a FAB estaria ocupada na movimentação de tropas de 4 bdas das 6 existentes aqui. Isto significa, grosso modo, alocar em diferentes lugares e condições 11 btl inf sl, ou pouco mais de 7 mil homens. Tudo isso em prazos bastante apertados. Necessário dizer que a presença de uma unidade de transporte da FAB equipada com KC-390 para atender as demandas da região norte, tanto da força aérea quanto das demais forças é inegável, e portanto, uma exigência que em algum momento terá que ser sanada. Os C-105 por melhores que sejam enquanto vetor de transporte não são suficientes para dar conta de tudo que é necessário fazer em matéria logística no caso de operações reais de guerra, ou mesmo de não guerra.




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Re: VENEZUELA

#10161 Mensagem por FCarvalho » Dom Jun 02, 2024 9:43 pm

Em matéria de tropas de apoio, conforme o quadro exposto acima, as brigadas movimentadas para o TO Roraima em um primeiro momento teriam que se haver com as respectivas OM, a saber:

1 GAC Slv (23a Bda Inf Sl)
1 GAC Pqd (Bda Inf Pqd)
1 GAC Amv (12a Bda Inf Amv)
1 GAC AR (11a Bda Inf Mec)
1 GAC AR (4a Bda Cav Mec)
1 GAC AP SL (5a Bda Inf Blda)

Total: 6 Grupos Artilharia de Campanha

Não é preciso dizer que os GAC AR em sua maioria são operados pelos vetustos, mas ainda muito efetivos, obuseiros M-56 italianos, além dos M-118 Light Gun da 12a Bda Inf Amv. Notar que os obuseiros dos GAC que apoiam a 4a Bda Cav Mec e a 11a Bda Inf Mec ainda são equipados com os antiquados M-101, mas que ainda funcionam. Os GAC leves também possuem em suas dotações os morteiros 120mm de fabrico nacional.

O transporte de todas estas OM seria feita pelos KC-390 da FAB, sendo que os M-56 podem ser repartidos em fardos menores, não comprometendo o espaço de carga do avião, disponibilizando assim lugar para os artilheiros e material de apoio ao mesmo tempo. Isto porém já não é possível para os M-118 e M-101, que tem de ser transportados tal como estão, sendo que o primeiro pode ter diminuído seu tamanho com o recolhimento do tubo para trás.

Um KC-390 na teoria poderia levar todos os 18 M-56 de uma única vez desmontados. Mas este não seria o caso. Para o obuseiro britânico, o porão de carga do avião do KC-390 oferece 12,5 metros de comprimento, ou 18,5 metros com a rampa, pode levar no máximo 3 peças recolhidas, enquanto o M-101 seriam 2 peças. O peso aqui não é o problema, mas o volume que o avião é capaz de transportar. E o transporte efetivamente tem de ocorrer concomitante os artilheiros e seus apetrechos básicos.

Um caso a parte no transporte de OM de artilharia em longas distâncias são os seus veículos tratores. A FAB não conta com aviões suficientes para dar conta de toda a tralha de movimentação de tropas, e levar veículos é algo ainda mais limitante, dado que os obuseiros do EB via de regra são tracionados por caminhões na classe de 5 ton, ou seja, não há como fazer esse transporte por via área. E entre dispor destes obuseiros e tropas no terreno e esperar pela chegada dos seus veículos, é algo realmente difícil de resolver. Mesmo os KC-30 ainda que fossem transformados em cargueiros seriam de pouco proveito para esta questão.

Os veículos da linha Marruá não atendem as necessidades de tração destes obuseiros, principalmente dos M-118 e M-101. Deve-se levar novamente em conta, sob este aspecto, a validade dos estudos e análises da adoção de uma plataforma maior que seja complementar aos KC-390. Não é preciso dizer que no TO norte do país, a artilharia é formada por M-56 e morteiros 120mm. E no futuro a médio prazo, espera-se que os futuros obuseiros 105mm leves a serem adotados também usufruam da mesma filosofia e possam ser tracionados, também, por veículos leves.

Aqui um adendo. Os KC-30 da FAB podem, no que diz respeito ao transporte dos GAC das diversas brigadas ser uma solução muito vantajosa, tendo em vista o espaço no seu compartimento de carga inferior, que podem levar sem maiores problemas os fardos dos M-56, material de apoio e logístico imediato, além das tropas propriamente ditas. E tudo em uma única perna, já que seria possível embarcar todos os M-56 os GAC da Bda Pqd e da 12a Bda Amv de uma única vez. O deslocamento seria feito até Boa Vista, de onde todo material aguardaria pela chegada dos veículos de apoio, ou seriam atendidos pelo que houvesse localmente, que também é uma alternativa.

De qualquer forma, este cenário ilustra bem como a FAB precisa ampliar seus horizontes quanto às suas capacidades táticas e estratégicas no médio e longo prazo. Inclusive de uma possível versão strech do KC-390.

Por fim, é preciso verificar também que os KC-390 podem simplesmente lançar de paraquedas os obuseiros M-56 junto com seus equipamentos e artilheiros paraquedistas. No restante, tudo teria que ser levado o mais próximo possível ou mesmo diretamente nos PEF e localidades que possam receber o avião da Embraer.




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Re: VENEZUELA

#10162 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jun 12, 2024 9:27 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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